Percy Jackson E Os Semi-titãs escrita por Leonidas Coutinho
Notas iniciais do capítulo
Bom galera, não pretendo escrever mais que 10 capítulos, portanto os próximos serão grandes e objetivos.
Drako e Morna bateram na porta depois de alguns minutos e entraram, Morna se deitou na cama e começou a rir, e Drako decidiu "analisar" Clarisse.
- Que estranho, sempre imaginei semi-deuses mais monstruosos, achei que uma filha de ares teria armas saindo do corpo ou algo assim. - declarou Drako. -
- Deixa de ser idiota, ela é como nós, só que o lado imortal dela é divino. - disse Morna com um sorriso na cara. - Nós conseguimos!
- Tem razão, mas e agora? - perguntei. -
- TRRAALLVEEZZ DREVERSEEM MEERR SOLTARRRR! - tentou dizer Clarisse por debaixo do pano em sua boca, Drako se afastou e Morna ficou tensa. -
Me aproximei dela e deixei uma distancia de 10 cm entre nossos rostos, seus olhos eram de um verde selvagem, enquanto os meus, tinham uma prateada, como a de meu pai.
- Vou retirar esta mordaça, mas preciso de sua colaboração e silencio, estamos em um hotel em que o dono não parece gostar muito de sadomasoquismo. - resmunguei pra ela, e retirei o pano me afastando mais 10 cm, pequei um banquinho e me sentei de frente pra ela. -
Ela olhou para todos nós, e retornou o olhar para mim.
- Tem como me soltar? Eu preciso mesmo ir no banheiro. - ironizou ela. -
- Quantos anos será que ela tem? Achei que fossem mais velhos... - falou Morna. -
- Somos velhos o suficientes para acabar com uns feiticeiros meia-boca como vocês. - rosnou Clarisse. -
- Relaxe, se quiséssemos feri-la já o teríamos feito. - disse para tentar acalma-la. -
- Então.. Se não querem me ferir, oque estou fazendo aqui? - perguntou Clarisse com um olhar de "eu vou te matar" direcionado a mim. -
Neste momento uma harpia entrou pela janela que se encontrava aberta, todos se assustaram.
- Veon! Filho de Cronos! Trago uma mensagem! - disse a harpia tomando folego. -
- Drako, Morna, podem ver isso? - perguntei, queria um minuto a sós com Clarisse, esclarescer as coisas. -
- Claro. - disse Morna meio seria, e saiu pro corredor com a harpia. -
Escutei de longe uma porta sendo batida. A sós.
- Que foi? Quer me estuprar? - perguntou Clarisse corando. Não sei se de raiva ou de vergonha, talvez os dois. -
- Ta louca? Só quero conversar! - disse meio nervoso, nossa, eu estuprar uma semi-deusa, iria entrar pra historia! -
- Então, oque você quer? - perguntou ela sem enrolo. -
- Vou esclarecer pra você meus objetivos. - disse. -
- Me ilumine. - ironizou ela. -
Disse a ela que um grupo de amigos estava atacando o Acampamento Júpiter, e que o próximo alvo era o Meio-Sangue, e que se o General de Ataque não estivesse presente, nossos planos estariam menos complicados.
Foi quando Drako entrou com uma cara de que perdeu um dedo e esta segurando a dor.
- Veon, precisamos conversar. - disse Drako. -
Eu coloquei o pano na boca de Clarisse de volta e tranquei o quarto, me dirigi ao próximo, la estava aquela harpia junto com Morna.
- Você precisa ouvir isto. - Morna me disse nervosa. -
- Diga. - me dirigi a harpia. -
- Veon, Quem fala é Victoria, A batalha esta perdida, todos morreram, Romanos Fortes. Eu + Fagner Fugimos, pretendemos viver na cidade, Broken esta morto, Se ainda estiver vivo, saiba, sua missão esta cancelada, viva sua vida! - disse a harpia tentando imitar com quase sucesso a voz de Victoria. -
Gelei, meu maior temor estava feito, Eu, um Semi-Titã, preso a um mundo em que não sabem de minha existência e que se soubessem as coisas piorariam.
- E agora? - Perguntou Drako. -
Eu mandei a harpia embora, e me sentei na cama ao lado de Morna, Drako se sentou na poltrona, e ambos me encaravam, fiquei assim uns vinte minutos.
- Temos três opções. - disse finalmente. -
- Estamos contigo. - disse Morna. -
- A primeira é a morte. - disse, consegui ouvir eles engolindo suas salivas. - A segunda é tentarmos oque Victoria esta tentando.
- E a terceira? - Perguntou Drako. -
- Clarisse La Rue. - disse por fim. -
A ideia foi logicamente criticada, mas o único lugar no mundo que eu imaginei normal três crianças com poderes estranhos estarem, era no Acampamento Meio-Sangue.
Mas eles estavam comigo aonde eu fosse, oque não me deixou melhor, significava que se eu fizesse a escolha errada, ferraria mais dois comigo.
Pedi que eles fossem buscar algo para quatro comer, e fui ao quarto de Clarisse, ela estava com um olhar serio. Retirei o pano.
- Problemas no paraíso? - perguntou Clarisse. -
Decidi ser direto e sincero.
- Exatamente. - falei. -
Ela ergueu uma sobrancelha.
- Quer discutir sua estrategia de guerra comigo? - perguntou ela. -
- Não. - falei, ela voltou a ter um olhar frio. - Não há mais guerra.
- O que foi? Seus amigos subestimaram os romanos? Porque acha que nós ainda não os atacamos? - falou ela. -
- Sabe quem eu sou? - perguntei. -
- Não. - disse ela. - Ouvi a harpia dizer algo sobre Cronos, você trabalha para aquela escoria?
- Não mais. - disse. -
- Entendo, então, se não há mais guerra, e você não tem mais chefe... -disse ela sacudindo as mãos por de trás da cadeira. - Dá pra ser?
- Não, ainda preciso de você. - disse. - Não fujamos do assunto, não perguntei pra quem trabalho e sim oque sou.
Ela ruborizou.
- Pense, Eu controlo a névoa, trabalho diretamente para Cronos, harpias me trazem mensagens, olhe a cor de meus olhos, pense Clarisse. - dei a dica. -
Ela fez uma careta para pensar, aquilo me fez rir.
- Que foi?! - irritou-se ela. -
- Já se viu no espelho quando tenta pensar? - brinquei. -
- Oque esta insinuando idiota? - rugiu ela. -
- Eu sou um Semi-Titã. - disse sem rodeios. -
Ela manteve a expressão de quem não esta acreditando em nada, mas logo foi se dissipando por uma expressão de incredulidade.
- Impossível. - murmurou ela. -
- Possível, e tem mais, eu quero três camas no seu acampamento, para mim e meus amigos, e quero que você as arranje. - disse sem rodeios novamente. -
- Impossível. - disse ela colocando uma expressão dura e fria na cara. -
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