ICEgirl escrita por NKIDDO


Capítulo 32
Segunda temporada O6 「Teorias」


Notas iniciais do capítulo

eu acho que esse cap ficou meio deslocado, mas ok. Como prometido, eu vou finalizar isso em breve, então WAIT FOR IT
Tinham muitas pessoas no inicio, e agora elas pararam de comentar, e é por isso que eu vou finalizar logo. As coisas vão se encaixar e voc}es vão entender tudo MUAHAHHAHA



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Episódio 6 da segunda temporada: Teorias.

Espreguiço-me prazerosamente, porque me sinto bem. As provas finais finalmente acabaram hoje e depois de tanto estudar junto com meus colegas, vejo que valeu a pena, pois todos estão tranquilos. E é assim que eu me tornaria uma professora!

Narine passa por mim e sua mochila leva meus materiais junto, mas ela sequer olha para trás. Talvez ela não tivesse visto...

- Como foram as provas? – Alexy me ajuda a juntar os materiais, e logo Kentin aparece e ajuda também.

- Tudo bem – Respondo, colocando as canetas dentro do estojo. – Narine anda distraída ultimamente, sempre deixa o pé por onde eu passo... Talvez ela esteja preocupada com algo.

- Ela está fazendo isso de propósito! – Ele me entrega um marca texto com raiva – É por causa do ciúme dela!

- Ciúme? – Indago colocando o marca texto dentro do estojo e enfim guardando dentro da mochila. – De que?

- E dele – Alexy aponta para Kentin – Todo mundo percebeu que ela está afim de você.

Alexy não estava sendo mal com Kentin, entretanto estava preocupadíssimo comigo. Talvez porque baldes de água estejam caindo em mim, tropeços, e basicamente o dobro do que acontecia quando era Ambre ou Debrah que me importunava. Kentin abaixou a cabeça, mas depois tentou parecer normal.

- Relaxa – Falo, exibindo uma gíria que tinha visto em um programa de TV. – Já passei por coisas piores!

- É, ficar perdida na neve, por exemplo.

Naquele momento, Kentin pede explicações e nós explicamos a ele o que aconteceu. Aquele assunto me lembrava de Garry. Eu estava com saudades dele, e quem sabe o encontrasse no passeio da escola deste ano? Dispersa em meus assuntos mentais, vejo que Alexy esta falando sobre o festival que vai ter esse ano. Desta vez, vai ser focado em vendas, então cada sala vai fazer alguma coisa. A nossa tinha pegado a temática de café.

- Temática de café? – Pergunto, tentando compreender o assunto.

- É, servir as pessoas Ai – Explica Alexy, e Kentin faz cara feia.

- Parece legal – Digo, pesando que na realidade correr era muito mais fácil.

Era o final das aulas, então teríamos um treino de basquete. Os jogos finais como sempre eram próximos à formatura, que dessa vez, seria nossa. Ou seja, os preparativos e o local eram nossa responsabilidade. Eu não entendo nada desse tipo de coisa, então eles apenas contam comigo para outras coisas, e eu me sinto aliviada por isso. Rainha do baile, oradora, representante... Não faço a mínima ideia.

Vou ao banheiro feminino antes do treino, estava me sentindo nervosa por alguma razão e acabei suando demais. Talvez fossem as coisas acontecendo rápido demais esse ano. Quanto mais próximo se está da decisão do rumo da sua vida, mais rápido a vida corre em direção a isso. Já estávamos quase em julho e o passeio da escola. ISSO É MUITO RAPIDO!

Lavo meu rosto diversas vezes, seco bem e meu rosto fica vermelho pela força que eu usei para secar. Meu corpo se arrepia, e assim que ergo minha cabeça da pia e penso ter visto Ambre pelo reflexo do espelho, mas na realidade era Narine. Relaxo os ombros, mas não esqueço de verificar se ela tem algo em mãos por instinto.

Não tinha nada.

- Narine? – Chamo – Tudo bem? Precisa de algo?

- Estamos sozinhas, pare de se fazer de idiota – Ela me responde em inglês. – Se bem que não estamos sozinhas – Ela fala em Francês.

A porta abre e Debrah aparece segurando uma câmera. Meus instintos me alertam que as coisas não ficariam muito boas para o meu lado, então começo a pensar em métodos de fuga. O banheiro era muito apertado.

- O que vocês precisam? – Queriam fotos como o pai de Nath?

- Precisamos pegar umas cenas bem constrangedoras suas, assim você some desta escola. – Diz Debrah, começando a filmar.

Narine se aproxima, mas eu a mantenho afastada com meu olhar. Era o máximo que eu podia fazer a uma garota.

- Porque vocês querem que eu saia? – Indago, na defensiva, já sentindo minhas costas contra a parede.

- Kentin e Castiel, minha querida – Narine diz em inglês, e Debrah começa a rir – Você não acha que manipula homens demais? – Sua mão vem em minha direção, e eu me encolho e aperto os olhos.

Suas mãos apertaram meu seio com força, e eu pressiono os dentes para não gritar.

- É pela comissão de frente, sua vagabunda? – Ela diz com ódio. Faz-me lembrar de como nos conhecemos, ela era bem mais legal.

- Só me deixe em paz, não quero fazer nada de ruim – Digo, antes que eu ficasse muito nervosa, isso não poderia dar em boa coisa.

- Coisas ruins? – Elas gargalham, por um momento, me sinto intimidada. – Sabe como me chamam? Hotgirl.

Ela larga meu seio, e eu quase a agradeço por isso. Ela mexe um pouco dentro da própria bolsa e tira um estilete. Agora sim, eu estava com medo.

- E você deve saber que você é a Icegirl. Mas não é porque você da um gelo nos outros, não é? Afinal, você é tão gentil! – Ela ri bem alto, brincando com o estilete – Se você tivesse entrado naquela votação de líder da turma, você teria ganhado não? Sabe quantos caras eu tive que chupar para ganhar do seu amiguinho Alexy? Sabe por que ele quase ganhou? Porque você é amiga dele!

Chupar capas? O Alexy quase ganhou porque era meu amigo? O que eram caras afinal? Um picolé novo? Ela não fazia questão de me explicar, e eu estava começando ficar bem confusa. Mas como sempre, ninguém acredita que eu não entendo nada. Permaneci parada, com meus pensamentos.

- Agora – Ela se virou para Debrah e sua câmera. – Vamos ver Ailyn, a nossa Icegirl, de uma forma mais intima?

Ela era tão louca assim?

- Eu acho que não.

Então tudo aconteceu rápido demais. Ambre apareceu no banheiro e empurrou Debrah para o lado, e ela bateu com força na parede, derrubando a câmera. Narine não estava pronto pra esse ataque surpresa, quando tentou se defender era tarde, vi seu rosto espatifar na parede ao meu lado. Sem explicar, Ambre me puxou para fora do banheiro e nós corremos até a quadra, onde os garotos já estavam na quadra, jogando.

- Obrigada – Consigo dizer. Ambre arfava, jogando uma mecha loira para trás, mas eu estava bem, aquilo não era nada.

- Só devolvendo o favor – Diz ela, não muito gentil, mas eu entendo como ela se sente. – Elas têm importunado bastante você não? Meu nível era bem mais suave – Ela pisca e sorri, recompondo a postura.

- Provavelmente, meu cabelo cresce...

- Está bonito – Ela comenta, rindo do meu comentário.

- Pensei que ela fosse minha amiga.

- Mulheres são assim mesmo, homem no meio. – Ela da de ombros.

Não entendi muito bem, mas não tem problema. No momento eu estava grata pelo que ela fez, e sinceramente, eu queria muito perguntar o que aconteceu com o irmão dela. Será que ela veria algum problema?

Convido-a sentar na arquibancada, aproveitando que nenhum dos garotos reparou que eu estava ali. Não gostava de matar treinos, mas esse era um caso importante.

- Ambre, você e seu irmão – Não queria dizer o nome dele – Estão bem em relação ao seu pai?

- Digamos que – Ela diz, não me olhando, com um sorriso – Meu pai não tem me tocado desde a ultima vez, eu sempre saio de casa quando ele está, dizendo que tem um trabalho. Já Nathaniel tem ficado cada vez mais parecido com meu pai.

Eu também não a estava encarando, entretanto, escuto um “Sniff” e vejo uma lágrima rolar pelo rosto de Ambre. Ah não. Ela estava chorando. Uma mulher estava chorando, e eu não sei o que fazer! Se eu tentar acalma-la com um abraço – como minha mãe fazia – Ela certamente vai me matar.

- Não se preocupe, - Não estou mais olhando para ela. Era melhor que não estivesse mesmo – Nathaniel é um bom irmão e uma boa pessoa, certamente ele esta fazendo isso por bons motivos.

Subitamente me dou conta da verdade. Sim, Nathaniel sempre foi bom. Tinha que ter um motivo para ele estar assim. Eu precisava ajuda-lo, uma vez que ele sempre me ajudou. Me sinto culpada, porque todo esse tempo eu tenho o ignorado, talvez ele precisasse de ajuda, afinal.

Ambre me compreendeu, depois daquilo, a levei até o portão de sua casa e fui até a minha. Mandei uma sms para Alexy e Rosa, só para não se preocuparem. Quando deito em minha cama, fico refletindo sobre o que dizer, até que meus olhos encontram a rosa de eterna de Garry. Sempre há tempo para o perdão.

Sempre há, não é... Garry?


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Notas finais do capítulo

O que acharam? O que nao acharam?
Comentem, recomendem, me mandem sms, mensagem, me amem e abracem uma arvore. TANTA COISA, MAS QUE TAL UM COMENTARIO HM? SÓ RINDO, SÓ UM "UP"
Nana fica feliz



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