Percy Jackson E Os Semi-titãs escrita por Leonidas Coutinho


Capítulo 12
Capítulo 12 ~ Caçadoras de Ártemis.


Notas iniciais do capítulo

Eita. Thalia Grace!



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O que posso dizer? Quando um exercito de garotas mau humoradas apontam flechas pra você, você costuma ser educado, já Drako, costuma flertar, não que eu já o tenha visto fazer isto antes, é claro.

- Thalia, meu nome é Drako, é um imenso prazer... - disse Drako pegando a mão de Thalia e a beijando. -

Thalia sorriu, e após o beijo de Drako ela esperou ele se levantar e deu-lhe um soco bem no nariz, fazendo-o cair sobre a mesa.

- Hey, fica calma, sim, sou Veon, é um prazer. - disse, ela me ofereceu a mão e eu apenas sorri. -

- Sim, sim, agora se retire. - disse uma garota ao seu lado, com um tom de pele meio pardo, e olhos verdes selvagens, cabelos ruivos. -

 Entendi o recado, estávamos em sua mesa.

- Ok... - disse, Drako se levantou com um sorriso e mandou uma piscadela para Thalia, que ignorou. -

 Quiron chegou tarde, ele viu as garotas se sentando e Drako sangrando pelo nariz, fez uma careta, mas Drako sempre soube deixar as coisas por debaixo dos panos, deu um sorriso para Quiron, que estranhou.

- Esse lugar influencia formação de gangues sabia? - disse Morna enquanto saiamos de perto. Cheguei a ouvir um riso abafado de alguma das garotas que sentaram. -

 Clarisse e Chris voltaram para suas mesas, e Quiron mandou sentarmos na mesa de Hades.

Nos sentamos, começamos a conversar.

- Oque tinah na cabeça, são Caçadoras de Ártemis! Ela tem votos de castidade! - disse Morna. -

- Oque? Eu não sabia! - resmungou ele. -

- Mesmo, não ficou meio obvio? - perguntou Ethan que se sentou ao lado de Morna. -

- Claro que não! Se elas querem ser virgens porque são tão bonitas? Não é lógico! - criticou Drako. - 

- Talvez elas não tenham escolha... - disse Thalia se aproximando e se sentando ao meu lado. - 

 A garota ruiva de antes, estava atras dela muito nervosa, não queria sentar, mas não pareceu que ia sair dali tão cedo.

- Como assim? - perguntou Drako. -

- Nada... Mas vamos lá, quero saber quem é você e oque são vocês. - disse ela olhando para mim. - 

- Ah, agora não por favor, se não percebeu os raios e tal, eu estou cansado de repetir meu diário... - disse, era verdade, estava um saco. -

- Entendo, adiaremos nossa reunião, mas até lá, gostaria de pedir que seu amigo não mecha com as caçadoras, temos muitas novas recrutas. - avisou Thalia. -

- Oque? Tem medo que eu as converta? - disse Drako rindo. -

 Nesse instante a ruiva puxou uma faca de seu coldre e em um rapido movimento a colocou no pescoço de Drako.

 Aproveitei o rápido batimento do meu coração e parei o tempo. Que sorte. Fui até a mão dela, e retirei a faca sem toca-la. Voltei ao meu lugar me sentei, me acalmei, e o tempo voltou.

- Quem você pensa que.. - dizia a ruiva quando percebeu o sumiço de sua adaga. -

 Peguei a adaga e finquei-a na mesa.

- Como você.. - engasgou a ruiva. -

- Calma crianças... Poderão extravasar toda esta energia hoje a noite, no Capture a Bandeira! - disse Quiron que passou andando, ou galopando, sei lá. -

- Claro, Tabita, não vamos causar nenhum problema com nossos mais novos e estranhos... adversários. - disse Thalia se levantando. -

 O resto do dia passou tenso, Quiron deixou que nós não fossemos as aulas.

Ficamos andando pelo acampamento, sem nada oque fazer, foi quando aconteceu oque estava coçando para acontecer.

- Aqui estão eles! - gritou um garoto com uma espada nas mãos. -

Apareceram mais 8 garotos com espadas, e uns quatro de arcos e flechas.

- Ouvimos os boatos, sabíamos que tinha algo errado com vocês, essa vibração ruim, vocês são filhos de Titãs! - rosnou um. -

- Droga, estava demorando. - disse Drako retirando sua espada das costas. -

- Também acho. - disse. -

- Não vamos brigar! - disse Morna. -

 Mas não tivemos escolhas, começamos a luta, Drako lutou com dois, eu com mais dois, rapidamente um, dois, três caíram no chão, mas os números venceram, seguraram Drako pelo braço, e os três restantes me seguraram, Morna foi ameaçando atirar. Ela era muito pacifista para atirar com intenção de matar.

Um arqueiro atirou uma flecha em mim, Morna como que por instinto, atirou a flecha que foi de encontro com a outra. Como ela conseguiu? Talvez a visão de Téia fosse melhor do que eu esperava...

Mas eles não jogaram limpo, todos jogaram flechas ao mesmo tempo, e foi quando, graças ao maldito sangue do meu pai, o tempo parou.

Me soltei dos idiotas e peguei cada flecha no ar e segurei nas mãos, foi quando o tempo voltou sem eu querer.

- Viram! Ele é Filho de Cronos! - rosnou um arqueiro. -

- SIM! Sou Filho de Cronos! - rugi de volta. -  E sabe oque mais? FODA-SE!

 Comecei a andar em direção a eles quando dez flechas foram fincadas á centímetros de meus pés. Do telhado, Thalia, Tabita, e mais oito caçadoras, com flechas pontas, e apontadas tanto para os arqueiros quanto para mim.

 Uma explosão. Atras de mim, Luz branca, Drako. Ele estava todo pegando fogo, sua camisa estava indo pro "bálau". Os guerreiros que o seguravam foram arremessados para longe. E Drako apagou as chamas.

 Foi quando senti uma nausea estranha, senti algo nos meus beiços, e passei a mão, era sangue, eu cuspi. Mais sangue, lembro de ter visto um pouco sair da boca de Drako antes de cair no chão com um baque.


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Notas finais do capítulo

E ai, oque acharam?



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