Pov.. Misto – Stefan e Katherine

 Estava dançando com Naty, ela era bem bonita, mas não sei se queria isso. Olhei para com quem Jake dançava, era familiar... Mas como a luz estava baixa não dava para ver direito.

Estava dançando com um homem realmente gostoso, que bombeiro. Mas percebi Stefan na pista também. Ele dançava, parecia entediado. Olhava para todos os lados. Típico, ele faz isso quando não está afim. Sei disso porque uma vez o pai dele o fez dançar com uma garota e ele ficou olhando para tudo que é canto, menos para a garota. Parei de dançar como o cara e comecei a andar pela direção de Stefan. Quando chegava perto sorri e passei por ele indo para o jardim.

Aquele sorriso e aquele olhar... Senti meu coração gelar, Kath. - Eu já volto Naty, guarde mais uma dança pra mim.

 Andava pelo jardim tranquilamente vendo as flores e o pequeno lago que tinha ali.

 Sai da pista e fui atrás dela, havia sete anos que não a via, e me perguntava como seria se a visse. Procurei pelos arredores e a vi perto do lago. -Kath.

Musica  My Life Would Suck Without You  (Minha Vida Seria Uma Droga Sem Você) –Kelly Clarkson

Acho que isso quer dizer que você está arrependido

Você está parado na minha porta

Acho que isso quer dizer que você retira

Tudo o que você disse antes.

Como o quanto você queria

Qualquer uma, menos eu

Disse que você nunca voltaria

Mas aqui está você novamente

Me virei pra ele.- Stefan.- Sorri.

- O que esta fazendo aqui? Imagino que não tenha sido convidada.

- Não preciso ser convidada para entrar em uma festa.

-Verdade.

Suspirei.- Acho que vou pegar um whisky lá dentro.- Disse indo em direção á casa.

-O que te fez voltar?

 Parei e me virei.- Hã... Se dissesse você não acreditaria. Eu conheço você como a palma de minha mão, sei o que pensa de mim e sei tudo que vai dizer.

Eu havia pensado nela varias vezes depois que partiu, no que havia dito. Aquela foto que passava horas vendo... - Kath..eu ...

- Você...?

Suspirei- Pensei em voce, todos esses anos...eu não sei o porquê, mas não te esqueci

-Talvez seja porque você me ama e tenta se convencer até hoje que eu te hipnotizei. Ainda não sei do porque você insiste nisso.

-Porque eu não queria acreditar que voce não era aquela que eu conhecia, preferi um caminho mais fácil.

- E o caminho mais fácil era me colocar como a vadia psicótica e manipuladora que destruí os Salvatores e os compeliu para ama-la. É isso facilitou realmente a vida.

-Isso ou acreditar que voce só pensou em si indo embora. E que era um escudo pra o conselho. Nunca saberia a verdade.

- Bom, já fez sua cota de "argumentos contra Katherine Pierce" por hoje? Porque não estou nada a fim de ver alguém falando mal de mim.

- Voce acha mesmo que esse caminho foi o mais fácil?

- Acho que foi não é? Você viveu feliz com sua namoradinha sem sal e apagada, que por incrível que pareça é uma copia mal feita minha e agora você está dançando com uma das "amiguinhas" vadias do Damon.

- Voce que foi o mais fácil viver com uma mentira?

- Stefan, eu não acho nada. Você e Damon escolheram me odiar e eu não posso mudar isso.

- Não estou falando dele e sim de mim. Tudo aquilo ... Foi demais pra mim, te odiar era mais fácil do que te amar e saber que não te teria.

- E quem disse que não me teria?

- Katherine voce estava morta. Te odiar e acreditar que era uma mentira eram melhores do que aceitar isso.

- Mas eu voltei. E você me tratou como lixo, nem sequer olhou na minha cara direito.

-Muita coisa tinha mudado, soube de muito que nem imaginava, acreditava na mentira que inventei. Fiz dela a minha realidade.

- E foi isso que ela virou. Sua realidade.

- Ate voce bagunçar tudo de novo. No dia em que voltou e foi embora.

Ri.- Claro, eu. De novo.

-Sim voce. Fez algo em mim quebrar aquela parede e fazer qualquer coisa para acreditar em voce.

- Mas você não acredita e nem vai acreditar.

- Mas eu quero.- Disse sem pensar

Olhei pra ele.- Você quer?

- Eu... Estou confuso Kath, na ultima vez que o fiz, voce se passou de morta e foi embora.

Suspirei.- Então você não acredita. Eu já fiz de tudo para você acreditar em mim Stefan, de tudo. Você não enxerga, pior, você não quer acreditar. Agora eu não vou mais ficar me humilhando, não mais.- Comecei a andar.

-Kath, é isso? Vai embora de novo?

- Você quer que eu faça, o que? Me sente com você na beira do rio e fique contando todas as mentiras que tive que contar pra poder sobreviver? Pra você me criticar ainda mais? Não, obrigada. Cansei de ouvir você ou qualquer um falando mal de mim. Eu podia ficar anos falando quantas pessoas todos nessa festa mataram ou manipularam. Mas ai eu gastaria muita saliva.

- Se voce quer ir embora, não adianta eu tentar.

- Querer?- Ri.- Não adianta, você desiste fácil.- Cheguei perto dele.- Não vou mais correr atrás de você, já disse dezenas de vezes que te amo, mas você não escuta, agora é a sua vez de correr atrás mim se você realmente me ama.- Recomecei a andar.

Sabia que se ela fosse não a veria nunca mais. Damon pegou no meu pé dizendo que a fiquei chamando enquanto bêbado, que queria ela, que precisava dela. Queria? Analisei rapidamente tudo o que pensei durante todos esses anos. Sim queria, pelo menos tentar. Usei a velocidade e parei em sua frente.

-O que?

- Estou correndo atrás de quem amo- Sem a deixar responder a beijei.

Porque nós pertencemos um ao outro agora, yeah

Para sempre unidos aqui de alguma forma, yeah

Você tem um pedaço de mim, e honestamente

Minha vida seria uma droga sem você

Talvez eu tenha sido estúpida

Por te dizer adeus

Talvez eu estivesse errada

Por tentar começar uma briga

Mesmo supressa com o beijo, o retribui.

Uma sensação estranha se apossou de mim, um calor que nem na melhor época com Elena eu sentia. Passamos minutos naquele beijo.

Parei o beijo.- O que isso significa?

 Mesmo sem precisar de ar eu estava ofegante.- A ultima vez que me senti assim num beijo foi em 1864.

 Sorri.- E isso quer dizer....?

Peguei a mão dela e coloquei sobre meu peito.-Esse queimar, parecendo que estou sendo consumido.

Acariciei o rosto dele.- Eu te amo, desde 1864.- Sorri.

 Dei um beijo na testa dela.- Desculpe esse tempo que fiquei fora, estou de volta amor.- disse em seu ouvido.

Me arrepiei com sua respiração e sua voz rouca e suave em meu ouvido. Abracei ele.- Eu senti sua falta, muita.

- Eu também.

Sorri.- Você tem certeza que me perdoa ou que acredita em mim?

- Não estou pensando com a minha cabeça e sim com meu coração. Ele reagiu com voce, então ele acredita.

Ok.- Beijei ele.- Não vamos pensar nisso agora.

Não, não vamos.- Beijei ela de volta, a sensação era mais forte, como se mais junto eu tivesse, melhor seria.

Retribui o beijo enquanto minhas mãos faziam carinhos em seu cabelo.

Parei o beijo e a puxei - Vamos.

-Vamos para onde?- Perguntei sorrindo.

-Qualquer lugar. Menos minha casa, está cheio de gente lá.

- Pode ser no hotel que estou.

- Pode ser, ficaremos mais a vontade do que aqui no meio do jardim.

Ri.- Você não gosta de jardim mesmo.- Disse rindo. Chegamos ao hotel que estava, não era longe. Entramos no quarto.

-Belo quarto.

-Cortesia da casa.- Disse sorrindo.

-Imagino.

-Quer whisky?- Perguntei indo até onde ficavam os whisky e tirando a mascara que estava.

- Só um pouco, já bebi muito.

 Servi pouco para ele e alcancei. Tirei as botas que estava e os acessórios. Essa roupa de couro ficou perfeita. Não imagino alguém que ficasse tão bem com essa fantasia. Sorri.- O que tanto me olha?

-Voce esta perfeita. Mas acho que essa roupa deve ser desconfortavel,colada assim.

Sorri.- Nem tanto.- Abri o zíper da roupa até a parte do umbigo, o zíper era preto como a roupa quase "invisível" então ficava na frente.

- Bem melhor.-Fui ate ela e desci a parte do ombro dando um beijo ali.

Tirei a blusa. Era um conjunto, mas separado. Abri um pouco a calça.- E agora?- Disse beijando o pescoço dele.

Desci pelos seios descendo pela barriga ate chegar à beirada da calça- Muito melhor.

Tirei a capa que ele estava.- Esse Drácula está muito vestido, não acha?- Disse sorrindo.

-Acha?

-Eu acho.- Disse abrindo a camisa dele e fazendo leves carinhos em seu peito.

 Tirei a camisa e o colete que tinha por cima.

-Muito melhor.- Sorri.- Você a cada década mais gostoso.- Coloquei ele contra a parede. Sorri.

-Voce também.- A puxei segurando firme em sua cintura.

Acariciei as mãos dele em minha cintura.- Como você sabe? Desde 1864 você não me "vê".- Disse fazendo uma linha em seu peito com meu dedo.

- Mas lembro como era, e sabemos que isso é meio dificil,mas esta muito melhor.-Beijei seu pescoço.

- Tenho que concordar.

 Mudei o beijo voltando para seus labios,apesar de estar fisicamente com iguais, os dela eram diferente, beijava diferente.

Retribui o beijo e acariciava seus cabelos, tinha saudades dos cabelos macios dele.

Olhei pra ela, finalmente assumia isso pra mim e poderia dizer a ela. -Eu te amo.

Sorri.- Também te amo.- Disse o beijando de novo.

Eu sei que tenho problemas

Mas você também é muito confuso

De qualquer forma, eu descobri

Eu não sou nada sem você

Porque nós pertencemos um ao outro agora, yeah

Para sempre unidos aqui de alguma forma, yeah

Você tem um pedaço de mim, e honestamente

Minha vida, seria uma droga, sem você

Estar com você é tão disfuncional

Eu realmente não deveria sentir sua falta

Mas eu não posso deixar você ir

Oh yeah

Levei ela pra cama, era o inicio de uma noite de renovação e reencontro.Eu a amava, só que mais do que antes. Era um amor maduro, não juvenil, sabia o que queria e viveria isso ao máximo.

Porque nós pertencemos um ao outro agora, yeah

Para sempre unidos aqui de alguma forma, yeah

Você tem um pedaço de mim, e honestamente

Minha vida, seria uma droga, sem você

Porque nós pertentemos um ao outro agora, yeah

Para sempre unidos aqui de alguma forma, yeah

Você tem um pedaço de mim, e honestamente

Minha vida, seria um saco, sem você