New Hunter escrita por


Capítulo 2
1.01 – Pilot


Notas iniciais do capítulo

Hi Hunters!
Primeiro capítulo aqui! haha
Espero que gostem!
Boa leitura :*



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1.01 – Pilot

Como fazia todos os dias, Scarlett se levantou ao tom do despertador, que tocava Call Me Maybe. Coçou seus olhos lentamente enquanto se sentava em sua cama e admirava a vista do sol que havia por trás da janela.

Se levantou em um pulo, enquanto ainda dançava ao som da música. Foi direto para o banheiro, onde fez sua higiene matinal e tomou seu banho.

Voltou para o quarto, se arrumou para o trabalho e pegou seu distintivo que estava na mesa ao lado de sua cama.

Passou uma maquiagem de leve e saiu.

Tomou um rápido café ao lado de seus pais, enquanto os três riam. 

Por mais que fosse impossível de notar, Scarlett via seu pai de um jeito triste. Não era como todos os dias, algo estava acontecendo com ele.

– Está tudo bem papai? – ela perguntou.

– É claro querida, vá para o trabalho. – ele disse, dando um sorrisinho. – Você vai ver seu apartamento ainda hoje? – ele perguntou 

– Sim, eu vou e tenho mesmo que ir. – ela disse, olhando para seu relógio.

Deu um beijo na testa dos seus pais e saiu porta a fora.

Entrou em seu carro e deu partida, enquanto cantava B.Y.O.B - System of a Down junto com o rádio.

Na rua por onde ela passava, havia uma grande aglomeração de pessoas. Algumas ambulâncias e uns carros de polícia. Scarlett pegou sua arma dentro da bolsa e seu distintivo, deixou seu carro parado a alguns metros e saiu, caminhando até a cena do crime.

Mostrou seu distintivo para um policial que ficou perto da faixa de proibido ultrapassar.

– Então, Derick. O que aconteceu aqui? – ela perguntou a seu amigo de trabalho.

– Bom, parece que o cara se enforcou com fio do poste. – ele disse.

– Mas, como isso foi possível? – perguntou Scarlett, olhando para a altura dos fios que ainda estavam nos postes da rua.

– Não sabemos, vou entregar isso para a análise. – disse Derick, saindo com um saco que havia algo dentro.

Scarlett continuou examinando o cadáver, enquanto olhava e se abaixava perto dele. 

– Com licença. – ouviu alguém lhe chamando e se levantou.

A detetive encarou com dois homens, muito bonitos, por sinal. Ambos de terno e gravata, mostrando um distintivo do FBI.

– Queríamos saber o que aconteceu. – perguntou o moreno, mais alto.

– Bom, até onde eu sei ele se enforcou com os fios do poste.

– Como assim até onde a senhora sabe? Não é policial? – perguntou o loiro, desconfiado.

– Oh, desculpe. – disse Scarlett, em tom de sinismo. – Mas eu não estava aqui na hora, cheguei a pouco tempo. 

– Eu peço desculpas pelo meu parceiro. – disse o moreno.

– Não tem problema. – disse Scarlett, olhando para o cadáver de novo.

Se abaixou ao lado do morto, enquanto o fitava. Os meninos fizeram a mesma coisa.

– Isso é impossível. Uma pessoa não pode se enforcar sozinha, não mesmo. Até porque, isso é provado que nós seres humanos não conseguiríamos fazer isso com nós mesmos. – disse Scarlett.

– O que está querendo dizer? Que isso é um assassinato? – perguntou o moreno.

– É exatamente o que estou querendo dizer. – ela disse. – Bom, eu vou para a delegacia. – Scarlett disse, se levantando.

A morena entrou no seu carro de volta e deu partida, indo até a delegacia onde trabalhava.

[...]

– Então, você acha que é algum tipo de fantasma não é? – perguntou o loiro, encarando seu irmão mais novo.

– É, claro que sim. Eu vou dar mais uma pesquisada enquanto você toma banho. Daqui a pouco devemos sair de novo. – disse Sam.

– Sammy! – ele o chamou. – Você reparou o quanto aquela detetive era gostosa? – Dean disse, sorrindo maliciosamente.

Sam apenas revirou os olhos, enquanto pegava o notebook e fazia suas pesquisas.

[...]

Scarlett olhou todos os casos detalhadamente, enquanto reparava que havia alguns em comuns naquela mesmo tempo. Um por um, todos pareciam ter o mesmo fim para a detetive.

Pegou sua pasta de arquivos enquanto todos diziam que nenhum daqueles casos haviam sido resolvidos.

Como ela não havia pensado nisso antes? Como alguém não havia percebido? Aquilo não poderia ser por acaso. E Scarlett sabia disso.

[...]

Sam e Dean haviam acabado de interrogar mais um parente de umas das vítimas. Só agora eles puderam reparar o quão escuro já estava. 

O que era ainda melhor, já que só precisavam queimar de vez o corpo do morto.

Entraram no Impala 67 preto, enquanto iam direto para o cemitério da cidade, onde Hugh Cooper estava enterrado. Sim, era esse o nome do "falecido".

[...]

Scarlett havia saído mais do que tarde do trabalho, além de ficar olhando para cada detalhe daqueles casos no computador, estava ainda mais cansada. 

Tomou o último gole do café enquanto apagava as luzes da delegacia. Foi até o estacionamento e pegou seu carro, dando partida logo em seguida.

As ruas de Lawrence estavam calmas, desertas. Scarlett estava pensando justamente pela rua do cemitério, o lugar onde ela mais temia. De alguma forma, ela tinha medo dessas coisas.

Se assustou ao ver uma fumaça saindo la de dentro, parou o carro no portão do cemitério, atrás de um Impala 67, que a mesma achou estranho que um estivesse parado justamente ali.

Pegou sua arma e colocou uma faca dentro do bolso. Pulou o muro com facilidade, já que sempre há essas coisas em seu treinamento.

Foi caminhando devagar, enquanto apontava a arma para todos os lados. Até que avistou, de longe, duas pessoas. Eram dois homens, colocando fogo em um corpo.

Ela se perguntava mentalmente onde estava seu medo agora. Foi se aproximando deles enquanto ainda apontava a arma.

– Ei! – ela gritou, fazendo os Winchester a olharem. – Quem são vocês? – ela perguntou. 

Na mesma hora, os dois caçadores miraram suas armas para ela. 

– Estão brincando não é? Como ousam apontar uma arma para mim? – ela perguntou.

– Podemos explicar, cada detalhe. Mas prometa nos ouvir antes de sair gritando por ai. – disse Sam, abaixando a arma. 

– Está bem. – disse Scarlett, sem abaixar a arma. – Comecem! – ela ordenou.

– Nós somos caçadores. – disse Dean.

– Caçadores? De que? Viados, cabras, vacas? Por que estão em um cemitério queimando um corpo? – Scarlett perguntou, furiosa.

– Não, nós somos caçadores de coisas sobrenaturais. – disse Sam.

– Coisas sobrenaturais? – ela perguntou, rindo. – Oh, ok. – ela disse, sínica.

– Estamos falando sério, você vai querer acreditar ou não? – gritou Dean, sem paciência.

– Como se chamam? – perguntou Scarlett.

– Meu nome é Sam e esse é o Dean. – disse Sam, os apresentando. – E como eu disse, podemos te contar cada detalhe, mas ao menos você poderia não gritar e não fugir.

– Conte de uma vez. – Scarlett falou, fingindo estar entediada.


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Notas finais do capítulo

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Até o próximo ♥