LEIAM AS NOTAS FINAIS

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POV - GINA.

Harry e eu corremos em direção às escadas que davam em minúsculos corredores que nunca haviam corrido a existência em minha mente. Ele parecia conhecer exatamente o caminho. Eu estava apenas deixando que ele me levasse, sem saber ao certo aonde era aquele local tão longínquo. Passamos por vários quadros pintados cuidadosamente, com rostos mais feios e assustados do que outros, uns nos encaravam e riam. “Ah, o amor jovem”, ouvi uma das pinturas falarem. Alguns fantasmas lutavam enquanto o mais irritante deles, Pirraça, forçava em nos atrapalhar, rindo, dançando e passando por entre nós. Isso causava calafrios.

Quando finalmente um corredor se alargou, um que não havia muitos quadros e apenas uma antiga porta de madeira com a maçaneta prata e reluzente, ele parou e olhou para cima. Demorou um tempo para que finalmente empurrasse o que nos dava passagem para a tão secreta sala que havia me levado. Ele fez menção para que eu entrasse primeiro, e foi quando eu finalmente me toquei onde estávamos: Sala Precisa. Ela estava revestida em bege, com algumas cortinas brancas, um lindo sofá enorme ocupando o centro do local, uma mesinha de centro repleta de revistas, uma lareira acesa e um tapete vermelho que dava vivacidade ao local. Minha cor favorita. Estava na cara que Harry me levara ali por que era extremamente romântico, respeitando tudo o que eu gostava, desde os mais sórdidos detalhes até os mais visíveis. Dei um sorriso largo enquanto caminhava para a grande pluma rubra no chão. Sentei-me nele e então percebi como era macio.

Meu namorado veio ao meu encontro, abaixando e beijando meu pescoço, me fazendo ter calafrios. Logo ele passou para minha orelha, e finalmente minha boca, fazendo-me virar para ele e pegar em seu lindo rosto com barba mal feita. Ele foi me beijando até deitarmos no tapete, acelerando o ritmo do que fazíamos com mais desejo, mais vontade ter um perto do outro. Não nos separamos até que eu abrisse meus olhos e o afastasse. Harry parecia confuso, estava vermelho e ofegante. Virei-me para ele e finalmente entendi suas intenções de me levar para aquele local (O.k. podem me chamar de lerda!), então pensei: Eu o amo, esperei tanto por aquele momento... Porque não aproveitar? Porque não cair de cara nisso? Sorri para meu namorado passando minhas mãos por toda a extensão de seu rosto e pescoço, então voltei a beijá-lo, sem qualquer arrependimento do que estava por vir.

— Eu te amo. — ouvi-o dizer

         — Eu te amo mais...

        Seus olhos verdes estavam fixos nos meus, e suas mãos continuavam passeando pelas minhas costas.

          — Gina, se você não quiser, eu entendo... — começou ele

       Delicadamente, afaguei sua bochecha, e sorri para tamanho cavalheirismo dele.

        — Eu quero você, Harry — disse eu, selando nossos lábios novamente.

    O beijo começou lento, carinhoso. Logo depois, Harry começou a aprofundar o beijo, me levando à beira da loucura.

         Ele foi tirando lentamente minha beca, sem separar o beijo.

         Sorri, pervertida, e fiz o mesmo com a sua.

      Nos beijávamos intensamente, quando ele separou os nossos lábios, e desceu os beijos pelo meu pescoço, traçando um caminho.

      Parecia que a qualquer momento, as borboletas que pareciam voar em meu estômago sairiam pela minha boca.

POV - Harry

          Desci meus lábios para seu pescoço, que tinha um aroma delicioso de frutas.

         Cada parte de seu corpo me enlouquecia, levando-me a agir sem pensar.

Voltei a encostar nossos lábios em um beijo envolvente, e ela correspondeu rapidamente.

         Assim que encontrei uma brecha entre sua blusa e saia, deslizei minhas mãos por toda extensão de suas costas macias.

Suas costas macias, seu corpo escultural, seus lábios vermelhos. Tudo nela me enlouquecia.

           Separei o beijo rapidamente para ajudá-la a tirar minhas vestes, já que as tentativas dela foram sem sucesso.

             Ela mordeu o lábio inferior, olhando-me de um jeito malicioso.

             Sorri, e puxei-a para mais um beijo.

            Sua blusa, tomou o mesmo rumo da minha, assim como todo o resto de nossas roupas depois de um tempo.

       Nossas respirações estavam ofegantes, cansadas. Mas ouvir Gina sussurrando o meu nome com desejo a cada minuto, só me deixava mais agitado. Seria impossível parar naquele momento.

       As vestes que separavam nossos corpos, já não existiam mais. Estávamos entregues um ao outro.

             Depois de um tempo, estávamos exaustos.

          Eu a desejava, e muito. Queria ter ela daquele jeito novamente, mas o cansaço estava me vencendo.

           Puxei Gina para os meus braços, de modo que ela pudesse dormir de modo confortável.

        — Gina — chamei-a

        — Sim, amor

        Ela permanecia deitada em mim, com os olhos fechados.
 
         — Promete-me uma coisa
 
         — O que você quiser...

         Separei seu corpo do meu, para que eu pudesse olhar em seus olhos.

         — Prometa que vai ser minha para todo o sempre — pedi, esforçando-me para fazer uma expressão que a fizesse achar-me fofo. Clichê, eu sei.

          Um sorriso bobo brotou em seus lábios, e ela olhou para mim como se eu fosse um gatinho com meias.

            Acho que funcionou.

      — Eu serei sua, Harry. Para todo o sempre. — disse ela, acariciando minha bochecha.

            Fechei meus olhos, enquanto ela ainda me oferecia carinhos.

           — E você, Harry? — perguntou-me Gina.

           — Perdão, amor? — ainda de olhos fechados, respondi.

           — Você será meu? Assim como eu serei sua para todo o sempre?

          Abri meus olhos, em tempo de ver os seus brilhando como estrelas.

           — Para todo o sempre, minha Gina.

           — Para todo o sempre. — repetiu ela

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Harry? Harry! – Gritou Rony, me fazendo dar um pulo da cama.

– O quê? – Resmunguei fuzilando o ruivo com todo o ódio que pude reunir. Ninguém me acordava daquela forma. Todos sabiam o quanto me deixava estressado. Estava no dormitório da Grifinória, apesar de nem me lembrar bem como tinha parado lá.

– Temos que ir para a aula, cara. E, aliás, você perdeu o café da manhã. – Ron justificou o porquê de seu desespero ao me acordar, fazendo-me levantar rapidamente e logo buscar pelas minhas vestimentas de Hogwarts.

– Espero você lá em baixo. – Ele falou enquanto fechava a porta do dormitório. Procurei o mais rápido que pude pelas roupas, que por acaso, estavam todas jogadas de qualquer maneira no malão que havia levado para a escola. Vesti-as de qualquer maneira, sem me preocupar com o estado que elas estavam e se dei corretamente o nó na gravata. Abri rapidamente a porta e sai correndo para o Salão Comunal, sem me importar com os primeiranistas que me olhavam curiosos para saber o motivo da minha pressa.

– Será que Voldemort voltou? – Disse um deles, fazendo os outros rirem.

A me ver, Rony levantou-se e correu junto a mim para a primeira aula que teríamos. Poções. Se fosse há anos, nós estaríamos ferrados e prontos para levar menos 500 pontos que ainda nem tínhamos, mas para nossa sorte, Slughron era um bom professor e eu sabia que ele nos daria uma chance, alegando que como acabávamos de sair das férias, era um belo motivo de atraso.

Corremos o mais rápido que pudemos para as masmorras. Rony já estava vermelho e suando como um porco, bufando como se todo o ar de seus pulmões tivesse acabado. Eu não estava diferente, mas o que não nos deixava completamente semelhantes era que meus cabelos cobriam completamente meus olhos, impedindo uma visão perfeita do local onde eu estava. Descendo as escadas e abrindo a porta da grande sala da matéria em que me dou menos.

O local estava da mesma forma que nos lembrávamos. Mesas formando duplas com caldeirões e ingredientes de poções já na superfície retangular. O chão de pedras, janelas grandes e com um enorme espaço entre elas. Aquela sala sempre foi de me causar arrepios. Essa sala era a única que não havia sido destruída na Batalha de Hogwarts.

– Sr. Potter, Sr. Weasley, posso saber o motivo do atraso? – Disse Slughron segurando o livro de poções, nos olhando firmemente enquanto esperava uma resposta adequada vinda de nós. Percebi que o restante dos alunos nos olhavam, essa era uma aula somente com Grifinórios.

– Dor de barriga, professor. – Disse Rony. – Harry comeu alguma coisa estragada ontem à noite e não saiu do banheiro até que eu gritasse que estávamos atrasados... Uma pena mesmo. Sua barriga ainda dói, Harry?

Filho de uma...Bellatrix.

– Ah, sim Rony. Você me apressou e nem deu tempo de terminar o que eu estava fazendo... – Eu respondi corando. Ouvi risadas altas vindas de todos daquele lugar, uns até engasgavam e outros apenas riam baixinho, evitando me olhar nos olhos e prontos para espalhar a fofoca para toda a escola. Harry Potter teve uma enorme dor de barriga e por isso quase matou a aula de Poções.

– Pois então, Sr. Potter precisa voltar ao banheiro? – Perguntou o professor escondendo o riso com tanto esforço que chegou a ficar vermelho.

– N-Não Senhor... – Respondi olhando para baixo e procurando uma carteira para sentar, logo à frente de Hermione, Ron havia sentado ao lado da garota, trocando um sorriso apaixonado com ela.

– Bom alunos, Bem-vindos ao seu último ano na escola. Espero que façam bom proveito dele e que tirem notas máximas nos N.I.E.Ms, principalmente nos meus, certo Srta. Granger? – Ele perguntou piscando para Hermione que abriu um largo sorriso ao professor. – Enfim, vamos ao que interessa. Esse é o ano mais difícil em Poções, por que além de aprender as mais difíceis, vocês também aperfeiçoaram as mais antigas, como por exemplo, a Poção do Amor que virará Amortentia, e será essa que faremos hoje. Não se preocupem em terem dúvidas, estou aqui para lhes ensinar. A receita se encontra na página 20 do livro vocês. – Ele terminou abrindo seu livro e sentando-se em sua cadeira, esperando os resultados que poderíamos ter com uma complicada poção. Vocês têm o horário inteiro.

Comecei a fazê-la pensando em Gina. Se o que me fez cair em paixões sobre ela foi essa poderosa poção feita pela bruxa esperta que é, ou seja, pode ter buscado sua confecção antes da hora, ela seria a melhor do mundo nisso. Nunca me vi tão apaixonado, ou melhor, nunca me vi amando tanto uma pessoa.

Trinta minutos de passaram. Eu estava aguardando a poção adquirir uma coloração laranja para enfim adicionar os ingredientes finais, quando me virei para trás e vi Rony e Hermione discutindo por que ele havia feito grande parte do experimento errado. Dei um risinho para os dois, que me encararam e logo voltaram a fazer a tarefa, sequer trocando mais uma palavra um com o outro. Rony estava fulminante. Certamente pensando que a namorada não o deixara em paz nem quando ele prejudicava a si mesmo. Rony aprenda uma coisa: essa é Hermione. A garota estava com uma expressão fechada, devia estar pensando em como o seu namorado era idiota e como não ligava com as tamanhas consequências que poderiam vir por ele ter errado a poção. Hermione lembre-se: esse é Rony.

No final do horário, vi minha Amortentia adquirir um vermelho sangue. O de Hermione ficara verde claro. O de Ron, preto. Lilá Brown havia conseguido a mesma cor que a minha e sua amiga Parvati um roxo bem escuro. Dino e Simas conseguiram fazer as suas terem um pigmento azul escuro e Neville... Ele ainda estava na parte em que tínhamos que girar o caldeirão duas vezes para a esquerda, cinco direitas e mais três para a esquerda, longe mesmo do pigmento laranja.

– Prontos? – Disse Slughron se levantando. – Quem aqui conseguiu uma coloração avermelhada?

Eu e Lilá levantamos as mãos.

– 40 pontos para Grifinória. Brown 20, Potter 20. Meus parabéns, os dois. Deixem os frascos com os resultados em cima da minha mesa, e lembrem-se: Etiquetas com os seus nomes, certo Sr. Longhbottom? – Ele disse batendo palmas e nos alertando para irmos para as próximas aulas que teríamos.

Hermione estava raivosa. Ela me perguntou como eu e aquela sirigaita com as pernas de galinha, havíamos conseguido criar uma poção tão complicada como aquela. Eu fiquei na dúvida, apenas segui as instruções, estando relaxado, pensando em Gina e... Exatamente. Pensei em Gina enquanto fazia a poção e como Rony e Hermione estavam de mal um com o outro, era claro que eles não iriam conseguir, mas resolvi não comentar esse feito. Parti em direção à DCAT. Chegando ao local, percebi que uma mulher alta de cabelos loiros arrumava uns papéis que estavam em cima da mesa. Ela usava uma saia muito curta e com uma cor perdida entre o cinza e o azul, eu não pude identificar por que estava distraído demais olhando para...

Senhor Merlin, todo poderoso. Por favor, não deixe Gina descobrir que eu olhei para a bunda da professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, você é homem e sabe que é impossível não olhar para uma mulher numa situação dessas, mas saiba que eu amo Gina e que ninguém nunca será capaz de substituí-la e nem de ser mais atraente do que ela, e digo isso por causa da plena certeza do que eu sinto por ela e... Enfim, o senhor entendeu.

A mulher virou para trás assim que percebeu a presença de três alunos na sala. Hermione a fuzilava com os olhos. Rony estava boquiaberto. Eu não podia negar que ela era completamente...

Senhor Merlin, todo poderoso. Me livre desses pensamentos que não sejam sobre Gina, apenas ela tem um corpaço comparado aos de todas as mulheres existentes no mundo. Amém.

– Ora, ora se não é o Trio de Ouro... – Ela falou nos encarando.

– Algum problema com isso? – Perguntou Hermione dando alguns passos à frente e apertando seu olhar para a mulher.

– Não querida... Fico feliz que o destino tenha os feito voltar para Hogwarts. Sejam Bem-vindos há mais um ano. Sentem-se e esperem pelos seus amigos. Teremos aula com a Lufa-Lufa.

Logo o restante dos alunos entrou na sala, cada qual ocupando uma carteira. As mesas da sala eram em trios, o que me fez ficar imensamente feliz pelas mudanças que McGonagall havia feito dessa vez.

A professora de apresentou como Srta.Bowen. Ela falava sobre si com um largo sorriso no rosto, que fez Dino lançar-lhe um olhar encantado. O rapaz estava perdidamente encantado com a mulher que contava sobre sua vida, me deixando feliz e comprovando que ele não sentia nenhuma atração por minha Gina.

Encontrei minha namorada apenas no final do dia, no salão comunal. Ela tinha um largo sorriso no rosto e me beijou apaixonadamente aproveitando a nossa solidão no local.

– Fiquei sabendo da dor de barriga... Mas eu imagino que o real motivo de você se atrasar não tenha sido bem isso... – Ela falou enquanto voltava a me beijar, com muito mais desejo.

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