Não gostei. Clarisse ficou com a adaga em mãos todo o tempo até o centauro chegar, notei que tentou disfarçar mas mesmo assim, seu nervosismo era evidente.

- Clarisse, quem são eles. - perguntou o centauro que identifiquei como Quìron. -

- Gente perigosa, querem conversar, mantenha guardas Quìron, muitos guardas. - disse Clarisse com um olhar serio.

- Você vai me explicar? - perguntou ele para mim. -

 Já estava de saco cheio, será que estava tão na cara que eu era o líder? Porque não Morna?

- Sim. - falei. -

- Foi mal Veon. - murmurou Clarisse entrando na barreira e desaparecendo. -

 Alguns minutos depois apareceram garotos realmente grandes e musculosos, com armas e armaduras que nos cercaram em um U e Quìron na frente nos guiando, e arqueiros loiros envolta que não tiravam a mira de nós.

O Acampamento Meio-Sangue. Passei por lá com tanta pressa e nervosismo que nem prestei atenção em nada, tinha os chalés, mas também tinha uma quantidade absurda de adolescentes, e eu sabia que todos eram Meio-Sangues.

- Porque estamos escoltando-os e não os matando? -mumurou um os garotos musculosos para outro. - Não foram eles que sequestraram Clarisse?

 Ignorei. Quìron pediu para cinco dos mais altos e provavelmente fortes entrarem e ficarem em posições, e Quíron entrou depois, e nos mandou entrar.

 Lá se encontravam os cinco guerreiros em cada canto do aposento, o quinto ficou ao lado de Quìron. Atrás de uma mesa se encontrava um homem meio barrigudo bebendo vinho.

- Aqui esta ele e seus comparsas! Invadiu um forte extremamente impenetrável, e sequestrou um de nossos melhores guerreiros, e sem ser notado! - disse o homem barrigudo Agora me diga Quìron, porque EU tenho que tratar disto? É um problema de segurança!

 Sabia que Quìron também não sabia o porque, então decidi tomar a dianteira.

- Não sou humano, não sou monstro, não sou semi-deus, não sou um deus, nem uso magia ou bruxaria. - disse, que resultou e uma leve elevação nas sobrancelhas de Quìron e o barrigudo. -  Oque acham que sou?

- Ele também não é um ET. - acrescentou Drako, meu deus, será que ele não cansava? Morna deu-lhe um beliscão, mas Drako jaáhavia alcançado seu objetivo ao perceber um meio sorriso no rosto de um guerreiro. -

Ambos ficaram em silêncio, até que o barrigudo tocou a testa e franziu o cenho. 

- Sem rodeios criança, não consigo te identificar, me chame de Sr. D, como devo chamá-lo? - perguntou Sr. D. -

- Veon, este são Drako e Morna. - apresentei. - E somos semi-titãs.

Quase que instantaneamente um raio atingiu nós três e o Sr. D.

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Eu estava no Olimpo. Como eu sabia? Um grande e poderoso arrepio atravessou meu corpo, e eu reconheci o U fenomenal com 12 cadeiras. 

A cada segundo um raio atingia uma cadeira e uma figura divina aparecia. identifiquei alguns, como Poseidon e Hades ao lado de Zeus. 

Pera ai.. Hades? Ele? No olimpo? Eu sabia que ele tinha ganhado grande crédito pela sua façanha na Batalha de Manhhattan, mas aceitarem ele?

Zeus olhou para cada um deles, e em ordem de olhada eles ficaram espantados e logo direcionavam olhares para nós três. Dois guardas apareceram e ficaram em nossos lados. Ousei dar uma olhada, me arrependi, meu coração se apertou e do meu lado, estava Cronos.

Uma ilusão, eu sabia, conhecia essa lenda, ou melhor, esta divindade, Cronos olhou para mim e sorriu, eu sorri de volta e ousei levantar o dedo do meio, e Cronos franziu o cenho, eu estava morrendo de medo.

- DESGRAÇADO! - gritou Drako que desembainhou sua faca e partiu para cima de Cronos. - 

Meio segundo, foi o tempo que Fobos levou para desarma-lo e coloca-lo no chão com uma espada em sua nuca, Morna deu um passo a frente e o segundo guarda sacou sua espada e a girou até quase alcançar o pescoço de Morna, logo o identifiquei como Deimos, Deus do Terror e do Desespero, Filho de Ares. Como o identifiquei? Simples, o tempo parou.

Meu coração se apertou e um rugido de raiva saiu de minha garganta, ele ia matar ela! Decidi manter a calma, o tempo estava parado, agora era só eles e eu.

Caminhei até Fobos e retirei a espada e adaga de suas mãos, decidi manter suas posições, fiz o mesmo com Deimos.

Com as armas em mãos acalmei meu coração e o tempo voltou ao normal, caminhei no 'U' e parei uns 10 metros de Zeus e joguei as armas aos seus pés.

- Vamos ficar calmos. - disse com muita calma. -