Pingos De Bella. escrita por Agridoce


Capítulo 22
Capítulo 22 - Nova liberdade.


Notas iniciais do capítulo

A história está tão chata para apenas uma ou duas leitoras estarem acompanhando? Beijos!
Comentem!!!



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- Rose! Bella!

Rosalie nos separou antes de Edward materializar-se ao nosso lado.

- Por que você está gritando ? Estou aqui! 

Eu nada disse, apenas, passei firme por Edward.

Não percebi o dia passar, e então, me toquei que a lua já estava reinando no céu.

Corujas cantavam enquanto vagalumes apresentavam o maravilhoso show.

Eles me cercavam como em um tornado.

Eu girava e ria como uma criança.

Era a minha primeira vez com vagalumes.

Na cidade onde eu morava no Texas era muito raro algum animal tão bonito e brilhante aparecer.

E eu jamais tinha visto um.

Do local em que eu brincava com os brilhantes animais, eu conseguia escutar a conversa de Rosalie e Edward.

- O que você falou para a Bella, Rose ?

- Nada. Apenas a verdade.

- O que você fez ?

Mesmo de longe, eu sentia uma pitada de medo pelo tom de voz usado por Edward.

Mas a voz de Rose era firme.

- Eu apenas... Queria mostrar para ela como era a vida antes.

- Você... Eu a proíbo de usar seu poder de voltar no tempo com Bella novamente.

Voltar no tempo.

Então, o poder dela era parecido, porém, não igual a de Edward.

Edward podia trazer sensações e lugares a sua imaginação, porém, Rosalie podia levar você de volta.

- Bella. - Edward por ser mais rápido do que um humano normal estava a minha frente antes de um piscar de um felino e segurava em minhas mãos. - Está tudo bem ?

Nada disse, apenas balancei a cabeça em positivo.

A noite calorenta do Texas estava fazendo efeito em mim.

E eu desejava uma ducha fria.

- Eu... Quero ir para casa. - Murmurei. 

- Tudo bem. Estou aqui com você, Bella.- Virei a cara, escondendo os olhos enquanto me arrepiava com a palavra.- Eu irei levá-la em segurança, Bella.

/

Minha casa estava vazia e silenciosa como sempre.

Esme já tinha saído para seu "trabalho" e Charlie, bem, ele deveria estar tomando algumas cervejas em algum bar de estrada.

Edward me deixou em casa e logo depois se foi.

Não porque eu pedi, e sim porque ele me falou que tinha outras coisas para resolver com Jacob a respeito da vinda dos Anciões.

Parando em frente ao espelho, analisei a média menina de cabelos chocolates e olhos escuros.

Eu trajava apenas a toalha que secava meu corpo pós-banho.

Meu rosto parecia cansado e meu corpo frágil demais para despertar o desejo do mais puro toque.

- Acho que isso explica o porque de Edward preferir a outra Bella. 

A voz saiu do fundo do meu ser e respirei fundo tentando controlar algumas lágrimas.

Mesmo sendo a reencarnação da esposa de Edward, é difícil saber que ele quer estar comigo por obrigação, ou então, porque acredita que a Bella que ele ama vai voltar.

Eu queria que ele sentisse algo por mim.

Algo real.

O sentimento que Jasper tem por Alice.

Ou Emmett por Rose.

Carlisle por Renée.

O sentimento que um dia Charlie sentiu por Esme.

Antes de eu vir ao mundo e estraçalhar toda a alegria da recente família.

"É sempre você!"

Uma voz interna rugia para mim.

"Talvez seja a hora de você fazer algo certo, Isabella."

Com o final da frase, fui em direção ao banheiro principal e lá procurei por alguns comprimidos.

Calmantes que Esme tomava antes de ir para as ruas.

Eu não entendia o motivo direito mas sabia que o certo era tomar o máximo possível de calmante e tentar descansar.

Era muita confusão para a minha cabeça.

Lobos. Vampiros. E agora... Poderes.

Antes de levá-los a boca, atrai meu olhar para um pacote transparente.

Cocaína era o que dava cor ao pacote.

"Esme não vai se importar por você querer um pouco, Bella."

Eu não sabia se meu cérebro ou se uma Bella interior dizia isso para mim, apenas sei que desejava fazer aquilo.

Eu desejava sentir a adrenalina correndo por minhas veias.

E logo após, uma sessão de cortes e sangue.

Meninas normais em uma sexta-feira a noite vão para festas, ficam com garotos e aproveitam a vida.

Eu, em uma sexta-feira a noite, fico em casa a procura da felicidade.

Ou algo perto disso.

Abrindo o pacote, fui até o jeans que eu usava a tarde e procurei por algum papel.

Encontrei uma nota de dez dólares.

Espalhei o pó branco em cima da nota que estava na pia de lavar as mãos e peguei alguma coisa para me ajudar no uso.

Muitas vezes observei Esme usando, então, eu sabia como fazer.

Inalei o ar muitas vezes antes de inalar o pó na nota de dez dólares.

Subitamente um calor invadiu todo o meu corpo.

Novamente o pó em meu nariz.

Uma nova sensação, dessa vez, em uma temperatura mais baixa do que a primeira.

Novamente.

Novamente.

Novamente.

E novamente.

Até que nada restava.

Apenas o mundo colorido que girava ao meu redor.

Senti meu corpo deslizar e o impacto ao chão arrancou risadas de mim.

Eu não sabia do que ria.

Apenas gargalhava.

Eu jamais senti essa sensação.

Uma vez li em uma revista de adolescentes que era a mesma sensação de ter um orgasmo.

Não entendi o porque da revista explicar aquilo, porém, agora sabia como era.

Uma sensação inexplicável e tudo o que você deseja é mais.

Mais felicidade.

Mais liberdade.

Liberdade para a minha mente perturbada e perturbadora.

Nada no mundo poderia me arrancar do lugar maravilhoso em que eu estava.

Nada.

Nada era o que eu sentia.

Nada era o que eu queria fazer.

Eu queria apenas uma coisa, uma coisa simples e nada complicada.

Mais dessa sensação de liberdade branca.


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