The Dark Princess escrita por Gustavo A


Capítulo 13
Confusing


Notas iniciais do capítulo

quero agradecer a todo o apoio que vocês tem me dado, obrigadão galera aproveitem o capitulo



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A nuvem de fumaça onde passava as imagens da minha memória se dissipou, mas minha tia continuava a olhar para o nada.

- Me desculpe não ter contado antes tia. - eu disse a ela fazendo com que ela me olhasse e me abraçasse.

Eu não esperava essa reação dela, não mesmo, mas retribui ao seu abraço com a mesma intensidade. Ela começou a chorar e eu a apertava ainda mais, mesmo que isso me machucasse muito. Ela começou a depositar todo seu peso sobre mim e eu gritei de dor caindo no chão.

- Tiffany! - ela gritou desesperada ao me ver no chão.

- Por favor, chame a Tia Ju. - pedi enquanto gemia de dor no chão.

- Eu já volto. - ela disse e saiu pela porta se transformando logo depois em uma fumaça negra.

Minha coluna doía muito e eu estava entrando em desespero, pois eu não conseguia me mexer devido á dor. Eu queria rastejar para longe dali, mas eu não conseguia. Comecei a entrar em um desespero ainda maior. Meus olhos estavam fechados e eu tentava controlar as gemidas de dor.

- Fica calma. - ouvi a voz de Eliot no meu ouvido e abri os olhos, mas não consegui ver nada por causa da visão embaçada pelo choro. - Não fala nada. - ele disse e eu fechei os olhos. - Também não morra, por favor. - ele pediu e tentei responder, mas saiu apenas um gemido de dor.

Eu não sabia o que ele estava fazendo, já que eu estava de olhos fechados. Mas eu o ouvia murmurando alguns feitiços e alguns crack fazendo com que eu sentisse uma dor instantânea, depois sumisse.

- Vou te virar agora, mas fique calma ok? - ele disse e me virou. - Vou precisar tirar sua blusa.

Eu sentia o chão molhado, provavelmente eu havia aberto os pontos. Ouvi Eliot rasgar minha blusa e soltar um suspiro assustado.

- Eu cuido disso agora. - disse a voz da minha tia Juliet e começou a murmurar rapidamente vários feitiços.

Não sei quanto tempo se passou, mas eu sentia aos poucos a dor se suavizar e eu permanecia acordada, pois não deixava que o sono tomasse conta de mim. Eu estava fraca, eu sabia disso e sabia também que havia perdido muito sangue.

- Continue acordada Tiff. - disse minha tia e eu murmurei algo incompreensível.

Parecia que havia se passado horas quando finalmente minha tia terminou de sussurrar os feitiços.

- Me desculpe querida. - ela disse me virando. - Mas tive que fechar os pontos um por um.

Eu abri os olhos e pude ver as coisas mais claramente, porém ainda um pouco embaçadas, mas dessa vez não era mais pelas lágrimas. Ela acenou com a varinha e me senti deitada no chão seco novamente e com a blusa branca de Hogwarts em perfeito estado.

- Fugir de um hospital é errado sabia? - ela disse. - Dominar enfermeiras é ainda pior.

Eu queria responder, mas não conseguia, apenas respirei fundo sentindo a fraca dor que eu sentia agora em minha coluna. Eliot apareceu na porta do banheiro com a minha tia Louise, ou melhor Lilian. Ele me olhava preocupado, na situação dele eu estaria apavorada, não é todo dia que vemos uma pessoa com uma cicatriz cortando a coluna.

- Vou te levar de volta para o hospital. - disse Juliet e eu gritei usando toda força que ainda sobrava em mim, mas não saiu um grito muito alto.

- Eu a levo para Hogwarts. - disse Eliot e minhas tias olharam para ele. - Conheço uma passagem que nos leva lá para dentro sem perigo de que a encontrem, só preciso de um aviso dizendo que ela recebeu alta do hospital para eu entregar á professora quando ela melhorar.

- Tudo bem. - disse Tia Juliet sorrindo e conjurou um pergaminho e uma pena. - Aqui está. - ela disse e entregou para Eliot.

- Wingardium leviosa. - disse tia Lili e senti meu corpo se erguer até os braços de Eliot.

- Vá antes que fique muito tarde. - disse tia Juliet e Eliot assentiu saindo comigo em seus braços.

- Precisamos conversar. - ouvi tia Lili falar para tia Juliet antes de fechar a porta e provavelmente colocar o feitiço abaffiato.

Eliot me levava cuidadosamente e eu não sentia nada, nem dor, nem movimento algum, mas eu sabia que minha tia havia jogado morfina em mim para que eu não sentisse nada mesmo.

Uma sensação de nostalgia me invadiu e me lembrei da primeira vez que estive com o Potter. Naquele dia quando pulei do trem eu também havia machucado a coluna, acho que devia começar a ser mais cuidadosa, ou passar a andar com uma armadura de ferro que me proteja de maldições e quedas.

O cheiro de Eliot não era muito diferente do cheiro de meu namorado, mas de alguma forma eu preferia estar ali com Mark e não com Eliot, queria que Mark tivesse me salvado novamente e não o melhor amigo dele, queria estar pensando em Mark e não em Eliot.

Eu não podia estar confusa com meus sentimentos e também não queria estar, eu sabia que eu amava Mark, que no fundo sempre o amei, mas de repente tudo que eu esperava era que Mark fosse mais parecido com Eliot, mais cuidadoso, mais carinhoso. Não! Eu tinha que me concentrar em Mark, no amor da minha vida, mesmo eu achando que isso não existia, mas eu tinha que acreditar que a única pessoa que havia sido feita para mim era ele.

Soltei um longo suspiro e me ajeitei melhor nos braços de Mark, ops, Elitot. Eu sentia sua respiração em mim e sem mais resistir acabei dormindo em seus braços.


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