Daughter Of Tonks And Lupin escrita por Nymphadora Lupin


Capítulo 1
O Nascer De Mais Dois Lupin's – Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Bom aqui começa a história, os primeiros caps vão ser assim meio chatinhos eu sei, mas é que precisamos de uma introdução néh?
Nos vemos nas notas finais! X_X



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21 de Abril de 1998

Eram tempos difíceis, realmente difíceis, as pessoas não saiam nas ruas, pelo menos em vilarejos bruxos isso acontecia. Em bairros trouxas, as pessoas saiam andavam, passeavam a vontade, isso se essas pessoas fossem trouxas, e não soubessem todas as coisas horríveis que andavam acontecendo em todos os lugares.

Voldemort estava muito forte, tinha controle sobre todo o Ministério da Magia, tinha dementadores, tinha gigantes, tinha centenas talvez milhares de Comensais da Morte entre outros.

Chegamos a uma casa que fica em Londres, onde atualmente moram duas bruxas e um bruxo, entre as bruxas encontramos Nymphadora Tonks, uma jovem, de rosto pálido, olhos escuros e cintilantes, cabelo médio na altura dos ombros, num tom peculiar de rosa chiclete. Ela estava sentada na beirada de sua cama, com uma barriga de grávida de nove meses. Ela acompanhava com os olhos o marido : Remus Lupin que estava procurando e arrumando suas coisas para sair, iria resolver assuntos com a Ordem da Fênix.

Remus Lupin embora ainda jovem, parecia cansado e bem doente o que significava, que recentemente havia tido uma semana de lua cheia; tinha cabelos grisalhos e bem alinhados, com muitas mechas brancas. Estava muito preocupado, embora não quisesse demonstrar isso a sua esposa.

– Remus, você tem que ir hoje? Não tem outra pessoa que possa ficar no seu lugar? - Tonks perguntava impaciente.

– Querida, já te disse que sim, tenho que ir, e que não, não tem outra pessoa para ficar no meu lugar. - Remus respondeu em tom meigo, sentando-se ao lado da esposa e dando um beijo carinhoso na testa da mesma – Além do mais, nem vai ser tanto tempo assim, vai ser bem rápido, eu prometo que volto logo não precisa se preocupar.

– Mas e se.... - começou Tonks, mas Remus a interrompeu:

– Não tem isso de “mas e se”! Tonks a única coisa realmente ruim que pode me acontecer, é que quando eu voltar, meu filho ou minha filha já podem ter nascido e eu tenha pedido a chance de ver o parto! - disse Remus dando uma risada rápida e leve. (N/A: Aquela que ele dá enquanto fala do mapa do maroto com o Snape, tentando acobertar o Harry em Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban!) Tonks fechou a cara e cruzou os braços.

– Já esta mais que na hora dessa criança nascer, não acha? Estou parecendo um trasgo com essa barriga gigante! - Tonks disse ainda emburrada mas agora olhando para Remus.

Remus gargalhou depois a olhou carinhosamente e acariciou seu rosto, de sua têmpora esquerda até sua bochecha esquerda, sua mão parou ali naquele lugar, como se não houvesse mais caminho a percorrer, como se ali fosse o fim. O olhar de Tonks deixou de ser emburrado, assumiu um ar doce e meigo. Tonks levou sua mão esquerda ao encontro da mão de Remus que ainda repousada em sua bochecha, ela parou sua mão ali bem em cima da dele, formando um tipo de “conchinha”, depois Tonks inclinou um pouco a cabeça para a esquerda e fechou os olhos, e sentiu como se aquele toque fosse a melhor coisa do mundo.

Eles ficaram assim por alguns segundos ou talvez um ou dois minutos, nesse tempo Remus se aproximou de Tonks o máximo que pode, e então quebrou o silêncio com um sussurro rouco:

– Eu te amo Tonks! - era quase inaudível , mas mesmo assim ela o escutou, abriu os olhos e junto com eles um sorriso lindo e carinhoso.

– Eu também te amo Remus! - ela também sussurrou a reposta, e logo seu sorriso dobrou de tamanho como o de alguém que vai aprontar. – Amo você e nosso futuro lobisomensinho! - Remus ainda sorria, mas seu olhar agora era sério e o sorriso mais fechado.

– Tonks, já te pedi para não brincar com coisas assim, você sabe o quanto isso é sério, e que isso não seria bom, pra ninguém. - Remus disse, mais agora não tinha mais um sorriso em seu rosto, ele estava sério. Assim que ele concluiu sua advertência, Tonks revirou os olhos e fez cara de tédio.

– Tá bom, tá bom, já sei! Deixe de ser tão sistemático e neurótico Remus! Eu sei que isso é sério e tal, mas eu não me importo! - A expressão de Remus passou de séria para indignada e logo Tonks percebeu que o discurso seria longo e ficou feliz, pois viu que assim ficaria mais tempo com seu marido.

– Não se importa? Como pode dizer que não se importa? - Ele perguntou com tom superior mas logo olhou para seu relógio de pulso e continuou – Esquece, estou muito atrasado, conversamos sobre isso quando eu voltar! - Concluiu se levantando rapidamente e caminhando em direção á saída. Tonks o seguiu e enquanto andava repetia o mesmo do ínicio da conversa.

– Remus, por favor, você poderia ficar hoje. Vá outro dia... - Remus parou no meio da escada e olhou para a esposa que estava um pouco acima dele nos degraus:

– Tonks, já lhe disse que não, não me faça repetir isso a você um milhão de vezes, fico parecendo até um chato assim. – Remus a respondeu e voltou a descer as escadas, Tonks novamente revirou os olhos e continuou atrás de Remus.

– Você É um chato, Remus, não conheço mais chato que você - Ela disse sorrindo, e pode ouvir uma risadinha a sua frente e logo completou rindo - Não era para ser engraçado, ouviu?

Eles chegaram à porta e Remus se virou para Tonks, e nenhum dos dois reparou que Andrômeda, mãe de Tonks os observava do portal que dava acesso a cozinha. Andrômeda já não tão jovem, mas mesmo assim ainda era uma mulher muito bonita, estava com feições tristes e deprimidas que foram causadas pela recente morte de seu marido o pai de Tonks: Teddy Tonks.

– Quero que não se preocupe comigo, e que cuide bem de nosso filho. - Remus agora já não conseguia esconder sua preocupação, então não teve outra alternativa para esconder isso, a não ser sorrindo. – Eu vou voltar não se preocupe, não vou te deixar sozinha e prometo tomar muito cuidado, se você prometer não ficar chateada.

– Prometo né... Vou fazer o que? Queria que você ficasse. Não queria que fosse. - Tonks respondeu fingindo sua melhor cara de chateada, Remus a abraçou apoiando seu queixo em cima da cabeça de Tonks que deu um longo suspiro, se a afastou um pouco dele olhou em seus olhos e novamente sorriu como alguém que vai aprontar algo. – Não queria que fosse, a não ser se eu pudesse ir junto com você!? - Ela mais perguntou do que afirmou ele sorriu beijou sua testa e novamente olhou em seus olhos.

– Mas você sabe que não pode ir, não sabe!? - Ele mais afirmou do que perguntou, Tonks deu um muxoxo e respondeu.

– Sei eu sei, isso tudo só porque estou parecendo ter engolido uma melancia inteira de uma vez só. - Tonks fez cara de emburrada. Dessa vez Remus não sorriu, continuou sério, o que deixava bem claro que estava preocupado, passou a mão pelo rosto de Tonks, levando uma mecha de seus cabelos cor de rosa para trás de sua orelha esquerda, para ver melhor o rosto da mesma.

– Eu te amo tanto, não quero que fique com essas bobagens na cabeça. Tenho que ir agora Nympha... - Remus começou mas Tonks o interrompeu:

– Não me chame de Nymphadora, Remus! - Seus cabelos mudaram de cor foram de rosa chiclete para um vermelho rubro e extremamente intenso.

– Desculpe se é assim! - Remus a beijou nos lábios e foi saindo pela porta, os cabelos de Tonks voltaram ao rosa. Quando Remus já estava lá fora Tonks o chamou de volta e foi ao seu encontro o abraçou e sussurrou em seu ouvido:

– Por favor Remus, não demore, por favor! Eu te amo! - Tonks disse e não pode conter algumas lágrimas que rolaram por seu rosto, Remus percebeu que ela estava chorando e murmurou:

– Eu também te amo, e pare de chorar, eu já te prometi que vou voltar e que não demorarei! - Remus tentou deixá-la calma, sem sucesso o choro apenas aumentou, Tonks o abraçou mais forte e ele retribuiu o abraça com igual força. – Tonks me ouça, eu estarei aqui de volta quando você menos esperar, não se preocupe com isso, confie em mim, eu vou voltar e não vou demorar!

Depois de alguns segundos Tonks o soltou secou as lágrimas e já parara de chorar então sorriu ainda secando as lágrimas e disse:

– Eu confio e prometo não me preocupar! Estou sendo boba! - Disse Tonks secando mais algumas lágrimas que caíram mesmo após o termino do choro, recuou alguns passos e então viu Remus sorrindo, pouco antes de aparatar.

E ficou lá parada por uns cinco minutos, olhando para onde Remus estava a tão pouco tempo, sentiu um aperto no peito, como se fosse acontecer algo muito ruim, e ficou com muito medo. Tonks não pode segurar novas lágrimas, que caiam incessantemente agora, apenas as secava.

– Dora! Dora! Entre querida esse vento frio não vai fazer bem, nem para você nem para essa criança. - Tonks olhou para trás e viu que sua mãe estava na porta da casa a chamando, se virou novamente de frente para onde Remus acabará de sumir.

– Já estou indo, mãe. - respondeu com a voz manhosa.

Tonks se virou e caminhou lentamente em direção a entrada da casa, sua mãe já não estava mais lá, já tinha entrado, estava na cozinha, Tonks foi até lá.

– Filha sente-se, já ta quase pronto! - Andrômeda disse, mexendo a colher de pau na panela, que exalava um cheiro ótimo, que com certeza era de sopa. Tonks se sentou.

– Não estou com fome. - Tonks estava com fome, mas não sentia vontade de comer. Seus cabelos mudaram novamente de cor, estavam agora castanho escuro e sem vida, o que mostrava claramente que Tonks estava triste. – Acho melhor eu ir dormir!

– Nymphadora o que é que vai ser dessa criança se você não se alimentar direito? - Andrômeda utilizava um tom de superioridade na sua voz, como a de uma mãe que está brigando com o filho que fez arte. Tonks não respondeu, nem se quer ligou para a menção de seu primeiro nome, apenas continuou de cabeça baixa. Andrômeda então se aproximou da filha, puxou uma outra cadeira, se sentou de frente para Tonks, pegou suas duas mãos e as segurou, Tonks então olhou para sua mãe. – Dora, ele vai voltar, e não vai demorar, ele te prometeu isso não foi? - Tonks apenas assentiu com a cabeça. – Então ele vai estar aqui, não se preocupe!

– Mesmo assim não estou com fome, vou dormir. Eu preciso mesmo é de descansar e não de comer, já estou enorme assim! - Tonks se levantou e saiu da cozinha, sua mãe não protestou mais.

Mesmo que talvez não conseguisse, Tonks se deitou na cama que agora estava bem espaçosa, por causa da falta de Remus, Tonks chorou por muito tempo em silêncio, temia que algo acontecesse a Remus, e as pessoas que lhe eram queridas. Mas por fim conseguiu dormir, e a essa hora todos já tinham dormido, inclusive sua mãe.

CONTINUA....


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Louca pra saber a opinião de vocês sério!
E além disso reviews não matam néh?