Imagine Dragons escrita por esa


Capítulo 21
Two Months


Notas iniciais do capítulo

olha eu aqui de novo gente jfhksjhdkgjshgkjdshgkjdg nao me matem, eu imploro que nao me matem, por favor!
bem, tenho explicações para nao ter postado: estava sem nenhum computador, e por mais que eu goste de escrever pelo ipod, nao sei postar por ele, então vejam que nao foi de má vontade que nao postei! e outra coisa, as minhas ideias estao sumindo, sério, mas prometo me esforçar mais.
como prometido esse capitulo seria 'grandinho' para compensar o anterior, que estava uma verdadeira merda.
bem, nao acontece MUITA coisa nesse capitulo, mas é importante. provavelmente o proximo seja meio paradinho tambem, mas depois a fic vai ficar mais agitada, prometo
espero que gostem, e me perdoem



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‘O tempo passara rápido demais, ou era Pathaun que estava crescendo muito rápido?’ este fora o pensamento de Amber ao adentrar a caverna com Becky, dois meses depois de Arkeys tê-las deixado e partido. O dragão agora estava grande, as escamas de um couro verde escuro reluzente. Os dentes eram afiados, a cauda era lisa, as asas compridas.

Assim que avistou Becky, a criatura alçou um voou baixo e cauteloso, apenas para chegar mais perto da garota, que jogou os braços em volta do pescoço verde e largo do dragão. Amber não se manifestou, apenas manteve-se parada, e quando a criatura rumou em sua direção, afagou o ‘queixo’ do dragão, que soltou um som baixo vindo da garganta.

-- É muito bom vê-lo também, Pathaun. – ela comentou sorrindo, sentando-se ao chão, encostando-se em uma pedra, observando enquanto Becky tentava ensinar a criatura à expelir fogo. Era uma cena um tanto engraçada, a garota posicionando as pernas separadas, movimentando os braços e abrindo bem a boca. – Tente mostrar à ele seus cabelos, talvez ele sinta semelhanças.

Amber gritou brincalhona, soltando uma risada alta que ecoou na pedra enquanto Rebecca revirava visivelmente os olhos e voltava a cabeleira alaranjada para a doce criatura, que fitava as duas com olhos brilhantes e inteligentes, quase como se as compreendesse. Era estranho, realmente estranho, para Amber conviver com aquilo.

Conviver com a irmã, conviver com a criatura, assistir todos os momentos que Becky e Pathaun passavam juntos, notar o carinho que a garota ruiva tinha pelo dragão e também o sentimento obvio que a criatura nutria pela garota de cabelos cor de fogo. Doía em Amber pensar naquilo, pensar que era sua obrigação matar a criatura, e a irmã também.

Era difícil para ela refletir sobre aquilo, pois sabia que a criatura era poderosa, era o ‘grande mal’, sabia que deveria mata-la, quanto à isto estava certa, mas não mataria sua própria irmã. Não seria capaz de tal ato. Não seria, seria? As perguntas a perturbavam, e ela sentia que o momento da decisão de aproximava. Não sabia como sabia, apenas sabia. Da mesma forma como seus sonhos a levaram à Floresta, à Arkeys, e Arkeys a levara à Pathaun. Estava predestinado.

‘Predestinada à sofrer, Arkeys devia ter me avisado que este seria o meu futuro, não devia ter omitido a ligação da criatura com Becky, não podia ter omitido. Isso chega à ser cruel.’ A garota não conseguia conter os pensamentos, controla-los, da mesma forma como não controlava a dor que agora sentia em seu peito.

-- Bom dia senhorita acordo-cedo-e-desapareço. – saudou Malfoy ao ver Amber entrando pelo buraco do quadro da Mulher Gorda. A garota passou os cabelos para um lado, prendendo-os e caminhando suavemente até Scorpius, que estava jogado em uma poltrona de veludo vermelho.

-- Bom dia, loiro-irritado. – ela falou sentando-se ao lado dele, dando-lhes um selinho. Havia poucas pessoas na Sala Comunal, Eleanor ainda dormia, assim como Potter. Talvez essa fosse a maior característica deles: dormir.

Malfoy revirou os olhos teatralmente, fazendo Amber balançar a cabeça em negação, rindo. Os poucos alunos que estavam ali lançavam olhares estranhos para eles. ‘O Casal’ de Hogwarts, como todos os chamavam. Estavam juntos há pouco menos de um mês, e onde quer que passassem arrancavam suspiros invejosos das garotas e olhares de admiração dos garotos.

Ficaram então sentados um do lado do outro, de mãos dadas em frente ao fogo quente e convidativo da lareira. Ainda era muito cedo, o céu estava tingido de um azul pálido, nenhuma nuvem, por menor que fosse, o abitava. Estava frio e a hora de voltar para casa se aproximava.

-- Onde vai passar o Natal? – Malfoy perguntou à garota, que até segundos atrás estava completamente aérea, fitando sem finalidade alguma o fogo crepitante e da mesma cor dos cabelos de Becky.

-- Com minha avó, por que?

-- Você bem que poderia passar lá em casa, não?

-- Não. – ela riu ao ver a expressão dele se fechar. – Eu já te falei Scorpius, minha avó é muito rígida com me ter em casa para o Natal, ela não gosta de ficar longe de mim. Na verdade, ela considerou por um bom tempo fingir que a magia não existia, me colocar em uma escola de trouxas, e não em Hogwarts.

-- Graças a Merlin ela não fez isso. – ele sussurrou antes de se inclinar e beijar os lábios da garota. Os dois começaram um beijo calmo, ignorando todos os outros no local, mesmo sabendo que todos os olhos estavam virados para eles, o que era de certa forma desconfortável. Mas continuaram o beijo, não por muito tempo...

-- Nada de melação pela manhã. – bufou Eleanor separando a cabeça dos dois, fazendo-os rir enquanto ela piscava ainda com sono. – Essas são as regras, crianças. E Amber, lembre-se de que foi você quem as arquitetou.

Amber revirou os olhos suavemente, sabendo que a amiga veria, e rindo com a expressão de ‘não revire os olhos para mim, mocinha’ que Eleanor lançou em sua direção. Um Potter todo animado irrompeu escada à baixo, rindo e pulando, agarrando-se à cintura de Eleanor, que sorriu e o beijou.

-- E quanto àquele sermão todo sobre melação logo de manhã, hein Lea? – Scorpius perguntou segurando o riso, tentando parecer sério, mas Amber tampava a boca para não rir ao seu lado, e aquela era uma cena engraçada.

Amber podia jurar que vira a amiga mostrando o dedo do meio, e então desatou à rir, sem nem ao menos tentar abafar a risada alta que ecoou pelo lugar. Malfoy também ria ao seu lado, passando o braço sobre seus ombros, puxando-a para perto. Tudo estava perfeito, até mais que isso.

-- Becky. – Amber chamou a garota no penúltimo dia de aula que teriam, enquanto a ruiva estava deitada na perna de uma amiga, no meio dos jardins de Hogwarts. Rebecca se levantou apressada, caminhando com Amber para longe.

Amber sabia que Amber era órfã, e morava com uma tia que nunca parava em casa, prima distante de sua mãe. O pai das garotas morrera, e a mãe de Becky também falecera, pouco tempo depois, extremamente abalada com a perda do marido. Sim, o pai de Amber se casara depois de tê-la. Então, a garota contou à avó toda a história em uma carta, e esta aceitou o pedido da garota.

-- Becky. – ela falou depois de um tempo, quando finalmente pararam relativamente perto do salgueiro lutador, que agora estava completamente imóvel, quase como se dormisse. – O que acha de passar o Natal comigo e com minha avó?

Os olhos claros da garota pareceram brilhar ainda mais que seus cabelos na luz do sol. Becky fez que sim com a cabeça, enquanto suspirava e abraçava Amber com força, murmurando ‘sim, sim’ várias e várias vezes. Em meio à um chumaço de cabelos cor de fogo, Amber sorria feliz.

-- Muito obrigada Amber! – Becky falava, os olhos um pouco marejados. Ela sentia-se feliz por ter uma irmã, alguém em quem se apoiar. Amber sorriu de volta, abraçando-a novamente. Ficaram abraçadas por um tempo, até que se separaram.

-- Vá arrumar suas coisas ok? Partiremos amanhã bem cedo, pois minha avó nos esperará em Kings Cross antes das 7h30. Então ande, se apresse e arrume todas as suas coisas, avise sua tia, ficaremos um bom tempo lá.

Amber estava exausta, e assim que Becky correu para dentro do Castelo, para sua Sala Comunal para arrumar suas coisas, a garota foi até seu dormitório, o malão já pronto e cheio de roupas, deitou na cama e simplesmente adormeceu. Enquanto isso, enquanto Amber dormia, Becky estava na caverna, despedindo-se de Pathaun.

-- Sentirei sua falta, Pathaun. E não cresça muito enquanto eu não estiver aqui ok? Nem aprenda a voar, pois poderia fugir, e também não aprenda à cuspir fogo, pois quero estar aqui com você. – a ruiva falava afagando a cabeça da criatura, que estava deitada em seu colo.

‘Não se preocupe Becky, enquanto você estiver aqui, eu também estarei.’ A garota balançou a cabeça, tentando espantar aquele pensamento estranho e repentino que a atingira. Parecia um sibilar, numa voz masculina e forte. A garota não percebeu que era Pathaun, e dando um beijo no topo da enorme cabeça da criatura, saiu para o frio cortante da noite, para seu dormitório, para sua cama e por fim para um sono sem sonhos, aquecido pela promessa de passar o Natal com sua irmã. 


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Notas finais do capítulo

e ai, me digam o que acharam, briguem comigo por ter demorado, qualquer coisa, apenas comentem, mostrem que estao lendo, que se importam, que ao menos gostam da história ok? é muito importante, obrigada e até o proximo



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