Imagine Dragons escrita por esa


Capítulo 11
It Was Just A Dream?


Notas iniciais do capítulo

falei que ia demorar mas to aqui rerere nao me agridam fjkshsdhkjsdhgjkds
bem, eu ainda nao estoquei tantos quanto eu queria, mas ja ta relativamente bom, então estou postando
sobre o nome: nao me agridam, sou horrivel com nomes de capitulos
espero que gostem



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‘Você precisa fugir Amber, sabe que precisa! FUJA!’ uma voz feminina gritava em meio à escuridão. Tudo era tão escuro que Amber mal conseguia distinguir o lugar onde estava. Começou a tatear em busca de algo, mas não encontrava nada em seu caminho. Finalmente sua mão direita bateu em uma coisa fria e lisa. Uma pedra. A garota foi seguindo com a mão para cima, para baixo e para os lados, e a pedra não acabava em nenhuma das direções.

Deduziu então que estava em uma caverna. Não fazia ideia de como havia chegado ali, e muito menos de onde aquele lugar ficava. ‘Amber, saia daqui!’ agora a voz, que pertencia à uma garota, por mais que não se pudesse ver nada, gritava mais próxima. A garota começou à empurrá-la e então houve um clarão enorme. A única coisa que Amber conseguiu enxergar da garota foram os cabelos, laranjas como fogo que contrastava com as paredes escuras da caverna.

 As duas acabaram saindo da caverna, mas rolaram depressão abaixo, batendo em árvores e pequenas pedras pelo caminho. Tudo que Amber conseguia escutar eram os gritos agudos da garota ruiva, que rolava atrás de você, e tudo que ela via, com muito esforço, na escuridão de uma noite sem luar, era um borrão alaranjado e o verde e cinza das pedras e da grama encoberta de neve.

‘E se batemos em alguma rocha grande? Ou em alguma árvore de tronco largo? Nós vamos morrer.’ Os pensamentos de Amber pouco a acalmavam, e a garota tentava se controlar ou refrear a força com a qual rolava, mas não conseguia. Tentou várias vezes agarrar algum tronco de árvore, mas isso só piorara a situação, pois agora seu braço sangrava e ardia ainda mais.

 Quando Amber achou que aquela descida nunca acabaria, que ficariam ali, sofrendo, por mais horas e horas, ela sentiu seu corpo sair do chão e ser envolvido pelo ar. No começo se desesperou, pois achou que estariam caindo em pedras ou ate mesmo na grama, e levando em consideração a velocidade na qual estavam, aquilo as mataria. Mas para sua surpresa, seu corpo afundou em uma água turva e gelada.

-- Amber, você parece péssima. – declarou Eleanor no segundo período de aula que estavam tendo. Adivinhação, e como sempre elas estavam juntas, conversando baixo. Mas Amber estava apoiando o queixo em seu braço, a cabeça pendendo e quase adormecendo. – Não durma! – Eleanor aumentou a voz, fazendo-a pular.

 -- Desculpe, não consegui dormir bem essa noite. Tive um sonho tão estranho, mas tão...

 -- ...Real, eu sei. Ouvi você gritando e se mexendo durante a noite. Aquele pesadelo bizarro com dragões novamente? Quero dizer, ouvi as palavras ‘ruiva’, ‘fogo’ e ‘caverna’ várias e várias vezes, parecia até que você estava delirando.

-- Nada com o que se preocupar, certo? Afinal, foi apenas um pesadelo idiota, agora beba logo esse negócio e me dê a xícara para simular que estou prestando atenção ou tentando decifrar o que essas coisas no fundo significam! – com isso Eleanor e ela deram risadas baixas e fingiram estar concentradas.

 Durante todas as outras aulas Amber se desligou. Nem ao menos reclamou ao ter de ser parceira de um sonserino, e não de Eleanor, que agora estava junto à Alvo. Scorpius não estava ali, e ela não o havia visto desde a noite em Hogsmeade, e quando perguntou à Potter, ele não se dignou à dar informação alguma, apenas continuou estudando o feitiço com Eleanor.

Chegada a hora do jantar, Amber e Eleanor sentaram à mesa da Grifinória com Alvo, o que significou que Amber ficou excluída, apenas comendo em silencio, de modo que terminou de jantar bem rápido, na verdade. Se retirou com cuidado e silencio. Mas assim que se levantou da mesa avistou a cabeleira ruiva de seus sonhos. Sentada à mesa da Lufa-Lufa, estava uma menina de pele clara, olhos azuis e cabelos cor de fogo. A mesma garota que vira em seu pesadelo.

Andou até lá encarando a garota, que sustentava o seu olhar, mas parecia ligeiramente assustada. Assim que percebeu que Amber caminhava em sua direção, levantou-se da mesa apressada e correu para fora do Salão. Amber tentou segui-la, mas quando a garota virou um corredor a perdeu de vista.

 Ainda não passavam das 21h00 quando Amber percebeu que não havia nada para fazer, pois já havia jantado e terminado todos os seus deveres. Resolveu então que tentaria encontrar a garota, e vagou por todo o Castelo, em busca da cabeleira ruiva, mas não encontrou nada. Entrou na biblioteca para procurar, mas acabou saindo de lá com um livro que pareceu à ela muito interessante.

Estava caminhando em silencio por um dos corredores quando passou pela Ala Hospitalar. Lá estava o novo enfermeiro. Desde que Madame Pomfrey se aposentara para aproveitar seus últimos anos de vida, Hogwarts havia buscado por muito tempo por um novo enfermeiro. Na metade do ano anterior, encontraram Jonh, um jovem que se candidatara ao emprego. Mas não foi o novo enfermeiro que chamou sua atenção, e sim Malfoy, que estava dormindo quieto em uma das camas.

 -- Não estamos em horário de visita. – comentou Jonh, sem tirar os olhos do jornal trouxa que lia tão intensamente. Amber parou à porta, sentindo-se confusa. Se Scorpius estava na Ala Hospitalar Potter deveria saber, então por que não contara à ela?

-- Eu só queria saber o que ele tem. – comentou apontando para Malfoy, que não era o único aluno ali. Um garotinho de cabelos castanhos estava sentado em uma das camas, comendo doces da Zonko’s como se cada segundo fosse o último, enfiando feijõezinhos de todos os sabores garganta abaixo sem nem ao menos distinguir os gostos.

-- Esta com febre, na verdade, pegando fogo. Aliás, esta na hora de medir a temperatura dele, muito obrigada por me lembrar. – Jonh se levantou e andou até a cama de Scorpius. – Já pode se retirar, senhorita Muller.

 Ele falou em um tom tão rígido que Amber sentiu-se mal de estar ali, e deu as costas para a Ala Hospitalar, seguindo pelos corredores em direção a Sala Comunal da Grifinória, que não estava assim tão longe quanto ela havia calculado, pois logo estava na frente do quadro que dava passagem para a Sala.

 Mas antes que pudesse entrar, algo à direita chamou sua atenção. Uma cabeleira ruiva andava devagar e desacompanhada por uma das escadas. Amber disparou e agarrou o braço da garota, virando-a para ver quem era a garota do sonho, mas aquela não era a garota com a qual sonhara, era a irmã mais nova de Potter. Após murmurar um ‘me perdoe’ sem graça, Amber seguiu para seu dormitório, onde dormiu sem nem ao menos desejar boa noite para Eleanor, que havia sumido.


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Notas finais do capítulo

comentem, por favor, eu juro que o dedo de vocês nao vai cair!



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