The Dark Princess escrita por Gustavo A


Capítulo 15
Vou prestar mais atenção ás aulas


Notas iniciais do capítulo

Hey, como vão? Espero que gostem desse capitulo e até a próxima...



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Era estranho ver como as pessoas agiam aqui em Hogwarts, fingindo não saber que o mundo lá fora estava acabando. Até mesmo os jornais pareciam ignorar isso. Desde que eu havia mostrado aquela memória á minha madrinha, a guerra havia piorado. Simplesmente, pois agora não haviam mais dois lados lutando um contra o outro, mas sim três lados. 

No inicio pensei que assim que soubesse a verdade minha madrinha se juntaria aos Potter e derrotaria meus pais, por mais que eu não gostasse da ideia de perdê-los eu sabia que era o melhor a ser feito. Porém, ao contrário do que eu pensava. Minha madrinha e minha tia criaram um novo lado para acabar com a fama dos heróis dos Potter e com a fama de vilões dos Lestrange

E enquanto está havendo a maior guerra de todas lá fora eu estou aqui, dentro da escola. Sendo obrigada a ter que estudar toda a matéria dos ano que perdi. 

 - Não aguento mais. - eu disse empurrando os livros e cruzei os braços.

 - Tiff. - chamou o Mark e eu o olhei indiferente. - Você prestou atenção no que eu disse?

 - Claro. - respondi e olhei disfarçadamente para o titulo do livro de DCAT. - Você estava falando sobre os feitiços de defesa.

 - A é? - ele perguntou fechando o livro, droga. - E em qual deles eu estava?

 - Para que isso importa? - eu perguntei me levantando da cadeira do salão comunal. - Não vamos usar nenhum deles aqui mesmo. E além disso sei de todos os feitiços que eu vou precisar. 

 - Você sabe feitiços de ataque. - ele disse se levantando também. - Mas você precisa saber se proteger.

 - Eu posso desviar dos feitiços. - eu disse irritada, ao saber que Mark estava certo. 

Toda minha vida eu só estudei feitiços de ataque. Não me preocupei muito em aprender os feitiços de defesa, afinal não tinha nenhum que fosse resistente ás Maldições Imperdoáveis. E além disso, eu sabia o Expelliarmus e o Protego, para que eu precisaria de outros?

 - Se está tão certa de que pode vencer um duelo, duele comigo então. - ele disse, droga.

 - Tudo bem. - eu disse e me preparei para mandar um feitiço, mas Mark me segurou.

 - Aqui não. Vem comigo.

O segui até a sala precisa, é claro que eu conhecia aquele lugar, afinal Draco Malfoy havia ajudado minha avó a invadir Hogwarts por aqui e depois de tantos anos conseguiram consertá-la. Porém agora não é mais um lugar tão secreto assim.

 - Posso? - perguntei me preparando.

 - Antes, vamos colocar uma regra. - disse Mark e eu revirei os olhos cruzando os braços.

 - Com medo de perder Potter? 

 - De jeito nenhum, mas a regra é: Não é permitido o uso de Maldições Imperdoáveis. - ele disse e eu fiquei estática.

Não havia pensado nisso ainda, é claro que eu sabia duelar e nunca havia perdido sequer um duelo na minha vida. Porém, ao final dos duelos muitas pessoas saíram mortas. Quando eu percebia que começava a perder eu jogava a maldição da morte e ganhava, simples assim. Porém agora eu não podia matar Mark. Idiota, idiota, idiota

 - Com medo Lestrange? - ele perguntou e eu continuei parada olhando para ele.

Eu conhecia muito bem os feitiços de ataque certo? Sim, havia decorado todos os do livro de Artes das Trevas da minha mãe, porém muitos deles causariam um grave ferimento em Mark e eu não estava a fim de mandá-lo para o St. Mungus com aquelas enfermeiras assassinas. Mas mesmo assim eu sabia me defender certo? Sim, sempre fui boa em me desviar dos feitiços que me lançavam e qualquer coisa eu usaria os dois outros feitiços de proteção que eu sabia.

 - Estou pronta. - eu disse fazendo Mark sorrir, mas seu sorriso durou pouco tempo já que ele teve que se defender do feitiço mudo que eu havia jogado.

 - Expelliarmus. - ele disse e eu me joguei no chão, mas taquei outro feitiço mudo nele que se desviou com um protego. - Fale o feitiço. - ele disse e eu ri jogando mais um feitiço nele.

 - Quer ter certeza de que eu não estou usando nenhum feitiço da Arte das Trevas? - perguntei, na verdade eu estava mesmo, os dois que eu havia jogado estavam no livro da minha mãe, mas ele não precisava saber disso. 

 - Exatamente. - ele disse. - Petrifico Totalus.

 - Protego. - eu disse, mas senti que o escudo estava falhando e não iria funcionar direito, então me abaixei no último segundo e como eu previa, o feitiço ultrapassou meu escudo. 

 - Eu te avisei. - disse o Mark e isso me deixou com raiva.

 -Sectumsempra.

 - Deflexio. - ele disse e o raio de luz sumiu. - O que está pensando? - ele perguntou nervoso e me mandou um feitiço mudo.

 - VulneriObnoxius. - eu disse mais um feitiço que tinha no livro da minha mãe, mas ele se desviou novamente e ficou ainda mais irritado.

Eu não estava fazendo isso por mal, mas eu estava em pânico e fiquei feliz por ele ter conseguido se desviar, afinal eu não gostaria de vê-lo sangrando e queimando. Porém, eu não sabia muitos feitiços. Tentei buscar em minha mente algum feitiço um pouco menos letal.

 - Expecto Slave. - eu disse e vi a grande pantera negra sair da minha varinha e ir em direção á Mark, que com um aceno da varinha fez ela desaparecer, como ele sabia isso?

 - Você é boa Tiffany, mas tem que prestar mais atenção á minhas aulas. - ele disse e do nada apareceu um dementador.

 - FiniteIncantatem. - eu disse, mas o dementador não foi embora.

 - Isso não foi criado por mim Tiff, pelo menos não diretamente. - disse Mark do outro lado da sala. - Use o feitiço que eu estava te explicando.

 - Expecto Patrono. - eu disse, mas nada aconteceu.

dementador se aproximava de mim e eu já conseguia ouvir os gritos das pessoas que eu matei e as imagens voltaram. Aquele garoto que eu havia matado na praça. A imagem dele queimando ficava repassando em minha mente. Os gritos estridentes ecoavam em minha orelha e eu comecei a gritar sem perceber.

 - Tiffany. - disse Mark tentando fazer com que eu parasse de tremer.

Abri os olhos e vi que ele tinha uma feição preocupada. Aquilo tudo parecia tão real, que eu nem me dei conta de quando eu havia caído no chão ou começado a me debater.

 - Tudo bem, vou prestar atenção. - eu disse a contragosto, mas para minha felicidade, Mark não estava bravo e sim aliviado por eu estar bem e me deu um beijo me acalmando.

- Acho bom. - ele disse ao final do beijo.


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