Percy Jackson E Os Semi-titãs escrita por Leonidas Coutinho
Eu não estava com ânimo para jogos naquele dia. Descobrir que eu seria bem vindo foi realmente muito bom, mas logo em seguida descobrir que seu tempo está acabando, é pra deixar qualquer um para baixo. Tomei a decisão de não usar meus poderes futilmente.
– Po Veon, fica nessa não, é só dar um tempo com a parada no tempo. - disse Drako, ele não pode evitar. -
– Para Drako, ele ta morrendo, não é hora pra piadas, Veon, nós estamos aqui, por favor, você tem que parar com esse poder, eu sei como é usar o poder, a sensação que dá... - disse Morna, que já ia fazendo suas mãos brilharem inconscientemente. - Mas se isso por sua vida em risco, não vale a pena.
– Eu sei, não é como se eu fosse um suicida, eu vou parar de usar isso. - confirmei. -
Fiquei realmente abalado, descobrir que seu dom é uma maldição, depois de deseja-lo durante anos... Uma trombeta soou, era o aviso de que faltavam 10 minutos para o inicio do jogo. Eu havia perguntado a Tânia do que se tratavam estes jogo, e ela me deu um resumo básico.
– Hera, vocês ficaram com Ártemis para defender a bandeira. - disse um filho de Nêmesis. -
O garoto foi encarregado de liderar o time azul para retomar a honra de seu chalé, que fora tomada nos últimos jogos com uma derrota humilhante, eles queriam justiça. Depois de ter arrumado todos em suas posições, ele nos debandou.
– Ai ampulheta, vê se não vacila, nós somos boa no mano a mano mas preferimos ficar pelas arvores, vocês vão ser a linha de frente. - me disse Thalia ao passar por mim. -
Desta vez eu peguei minha foice, quando sai do chalé de Hera com a Delay, senti um ar hostil ao meu redor, mas mantive o olhar firme e caminhei a frente. A nossa bandeira se encontrava em um pequeno rio, e de acordo com algum traidor do chalé de Éris, a bandeira vermelha se encontrava no pé de um morro.
Fomos para nossas posições, armei uma formação tri-pé com Morna e Drako, que já conheciam minhas táticas, e confirmamos que a bandeira estaria protegida. As caçadoras adentraram na floresta com o aviso de que estariam de olho.
Vruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum!
A trombeta soou, o jogo começou.
Foi depois de cerca de 4 minutos, Morna viu primeiro, e depois Drako confirmou.
– São seis. Cinco guerreiros e um arqueiro. - disse Morna. -
– Certo, Morna, quero que você diminua o campo de visão do arqueiro, eu e Drako vamos tentar dar conta. - disse. -
Apareceram primeiro três, eles se espalharam sem se intimidar pelo arco já armado de Morna que mirava duramente em uma posição floresta adentro.
– Que sorte! Dois coelhos em uma cajadada só! - disse o primeiro. Ele fez um gesto com a cabeça e os outros dois foram na direção de Drako. -
Me afastei deles e fui andando de lado seguindo os passos do grandalhão. Foi rapido, ele era bom, mas eu era melhor, Delay era magica, com seus sentidos de tempo desequilibrados, o guerreiro não conseguia antecipar meus movimentos, que rapidamente causaram ferimentos em seu corpo, nada sério.
Quebrei sua espada e apontei minha foice para o seu peito.
– Você morreu. - disse olhando nos seus olhos, ele fez que sim com a cabeça e se arrastou para longe. -
Em uma batalha real ele morreria facilmente. Me virei para o lado e vi que Drako já tinha dado conta de um, e que estava tendo dificuldades com outro, e Morna trocava flechas com o arqueiro da floresta. Decidi ajudar Drako, foi quando senti todos os meus ossos tremendo ao mesmo tempo, cai de joelhos e percebi que tinha levado um choque, e que tinha sido ferido nas costas.
– Que foi? No amor e na guerra vale tudo! - ouvi a voz de Clarisse atrás de mim. -
Morna virou a flecha para ela e atirou, Clarisse desviou no ultimo segundo, e uma flecha veio da floresta e acertou o ombro de Morna, ela deu oque achei que fosse o mais próximo de um rugido que ela era capaz de dar e voltou a atirar freneticamente para uma direção na floresta.
Clarisse foi andando na direção da bandeira e então varias flechas foram na direção dela, só que no ultimo segundo Clarisse soltou um rugido realmente feroz, e enenhuma flecha acertou ela, ela continuou caminhando na direção da bandeira e diversas flechas foram atiradas novamente, só que desta vez mirando sua cabeça, mas nenhuma a acertava, percebi que uma aura vermelha a circundava.
– Desistam, ninguém melhor que uma Filha da Guerra para vencer uma. - disse Clarisse a 5 metros da bandeira. -
Foi quando eu parei no tempo, realmente, não foi proposital, vejam, eu levei um choque de não sei quantos volts, sem contar que tinha um furo nas costas, e estava desgastado mentalmente, foi involuntário e quando percebi, a flecha de Morna estava parada no ar, com uma luz ofuscante na ponta, e duas flechas estavam enterradas no seu ombro e uma estava indo em direção do seu peito.
'Que se foda', pensei, agora a merda já tinha sido feita, fui até Drako e retirei a espada de seu agressor, que estava com cara de assustado, já que as duas espadas de Drako, brilhavam com chamas brancas assim como seus braços. Depois fui até Morna e retirei as flechas de seu ombro e peguei a flecha que estava no ar e a direcionei para o chão.
Fiquei parado por um tempo e olhei para Clarisse, ela estava parada, mas a aura vermelha, agora perfeitamente visivel, continuava em movimento circular ao seu redor, me direcionei a ela, e só para testar, tentei furar seu ombro com uma flecha, a flecha desviou como se sua ponta e o corpo de Clarisse, fossem dois imãs de polaridades iguais.
O tempo não queria voltar. Eu me acalmei, e certamente o tempo deveria ter voltado, mas ele não voltou. Decidi que poderia ganhar, fui na direção que julguei estar a bandeira vermelha e no caminho, vi uma arvore com dezenas de flechas em um unico pontos, a arvore estava quebrada na reta das flechas, e parecia estar entortando, e atras dela, se encontrava aquele filho de Apolo, que igualara sua mira com a de Morna nos treinos.
No caminho também avistei vários lutadores em combates violentos, retirei as espada de todos e as joguei em um monte no chão. Cheguei na bandeira e a peguei, nenhum guerreiro azul havia ao menos chegado ali, visto que os defensores estavam sentados em um riso congelado.
Voltei com a bandeira para a bandeira azul bem a tempo, foi quando o tempo voltou.
Clarisse continuou sua caminhada quando a trombeta soou.
Rocei a garganta e ela olhou para mim, que estava com a bandeira nas mãos.
– TRAPACEIRO! - gritou ela em fúria e veio na minha direção com sua lança. -
Ela veio em uma velocidade monstruosa, e a fúria em seu rosto era visível. Defendi a primeira estocada com o cabo da minha foice, desviando o golpe para longe, levei um soco na costela por de trás da armadura, devido a curta distância. Usei a Delay e desci em um corte no braço dela. Surpresa se afastou, olhou para a foice, e como se tivesse sincronizada com o 'lag' da minha foice, ela se desviou da primeira estocada, depois a segunda, e me deu um golpe lateral com o cano da lança, a eletricidade foi instantânea, cai de joelhos e senti a fria lamina na minha nuca.
– CLARISSE! - gritou Quíron no exato momento em que Clarisse levou três flechadas quase simultâneas nos dois braços, foi de Morna. -
Apareceram guerreiros de ambos os times e nos separaram. Desmaiei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom, deu vontade de retomar todas as minhas histórias, não vou prometer continuar rs, n tem funcionado...