Imagine Dragons escrita por esa


Capítulo 25
Together Then


Notas iniciais do capítulo

primeiramente: NAO ME MATEM, POR FAVOR dhjgfsdjhgsdjhgsjhsfd
eu tenho sim boas (otimas, na verdade) explicações pra essa demora absurda ok? então vamos começar
primeiro de tudo: eu ja tinha esse capitulo pronto a um tempinho, no meu notebook que, só deus sabe porquê, resolveu que nao vai mais ligar. então eu perdi o capitulo, e resolvi esperar meu notebook cooperar e ligar de novo pra eu postar. mas eu acho que ele nao vai, então eu pensei 'vamos reescrever' e foi o que eu fiz, e surpreendentemente ficou BEM MELHOR que o que eu ja tinha pronto.
na verdade, o que eu ja tinha pronto tava um lixo, e esse ta bom
no outro eu fui assassina e matei tipo quase todo mundo djhfgsdfjhdghjsd mas esse ta bem melhor
e caso tenha algum erro de gramatica, concordancia ou qualquer coisa voces por favor me perdoem, ok? eu escrevi ouvindo uma musica depre entao meio que tava desligada
anyway, espero MESMO MESMO que gostem, e muito obrigada a todos que leram e comentaram a história, foi muito importante para mim, de verdade



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–- Becky, espere aqui por um instante ok? – Amber pediu quando chegaram ao pé da montanha. Prendeu os cabelos em um coque bem apertado, pois sabia que o vento da subida os faria voar, o que a atrapalharia na caminhada já complicada. Becky assentiu e sentou-se, cruzando pernas e braços.

Amber começou, degrau por degrau, a subir a pedra. A inclinação era mais desconfortável do que se recordava, o vento castigava seus olhos e parecia puxar suas roupas, a garota então se apoiou nas pedras ao lado para subir com mais cuidado, tendo a certeza de que não seria apanhada de surpresa por um degrau escorregadio ou pelo vento.

Ela apressou o passo, estava com pressa, na verdade. Queria chegar lá em cima e conversar com Pathaun, queria pedir à criatura que seguisse com o plano. O chão parecia escorregar, e ela já estava quase correndo, a testa gotejada de suor quando finalmente chegou à caverna. Jogou-se no chão assim que seus pés identificaram uma superfície plana e contínua. Havia se esquecido quão cansativa era a subida.

–- Olá, Pathaun. – Amber o saudou quando finalmente se levantou, passando as mãos pelo rosto, secando o suor com a barra da camiseta gasta que vestia.

‘Olá, Amber.’ A garota levantou ambas sobrancelhas, surpresa. A voz da criatura ecoava em sua mente tão clara quanto água pura, e soava quase infantil, afinal o dragão não passava de um bebe, se olhado pelo tempo que vivera, e não por seu tamanho estranhamente enorme. ‘Está na hora, não está?’ se antes já estava surpresa, agora então nem se comparava. Ela concordou com a cabeça, tristemente.

–- Eu sinto muito, Pathaun. – ela abraçou a criatura, que fez um ruído baixo e cálido, quase triste. Amber lutou contra as lágrimas, e afastou-se da maça de couro. Olhou ao redor e sob uma pedra grande um pouco deslocada avistou uma adaga de prata. ‘Sempre pensando em tudo, não Arkeys?’ ela pensou irônica, caminhando até o local. Apanhou a arma, e ela parecia moldar-se à suas mãos, estranhamente leve.

‘Por que está sentindo tanta dor, se quem morrerá serei eu?’ Pathaun perguntou, a voz infantil tingida de uma inocência que chegou a incomodar Amber. Ele não sabia então, da ligação e do que aconteceria à Becky caso morresse. Com lágrimas nos olhos, Amber virou-se para ele e explicou tudo, desde a ligação que ele e Becky tinham até a ligação que ela e a irmã possuíam, e o quão dura seria a perda para ela.

Com um pesar nunca antes sentido, Amber caminhou para mais perto da criatura, a adaga em suas mãos tremulas e nervosas, que soavam frio. Os olhos se embaçaram com o grande acumulo de lágrimas, e sem mais forças, a garota os piscou com força, deixando que as lágrimas jorrassem, manchando as bochechas já marcadas. Estava a alguns passos de Pathaun quando uma dor lancinante a atingiu, e com o corpo contraído caiu no chão com um baque surdo, gritando e urrando de dor, se contorcendo no chão.

‘Sinto muito, Amber, mas não posso permitir que se sacrifique por mim. Muito menos Becky. Sinto muito.’ A dor aumentou tanto que a garota não conseguia mais gritar pelo simples fato de não conseguir mais respirar. Seus olhos escureceram, mesmo que ela continuasse com os outros sentidos bons.

–- O que...o que você está fazendo? – ela conseguiu urrar por entre a dor, os lábios tremendo tanto quanto seu corpo contorcido no chão. As mão agarravam e unhavam a pedra sob seu corpo, inutilmente. A dor a havia cegado, mas a garota continuava a resistir, mesmo que isto a estivesse dilacerando.

‘Desligando.’ Ele ecoou fraco em sua mente, e então a garota perdeu os sentidos, com um último grito engasgado há muito na garganta tampada pela falta do ar.


Quando recobrou a consciência, Amber encontrava-se no mesmo lugar de antes. Enxergar as coisas a assustou por um momento, já que antes de apagar por completo não conseguia ver nada, não estava preparada para a cena que a deu as boas-vindas. Pathaun, largado no chão, mole e inconsciente. A imagem a lembrou de Arkeys, e primeiramente a garota chorou. Até que, finalmente algum tempo depois percebeu. Estava acabado, Pathaun estava morto.

–- AMBER. – o grito de Becky a fez pular, levantando-se rapidamente do chão. Viva, Becky estava viva. Viva! Amber correu até a irmã, que tinha os cabelos cor de fogo mais bagunçados que nunca. Jogou seus braços em volta da garota e a abraçou com tanta força que Becky chegou a protestar.

–- Eu não pedi para que você ficasse lá embaixo? – Amber perguntou brincalhona, colocando as mãos na cintura, um sorriso enorme nos lábios, os olhos transbordando lágrimas, quando finalmente criou alguma distancia entre seus corpos. Uma gargalhada alta ecoou nas paredes, saída de sua garganta. Voltou a abraçar forte a irmã.

Passaram um bom tempo assim, abraçadas e em silêncio, lágrimas escorrendo dos olhos de ambas, sorrisos imensos tingindo seus rostos. Lá fora, Amber viu o céu tão escuro quanto breu. As duas se sentaram em uma pedra grande, observando o corpo inerte de Pathaun, a adaga à metros de distancia, ainda limpa e reluzente, já que não fora usada.

–- Como...? – Becky perguntou e Amber sabia que a pergunta era ‘como ele esta morto e eu ainda estou viva?’. Amber então passou um dos braços pelos ombros da irmã e a puxou para mais perto.

–- Ele se sacrificou por mim, por você, por nós. Ele pensou que deveríamos permanecer juntas, afinal. Vivas.

–- Ele estava certo. – a voz de Becky estava embargada.

As irmãs se abraçaram uma última vez antes de descerem os degraus íngremes e escorregadios, que agora estavam tão escuros que chegavam a ser invisíveis. Amber havia pedido para que Becky não subisse antes, mas a ruiva não a obedecera porque já começava a escurecer e estava preocupada. Aquilo foi o melhor que poderia fazer, pois nem ela nem ninguém imaginariam a felicidade que atingiu Amber ao ver a irmã descabelada na abertura da pedra.

–- E o que vamos fazer agora? – Becky perguntou enquanto estavam voltando, já entrando novamente nos jardins de Hogwarts, que estavam vazios.

–- Nós vamos viver. – a resposta de Amber soou tão profunda e significativa para ambas que mais nada disseram. Aliás, o que poderiam dizer? Tudo o que tinham pela frente agora, era de fato, viver.


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Notas finais do capítulo

é, é isso. fim



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