Pingos De Bella. escrita por Agridoce


Capítulo 11
Capítulo 11 - Tocada.


Notas iniciais do capítulo

PS: A primeira parte (o pequeno texto)não é de minha autoria, mas, eu realmente achei super haver com o capítulo. Beijos!
Comentem!!!



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Eis que chega o grande dia. Finalmente, tive a coragem necessária. Tudo estava comprado. Descobri que a felicidade pode ser comprada. Tanto que sonhei com este dia. Tanto que planejei. Tanto que tentei, porém desta vez sinto que dará certo. A vontade é muito grande. O lugar escolhido não poderia ser mais clássico. O espaço do banheiro para dar o clima desejado. Peguei a seringa com a agulha, tranquei a porta, sentei no chão e abrindo os braços encontrei a veia da felicidade. Introduzi a agulha e injetei o ar que me deu a vida. Após alguns segundos, o meu coração começa a disparar, a pressão aumenta e o sentimento de felicidade aumenta a cada instante. Desta vez, tudo vai dar certo. A respiração está difícil. Eu não consigo respirar. A tosse está aumentando. Preciso de água. A tosse está seca. Os olhos brilham de alegria. O corpo não responde aos sentidos. A cabeça está confusa. Não sei mais o que pensar. Não sei o que quero. Sei que desejo a morte. O corpo resiste. Ele é forte. Aos poucos a respiração volta ao normal. O coração retoma seus batimentos normais. A decepção me invade. A felicidade foi passageira e não foi desta vez...

Eu me sentia tocada por braços protetores, quase, tão quentes como os de Edward.

A única coisa que esquentava meu corpo nesta fria noite é a escuridão que envolve meu corpo em um sono profundo.

- Bells! - Eu sentia meu corpo se desfazendo junto com a brisa que entrava pela janela do banheiro. 

O único som, ainda longe, era a voz de meu pai.

- Isabella, cade você ?

Um tic era soado todas as vezes que uma gota escura manchava o claro azulejo.

Eu não sabia o certo porque eu senti tanta vontade de morrer no momento.

A única certeza que eu tinha era que o maior erro foi ter deixado Edward me beijar.

Os passos de Charlie aproximavam-se a cada segundo terno.

Uma nova sensação, agora de pânico, tomou todo o meu corpo e me vi obrigada a levantar.

Ele acabaria comigo se soubesse disso.

Com uma mão no chão e a outra buscando algum apoio fixo, tentei várias vezes levantar, mas eu não tinha força o suficiente.

O impacto de meu corpo ao chão foi escorregadio e um gemido escapou de meus lábios ao sentir meu traseiro de encontro ao chão.

- Merda. - Grunhi raivosa.

Uma figura alta, barbuda e com um velho casaco de time de basquete apareceu na entrada do banheiro.

E então... Desejei a presença de Edward.

Mais do que eu desejei qualquer coisa em toda a minha vida.

Até mesmo... A morte.

Eu jamais imaginei o porque de Edward escolher justo meus lábios para pousar.

Um homem como ele jamais pensaria em mim mas... Eu sentia que não deveria deixá-lo.

Não agora.

- Isabella! - Pela primeira vez, a voz de meu pai soltou qualquer resíduo de fraternidade.

Meus olhos piscavam em pequenos intervalos e minha visão estava turva.

Nada saia ou entrava de meu corpo.

Apenas um sussurro.

Um único e desesperançoso sussurro :

- Me leve para o hospital!


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