Imagine Dragons escrita por esa


Capítulo 1
Hogwarts Express


Notas iniciais do capítulo

eu tenho que avisar que provavelmente haja alguns erros, principalmente com acentos, porque eu escrevi no ipod, mas assim que pegar meu notebook de novo, eu prometo revisar TODA a história. e melhorar a sinopse. espero que gostem.



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Amber levantou da cama já sentindo as costas doloridas. Sua avó precisava mesmo trocar aquele colchão fino e desconfortável que era a única coisa que separava seu corpo de um estrado duro de madeira. Ela não reclamava disso com a avó, afinal esta a vinha sustentando desde pequena, quando seu pai morrera e sua mãe desaparecera, abandonando-a.

-- Amber, querida, tire o lixo antes de partir, esta bem? - a voz de sua avó ecoou do andar de cima da casa.

A garota gritou um 'tudo bem, adeus vó' e arrastou seu malão para a frente da casa, onde um carro a aguardava. Jogou fora o lixo, assim como sua avó pediu e entrou rápido no carro. O motorista a cumprimentou, e em silencio seguiram viagem.

Este seria seu quinto ano em Hogwarts. Quinto ano, veja só! 'Mais um ano sendo taxada de sabe-tudo, mais um ano sozinha, mais um ano arrastado' pensou o lado negativo da garota. 'Mais um ano com Scorpius' e com isso ela deu um sorrisinho.

Scorpius vinha sendo sua paixãozinha secreta e platônica desde o primeiro dia de seu primeiro ano em Hogwarts. Mas ela bem conhecia a fama que ele possuía, assim como a que seu pai tivera. Não que ela ligasse, é claro, afinal sabia que nunca teria a mínima chance com o loiro. Os dois nunca nem ao menos haviam trocado uma palavra que não fosse um pedido de desculpas dele, no segundo ano, quando quase a derrubou ao passar correndo por ela em um corredor vazio.

-- Chegamos, Amber. - o motorista disse com uma voz doce, quase que piedosa. Ela murmurou um 'obrigado’ meio enfraquecido e saiu do carro, rumando para o porta malas, de onde retirou seu malão e seguiu para dentro da Estação de KingsCross.

Tomando o maior cuidado possível, ela atravessou a parede e parou perto de um banco, já na plataforma 9 3/4. O Expresso de Hogwarts já estava ali, mas a plataforma ainda estava bem vazia, afinal ainda era cedo, e a maioria dos alunos sempre chegava em cima da hora. Entrou rápido no trem, pegando uma boa cabine no fundo de um vagão. De dentro de sua bolsa retirou um livro, e começou a le-lo.

'Mais um ano, e esta tudo exatamente igual.' a garota pensou, referindo-se a estar ali, sozinha em uma cabine, lendo um livro, como em todos os anos anteriores. Mal Amber sabia que este ano em Hogwarts seria muito diferente e melhor que os anteriores.

De fora de sua cabine ela já começava a ouvir vozes, o que significava que estava quase na hora de partir, e os alunos já começavam a chegar e procurar suas cabines para lotá-las com seus colegas. Alguns minutos depois de as pessoas pararem de passar pelos corredores do trem, este deu um pequeno tranco e começou seu caminho.

Já estava escurecendo lá fora, e Amber já parara de ler ha algum tempo quando uma silhueta alta com vestes escuras passou apressada por sua cabine. Devagar, Scorpius voltou pelo caminho, parando em frente à cabine da garota, que muito desligada, não notou.

-- Com licença, ha mais alguém aqui? - ele perguntou com sua voz rouca e a respiração um pouco acelerada.

Ela gaguejou algo parecido com um 'Não' e ele entrou, sentado-se de frente para ela, que ficou encarando-o um pouco confusa.

-- Alguma coisa errada? - ele perguntou com um sorriso torto nos lábios.

-- Não, nada. - ela falou e logo se calou, mas a curiosidade do motivo de ele estar ali agitava-se tanto dentro dela que não conseguiu conter as palavras. - Por que esta aqui?

-- Eu estou incomodando ou algo do tipo? - ele perguntou já se levantando e ela apressou-se a negar com um movimento de cabeça.

-- Não, não! Eu são queria saber por quê você...

-- Para ser sincero, estou fugindo. Esta foi a única cabine mais vazia que encontrei. - ele percebeu a expressão em seu rosto e logo complementou a informação - Estou fugindo de Nora, ela esta me perseguindo desde que entramos no trem. Não tem problema eu ficar aqui, certo?

Amber balançou a cabeça e ele logo relaxou, recostando-se no encosto do banco. Ela apanhou o livro e continuou a le-lo, tentando ignorar a presença de Malfoy. E assim, em completo silencio, eles ficaram ate que o trem parasse por completo. Por vezes ela pensou te-lo visto a observando, mas logo espantou essa idéia ridícula para longe. Agora todos estavam desembarcando.

Scorpius saiu da cabine. Ela apanhou sua bolsa e já estava saído quando ele voltou e apoiou-se na porta, com um pequeno sorriso nos lábios rosados contrastados com a pele pálida.

-- Nos vemos por ai, olhos dourados. - sua voz soando gentil, os olhos verdes brilhando. Virou-se e desapareceu novamente.

Amber ficou parada por algum tempo, tentando entender o que aquilo significava. Apressou-se em sair do trem, e entrou em uma carruagem onde duas terceiranistas conversavam animadas sobre Alvo Potter, dando varias risadinhas. Mas ela não ligava para aquelas garotas, ou para Alvo, as palavras de Scorpius ecoavam sem cessar em sua mente. 'Olhos dourados' ele dissera.

Após o jantar, como de costume, o diretor deu alguns avisos sobre o ano letivo, e fez um pedido importante e reforçado:

-- Não entrem na Floresta, eu lhes peço, a não ser que estejam acompanhados de um professor. Tenho dito, boa noite a todos, agora já para suas camas!

Amber esperou que a maior parte dos alunos tivesse se retirado para seguir para a Sala Comunal da Grifinória. Não gostava muito da maneira como os alunos que subiam felizes as escadas, falando alto e rindo, animados com o novo ano que se estendia pela frente. Quando o movimento diminuiu, ela subiu as escadas e passou pelo quadro, entrando na Sala ainda apinhada de alunos tagarelando.

E ali estava ele, Scorpius, sentado em uma poltrona próxima a lareira, conversando animado com os Potter. Abaixando a cabeça o máximo possível, ela passou e subiu para o dormitório feminino.

Arrumou seu malão, tirando os livros velhos e usados que sempre conseguia para que a avó economizasse um pouco de dinheiro, as vestes e as roupas que haviam lá dentro. Apanhou seu pijama e rumou para o banheiro, onde lavou o rosto, prendeu os cabelos compridos e escuros em um rabo de cavalo firme e escovou os dentes. Depois de ter colocado o pijama, deitou-se na cama, a cabeça carregada de pensamentos.


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Notas finais do capítulo

bem, por favor, comentem! eu quero levar essa fic para frente, e a sério, mas preciso da colaboração de vocês



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