Percy Jackson E Os Semi-titãs escrita por Leonidas Coutinho


Capítulo 6
Capítulo 6 ~ Uma audiência com Zeus. - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Impossivel? hehe...



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Oque eu poderia fazer? Eu não queria viver na cidade humana e me sentir deslocado o tempo todo, não que no meio de um bando de semi-deuses eu fosse me sentir melhor, mas pelo menos todos saberiam quem eu sou, e oque sou.

– Você não entende, assim que descobrirem oque você é sera morto sem dó nem piedade, se não morrer antes. Só não esta morto agora graças a essas amarras! - vociferou Clarisse. Ela tinha um ponto, um grande ponto. Mas eu também tinha. -

– Entendo que simplesmente abrigar três semi-titãs seja algo fora de questão, mas garanto que podemos ser uteis, não somo em nada diferentes de vocês semi-deuses, a não ser nossas origens e habilidades. - expliquei, era verdade, talvez o cheiro fosse diferente também, mas ainda eramos apetitosos. - Podemos ajudar nas batalhas.

Ela pareceu ponderar por um segundo, então decidi que, do ponto de vista dela, ela só faria oque pudesse para escapar.

Me levantei e puxei a faca de minha cintura.

– Sabia... - disse ela, que mesmo eu me aproximando muito, continuou me encarando nos olhos com uma expressão assassina. -

Me aproximei centímetros de seu rosto e passei os braços por suas costas, vi ela rosando, oque ela achou que eu faria afinal? Senti o cheiro dela, era delicioso, sua respiração era fraca.

– Oque você.. - ia dizendo ela quando eu puxei a faca com um único e forte movimento, rasgando as cordas que a amarravam. -

Ela se levantou de forma bruta dando um soco no meu estomago, e um chute no meu joelho, que se eu não tivesse afastado, estaria fraturado.

– Calma.. Eu só.. - tentei me explicar quando ela me deu outro soco no estomago e uma joelhada no nariz, ah! aquilo doeu! decidi jogar aquele joguinho. -

Nos afastamos, e nela tinha um olhar selvagem e assassino, ela era uma maquina, uma linda maquina de matar, mudara de personalidade rapidamente, e seus estilos de combate eram variados, consegui me defender de quase todos, mas nunca ataquei, mesmo vendo suas aberturas.

No fim, ambos estávamos ofegando e as mobilhas do quarto destruídas, foi quando ouvi passos pesados no corredor, pesados demais para ser um dos meus parceiros.

– ESTOU ENTRANDO! - gritou o dono, que parecia estar procurando as chaves pelo barulho do molho de chaves. -

Em um pensamento rápido, aproveitei a distração de Clarisse e tirei minha camisa e empurrei ela pra cama, e com um único e forte puxão tirei suas calças, ela parecia um pimentão, de raiva e vergonha.

– Oque esta fazendo seu vagab... - tentou dizer ela quando o dono entrou no quarto, no mesmo instante em que colei nossos lábios em um beijo longo e é claro, meu primeiro. -

Realmente não sei se foi bom, nem se ela gostou, nem sei porque fiquei me perguntando isso.

– Ahn... Me desculpem. - disse o dono envergonhado, que se retirou. -

Ainda com a porta aberta consegui ver meus dois parceiros que deixaram a comida cair com a cena em sua frente, olhos arregalados e queixos caídos, logo após o dono trancou o quarto.

Sangue. Testa. Sangue.

Ela me deu uma testada no nariz, doeu muito!

– Seu filho da puta! - rosnou ela. -

Em um rápido movimento segurei seus braços e botei a faca em sua garganta, fazendo ela se calar rapidamente. Ficamos nos olhando por uns vinte segundos.

Depois me levantei e ela também, virei o cabo da faca e dei em sua mão.

– Já disse, não sou mais seu inimigo, e quero apenas a sua ajuda. - disse com sinceridade. -

Depois de alguns segundos Drako e Morna entraram no quarto, e viram Clarisse com minha faca apontado pra minha garganta. Clarisse tinha feito aquilo em um rápido movimento, eu tinha fechado os olhos, em um ato de rendição.

– Acredito em você, mas não te acho menos perigoso do que qualquer um de seus parentes, levarei você ao acampamento, mas não se engane, sua estadia não sera divertida. Sera mais para notificar aos deuses de sua existência. - disse ela bem baixo, retirou a faca de minha garganta e pôs em minha mão. -

– Você me deve 10 dólares. - disse Drako para Morna. -


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Notas finais do capítulo

Eai, oque acharam? Gente postem comentários, recomendem...



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