Boa Noite escrita por NV Rodrigues


Capítulo 5
Capítulo 5




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[PDV DO LUCAS]

Perguntar gritando no meio da sala da casa Zoo se ela era virgem não foi nada legal, mas eu acho que ninguém prestou a atenção, só a sua mãe que estava sentada no sofá assistindo TV, falando nela...

– Eai... Como vai a vida com a sua m... Que dizer, com a Michell? - Pergunto e ela me da um tapa na cabeça. - sabia que se eu quiser eu te jogo para fora da bicicleta? - Falo fazendo a curva em direção á rádio.

– Bom, esta sendo uma merda, mas fazer o quê né?! Ela e o meu pai vão se separar e ela vai voltar para o Canadá daqui a duas semanas. Ela vai ficar mais tempo para acertar a papelada..

– Entendi. - Ok Zoo era muito dura consigo mesma. Eu nesse momento estaria, sei lá, chorando igual a uma garotinha. "Você é uma garotinha" diria a Zoo se eu tivesse falado em voz alta, eu ri sozinho com esse pensamento.

– Sabia que você é muito estranho? - Ela faz uma pergunta retórica e cai da bicicleta em movimento e eu paro.

– Você é louca? - Jogo a bicicleta rindo da expressão dela e vou ver se ela esta bem.

Ela estava se levantando e mostra o braço machucado e o joelho machucado.

– E a culpa é minha? Tipo... Eu olhei pro chão e pensei "nossa asfalto como você é lindo", então ele olhou para mim te falou "Pula que eu te pego"? - Ela perguntou com o tom mais sarcástico possível e eu não conseguia para de rir.

– Ok Ok. Mais foi engraçado. - Eu falei rindo e nós fomos de á pé o resto do caminho, já que não estávamos tão longe.

– Idiota. -Ela fala e sai andando na minha frente. - Agora é a hora que você corre atrás de mim - Ela vira e olha para mim com um sorriso no rosto. Pego a bicicleta e saio correndo atrás dela, que já estava um pouco longe. Ela era louca, mas eu já estava acostumado.

–Bipolar. - Chego ao lado dela e continuamos andando

[PDV DA ZOEY]

– E a culpa é minha? Tipo... Eu olhei pro chão e pensei "nossa asfalto como você é lindo", então ele olhou para mim te falou "Pula que eu te pego"? - Falo com um tom de sarcasmo. Ele não era nenhum pouco cavalheiro, a é, esqueci ele era o Lucca né, o que mais eu iria pedir de um garoto burro e idiota?

– Ok Ok. Mais foi engraçado. - Ele falou rindo igual a um idiota, a é, ele era idiota.

– Idiota. -Falo e sai andando na frente dele. - Agora é a hora que você corre atrás de mim - Eu viro e olho para ele. Era divertido dar uma de louca para cima dele...

–Bipolar. - Ele chega do meu lado e continuamos andando até a rádio.

Quando chegamos lá e a Karine estava nos esperando na porta da rádio.

– O que aconteceu com você menina? Meu irmão é tão tapado que nem consegue digirir uma bicicleta? Vishii vou ter que falar para a minha mãe que uma moto para ele... Nem pensar! - Ela fala rindo e nos levando até a sala de som, Lucca faz uma careta estranha.

– Cala a boca garota que atropelou o Kaline, que estava na calçada! - Ele enfatizou "que estava na calçada" e sentou na cadeira do lado do microfone

– Ok irmãos que se amam, agora vamos logo às perguntas. - Falo e sento em uma das cadeiras que estavam de frente para alguns microfones. Era a segunda vez que eu iria ser "entrevistada" pela Karine.

– A música vai acabar e vão entrar os comerciais, dai vocês começam ok? A luz ali vai ficar vermelha. - O Jeff, o cara que fica na parte de mixagem falou entrando na sala e apontando para uma luz que estava verde agora. - Lucca foi olhar para a cara dele e bateu com tudo a cabeça no microfone que estava do lado dele.

– Ai seu idiota, filho de uma puta,vai se ferrar... - Ele continuou xingando o microfone igual à um panaca.

– Sabia que você é muito retardado? - Pergunto.

– Sabia que você é muito intrometida? - Ele pergunta dando um sorriso falso.

– A vai óoh... Você me ama! - Falo pegando um dos fones que estavam na mesa.

– Você quer um Capuccino? - Karine pergunta.

– Claro eu amo Capuccino! - Falo quase gritando, eu amo demais capuccino.

Ela levanta e pega dois copos branco grandes que estavam em uma bandeja atrás dela um ela da para mim e um ela da para o irmão idiota dela.

Depois dos comerciais ela começoua a me fazer perguntas amorosas e sobre virgindade, quando eu quero perder e com quem, etc...

[PDV DO LUCAS]

Cara.... tava muito chato aquilo, elas ficavam falando de amor e essas coisas e eu ficava lá com cara de pateta.

Quando acabou a entrevista que parecia que nunca iria ter fim, eu e a Zoo fomos cada uma para a sua casa nos arrumar para a festa de hoje.

Eu estava tomando banho numa boa até que meu pensamento foi naquela menina que ligou ontem à noite para rádio falando que iria numa festa com o 'amigo' dela. Será que ela iria para a mesma festa?

No final você tem que falar o seu endereço, ela não nada mais além de quem morava em Mothe, logo, a mesma cidade em que estávamos. Será que era a mesma festa? Sei lá, que se dane! Quando ela me ligar eu vejo.

NOVE HORAS - Corre, corre, corre, corre, corre, corre, corre, corre, corre! Estou tentando colocar o tênis mais aquela merda não entra. Que se f*** leva o tênis na mão.

Pego ele e corro para o carro do pai da Zoo que está me esperando. Saio de meia mesmo e entro no carro.

–Oi para todos. - A irmã da Zoo começa a rir vendo eu colocar o tênis.

– Foi por isso que eu senti um fedozinho - ela fala com aquela voz fofa, porque o meu irmão não é uma menina?

– É... Esse menino além de estar atrasado ainda faz o carro cheirar a salgadinho de queijo - O pai da Zoo fala ligando o carro.

– Ai pai... É o Lucca né, você quer mais o quê de um garoto folgado. - Zoo estava sentada do meu lado, entre mim e a irmã dela que estava sentada na cadeirinha, o que me deixava amassado entre a Zoey e a porta do carro.

Chegamos numa festa o pai dela falou que era para ela dormir na minha casa, porquê ele iria trancar a porta e não iria acordar para abrir a porta para ninguém.

O pai dela, diferente do meu, sempre confiou nela. Deixava ela sair, mas não era aqueles que larga para qualquer lugar, ele queria saber onde ela estava e se estava em segurança, não queria nenhum maloqueiro mexendo com a filha dele não é mesmo?!

Entramos na festa e como sempre já tinha começado, as festas dos nossos amigos era mais ou menos assim. "A festa vai começar as sete" Cinco horas já começaram a tocar música, o povo já esta dançando e fazendo o que tem que fazer.

– Eu quero isso! - Zoo aponta para o licor de jaboticaba, era fraquinho, mas era bom.

– Eu pego para você - Falo. - Já que você tem a mania de derrubar em todo mundo mesmo. - Ela mostra lingua e eu pego um copo para ela e um de Vodka com Citrus para mim.

A gente começa a beber e depois ela vai dançar e eu fico bebendo mesmo, quando já era meia noite, todo mundo já tinha bebido muito eu fui... Sei lá fazer o quê.

[PDV DA ZOEY]

– Noah, pega as minhas lentes que eu estou vendo que eu com elas vai dar merda. - Tirei as lentes de contato de grau, eu tinha miopia e já que eu não fico legal de óculos eu uso lentes.

Coloquei-as na caixinha ( eu falo caixinha tá, mas eu to falando do lugar apropriado para elas ) e dei para o Noah que levou para a casa dele que era vizinha do lugar onde estava tendo a festa.

Ok, já estava escuro, eu já tinha bebido "um pouco", aquelas luzes estavam me deixando mais cega ainda. Tinha um garoto de camiseta azul e preta trás de mim e eu estava com vontade de beijar. Então que se f***

Eu comecei a dançar e ele colocou a mão na minha cintura virei e comecei a beijar ele, o da blusa azul e preta retribuiu o beijo. Eu sentia o gosto de citrus com vodka e as nossas línguas pareciam dançar dentro de nossas bocas.

Paramos de nos beijar e ele passou a beijar a volta do meu maxilar até a minha orelha e mordeu-a, eu afastei e mordi o seu ombro e voltamos a nos beijar.

Eu puxei ele para o meio da pista de dança e voltei a dançar meio que seduzindo ele, mas eu estava bêbada, então qualquer método de sedução normal não daria certo...

Ele ficou atrás de mim, espiei de canto de olho e ele estava lá, eu não fazia a mínima ideia de como ele era, só sei que ele tinha cabelos castanhos e era banquinho... E malhava, porque seu tanquinho me dizia isso.

O menino me puxou pelo braço, me deu um selinho demorado e me chamou para sair da festa, eu olhei em volta e tinha poucas pessoas. Peguei meu celular no meu bolso, coloquei ele bem perto do meu rosto para ver que horas eram e já tinha passado das duas da manhã.

– Ok, vamos para a casa o Noah, ele deve estar lá ainda. - Ele me puxou para a fora da festa e uma menina que estava daçando trombou em mim e derrubou conhaque no meu vestido.

– Desculpa - Ela falou se levantando achando que eu iria arranjar briga.

–Não foi nada. - passei a mão tirando um pouco do exesso e voltei a seguir o menino desconhecido... Bom nome! Vou chama-lo de menino desconhecido.

Entramos na casa e Noah mostrou um quarto vazio e falou que teriamos que dormir na mesma cama e que não era para fazer nada de mais, já que ali era seu quarto.

Uma galera também iria dormir lá, os pais dele foram viajar e deixaram a casa só para ele e a irmã dele, mas a irmã foi dormir na casa do namorado e eles estavam meio que: EU NÃO CONTO SE VOCÊ NÃO CONTAR.

Tirei meu vestido e o Desconhecido tirou a camiseta e fomos dormir. Dormimos cada um pro seu lado...


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