Acordamos "cedo", as 6:00 A.M. é claro, que nós três já estávamos acordados, o costume de acordar todo dia as 04:30 da madrugada era forte. Dormimos na cabana onde seria a casa do Dr. D. Ele não voltou da audiência, assim como a ausência de todos os outros deuses.

Quiron armou um horário padrão para nós, disse que não podiamos ficar sem fazer nada, mas para mim acho que ele queria saber do que éramos capazes. Depois que mencionei quem Broken nos treinava, Quiron adotou uma expressão confusa no rosto, tenho quase certeza que o centauro teve uma história com Broken...

Dando seis da manhã levantamos e saímos da cabana, ninguém estava acordado, exceto Quiron que vinha galopando em nossa direção.

– Bem, acordaram cedo, não querem me dar uma demonstração de suas habilidades com arco? - disse ele sorrindo. - Para mim saber quem que turma coloca-los.

– Claro... - respondi, e fomos a área de treino com arcos e flechas. -

Chegando lá escolhi o maior, sempre gostei de armas grandes, e sempre as manejei bem. Eu não era o melhor em arco e flecha, era o 6º melhor. não tinha um "ranking" no Acampamento Titânium, mas entre os campistas gostávamos de fazê-lo.

Peguei a flecha e a posicionei, acertei a primeira no centro do alvo, a segunda fora, a terceira no centro um pouco a direita da primeira flecha.

Para mim estava bom, um dos melhores na verdade.

– Muito bom. - disse Quiron parecendo realmente interessado, e um pouco desconfortável. - E você garoto?

– Eu? Não... não sei usar isso... - disse Drako rindo, era verdade, ele era do estilo corpo-a-corpo. Sabia usar uma espada com maestria. - Meu negocio é com espadas.

– Sim claro.. - disse Quiron oferecendo o arco a Morna. -

Sorri. Eu era o 6º melhor porque outros 5 eram melhores que eu, e Morna era simplesmente a melhor do nosso acampamento.

– Claro. - disse era com um sorriso no rosto. -

Pegou arco, e o posicionou como se fizesse isto todos os dias, colocou a flecha e ficou alguns segundos parada, como uma estátua, parecia que a arma fazia parte de seu corpo, ouvi murmúrios, e percebi que muitos semi-deuses estavam acordados e nos observavam.

Morna colocou em ação seus aprendizados. Acertou a primeira flecha bem no centro de seu alvo, depois acertou a segunda por cima da primeira, e a terceira por cima da segunda. Trovões.

O céu se escureceu e trovões se fizeram aos céus.

– Muito bem, acho que é melhor irem tomar seus cafés... - ia dizendo Quiron quando um campista loiro passou entre nós com um arco e três flechas em mãos. -

Era ele, o garoto que eu nocauteei para invadir o acampamento.

Ele mirou e sem aquela lenga-lenga de Morna, atirou a primeira flecha, que rasgou a flecha de Morna no meio, e mais duas, exatamente igual a Morna. Percebi um meio sorriso no rosto de Morna.

– Prazer, sou Ethan, Filho de Apolo. - disse o garoto estendendo a mão para Morna. -

Os trovões cessaram, talvez Zeus tenha gostado que Ethan tenha provado para nós que o sangue divino também pode fazer oque Morna fez. Que infantil.

– Vamos então? - disse para apressar as coisas. -

Não sabíamos aonde sentar, todos tinham seus grupos e parecia que ninguem se misturava, tinha uma mesa com garotos e garotas muito bonitos, vira e meche eu passava o olho e me pegava hipnotizado. O grupo dos fortões, filhos de Ares, Clarisse estava lá. E os Filhos de Apolo, loiros de olhos claros, algumas mesas estavam vazias, mas tive a impressão de que não podíamos sentar.

– Venham, tenho certeza de que Ártemis não ira se importar em lhe emprestar algumas cadeiras. - disse Quiron apontando para uma mesa empoeirada. -

E lá nos sentamos.

– Sei lá, sou só eu ou sera que estamos sendo devorados com os olhos? - brincou Drako. -

– Olham para nós como se tivéssemos lépre ou algo do tipo... - disse Morna. -

– Vai passar. - disse. -

– Ou talvez não. - disse Clarisse que se aproximou por trás com um garoto ao seu lado. - Este é Chris, ele é do Chalé de Hermes. Meu namorado.

O namorado dela.

– Olá, não querem se sentar, esta muito chato aqui.. - disse Drako, maldito Drako! -

Droga, sera que ela contou do beijo para ele? E porque eu ainda estava pensando nisso?

Eles se sentaram, batemos boca todo o tempo, na maioria Chris fazia perguntas e nós respondíamos.

– Eu posso ver? - perguntou ele. - Seus poderes, posso ver?

– Claro! - disse Drako sorrindo. -

Ele arregaçou as mangas, e ateou um fogo branco e brilhante a propia mão. O fogo dançava e hipnotizava a todos no local.

– Incrível! - disse Chris. -

– Grande coisa, Leo pode atear fogo em quase todo o corpo. - murmurou Clarisse. -

Senti que ela ainda relutava na confraternização.

– E você? - perguntou Chris para Morna -

Ela ergueu as duas mãos e uma luz se vez entre elas, para impressionar até mesmo a mim ela abriu mais as mãos e a bola se abriu, e consegui ver melhor seus traços, era como uma lua brilhante.

Uma bandeja caiu no chão. Percebi que todos estavam observando. Morna também já que fechou as palmas da mão e a luz se extinguiu.

Mais um Raio. E novamente. O Olimpo.

Um raio recaiu sobre mim, e apareci no olimpo, lá estavam todos os deuses e nossos guardas favoritos, meus dois colegas e... Clarisse?

– Para que nossa decisão seja tomada devemos ter total noção de suas habilidades. - disse Atena ao se levantar. - Poderia nos demonstrar?

Entendi. Eles queriam saber se eramos perigosos. Parece que meus colegas também entenderam a dica.

Drako foi o primeiro, deu um passo a frente e virou o rosto para Cronos, ops, Fobos, e fez uma carranca, percebendo que não iria pará-lo deu mais dois passos e se virou para Zeus.

Arregaçou as mangas e repetiu o ato do refeitório, e as chamas brancas dançaram em suas mãos.

– Isto não é tudo! Hipérium fazia Ilhas queimarem! Ele esta escondendo seu poder de nós! - disse Ares, ah esse cara já estava enchendo o saco. -

E num ato de rebeldia Drako acendeu a outra mão, e fez ambas as chamas de ambas as mãos avançarem sob o braço até o ombro, queimando suas roupas apenas até o ombro.

– Viram? - soltou Ares. -

– Ouvi falar que Hefesto fazia vulcões entrarem em erupção, seus filhos fazem o mesmo? - perguntei. Xeque. -

– Não estamos tratando de nossos filhos aqui criança de Cronos. - disse a linda mulher, me hipnotizei quando ela se erguei, com uma cutuvelada de Morna voltei a mim, e a mulher revirou os olhos. -

– Não quis ironizar ninguém, apenas estou dizendo que talvez assim como os semi-deuses, algumas habilidades dos Titãs não estejam por completo nos semi-titãs. - esclareci, era verdade, por exemplo, a visão, em ambos Drako e Morna era funcional, mas o fogo era mais desgastante em Drako. -

– Sei. E você, filha de Téia? - disse Hades, com uma voz rouca. -

Morna deu dois passos e repetiu o ato que realizou no refeitório.

– Sua mãe podia fazer a noite virar dia e o dia virar noite. - disse Uma garotinha com uma trança enorme, seus olhos eram selvagens, e carregava um arco em suas costas. -

– Oque? - perguntou Morna confusa. -

– Esqueça, e você filho de Cronos? - sibilou Zeus, ele realmente devia odiar meu pai. -

Dei dois passos e prendi a respiração.Treinei noite passada, entrar em desespero, e depois de 45 segundos, o tempo parou, dei mais 10 passos e me acalmei e o tempo voltou ao normal.

Zeus chegou para traz suavemente em sua cadeira.

– Certo, obrigado, por hora ainda não decidiremos, mas até lá, Clarisse, você devera vigia-los, Quiron sera notificado. - disse Zeus. -

– Espera! Uma pergunta! - disse Drako, eu ia matar esse moleque... - Se você é filho de Cronos, e Veon também... Isso não faz de vocês meio irmãos?

Desgraçado!

Raios, aparecemos de volta no refeitório onde estavamos, só que desta vez, estavamos cercado por garotas de tranças arco e flechas em mãos, e uma certa aura estranha, como a da deusa jovem que se manifestou no Olimpo.

Uma garota noite de olhos azuis claros deu um passo a frente.

– Você é Veon? - disse ela. - Meu nome é Thalia Grace.