Apesar De Tudo, Será Que Estarei Ao Seu Lado? escrita por LayneAS


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer pelo carinho de quem está acompanhando, fico muito feliz que vocês estejam gostando. Aqui está mais um capítulo, tem uma música que não sai da minha cabeça e acho que vai ter tudo a ver com a fase que o Danny vai enfrentar, é a Everytime We Touch(Slow) - Cascada. Espero que gostem!!! Beijos e até mais!!



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Conforme os dias iam passando, eu sentia que Danny estava escondendo alguma coisa de mim. Ele sempre foi muito carinhoso, mas ultimamente agia de uma forma bem suspeita.Quase todos os dias me trazia flores, se oferecia para fazer as compras no supermercado.Estava conversando com a Stella sobre isso.

– Eu não sei, mas o Danny tá bem estranho nesses últimos dias.

– Você acha que ele está com algum problema?

– Não sei Stella, mas estamos juntos tempo suficiente para saber que ele tá com alguma coisa, não sei. - Me sentia desesperada por imaginar que ele estava com algum problema e não queria me contar.

– Conversa com ele Lindsay, não gosto de ver você assim. - Como se soubessem que estávamos falando dele, Danny entrou na sala de descanso. Olhou para mim e notou que algo não estava certo.

– O que foi Lindsay? Algum problema? - ele sentou perto de mim e segurou a minha mão.

– Vou deixar vocês sozinhos. - Stella deixou seu café em cima da mesa e saiu.Danny voltou sua atenção para mim, com aquele olhar preocupado.

– E então, o que aconteceu?

– Danny... está acontecendo alguma coisa?

– Do que você tá falando?

– Esses últimos dias você tem agido diferente, como se quisesse esconder algo de mim.

– Que isso amor, de onde tirou essas ideias? Tá tudo bem, nada está acontecendo.

– Tem certeza? Promete pra mim que se estiver com algum problema, vai me contar?

Ele demorou alguns segundos para responder, e senti meu coração acelerar dentro do peito.

– Não tenho motivos para esconder nada de você Lindsay, somos casados, não somos? Não faria nada que te magoasse.

Ouvir aquelas palavras dele me fez sentir um pouco melhor, o beijei, como se com aquilo pudesse garantir que estava tudo bem.

– Eu te amo muito, Danny, muito mesmo. - sorri para ele.

– Eu também te amo nunca se esqueça disso.

Ficamos ali abraçados por alguns minutos, até que me lembrei de que tinha trabalho pra fazer.

– Se o Mac nos pegar aqui, estamos perdidos. - levantei do sofá, mas Danny me segurou pela mão, ficou me olhando com um sorriso no rosto.

– Às vezes eu não entendo como tive tanta sorte por ter você do meu lado. Você é linda.

Ele me puxou e cai no colo dele.

– Para com isso Danny - ele me segurou com mais força ainda.

– Senhora Messer...soa tão bem para você, não concorda?

– É lindo, maravilhoso, agora me solta - levante-me rapidamente, meu marido tinha um sorriso de encantamento no rosto.

– A cada dia que passa, fico mais apaixonado por você.

– Vamos ficar juntos pelo resto da vida, calma, você vai poder me dizer isso muitas vezes ainda. Não precisa me agarrar no local de trabalho. - Com um beijo de despedida, sai da sala.

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Quando minha esposa saiu, não pude conter as lágrimas.

– O que eu faço Meu Deus?

Mentir para Lindsay quando ela me perguntou se contaria se algo estivesse acontecendo, me fez sentir um grande peso dentro de mim. Não era justo fazer isso com ela.Mas meu medo de perde-la era maior, eu não ia suportar ver ela ir embora e levar nossa filha junto, não ia conseguir viver sem os risinhos da Lucy, sem os beijos da Lindsay.Eu não poderia arriscar minha família.A alguns dias atrás o resultado de exame de DNA tinha saído.Eu era o pai de Noah. Sabia que a partir dali não ia ter mais volta, eu tinha que assumir meu filho, ele não tinha culpa de nada. Imaginei, diversas vezes contando tudo para a Lindsay, mas sempre desistia.Quando sai da sala, vi a minha esposa conversando com um rapaz que de cara não gostei.Conversavam animadamente, como se fossem muito íntimos.Tive que me aproximar para saber o que estava acontecendo.

– Que animação - com um sorriso irônico, tentei ser simpático.

– Danny, esse é o Jackson, um amigo meu lá de Montana, faz muito tempo que não o vejo. Não é o máximo? - ela falou de uma forma tão entusiasmada que senti meu sangue ferver, sim estava com ciúmes.

– Depende do ponto de vista, você eram só amigos mesmo?

– Infelizmente sim, mas por mim tínhamos casados, mas a Lindsay não me quis. Mas se você mudar de ideia...

– Acho que isso não vai acontecer, Jackson. A Lindsay já está casada.

– Não acredito - olhando para ela com fingidos olhos de felicidade - E quem é o sortudo?

– Prazer, Daniel Messer, marido da Lindsay.

O imbecil na minha frente me olhou com surpresa.

– Você não faz ideia como tem sorte - Eu não ter ideia? Que parte do “marido da Lindsay" ele não entendeu?

– Sei sim, e muito bem - a abracei pela cintura e sorri para ele- Ela é a melhor pessoa que poderia ter encontrado para viver o resto da vida ao meu lado.Mas então... Jackson, o que tem trás a Nova York?

– Um emprego aqui, vim preencher uma vaga como técnico no laboratório.

Isso só podia ser brincadeira

– Aqui? Não sabia que tinha uma vaga no laboratório.

– Agora não tem mais -risinhos - Bom, se vocês me dão licença preciso me apresentar para o chefe, sabem onde posso localiza-lo?

– O Mac está na sala dele, vire a primeira a direita e já é a sala dele. - Lindsay deu mais um sorriso para ele, aquilo já estava me irritando.Assim que ele sumiu pelo corredor, virei-me para ela.

– Amigos é?- Sem me dar muita bola ela voltou paras seus afazeres, claro que não desisti e fui atrás. - Lindsay, estou falando com você.

– Agora não é o momento para uma crise de ciúmes, preciso voltar ao trabalho.Até mais Danny.

Ela estava me mandando embora?

– Está bem senhora Messer - com raiva de mim mesmo por agir feito um adolescente, eu sai dali e voltei para o laboratório.

Encontrei Sheldon no meio do caminho.

– Hei, que cara é essa? Aconteceu alguma coisa?

– Um Amiguinho da Lindsay veio trabalhar aqui no laboratório e ela ficou toda felizinha com isso.

– E isso tudo é ciúmes? - entramos na sala onde eu estava trabalhando.

– Claro que é, não gosto desses amigos que insistem em ficar perto demais.E ele me parece que é assim, já não fui com a cara desse imbecil.

– É melhor você tomar cuidado com suas palavras amigo, se a Linds ouvir você falar assim, é capaz de defender o cara e ficar contra você.

– A Linds nunca brigaria comigo por causa de uma bobagem dessas.

– Tudo bem - ele levantou a mãos - Não diga que não avisei.

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Na sala do Mac...

– Esse assassino não pode ser tão bom que não tenha deixado nenhuma pista - eu não conseguiu aceitar aquilo, era impossível.

– Vamos achar alguma coisa, Mac. - Ouvir aquelas palavras do Don não me aliviavam muito.

– É o que eu espero, por que quanto mais tempo demorarmos em achar esse assassino, mais pessoas serão vitimas dele.

– Você acha que ele vai atacar novamente?

– Tenho certeza que sim Stella - passei uma das mãos na cabeça em sinal de preocupação.

Nesse exato momento ouvimos uma batida na porta e Jess apareceu logo em seguida.

– Ele atacou , Mac. Uma mulher e seu filho.

– Fiho da mãe. - pegando minha arma e meu distintivo, sai da sala feito um foguete.

– Mac, espera -virei-me para Stella, enquanto Don e Jess continuaram andando até o elevador.- Você tá muito nervoso, não seria melhor eu ir no seu lugar? Sei que você precisa terminar os relatórios.

– Eu posso fazer isso Stell, está duvidando da minha capacidade?

– Não diga bobagens Mac, estou preocupada com você.Você vai ficar aqui e pronto, já está decidido.

– Está me dando ordens Bonasera? Esqueceu que sou eu que mando aqui?

– Você pode até ser Taylor, mas a mim você vai ouvir.

– Então você pode se arriscar e eu não? - determinada, ela pareceu se manter firme.

– Me deixa ir no seu lugar, termina seus relatórios e depois você vai. Prometo me cuidar,sei que o Sinclair está pegando no seu pé por causa desses documentos.

Eu não queria admitir mas ela tinha razão.

– Promete pra mim que vai tomar cuidado e não vai fazer nenhuma besteira?

– Prometo, agora volta logo para aquela sala , tudo bem?- ela sorriu para mim, vitoriosa.

– O que você está fazendo comigo hein? Nem eu estou mais me reconhecendo.

– Ouvi dizer que quando um homem se apaixona, faz tudo o que a mulher amada pede.

– Estou começando acreditar nisso.

Logo vi sair, eu realmente tinha feito aquilo? Deixado uma cena de crime por que a Stella tinha me pedido?

– Achei que você ia junto com a Jess e o Don. - Adam me encontrou quando estava de volta na minha sala.

– Stella foi no meu lugar.

– Você deixou a Stella ir no seu lugar? - ele parecia bem supresso - Você nunca fez isso.

– Algum problema, Adam? - não estava a fim de ficar ouvindo piadinhas ou perguntinhas dos meus subordinados. - Você não tem nenhuma evidência para olhar?

– Claro que sim, com licença. - Quando cheguei na minha sala já estava mais do que arrependido de ter deixado a Stella ir no meu lugar, mas ela estava tão determinada. Só espero que nada acontecesse ou eu não me perdoaria.Para meu espanto Jess apareceu na minha sala pouco depois.

– Achei que você ia junto com a Stella e o Don.

– Tenho algumas coisas para fazer na delegacia, a Lindsay acabou indo para ajudar a Stella, e também com o Don lá não vão precisar de mim.

– Eu tinha mesmo pedido para ela ir.

– Bom , preciso ir qualquer coisa que precisar é só ligar, até mais Mac.

– Até mais Jess.

Resolvi fazer logo aqueles relatórios para conseguir ir até a cena do crime.

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Quando chegamos na casa onde o crime tinha acontecido, Don, Lindsay e eu. Encontramos tudo bagunçado.

– Parece que dessa vez o assassino não queria pegar só a vitima, parecia que estava procurando outra coisa. - olhava ao redor , vendo livros no chão da sala, poltronas reviradas...

– Vou fazer algumas perguntas para os policiais e para a vizinhança , se precisarem de mim sabem onde me encontrar.

– Obrigada Don - ele saiu da casa e o vi parar um policial no jardim. Lindsay e eu começamos a fazer nosso trabalho.Aos poucos chegamos até o quarto da vitima, parecia ser uma mulher bem jovem e foi morta da mesma maneira que a outra vitima.Uma faca na cabeça, e seu filho,tinha vários ferimentos por todo o corpo.


– O que você acha que pode ter acontecido? - Linds não parecia assustada ao ver tudo aquilo, talvez o choque da cena anterior já a tivesse prevenindo com o que pudesse encontrar pela frente.

– Ainda não podemos dar certeza de nada, mas esse assassino já criou um padrão de terminar com a vida das suas vitimas. Mas vamos descobrir, ele não pode ser tão perfeito.

– Tem certeza detetive? - ao ouvir uma voz estranha bem perto de nós, eu e me virei rapidamente, mas a única coisa que pude sentir foi uma pancada forte na minha cabeça e o grito de Lindsay parecia muito longe dali.

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Estava quase terminando meu trabalho quando Sheldon entrou no laboratório.

– Está mais calmo agora? Ele ficou em pé do meu lado de braços cruzados, esperando a resposta.

– Ficaria mais calmo se você parar de ficar me perguntando isso, Sheldon. - respirei fundo - Preferia que aquele cara não tivesse aparecido, ai tudo ia ficar perfeito.

– Não precisa ficar assim Danny, a Linds te ama, se ela teve ou não alguma coisa com esse cara ela nunca que te trocaria por ele agora.É com você que ela se casou, é com você que ela tem uma filha, coloca isso na sua cabeça.

– Você tem razão, não preciso me preocupar, não é?

– Claro que não - nesse momento meu celular tocou.- Messer. - Afastei-me de Sheldon para que não ouvisse minha ligação e fui atender no corredor. - Qual o problema? Nikki, já disse que eu vou passar ai no final de semana, não posso simplesmente sair do meu trabalho para levar o Noah na escola.Eu não... ok ok eu vou, mas não vou poder demorar.

Voltei para o laboratório e Sheldon estava olhando o computador.

– Você pode me cobrir, estou com um problema

– Posso te ajudar?

– Vai me ajudar se puder me cobrir, prometo não me demorar.

– Tudo bem, fica tranquilo. - Sai dali rapidamente e em cerca de dez minutos já estava batendo na porta do apartamento da Nikki.

–Obrigada por ter vindo, eu não ia conseguir deixa-lo na escolinha hoje.- ela foi me falando assim que abriu a porta. - Vou buscar o Noah, entre.

Fiquei esperando o meio da sala e em poucos segundos lá vem ela com meu filho nos braços, apesar do susto de saber da existência dele, já o amava como amava a Lucy.

– E ai garotão, como está o rapazinho do papai? - o peguei no colo e o beijei com carinho.

– Você preciso vê-lo mais vezes, o Noah sente sua falta.

– Não posso vir aqui sempre, você sabe disso e já te expliquei milhares de vezes.Por que insiste em falar nesse assunto?

– Tudo bem Danny, bom aqui está às coisas deles e mais uma vez obrigada.Essa entrevista de emprego é muito importante para mim.

Quando eu tinha os momentos meu de do meu filho, sem a Nikki ficar me cobrando nada, era maravilhoso.Noah estava se tornando um garotinho esperto e eu tinha certeza que ele a Lucy iam se dar muito bem.O levei até a tal escolinha e o deixei lá, confesso que me deu um aperto no peito deixar meu filho, e uma coisa tinha razão era que precisava passar mais tempo com ele.

Voltei para o laboratório cerca de uma hora depois, Sheldon veio ao me encontro parecendo apavorado.

– Pra que você tem uma droga de celular, Danny? - ele estava furioso.

– Você ligou para mim? Eu o esqueci em cima da minha mesa.

– Aconteceu algo na cena do crime, e tentei diversas vezes falar com você.

– De que cena do crime você está falando?

– Aquele assassino atacou novamente Danny, matou uma mulher e seu filho.

Senti meu sangue congelar dentro de mim.

– Ele atacou membros da nossa equipe, e por pouco não os matou.

– A Lindsay estava lá, não estava? - eu tinha medo de ouvir o que ele ia me dizer.

– Ele atacou a Stella e a Lindsay. - Não consegui ouvir mais nada do que ele estava me dizendo. - Ele só não as matou por que Don escutou o grito da sua esposa e correu com mais dois policias para onde elas estavam, mas o assassino conseguiu fugir.

– Onde elas estão Sheldon, para qual hospital eles a levaram?

– Aquele hospital que fica a dois quarteirões daqui, mas Danny... - não ouvi o que ele falou, sai correndo em direção a escada, não ia conseguir ficar esperando o elevador.A Lindsay estava machucada, a minha Lindsay. Não tive paciência sequer para pegar meu carro, fui correndo até lá.Na recepção do hospital encontrei Don e Jess.

– Cadê a Linds? Onde está a minha esposa?

– Ela está na observação, está bem agora. - Jess me respondeu.

– Eu preciso ver ela – meus olhos se encheram de lágrimas, fui em direção onde eu imaginava que ela pudesse estar.Don me segurou pelo braço.

– Acalme-se Danny – eu puxei meu braço com força.

– Só vou me acalmar quando ver que ela está bem – fui até a recepção perguntar onde ela estava.

– Desculpe senhor, mas a paciente não pode receber visitas agora.

Mostrei meu distintivo.

– Você não pode impedir uma visita policial senhorita, isso não seria bom pra você. – A moça me olhou assustada, olhou alguma coisa no computador e falou.

– Você tem cinco minutos, mas por favor senhor não demore, a paciente precisa descansar – Mal ouvi o que ela me disse, assim que ela me passou o quarto onde a minha esposa estava fui correndo para lá.Parei em frente à porta e abri bem devagar, Lindsay estava dormindo profundamente. Aproxime-se com cuidado, fiquei em pé do seu lado e doeu ver ela naquela cama, passei uma das mãos suavemente pelo seu rosto.Ela estava com um vermelhidão no braço e no pescoço, fechei os olhos e respirei fundo.Quando os abri novamente notei que ela estava acordando.

– Danny... – sentei no cantinho da sua cama, com todo cuidado para não mexer muito, e segurei sua mão.

– Oi meu amor, como você está?

– Agora bem, mas senti muito medo... – ela deixou uma lagrima cair – Senti medo que ele fizesse a mesma coisa que fez com as vitimas dele.

– Xiii meu amor, não fala assim Lindsay, isso não vai acontecer.Agora você está em segurança, fiquei tão preocupado.

– Você demorou pra me ver, Danny.

A droga do remorso bateu de novo e parecia que nunca ia passar.

– Estava resolvendo umas coisas, nada importante e para piorar esqueci meu celular no laboratório.Desculpe por não vir mais cedo, se eu soubesse tinha parado tudo para ver você.

– Tudo bem amor, o que importa é que você está aqui agora.Onde está a Lucy?

– Com a senhora Emma – Nesse momento uma enfermeira entrou no quarto.

– Senhor você precisa sair, a paciente precisar descansar.

– Vai ficar bem? Porque se precisar eu fico e ninguém será capaz de me tirar daqui.

Ela deu um pequeno sorriso

– Eu só vou dormir agora, pode ir tranquilo.

A beijei com carinho e sai.Quando voltei para a recepção, notei que Mac também estava lá, ele estava como eu quando cheguei, no mais completo desespero, Don falava com ele.

– Não foi sua culpa Mac, sei como a Stella é teimosa e convincente.

– Claro que foi Don, eu não devia ter deixado ela ir de maneira alguma. – Ele passou as mãos pelo cabeça– Se alguma coisa acontecer de grave com ela, eu nunca vou me perdoar.

– Não fala assim Mac, ela vai ficar boa você vai ver.O que a Stella teve foi um ferimento na cabeça, mas nada grave.Vem, podemos visita-la agora.

Vi Don e Mac saírem até o quarto onde a Stella devia estar.Foi bem estranho ver o chefe naquele estado, sempre tão sério, na dele.Esse assassino tinha conseguido atingir o que deixava o Mac mais vulnerável,seu ponto fraco:Stella Bonasera.

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Entrei no quarto e Stella estava dormindo, fiquei bem próximo a ela, mas não a toquei, não tive coragem.Segurei o quanto pude, mas as lagrimas vieram logo.

– Eu a amo Don, ela é a melhor coisa que aconteceu na minha vida.- ele pareceu surpreso ao me ver admitir isso, mas logo tentou me confortar.

– Eu sempre soube disso, Mac, e tinha como não notar? Quando você ainda estava com a Peyton era notável o ciúmes que a Stella sentia de vocês dois juntos.Mas ela vai ficar bem.

– Demorei tanto para assumir o que sentia por ela, e agora vendo meu amor nesse estado... - Don colocou um braço nos meus ombros.

– É melhor você melhorar essa cara, a Stella não vai gostar nada de te ver desse jeito quando acordar.

Um pouco depois Don saiu, eu ainda fiquei ali por mais uns dois minutos até que uma enfermeira pediu para que eu me retirasse.Voltei para a recepção do hospital e só encontrei Danny e Don.

– A Jess precisou ir resolver algumas coisas na delegacia- Danny me olhou como que querendo me confortar também. – Estranho descobrir que você e a Stella estão juntos, em uma situação como essa.

– É uma coisa nossa, recente, não tinha porque abrir para todo mundo agora.Decidimos assim.

– Mas o que realmente aconteceu lá, Don?

– O suspeito ainda estava na cena do crime, quando a Stella e a Lindsay estavam buscando evidência no quarto da vitima, o assassino atacou.Primeiro foi a Stella, com uma pancada na cabeça, a Lindsay deu um gritou e corremos para dentro da casa.Ele tentou enforca-la, mas quando viu que estávamos chegando, fugiu pela janela.

– Infeliz – Sentia tanta raiva naquele momento por ele ter machucado as duas que seria capaz de matá-lo com as minhas próprias mãos. – Temos que pegar esse cara logo Don, e isso é pra ontem.

– Vamos fazer o possível e o impossível para isso, Mac.Se depender de mim, esse assassino não vai fazer mais nenhuma vitima.

Mal sabiam eles que a próxima vitima já estava escolhida e corria grande risco.


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Notas finais do capítulo

Espero realmente que tenham gostado!! Bjos