Imagine Dragons escrita por esa


Capítulo 4
Trouble II


Notas iniciais do capítulo

a criatividade pra nomes de capitulos esta tao grande que olha a caca que eu fiz né, mas ta valendo.
quero ja pedir desculpas porque sei que ta curto, mas eu gostei desse capitulo. espero que vocês também e até la embaixo



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-- Amber, se abaixe! – Eleanor ordenou assim elas deram o primeiro passo para fora do Castelo. Lá estavam Potter e Malfoy, deitados na grama olhando para o céu pálido de sábado. Estavam desprevenidos, assim como Eleanor queria, Potter estava até cochilando.

Quando a amiga propôs a ideia, Amber tentou de todas as formas possíveis negar, mas Eleanor sempre a fazia ceder. Era estupidez e infantilidade, mas Eleanor estava realmente irada com o que acontecera na biblioteca. Ela treinara o mesmo feitiço dez vezes em Amber, apenas para que desse certo na hora de executá-lo.

-- Eleanor, vamos voltar. Ainda dá tempo! – Amber estava tentando convencê-la a mais de meia hora, mas Eleanor era teimosa, e quando colocava algo na cabeça era bem difícil de tirar. Queria fazer uma brincadeira com Potter, e aquela era a hora perfeita.

As duas caminharam em silencio e com cuidado em direção aos garotos. Scorpius estava completamente aéreo, olhava para o céu e pelos dedos das mãos parecia estar contando nuvens. ‘Mas que sábado animado, não Malfoy?’ pensou Amber. Potter ainda cochilava. Eleanor empurrou Amber para cima de Scorpius, que quase gritou com o peso repentino sobre seu corpo. Amber o imobilizou e então Eleanor deu uma cutucada com o pé em Alvo, que acordou. Potter levantou rápido e assustado.

-- O que diabos está fazendo? – ele perguntou e então Eleanor lançou o feitiço. Em menos de dez segundos letras e linhas tomaram seu corpo, e ele parecia mais com um livro que com o garoto bonito que sempre fora. Soltou um berro e partiu para cima de Eleanor, que gargalhava alto. Uma multidão já os rondava.

Os dois estavam rolando no chão. O feitiço já se desfazia em Alvo, mas eles continuavam rolando pelo chão. Amber tentou se colocar entre eles, achando que estavam brigando, mas Scorpius segurou seu braço e o alertou. Eleanor e Alvo não estavam brigando. Estavam rindo. Ambos gargalhavam sem parar, com os rostos vermelhos.

-- PAUSA, UMA PAUSA! – berrava Eleanor, engasgando-se com sua própria risada. Agora os dois estavam separados, mas ainda estavam no chão. Não paravam de rir. Era difícil dizer quem ali estava mais vermelho. Então Alvo levantou-se de novo, e colocou-se sobre ela. – Eu pedi uma pausa!

Ele murmurou alguma coisa que só Eleanor ouviu e então, aqueles dois que estavam se atacando minutos atrás estavam agora se beijando. Amber arregalou os olhos, Scorpius abriu a boca e ergueu as sobrancelhas, e todos ali, após fazerem cara de espantados, começaram a sorrir ou rir da cena. Amber revirou os olhos e voltou para o Castelo. Enquanto andava Scorpius vinha em seu encalço.

-- Ei, Muller, espere. – ele pediu enquanto ia apressando o passo para colocar-se ao lado dela.

-- Como sabe meu nome? – a garota retrucou seca, apressando o passo, tentando livrar-se da companhia de Scorpius. Era estranho ouvir alguém que não fosse um professor pronunciando seu sobrenome, nem mesmo Eleanor o conhecia.

-- Digamos que andei fazendo meu dever de casa. – ele falou e havia brincadeira em sua voz. Amber, por outro lado, não estava achando aquilo engraçado. Muito pelo contrário, era assustador saber que alguém andava procurando saber sobre sua vida, até mesmo seu passado. – Isso te incomoda, Muller?

-- Adeus, Malfoy. – e com um tom nada gentil a garota subiu as escadas em direção a Sala Comunal da Grifinória, onde ficaria até terminar um dever de Defesa Contra A Arte Das Trevas nada fácil.

‘Amber, Amber’ os sibilos não paravam de se repetir. A garota pisava cuidadosamente, tentando ao máximo evitar qualquer tipo de barulho. Estava saindo de seu dormitório, devia ser por volta das 3:00. A Floresta a chamava novamente, e desta vez ela decidiu ir até o fim. ‘Amber, Amber’. Era tudo que a garota conseguia ouvir. Lembravam cobras, mas ela sabia que não eram, reconhecera o mesmo clarão da outra vez.

Continuou seguindo, tremendo ao frio da noite, preparada para aquela criatura que tanto necessitava de sua ajuda. ‘Não pode desistir agora Amber, vamos lá, você tem que continuar!’ A garota se incentivava. Adentrou a orla da Floresta, e lá estava a criatura. Enorme e de um tom escuro, um roxo tão forte que lembrava a cor de piche, quase um preto.

Estava encolhido junto à uma árvore, parecia acuado. ‘Não tenha medo de mim’ Amber murmurou, e em sua mente houve resposta ‘E você, tem medo de mim?’ de alguma forma estranha a garota sentiu-se poderosa, invencível. Ao invés de medo, ela sentiu segurança ao estar perto da criatura. ‘Não’ e com isso se aproximou mais e mais, até tocar o focinho do dragão. Retirou rapidamente a mão, ainda estava quente ali.

-- Você parece pálida. – comentou Eleanor pegando na mão fria de Amber, que estava tão desatenta que quase pulou. A garota mal comera durante o dia inteiro, e ficara em silencio, o que era uma coisa estranha depois que ela e Eleanor ficaram tão próximas. Já era por volta das 20:00 e elas estavam na Sala Comunal. – Aquele sonho de novo?

Amber balançou a cabeça em um sinal positivo.

-- Mas foi diferente desta vez. Mais real. – as duas voltaram ao silencio mortal no qual antes se encontravam. Potter e Malfoy estavam sentados próximos a elas, e Alvo segurava a mão de Eleanor. – Vai parecer loucura, mas quando acordei hoje cedo eu senti a Floresta me chamando.


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Notas finais do capítulo

é só isso por enquanto, mas prometo que o próximo será mais animadinho rererere



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