Percy Jackson E Os Semi-titãs escrita por Leonidas Coutinho


Capítulo 4
Capítulo 4 ~ Clarisse tem espinhos.


Notas iniciais do capítulo

Vou tentar escrever três capítulos hoje =P



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Bom, almoçamos, uma montanha de alface no prato de Morna, é claro, Drako comia dos dois, carne e alface, assim como eu.

- Soube que vocês estão indo em uma missão suicida. - falou Victoria vindo por trás de nos e se sentando ao meu lado. - Sequestrar uma Filha de Ares, não só isso, mas tinha que ser a mais forte e brutal delas?

- Yeah! Nós sabemos disso! - disse Drako em meio a garfadas. -

 Eu sabia disso, mas tinha algo que me incomodava.

- Victoria, tome cuidado lá, somos tres contra mais de 50, mas são mais de 50 despreparados. Vocês são muitos contra mais de 50 sedentos por sangue e armados... - avisei. - Não meça esforços.

- Relaxe, Broken disse que teremos apoios "monstruosos". - disse ela, Victoria usando do sarcasmo? Tinha algo errado. -

- Mesmo assim.. - dizia Morna. -

- Eu sei, os verdadeiros suicidas somos nós. - disse Victoria se levantando e se retirando. -

 As horas seguintes passamos arrumando nossas mochilas com mantimentos, e roupas para disfarces, nunca estivemos em cidades humanas, mas tínhamos televisões e sabíamos bastante, mas mesmo assim, estar entre humanos? Aquilo me assustou um pouco. Mas tinha outra coisa que me assustava, onde diabos eu vou colocar essa foice?!

- Aqui, use isso. - disse Fagner entrando na minha cabana e me dando a capa de seu violão. -

- Fagner... - disse. -

- Relaxe, não vou ter muito tempo pra tocar agora. - disse ele. -

- Obedeça Broken, ele pode ser rude, mas também quer vencer isto. - avisei. -

- Eu sei, foi burrice, um pequeno ato de desespero. - disse-me ele. -

- Sim, mas la fora, entre os humanos, o desejo de ser livre aumentará. - avisei, era verdade, eu sabia que não seria livre, porque não tem lugar pra mim la fora, mas tem sempre um ou outro que se esquece disto. -

 Dito isto, ele se retirou e eu usei a capa, ficou perfeito, a foice agora era meu novo instrumento musical, entenda, poder dos deuses é realmente divino, mas com os titãs é diferente, na maioria das vezes só serve para destruição, com exceção daqueles que não tem ódio e sede de vingança no coração, que não era meu pai, é claro.

Marcamos de nos encontrar na entrada do acampamento.

- Aqui garotos. - disse Broken nos entregando um mapa, um saco com dracmas e 200 dólares. - Sobrevivam.

 E assim o fizemos, não sei em que cidade estavamos, mas fomos direto pra estação de metro, pedi pro atendente nos dar a primeira viajem para  NY, no trem traçamos um mapa de Long Island com o mapa do acampamento meio sangue, feito por harpias.

Não fazia muito sentido, mas daria um jeito, oque me preocupava era a proteção, como faríamos para entrar sem sermos convidados?

- Então, temos duas horas de viagem, sugiro treinarmos nossas habilidades. - disse Drako. -

- Não sei se é uma boa ideia, ficaremos exaustos para a missão, e é melhor não usarmos as habilidades na missão, usaremos oque sabemos. - disse, era verdade, não tivemos tempo para treina-las, passamos mais de 10 anos treinando combate e espionagem, usaríamos isso agora. -

- Concordo. - disse Morna. -

 Nesse instante Drako acendeu em sua mão uma chama branca brilhante, que dançava em suas mãos.

- Eu trenei noite passada. - confessou ele. -

- Não dormiu?! - perguntei, que burrice! -

- Arh, pra falar a verdade, eu também não. - disse Morna, que levantou as mãos e acendeu uma bolinha branca entre suas mãos, brilhante como o sol, só que branco. -

- Do mesmo jeito, só usaremos isso para emergências, é um sequestro, não queremos chamar atenção. - deixei claro, oque estavam pensando? Acender uma vela gigante brilhante no meio do território inimigo? -

- Esta certo. - disse Drako, e Morna concordou. -

Passamos o restante do tempo bolando planos, foi complicado decidimos usar a névoa para parecer um humano que tenha permissão de entrar, talvez aquela humana, mãe daquele garoo, Percy Jackson, ela o visitava regularmente.

Estando la dentro, iriamos direto para o chalé de Ares, e surpreenderíamos Clarisse, decidimos dopa-la, já que não queremos problemas, uma "Boa Noite Cinderela" deveria bastar.

Só que na pratica as coisas sempre davam errado.

 Chegamos em Nova York e fomos em direção a Long Island, admito que a cidade me assustou, mas fomos bem, não nos distraímos, muito...

Chegando na cidade encontramos com nosso comparça, Broken havia nos dito que uma gorgónea estaria a nossa espera.

Foi rápido e sutil, a criatura pediu nossas marcas, levou alguns segundos para percebermos que se tratava de nossas cicatrizes de ontem anoite, e mostramos. A criatura nos levou até a entrada do Acampamento Meio-Sangue.

- Muito bem, quero que esperem aqui fora, se preparem para me dar cobertura caso a parte do "sutil" não dê certo. - disse. -

 Concordaram, e me ajudaram com a névoa, sabíamos controla-la mas não eramos tão fortes com ela, mas três juntos deram pro gasto, fiquei igual a foto.

Andei em passos curtos até a porta do acampamento, e fiquei esperando.

 Droga! Não pensei nisso! É claro que não tinha uma campainha!

- Quem és?! - disse uma voz de cima das arvores. -

- Eu sou Sally Jackson, preciso falar com Quìron! - falei nervoso, estava com a guarda baixa, me surpreendi! -

- Ah! Srta Jackson, é um prazer em tê-la conosco mais uma vez! - disse o garoto pulando da arvore com arcos e flechas em mãos. - Meu nome é Sander Villaboa, sou filho de Apollo.

Ótimo, ele não conhecia Sally.

- Desculpe, você fez plastica? Tem algo errado com você... - ia dizendo ele, o efeito da nevoa não estava tão bom, ou talvez fosse só o famoso instinto dos filhos de Apollo. -

- Estou com pressa Sander, tenho que voltar... - apressei-o. -

- A sim, sim, Sally Jackson, eu a convido a entrar. - disse ele, e comecei a entrar, quando senti a barreira me forçando para traz. -

 Droga! Como eu não pensei nisso? A barreira não me reconheceu!

Sander cerrou os olhos e acabou vendo por traz da nevoa, rapidamente corri em sua direção e coloquei minha faca de cintura em sua garganta.

- Meu nome é Veon, eu preciso entrar, e você precisa de sua vida. - disse friamente. -

- Nunca! - disse ele com convicção. -

- Entenda garoto, eu não estou pedindo. -  comecei um corte longo, raso e lento em sua garganta. -

- Ta-ta! Mas só porque sei que você não tem como sair vivo de lá! - disse ele entre lagrimas. - Veon, eu o convido a entrar!

Pequei o arco e quebrei-o em meus joelhos, e dei uma rapida coronhada com o cabo da faca na nuca de Sander que caiu no chão igual a um saco de farinha.

Entrei no acampamento. A nevoa aina estava ativa, apesar de eu ter entrado com meu nome. O que era bom, caminhei sem ser interrompido.

Comecei a contar o chalés, até chegar ao numero cinco, era esse!

- Sally? - disse uma voz feminina atras de mim. -

- O-oi? - disse. - 

- Oque esta fazendo aqui? Você sabe que o Percy não esta aqui... - disse a garota com um tonto de satisfação misturado com tristeza. -

 - Estou procurando a Clarisse. - disse me virando. -

 Era ela, Clarisse La Rua, Filha de Ares, General de Ataque do Acampamento Meio-Sangue.

- Esta me procuran- - ia dizendo ela antes de eu caminhar em passos pesados em sua direção. -

 Ela percebeu. Rapidamente puxou uma adaga da cintura que foi de encontro com minha faca. A adaga era de Bronze Celestial, e seus olhos eram selvagens.

- Quem é você?! - rosnou ela. - 

- Não interessa. - disse entre facadas e cortes no ar. -

 Num movimento rápido dei um golpe por cima, como distração e injetei a seringa em sua barriga.

- Droga! Oque é isso seu filho duma... - pestanejou ela cerrando os olhos e caindo em meus braços.

Agora o problema era sair dali com ela, mas nisso eu já tinha pensado, joguei um pouco de névoa nela e fingi ser uma mala de viagem, qualquer coisa diria que estava levando as coisas do garoto filho da Sally.

Não tive problemas, na saída vi que Sander ainda se encontrava desmaiado, atravessei a colina, e na entrada da cidade encontrei Drako e Morna que me esperavam com uma van.

 Entrei e os dois estavam sorrindo um para o outro com satisfação e "missão cumprida" estampado em suas testas.

- Precisamos achar um hotel ou motel. - disse. - 

 E assim o fizemos, a van era roubada, escolhemos um lugar bem distante, o dono do motel não permitiu que dois garotos ficassem junto com Morna no quarto, que idiota! Tivemos que alugar dois. Morna e Drako ficaram em um eu e minha mala de viagens em outro.

Amarrei-a na cadeira e selei sua boca com um pano que estava em sua calça.

- Droga, e agora? - murmurei para mim mesmo. -


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Notas finais do capítulo

Eai! Espero que tenham gostado!



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