Imagine Dragons escrita por esa


Capítulo 3
Trouble I


Notas iniciais do capítulo

gente, eu juro que vou tentar arrumar nomes melhores pros capítulos ok? hahahaha sou muito ruim com nomes e titulos. espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/347086/chapter/3

'O colchão está duro ou é apenas a minha imaginação?' era por volta das 2:00 quando Amber acordou sobressaltada e soando frio. Não conseguia voltar a dormir, simplesmente não conseguia. Olhou ao redor e viu que todas as outras garotas estavam dormindo, inclusive Eleanor. Com a boca seca, levantou com cuidado da cama e desceu para a Sala Comunal.

Estava vazia, assim como ela esperava. Fazia frio, e uma neve fraca caia lá fora, pintando um céu bem escuro. Ela saiu pelo retrato e desceu com cuidado as escadas, não conseguia ficar na Sala Comunal, e precisava beber água. Como sabia onde era a cozinha, foi em silencio ate lá. Havia apenas um elfo ali, e este serviu água à garota de bom grado. Quando estava voltando para o dormitório notou que algo estava diferente de quando passara por ali antes. A grande porta de madeira, que levava para fora do Castelo, estava entreaberta.

Dentro dela algo se remexeu, algo muito diferente de qualquer coisa que já tenha sentido. 'Não, Amber, você sabe que não pode.' sua consciência gritava, mas ela balançou a cabeça e saiu para a noite fria. Seu pijama era fino e curto, e mesmo tremendo de frio ela prosseguiu, pisando com os pés descalços no cascalho gelado. Estava seguido para a torre do Corujal, que sempre a fazia sentir-se melhor, quando um clarão chamou sua atenção. Vinha da Floresta.

'Ok, Amber aventureira, sua viagem termina aqui. Você sabe que tem que voltar para o Castelo.' mas a curiosidade a dobrou, e mesmo sabendo que era errado, ela continuou seguindo em direção ao clarão, que agora se repetia, mais fraco. Não parecia estar muito longe da orla, mas mesmo assim ela adentrou as árvores com cuidado redobrado.

–- Ah. Meu. Merlin. - ela deixou escapar, e junto às palavras uma névoa fina saiu de seus lábios. Agora Amber tremia, não só de frio, mas de medo.


–- Amber! AMBER, ACORDE E PARE DE GRITAR! - Eleanor estava sentada na ponta da cama da amiga.

Amber se sentou confusa. Um sonho. Tudo aquilo havia sido apenas um sonho. 'Apenas um sonho, Amber, se acalme.' Mas em sua cabeça a cena não parava de se repetir, e parecia tão real que chegava a causar-lhes arrepios por todo o corpo. Pediu desculpas às garotas, que riam desembestadas. Já passava das 6:30, então elas não ficaram bravas por serem acordadas.


–- Amber, coma! - ordenou Eleanor pela sexta vez. Amber não havia comido mais que meia torrada, a comida não descia por sua garganta. - Sei que o sonho fora bem turbulento, mas você precisa comer!

Mesmo não sentido necessidade, Amber comeu uma torrada e tomou um pouco de suco. As mesas já estavam quase vazias, e na mesa da Grifinória estavam apenas as duas. Algo havia acontecido na noite anterior, e alguns dos professores estavam ausentes, então os alunos teriam quase todos os tempos livres, com exceção do primeiro, no qual Grifinória teria aula de Feitiços com a Sonserina.

–- Silencio, todos! – gritou a senhora Nettan, professora de Feitiços, quando mais de dez minutos de sua aula já haviam passado envolvendo uma discussão entre Potter e um sonserino. - Hoje iremos executar alguns feitiços simples, a maioria deles sendo de proteção, mas quero que vocês tentem não os pronunciar. E para que as coisas fiquem mais emocionantes, quero que escolham pessoas com as quais não sintam tanta afinidade.

'Essa professora é maluca! Com certeza alguém vai atacar alguém, isso não pode dar certo!' Amber segredou no ouvido de Eleanor, que deu uma gargalhada baixa. Potter escolheu o garoto com quem estava discutindo. Uma sonserina de cabelos loiros quase brancos escolheu Eleanor, e Amber acabou sobrando novamente. Só mais uma pessoa havia sobrado, e era Scorpius. Quando a senhora Nettan ordenou que eles formassem uma dupla, os olhos de Amber quase saltaram para fora de tamanha raiva.

–- Olhe, eu sinto muito pelo que aconteceu na aula de Poções, realmente sinto. - Scorpius se apressou a falar, com medo de que Amber ainda não o houvesse perdoado. E de certo modo estava certo.

–- Só atire seu melhor feitiço, Malfoy. - ela falou seca, fazendo-o arregalar os olhos. Amber se posicionou de frente para ele, a mão apertando firmemente a varinha.

Ele lançou um feitiço sem o pronunciar, mas ela tinha certeza de qual fora. Expelliarmus. Então ela o defendeu, e acabou desarmando Scorpius, que recuou com certo medo nos olhos. Amber percebeu que ele estava tenso, e logo recuou, fazendo-o relaxar um pouco.

–- Sinto muito. Eu não o atacaria. - ela falou, mas ele ainda parecia assustado. - E quanto ao que aconteceu na aula de Poções, está tudo bem, eu sei que foi um acidente.

–- OU NÃO! - berrou Potter, que agora estava ao lado de Scorpius, e explodiu em risadas. - Sou Potter, muito prazer.

Amber sentiu que seus olhos estavam arregalados, e que sua boca estava aberta, então forçou-se a voltar ao normal antes de revirar os olhos para os dois garotos e sair ao encontro de Eleanor. Scorpius tentara chamá-la de volta, para explicar que Alvo estava apenas brincando, e que realmente fora um acidente, mas ela não se preocupou nem em virar para ele, e continuou andando com a amiga, seguindo para a biblioteca.

–- Aquele Potter é um babaca. – comentou Amber, ainda explodindo de raiva pelas risadas do garoto. – E Scorpius não fica nem um pouco para trás. Quê? Por que está me olhando assim? – ela acrescentou quando viu que Eleanor segurava o riso e já estava vermelha.

–- Nada não. Mas os acho uns gatos. – elas explodiram em risadas, e Amber a empurrou de leve. Tinham um trabalho de Adivinhação para terminar, e precisariam de alguns livros para concluí-lo. A biblioteca estava quase vazia, pois como já era sexta-feira, a maioria dos alunos deixaria para fazer seus trabalhos no domingo.

As duas procuraram por um bom tempo, pediram o auxílio do novo bibliotecário, vasculharam por quase todas as seções de Adivinhações e mesmo assim não encontravam o maldito livro. ‘Tenho certeza de que o coloquei aqui, ontem mesmo. Você estava comigo, você viu!’ Eleanor comentou irritada.

–- Vocês não estariam procurando este livro, estariam? – Potter apareceu encostado em uma das estantes, com um sorriso malicioso nos lábios avermelhados pelo frio. Scorpius estava ao seu lado, mas não parecia muito contente com a idéia de provocar as garotas. Tentou se desculpar com Amber, mas Potter sem perceber o cortou. – Que tal virem pegá-lo?

–- Que tal você deixar de ser um grande idiota e o entregar à nós? – sugeriu Eleanor de forma tão furiosa que até mesmo Amber se surpreendeu. Nunca a vira falando assim, a garota sempre tivera um comportamento educado com todos. Eleanor esticou a mão para pegar o livro, mas Potter o tirou de seu alcance. – Ah, agora chega!

E então os dois começaram a correr e gritar por toda a biblioteca, tirando o bibliotecário do sério, e fazendo com que todos ali parassem para assistir e rir. Alvo corria dando gargalhadas estridentes, e Eleanor ia em seu encalço, bufando de raiva. Amber e Scorpius se olharam, e por um segundo ele tentou abrir a boca.

–- Poupe-me de suas palavras, Malfoy. – a garota comentou fria, revirando os olhos e interceptando Potter, que agora estava perto o suficiente para que ela apanhasse o livro. Ele tentava inutilmente recuperá-lo.

–- Uma ajudinha aqui, irmão. – pediu para Scorpius, que riu ao ver 'O Grande Potter', como Alvo se intitulava, derrotado por duas garotas aparentemente inofensivas. Amber e Eleanor saíram de lá irritadas, mas com o livro, e rumaram para o dormitório feminino, onde não poderiam ser atrapalhadas por Potter ou Malfoy.

–- Posso te contar um segredo? – perguntou Eleanor quando já estavam deitadas, prontas para dormir e descansar de um dia não tão longo.

–- Vá em frente. – comentou Amber, e as duas deram risadas baixinhas.

–- Eu poderia ter pego aquele livro tão fácil como posso respirar. – e então as duas explodiram em risadas, silenciosas, é claro, para não acordarem nenhuma das outras garotas que já estavam dormindo há algum tempo. Amber virou-se para a janela e adormeceu em um sono profundo e sem sonhos, ou pesadelos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

o capitulo ta meio bobo, é que eu quero escrever mais algumas coisas antes de colocar a Amber na Floresta e tals, por isso esse e o próximo estão meio bobos, mas os dois tem pontos que serão ligados mais tarde
espero que tenham gostado, e por favor comentem
beijos