Percy Jackson E Os Semi-titãs escrita por Leonidas Coutinho


Capítulo 15
Capture a Bandeira! - parte 2




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Eu não estava com ânimo para jogos naquele dia. Descobrir que eu seria bem vindo foi realmente muito bom, mas logo em seguida descobrir que seu tempo está acabando, é pra deixar qualquer um para baixo. Tomei a decisão de não usar meus poderes futilmente.

– Po Veon, fica nessa não, é só dar um tempo com a parada no tempo. - disse Drako, ele não pode evitar. -

– Para Drako, ele ta morrendo, não é hora pra piadas, Veon, nós estamos aqui, por favor, você tem que parar com esse poder, eu sei como é usar o poder, a sensação que dá... - disse Morna, que já ia fazendo suas mãos brilharem inconscientemente. - Mas se isso por sua vida em risco, não vale a pena.

– Eu sei, não é como se eu fosse um suicida, eu vou parar de usar isso. - confirmei. -

Fiquei realmente abalado, descobrir que seu dom é uma maldição, depois de deseja-lo durante anos... Uma trombeta soou, era o aviso de que faltavam 10 minutos para o inicio do jogo. Eu havia perguntado a Tânia do que se tratavam estes jogo, e ela me deu um resumo básico.

– Hera, vocês ficaram com Ártemis para defender a bandeira. - disse um filho de Nêmesis. -

O garoto foi encarregado de liderar o time azul para retomar a honra de seu chalé, que fora tomada nos últimos jogos com uma derrota humilhante, eles queriam justiça. Depois de ter arrumado todos em suas posições, ele nos debandou.

– Ai ampulheta, vê se não vacila, nós somos boa no mano a mano mas preferimos ficar pelas arvores, vocês vão ser a linha de frente. - me disse Thalia ao passar por mim. -

Desta vez eu peguei minha foice, quando sai do chalé de Hera com a Delay, senti um ar hostil ao meu redor, mas mantive o olhar firme e caminhei a frente. A nossa bandeira se encontrava em um pequeno rio, e de acordo com algum traidor do chalé de Éris, a bandeira vermelha se encontrava no pé de um morro.

Fomos para nossas posições, armei uma formação tri-pé com Morna e Drako, que já conheciam minhas táticas, e confirmamos que a bandeira estaria protegida. As caçadoras adentraram na floresta com o aviso de que estariam de olho.

Vruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum!

A trombeta soou, o jogo começou.

Foi depois de cerca de 4 minutos, Morna viu primeiro, e depois Drako confirmou.

– São seis. Cinco guerreiros e um arqueiro. - disse Morna. -

– Certo, Morna, quero que você diminua o campo de visão do arqueiro, eu e Drako vamos tentar dar conta. - disse. -

Apareceram primeiro três, eles se espalharam sem se intimidar pelo arco já armado de Morna que mirava duramente em uma posição floresta adentro.

– Que sorte! Dois coelhos em uma cajadada só! - disse o primeiro. Ele fez um gesto com a cabeça e os outros dois foram na direção de Drako. -

Me afastei deles e fui andando de lado seguindo os passos do grandalhão. Foi rapido, ele era bom, mas eu era melhor, Delay era magica, com seus sentidos de tempo desequilibrados, o guerreiro não conseguia antecipar meus movimentos, que rapidamente causaram ferimentos em seu corpo, nada sério.

Quebrei sua espada e apontei minha foice para o seu peito.

– Você morreu. - disse olhando nos seus olhos, ele fez que sim com a cabeça e se arrastou para longe. -

Em uma batalha real ele morreria facilmente. Me virei para o lado e vi que Drako já tinha dado conta de um, e que estava tendo dificuldades com outro, e Morna trocava flechas com o arqueiro da floresta. Decidi ajudar Drako, foi quando senti todos os meus ossos tremendo ao mesmo tempo, cai de joelhos e percebi que tinha levado um choque, e que tinha sido ferido nas costas.

– Que foi? No amor e na guerra vale tudo! - ouvi a voz de Clarisse atrás de mim. -

Morna virou a flecha para ela e atirou, Clarisse desviou no ultimo segundo, e uma flecha veio da floresta e acertou o ombro de Morna, ela deu oque achei que fosse o mais próximo de um rugido que ela era capaz de dar e voltou a atirar freneticamente para uma direção na floresta.

Clarisse foi andando na direção da bandeira e então varias flechas foram na direção dela, só que no ultimo segundo Clarisse soltou um rugido realmente feroz, e enenhuma flecha acertou ela, ela continuou caminhando na direção da bandeira e diversas flechas foram atiradas novamente, só que desta vez mirando sua cabeça, mas nenhuma a acertava, percebi que uma aura vermelha a circundava.

– Desistam, ninguém melhor que uma Filha da Guerra para vencer uma. - disse Clarisse a 5 metros da bandeira. -

Foi quando eu parei no tempo, realmente, não foi proposital, vejam, eu levei um choque de não sei quantos volts, sem contar que tinha um furo nas costas, e estava desgastado mentalmente, foi involuntário e quando percebi, a flecha de Morna estava parada no ar, com uma luz ofuscante na ponta, e duas flechas estavam enterradas no seu ombro e uma estava indo em direção do seu peito.

'Que se foda', pensei, agora a merda já tinha sido feita, fui até Drako e retirei a espada de seu agressor, que estava com cara de assustado, já que as duas espadas de Drako, brilhavam com chamas brancas assim como seus braços. Depois fui até Morna e retirei as flechas de seu ombro e peguei a flecha que estava no ar e a direcionei para o chão.

Fiquei parado por um tempo e olhei para Clarisse, ela estava parada, mas a aura vermelha, agora perfeitamente visivel, continuava em movimento circular ao seu redor, me direcionei a ela, e só para testar, tentei furar seu ombro com uma flecha, a flecha desviou como se sua ponta e o corpo de Clarisse, fossem dois imãs de polaridades iguais.

O tempo não queria voltar. Eu me acalmei, e certamente o tempo deveria ter voltado, mas ele não voltou. Decidi que poderia ganhar, fui na direção que julguei estar a bandeira vermelha e no caminho, vi uma arvore com dezenas de flechas em um unico pontos, a arvore estava quebrada na reta das flechas, e parecia estar entortando, e atras dela, se encontrava aquele filho de Apolo, que igualara sua mira com a de Morna nos treinos.

No caminho também avistei vários lutadores em combates violentos, retirei as espada de todos e as joguei em um monte no chão. Cheguei na bandeira e a peguei, nenhum guerreiro azul havia ao menos chegado ali, visto que os defensores estavam sentados em um riso congelado.

Voltei com a bandeira para a bandeira azul bem a tempo, foi quando o tempo voltou.

Clarisse continuou sua caminhada quando a trombeta soou.

Rocei a garganta e ela olhou para mim, que estava com a bandeira nas mãos.

– TRAPACEIRO! - gritou ela em fúria e veio na minha direção com sua lança. -

Ela veio em uma velocidade monstruosa, e a fúria em seu rosto era visível. Defendi a primeira estocada com o cabo da minha foice, desviando o golpe para longe, levei um soco na costela por de trás da armadura, devido a curta distância. Usei a Delay e desci em um corte no braço dela. Surpresa se afastou, olhou para a foice, e como se tivesse sincronizada com o 'lag' da minha foice, ela se desviou da primeira estocada, depois a segunda, e me deu um golpe lateral com o cano da lança, a eletricidade foi instantânea, cai de joelhos e senti a fria lamina na minha nuca.

– CLARISSE! - gritou Quíron no exato momento em que Clarisse levou três flechadas quase simultâneas nos dois braços, foi de Morna. -

Apareceram guerreiros de ambos os times e nos separaram. Desmaiei.


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Notas finais do capítulo

Bom, deu vontade de retomar todas as minhas histórias, não vou prometer continuar rs, n tem funcionado...



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