Apesar De Tudo, Será Que Estarei Ao Seu Lado? escrita por LayneAS


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Mais um capítulo ai pra vocês e olha que nem demorei muito dessa vez.
Acho que algumas pessoas vão querer me " matar" depois de terminar de ler, mas tudo se resolve e aqui na minha fic vai ser para melhor, prometo.

Agradecendo mais uma vez os carinhosos comentários.Estou respondendo todos porque acho isso algo bem bacana, porque é uma forma de vocês saberem que fico imensamente feliz de ler.
Vou tentar chegar até o capitulo vinte e cinco, não vai passar disso.



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Como dizer não quando o homem que você mais ama no mundo pedi sua ajuda? Saí do carro e vi o táxi se afastar, olhei para Danny e ele tinha um olhar de menino perdido e eu tive vontade de abraça-lo.

– Obrigado por ter ficado - ele agradeceu.

– Se eu não ficasse ia me arrepender, e eu prometi um dia a você que nunca o abandonaria ou negaria ajuda, afinal nunca se abandona nosso companheiro, alguém que.. amamos.

– Posso te abraçar?

– Claro - Aquele momento eu me segurei para não chorar, mas falhei terrivelmente em segurá-lo e sabia que Danny pode ouvir meu soluço e quando dei por mim, as lágrimas já me venciam e ele me abraçou ainda mais forte.Ele esperou pacientemente até que eu parece de chorar e quando finalmente terminou, eu me soltei dos seus braços. - Desculpe por isso.

– Tudo bem Lindsay, faça isso sempre que for preciso.Vou ficar feliz em ajuda-la, acho que é o mínimo que devo fazer por você.

– Você fala de uma maneira como se culpasse pelo o que aconteceu.

– Sei que não fui, mas... seu sofrimento me faz sentir o pior dos homens, péssimo.Eu quero conhecer você, de novo.Mas ao mesmo tempo eu tenho medo que não dê certo e eu acabe a magoando ainda mais.

– Vamos pensar positivo - eu sorri para ele - Vou mostrar a você como era sua vida,seu trabalho... Acho que vai gostar do antigo Danny.Mas... e como fica a Lira e sua mãe nessa história?

– Deixa que com elas eu me entendo, podemos nos encontrar amanhã para conversar? Na sua casa?

– Na nossa casa - corrigi me sentindo idiota porque fiquei envergonhada - Amanhã tenho que ir para o laboratório, se quiser pode jantar em casa.

– E as crianças? Tem certeza que é o momento ideal para me reencontrar com eles?

– Vai por mim Danny, mesmo não se lembrando daqueles anjinhos, você vai sentir uma alegria grande quando vê-lo, posso apostar nisso.

– Tudo bem então - ele falou, entusiasmado. - As sete horas estarei lá.Agora preciso voltar lá e conversar com a Lira, ela não deve ter entendido nada.

– Você tem certeza que quer fazer isso? - meu coração estava saindo pela boca, mas eu rezava para que ele confirmasse que sim.

– Absoluta, eu não amo aquela mulher Lindsay, e a vontade que eu tenho de ficar do seu lado é bem maior do que eu tenho de ficar perto dela.Mas vamos devagar, ok? - Ele estendeu uma das mãos e me deu um belo sorriso. - Amigos? Pelo menos por enquanto - seu sorriso maroto aumentou e eu aceitei, já era alguma coisa e eu agradecia mentalmente por ver que por mais que Cath quisesse não estava conseguindo me separar do Danny.

XXXXXX

O meu trabalho na delegacia me exigia muito tempo, mas eu tinha que reservar sempre um bom tempo para a minha família. Finalmente Jess já estava aceitando melhor trabalhar em outra delegacia.Eu sentia vontade de trabalhar ao lado dela, era uma excelente parceira e além do mais eu poderia ficar sempre de olho nela e se algum engraçadinho cantasse a minha mulher eu poderia resolver o problema na hora.A cada dia que se passava eu amava ainda mais a minha mulher e agradecia sempre por tê-la do meu lado.Jessica era um boa esposa e excelente mãe, diga-se de passagem.Aos olhos de alguns nossa família era perfeita e na verdade era mesmo.O ruim é que sempre aparecia alguém para dizer " Tá bom demais pra ser verdade". Eu simplesmente balançava a cabeça e deixava pra lá, afinal não acreditava que alguma coisa pudesse estragar nosso casamento e não sei o que seria capaz de causar isso entre a gente.

Eu e Jamie tínhamos voltado até o Hospital Adams para buscar mais algumas pistas para o caso que estávamos trabalhando, depois de uma semana ainda não tínhamos terminado de falar com todos os funcionários que contavam com uma extensa equipe.Aquilo tudo estava me cansando muito.

– Trouxe algumas pastas para darmos uma olhada? - Jamie entrou na sala onde estávamos trabalhando no hospital, provisoriamente, carregada com um monte de pastas.

– Tenho outra opção? - perguntei desolado e com dor nas costas.

– Na verdade não - ela sentou-se na minha frente disposta a começar logo. - São pastas de pacientes antigos do hospital, de quinze e vinte anos atrás, talvez no ajude a descobrir alguma ligação com o crime.

Um homem por volta de quarenta anos havia sido assassinado em seu leito no hospital e achávamos que era algum grupo de extermínio que matava sempre pessoas com a mesma doença, no caso, Aids.

– Vamos lá - peguei a primeira do monte e Jamie pegou a próxima.

– Qual era mesmo o nome da sua esposa antes de casar com você? - ouvi ela perguntar depois de alguns minutos e levantei meus olhos do prontuário na minha frente e fitei Jamie com curiosidade.

– E porque isso seria importante agora?

– Jéssica Angell, não é esse o nome dela? - ele me entregou o prontuário que estava em suas mãos. - Talvez você quisesse dar uma olhada nesse.

Eu não acreditei que fosse mesmo a minha Jess e só vi que realmente ela quando comecei a folhear as cada página daquele prontuário.

– Mas o que isso faz aqui? Eu não pedi pra você pegar prontuários antigos do hospital?

– Foi o que me entregaram, Don, não tive culpa.

Eu sentia como se estivesse invadindo a intimidade da minha esposa, mas eu era o marido dela então acho que podia ter essa liberdade, não é? A cada página eu descobria um pouco mais sobre ela, mas algo me chamou atenção e senti uma fisgada no peito, que droga era aquela?

– Está tudo bem, Don? - ouvi Jamie perguntar muito longe e eu simplesmente não conseguiu parar de ler aquela folha na minha frente.Eu não conseguia acreditar que a mulher que dormia todo dia do meu lado tinha sido capaz de me esconder algo tão... Ela não seria capaz, isso tudo era mentira, tinha que ser.

– Preciso sair daqui, preciso falar com a Jéssica.

– Don, espere! - sai dali rapidamente não dando qualquer chance de Jamie me alcançar, naquele momento a única coisa que eu queria fazer era olhar nos olhos da Jess e ela desmentir tudo o que eu tinha acabado de ler, eu rezava para que isso acontecesse.

XXXXXX

Quando Don saiu correndo provavelmente indo ao encontro da linda esposa e traidora, eu sabia o que estava para acontecer e respirei alto, soltando todo o ar preso.Com as fotos que tinha tirado do prontuário dela no apartamento do Dylan, tinha conseguido fazer uma cópia perfeita do original e assim coloquei ele no meio dos outros e tudo deu certo.Tudo estava caminhando como eu tinha planejado e agora era só sentar e esperar, que Don viesse correndo me pedir consolo e se isso não acontecesse, eu iria até ela e ofereceria meu ombro amigo.

XXXXXX

Eu tentei me manter concentrado no trânsito, mas era tão difícil.Por pouco não bati meu carro e sinceramente eu até preferia que isso acontecesse ao invés de ouvir a verdade que eu estava rezando para que fosse mentira.

Estacionei o carro quase em cima da calçada e dei uma freada brusca, mas eu não me importei um segundo sequer com os olhares de reprovação, entre na delegacia onde a Jess trabalhava feito um furação.Olhei para todos os lados e não a vi.

– Jess!! - gritei sem me importar com os olhares curiosos sobre mim. Vi ela aparecer assustada.

– Don, o que foi? Alguma coisa com os gêmeos? O que está acontecendo? - ela veio ao meu encontro assustada.

– Precisamos conversar.

– Acalma-se Don e me diga de uma vez por todas o que está havendo.

– Venha comigo Jessica - eu a puxei com força pelo braço.

– O que pensa que está fazendo? Me solta, está me machucando.

– Precisa de ajuda Jessica? - um policial se aproximou e mesmo eu o olhando ferozmente ele não se afastou.

– Está tudo bem Brian, obrigada, eu não demoro.- ela puxou seu braço e saiu, eu a acompanhei.Eu mesmo não estava acreditando no que tinha acabado de fazer, mas era mais forte do que eu.

– Quando vai me dizer o que está acontecendo, Don?Está me assustando com esses modos.

– Você logo vai saber detetive. - liguei o carro a partirmos em direção a nossa casa.Pelo canto do olho eu podia ver Jess me olhar de vez em quando e eu tinha certeza que ela segurava as lagrimas para não chorar e mesmo com raiva de tudo isso me cortava por dentro.Estacionei em um parque onde por diversas vezes tínhamos almoçando um hot-dog.Sai apressado sendo seguido por ela.

– Agora já basta Don, quero que me explique agora mesmo o que foi isso. Porque esse acesso de raiva no meu local de trabalho e...

– Você realmente quer saber o que está acontecendo Jessica? - eu gritei ao mesmo tempo que me aproximava dela. - Você mentiu pra mim!

– O que está dizendo? Quando eu menti pra você?

Eu tinha nas mãos o maldito prontuário e praticamente o joguei na mãos dela, Jess me olhou sem entender nada e meu coração se encheu de esperanças.

– O que é isso? - ela o abriu um pouco perdida, mas eu vi sua expressão mudar a cada folha e parou em uma por um bom tempo, antes de me olhar com medo e desespero. - Eu posso explicar...

– Realmente você pode? Como você teve a coragem de me esconder isso Jessica? Era meu filho e você o matou - eu gritei em plenos pulmões e ela deixou algumas lagrimas caírem.

– Foi um acidente eu não queria que isso tivesse acontecido, você sabe como sou uma ótima mãe e nunca ...

– Não me venha com essa agora! Como mesmo podendo já estar grávida você tomou esse remédio? Sabia sim que poderia ser perigoso se já estivesse grávida.

– Eu estava apavorada e ter u filho naquele momento me assustava.Don me escuta - ela tentou chegar perto apavorada e chorosa, mas eu me afastei ainda mais. - A pílula do dia seguinte foi um erro, mas eu nunca imaginei que isso fosse acontecer.Meu amor, se eu soubesse que já estivesse grávida, nunca que eu teria tomado esse remédio.Don... - ela parou por um segundo e fechou os olhos para conter o choro - Você mais do que ninguém sabe como amo nosso filho, por Deus querido, acha realmente que eu teria feito isso se soubesse do nosso bebê?

– Você foi irresponsável Jess, agiu como uma adolescente de colégio.Você tinha que ter me contado, caramba, e não escondido isso de mim.Tudo bem que estávamos começando nosso relacionamento, mas, eu já te amava e... Oh Meu Deus, nem sei mais o que te dizer.

– Me perdoa Don, é só isso que eu te peço, por favor.

Ver ela chorar como criança e pedir meu perdão me fez amolecer um pouco, como era difícil ver ela assim.Mas a raiva e a magoa que eu estava sentindo fazia qualquer sentimento de amor ou carinho que sentia por ela, sumir em um segundo.

– Você nunca mais vai chegar perto de mim, nunca mais Jéssica e a partir de agora não existe mais Jessica Angell Flcak, apenas Jéssica Angell.

– Não faz isso Don, por favor, Don!!! - ouvi ela gritar em pleno pulmões, assim que entrei no carro ela bateu várias vezes no vidro, mas eu me segurei e não olhei para ela.Partir dali com o coração na mão e senti que a minha ida tinha acabado naquele momento.

XXXXXX

Tinha acabado de chegar no laboratório e para inovar um pouco estava terminando alguns relatórios, felizmente minha vida com a Stella tinha melhorado nesses últimos dias e tudo parecia bem perfeito na verdade.Claire enfim tinha conseguido um lugar pra morar e na verdade eu fiquei um pouco incomodado quando ela me disse que ia morar no apartamento onde vivemos quando casados.Eu tinha boas lembranças daquele lugar, tinha que admitir, afinal todo o tempo que ficamos casados foram maravilhosos e felizes. Tinha falado pouco com ela nos últimos dias e na verdade achava melhor, afinal Stella não gostava muito dos nossos encontros e eu a entendia, afinal também não ia gostar se estivesse no lugar dela.Ouvi uma batida na porta e Stella apareceu.

– Desde quando precisa bater na porta da minha sala? - sorri para ela.

– Podemos conversar por um minuto? - ela perguntou séria e meu sorriso se desfez.

– O que aconteceu senhora Taylor? - vi ela se sentar na cadeira a minha frente e demorou um pouco a me encarar e quando isso aconteceu vi que era bem sério o que ela tinha para me dizer. - Stella... o que foi?

– Não existe mais senhora Taylor, não existe Stella Taylor, Mac, nosso casamento está anulado a partir de hoje.

– O que? O que você está dizendo? - me levantei da cadeira.

– Você não sabe muito bem que não pode ser casado com duas mulheres ao mesmo tempo, Mac, e como Claire é sua primeira esposa, nosso casamento não tem valor legal e foi cancelado.um oficial da justiça acabou de sair da minha sala, achei que você tinha visto.

– Vamos resolver isso, Stella, tenho certeza que a Claire não vi se opor em me dar o divórcio e assim vamos poder nos casar novamente.Mas quer saber? Um papel não é importante, eu continuo te amando da mesma forma, a cada dia mais, meu amor. - eu tinha me ajoelhado ao seu lado.Na verdade tudo aquilo tinha me deixado sem reação e saber que Stella não era minha esposa legalmente me fez perder o chão, era como se nada que nós tivéssemos vivido fosse mentira, como se a nossa família fosse mentira.

– Talvez fosse melhor você conversar com ela. - Stella levantou-se da cadeira e me olhou antes de sair. - Talvez até lá, seria melhor você dormir em outro lugar.

– Oh não Stella, não faça isso.Por favor, não quero me separar de você mais uma vez meu amor, eu não vou suportar. - estava tão próximo que podia sentir o perfume maravilhoso que ela usava.Seus lindos olhos verdes brilhavam ainda mais por causa das lagrimas que teimavam a cair.

– Tudo vai ficar bem, Mac, só quero dar essa noite pra você pensar nas coisas, na decisão que vai tomar, em nós.

– Eu não tenho o que pensar, eu já me decidi por você. -

– Vai ser bom, vai ver como vai ser.

Eu sentia como se um buraco tivesse aparecido abaixo dos meus pés e tivesse me sugado.Eu não estava casado com a Stella.Isso só podia ser um pesadelo, tinha que ser.

XXXXX

Era estranho, mas eu sentia como se fosse meu primeiro encontro.O nervosismos tinha tomado conta de mim, felizmente Grace mais um vez tinha aceitado ficar com a gente na hora do jantar, assim ela poderia dar uma atenção para as crianças caso precisasse.Eu não queria apressar as coisas e também me preocupava com meus filhos, mas tinha pena de como eles estavam sentido falta do pai e decidi correr o risco.

Ele chegou pontualmente e eu tinha preparado o prato preferido dele.

– Você está linda, Lindsay - Ele me olhou de cima a baixo - Trouxe isso pra você - Me entregou um lindo buquê de tulipas.Fiquei feliz, porque afinal eram as minhas flores preferidas.

– Entre - dei passagem para que ele entrasse.

– Onde está as crianças? - ele perguntou, parecendo ansioso.

– Brincando no quarto, gostaria de vê-los?

– Eu poderia?

– Claro que sim - depois de colocar as flores em um vaso com água, eu fiz com que ele me acompanhasse até o quarto das crianças.Lucy e Noah brincavam no chão com peças de montar em tamanho grande. - Crianças, olham que está aqui.

– Papa - Noah levantou-se depressa,seguido por Lucy.Os dois abraçaram as pernas do pai, Danny olhou para mim emocionado antes de se abaixar e conversar com eles.

– Vocês cresceram.

– Estava com sadades papa, cê sumiu - falou Noah.

– Eu prometo não sumir por tanto tempo, tudo bem?

– Tudo - falou uma risonha Lucy.

Eu fiquei observando eles por alguns minutos e vi toda a minha vida de antes ao lado dele, ali, naquele momento.Danny brincava com os dois como antes e eu fiquei feliz demais de ver isso.

– Está tudo bem Lindsay? - Grace que chegou ali com duas mamadeiras me perguntou risonha. - Está com uma cara que vai desmaiar de tanta felicidade.

– Talvez isso aconteça mesmo, não é a toa que estou usando a porta como apoio.Você sabe como é importante pra mim ver eles dessa maneira e eu sinto tanta falta da minha antiga família.O Danny está se entregando ao momento e mesmo não sendo o meu marido de antes eu estou tão feliz que a impressão que eu tenho é que vou explodir de tanta felicidade.

– Eu sei que sim querida.Crianças, hora do lanchinho. - Lucy e Noah gritaram animados e Danny sorriu com isso.Eu me afastei e fui até a cozinha, tentar entender tudo o que estava acontecendo ali.

– Eu nem vi quando você saiu. - ouvi uma voz grave e sexy atrás de mim e meu corpo se arrepiou.

– Precisava terminar a salada para o jantar ou não vamos comer nada - sorri um pouco nervosa.

– Posso ajudar? - perguntou parecendo tímido.

– Vai me ajudar se ficar ai sentadinho na cadeira - falei risinho voltando minha atenção para o alface em cima da pia.

XXXXXX

No dia anterior a minha conversa com a Lira não tinha sido das melhores e ela já me encheu de perguntas quando eu voltei para o bar, para varias todos os amigos da Lindsay me olhavam curiosos.

– Qual o problema, Danny? Você me largou aqui para correr atrás daquela mulherzinha?

Eu não gostei nada de ouvir Lira chamar Lindsay daquela maneira, mas resolver não enrolar muito e dizer logo o que eu queria.

– Lira, se realmente você é minha namorada isso não importa agora, eu sinto muito, mas eu não a amo mais e nosso relacionamento acaba aqui.

– Você não pode tá falando sério - ela já tinha a voz chorosa, eu não queria fazer ela sofrer, mas isso não dependia mais de mim.

– Estou e espero realmente que você me entenda, gostaria que saísse da minha casa o mais rápido possível, não há razão para você permanecer lá. - eu sabia que estava sendo duro demais nas minhas palavras mas eu simplesmente queria terminar aquilo logo.

– É tão... eu sempre fiquei do seu lado e você simplesmente termina nosso namoro por causa de uma desconhecida?

– Ela não é uma desconhecida e você sabe muito bem disso.

– Eu vou pra casa, quer dizer, pra sua casa pelo menos tentar dormir essa noite.Posso? - perguntou com desdém. - Ou vai me mandar pra rua hoje mesmo?

– Fique a vontade Lira, também estou indo pra casa.

Era verdade que eu estava me sentindo péssimo, mas ao mesmo tempo aliviado.A ira da minha mãe eu ia deixar pra enfrentar outro dia, tanto que assim que acordei hoje pela manhã saí rapidamente sem dar qualquer chance de me encontrar com ela.Passei o dia todo fora de casa e não atendi nenhuma vez as ligações dela.E agora estava aqui, vendo Lindsay preparar nosso jantar.Eu a olhava fascinado e sorri vendo a maneira graciosa que ela andava pela cozinha e mexia o quadril.Oh Deus, seria possível eu me sentir tão encantado por ela?

– Terminei - ela sorriu enxugando as mãos em um guardanapo. - Espero que esteja com muita fome, só vou chamar a Grace e já volto.

Eu vi ela sumir pela porta e respirei fundo.Eu gostava daquele clima familiar e aconchegante, era tudo tão bom e eu me sentia bem demais ali.O jantar foi maravilhoso e Grace era uma senhora muito simpática.Eu ainda não sabia qual a relação dela com a família e quando perguntei, Lindsay disse que tudo ia aparecer com o tempo, para que eu não tivesse pressa em saber nada.

Quando já era bem tarde Grace se despediu e foi para sua casa.

– Acho que também está na minha hora, preciso enfrentar a minha mãe agora - me senti um garoto de dez anos que tinha fugido de casa pra ir a uma festa.

– Me admira ela não ter vindo aqui atrás de você.

– Isso sim é uma grande surpresa.- nós ficamos em silêncio por um bom tempo.Eu não sabia dizer quanto exatamente, se segundos, minutos... mas ficar ali olhando para ela parecia tão natural e necessário.Eu me aproximei e beijei suavemente seus lábios. - Obrigado pelo jantar.

– Nem precisa agradecer, eu já sabia que você ia gostar.

XXXXXX

– Com licença, Mac, posso entrar? – olhei para a porta e vi Sheldon parado, parecia com medo?

– Pode sim, algum problema? – perguntei me ajeitando na cadeira.

– Não sei ainda, eu fui o único que tive coragem de passar aqui mais de duas vezes e bater na sua porta, sua cara não está das melhores, sabia? Posso ajudar em alguma coisa?

Eu não costuma me abrir com ninguém do laboratório e quando isso acontecia, era sempre o Don que me ouvia.

– Meu casamento com a Stella foi anulado, porque não posso ser casado com duas pessoas ao mesmo tempo. – estava tentando controlar a minha angustia e desespero.

– Caramba- ele parecia tão chocado tanto quanto eu fiquei. – E o que vocês vão fazer?

– Não faço ideia Sheldon, isso me pegou de surpresa.As coisas foram acontecendo e eu nem me dei conta que deixei isso passar.Pior de tudo... Meu casamento com ela foi uma mentira e isso eu não consigo suportar.

– Mac, não pense dessa forma.Tudo pode se resolver e é só você conversar com a Claire,se separar legalmente dela e se casar com a Stella.

– Se tudo fosse tão simples como você fala – respirei frustrado.

Acabamos sendo interrompidos por Don que parecia mais transtornado do que eu, eu até perguntei o que tinha acontecido mas ele desconversou e passou logo o caso.

– O clima aqui não tá nada bom-Sheldon falou antes de sair e nos deixar.

Durante todo o período eu não vi a Stella, aproveitei um curto espaço de tempo e liguei para ela.

– Oi Mac... – ela tinha a voz um pouco longe e parecia ter chorado.

– Oi Stell, senti sua falta aqui, vi que não voltou mais.Queria saber como você esta.

– Nem sei definir isso, acho que o choque de saber... que não somos casados, sei lá, a ficha não caiu.

– Você está em casa?- perguntei com medo que ela estivesse partido para outra cidade ou outro país.

– Não, estou na Grécia e sinceramente não sei quando vou voltar.

– Você não pode estar falando sério. – senti meu sangue parar de correr nas veias e meu coração falhar. – Não pode fazer isso comigo.

– Mac... – ela disse suavemente – Acha realmente que eu conseguiria me afastar assim de você? Sinto sua falta só de imaginar isso.

– Isso foi uma brincadeira? – perguntei confuso.

– Só estou tentando aceitar isso de alguma maneira.Fique calmo meu amor, eu estou aqui na nossa casa, esperando por você.

– E aquela ideia de passar a noite longe de mim?

– Eu não ia conseguir,precisamos enfrentar isso juntos, eu te amo, Mac.Não é porque nosso casamento não é mais legal que deixei de sentir isso por você, acho que na verdade está ainda mais forte do que antes.

– Ah Stella, queria tanto te abraçar agora, meu amor.

– Você vai fazer isso quando chegar em casa hoje. – ouvi ela rir do outro lado – Elise está quase dormindo aqui nos meus braços.

– Foi buscar ela mais cedo?

– Sim, precisava curtir uma tarde só de garotas.É bom fazer isso as vezes detetive.

– Que bom que você sabe disso senhora Taylor, porque quando o nosso pequeno Taylor chegar vou fazer a=igual.

Ouvi que ela segurou uma risada do outro lado, provavelmente para não acordar a nossa filha.

– Por Deus, Mac. A Elise só tem poucos meses de vida e você já pensa em um segundo filho?

– Claro que sim, como você eu não quero mais perder tempo pra nada.

– Precisamos conversar ainda sobre isso, detetive.Agora preciso desligar para colocar a Elise no bercinho.Até mais tarde, meu amor.

– Até mais, eu te amo.

– Eu também.

Ouvi o clic do telefone e logo a linha ficou muda.Eu respirei aliviado.Tudo ia ficar bem e eu tinha que acreditar nisso.Liguei para Claire e pedi que nos encontrássemos para conversar, ela pediu que eu fosse até seu apartamento, senti a tensão, seria estranho voltar lá depois de tanto tempo.Stella não gostou muito da ideia, mas ela sabia que aquele encontro era necessário.Cheguei pontualmente no horário que Claire disse que eu poderia chegar e quando bati na porta e ela a abriu, prendi o ar ao vê-la.Estava linda e vestia uma roupa muito parecida com a do nosso tempo.

– Pode entrar, Mac, fique a vontade. - eu passei por ela e olhei em volta, tudo parecia muito igual. - Não queria mudar muita coisa, gosto daqui da forma como era antes.

– Eu sempre gostei daqui, e eu sabia que você gostava desse lugar.Não foi a toa que o comprei, queria te ver feliz.

– E eu fui, Mac, muito.

– Precisamos conversar, Claire.

– Eu já sei sobre o que é, o pedido de divórcio, não é?

Fiquei surpreso ao saber que ela já sabia de tudo.

– Sim, é sobre isso.Precisamos nos separar legalmente, perante a justiça.Meu casamento com a Stella foi... anulado por isso.Eu preciso da sua cooperação, Claire.

Eu não sabia o que os olhos delas diziam, mas não gostei muito do que vi neles.

– Você se perguntou porque o seu casamento com a Stella foi descoberto? Porque Mac, fui que procurei a justiça e exigi meus direitos como a sua esposa.

– O que você está dizendo?! - Me levantei furioso do sofá onde estávamos sentados e Claire fez o mesmo. -O que deu em você? Qual seu problema? Sabe muito bem que nosso casamento não existe.

– Não existe porque a detetive Bonasera apareceu no nosso caminho.Mac... não perca essa oportunidade de continuar onde paramos, é a nossa chance, meu amor...

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Já fazia mais de uma semana que eu não a via e sentia que estava enlouquecendo de tanta saudades dela.Queria vê-la, beija-la e ama-la, mas ao me lembrar de tudo a raiva me dominava e eu me esquecia de tudo isso.Sentia falta das crianças também e a dor era tão forte que eu me pegava chorando várias vezes ao dia.Felizmente Jamie tinha parado de insistir em saber o que estava acontecendo e se eu gostaria de conversar.Eu não queria nada.Ninguém do laboratório sabia que eu a Jessica tínhamos nos separados, mas na verdade talvez já desconfiassem, afinal eu sempre mudava de assunto quando alguém me perguntava dela.Mas eu tinha que dar um jeito de ver o Mac e o Aeron, eles não tinham culpa de nada.Estava entrando no laboratório quando assim que abriu o elevador e a encontrei vindo em minha direção.Por um instante eu parei e fiquei olhando para ela.Jessica continuava linda, mesmo um pouco mais magra e com pequenas olheiras.Mantive minha postura e segui em frente, desviei o olhar.

– Don, podemos conversar? Por favor... - ela pediu com uma voz de anjo e eu quase deixei o gelo do meu coração se quebrar com as suaves palavras.

– Não tenho tempo pra isso Jessica, tenho muito trabalho a fazer. - passei por ela rapidamente, mas ela aprecia decida e me seguiu até a sala de descanso.

– Eu não vou desistir tão fácil e você sabe disso, sabe que quando quero muito uma coisa luto por ela até o fim.

– Então esse é o fim, desista, não tem a menor chance de voltarmos.Entende isso!

–Eu sinto tanto a sua falta, do meu lado na hora de dormir, do nosso amor... ah Don, porque você precisa dificultar as coisas?

– Pra você pode parecer algo simples ou não tão importante, mas pra mim é e eu não confio em você - nesse momento Lindsay apareceu e junto dela, Danny.

– Achamos que procurávamos, Danny.Esse são os Flack, Jessica e Donald Flack, nossos amigos e companheiros de trabalho.

– Você tem certeza disso, Lindsay? Porque sinceramente não estou vendo um casal aqui. - ele nos olhava e eu sabia que Danny já tinha entendido tudo.

– Você tem razão - falei - Não existe mais um casal aqui. - Saí dali sem me despedir e com uma vontade louca de ficar longe da Jess.

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Lindsay e Danny me olhavam sem entender nada.

– Não façam perguntas sobre isso, tudo bem? - pedi enxugando uma lagrima e me sentindo um criança por isso. - Desculpe por isso, como você está Danny? Gostando do seu local de trabalho? - tentei sorrir.

– Estou tentando me familiarizar, mas confesso que estou encantado.Não é a toa que escolhi essa profissão, mesmo não fazendo ideia do que eu realmente faço - ele sorriu.

– Tenha paciência, todos nós torcemos por você. Eu preciso ir, foi bom encontrar vocês.

Passei por eles rapidamente e sai dali.A dias não conseguia dormir direito e Max e Aeron pareciam sentir a presença do pai, choravam quase a noite toda e eu estaria louca se a babá não tivesse se oferecido pra passar uns dias lá comigo e eu agradeci imensamente por isso.

Eu estava tentando me desculpar, sabia do meu erro, mas... por Deus, a cada dia que se passava mais eu o amava, aquele jeito que ele me abraçava, o jeito que olhava pra mim foi que fez o amar tanto assim.

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Eu estava estranhando a demora do Mac, não queria bancar a esposa ciumenta de novo e ligar no seu celular e perguntar se já estava a caminho de casa, já bastava de tudo isso.Estava deitada no sofá da sala tentando entender o que se passava, mas minha mente estava tão longe que poderia cair um raio no nosso apartamento que eu não ia sentir.Foi quando ouvi um barulho de chave na porta e logo Mac aparecer.

– Você demorou querido, como foi a conversa com a Claire? - me levantei e fui ao seu encontro, Mac me puxou de uma vez e ficamos com o rosto bem próximos um do outro.

– Já falei que te amo? Que seus olhos são de um verde mais lindo que eu vi nesse mundo?

– Ultimamente você não tem me falado muito, na verdade. - Mac sorriu e me beijou e eu tive que afasta-lo para recuperar o ar. - Nossa, uau, está com muita energia, detetive.

– Você ainda não viu toda a energia que guardei pra você.Só preciso tomar um banho. - ele me deu um selinho e foi em direção ao nosso quarto - Como está a Elise? - perguntou enquanto tirava a camisa e jogava em cima da cama.

– Dormindo como um anjinho, ela é perfeita.

– Claro que é - tirou a calça e ficou somente com sua boxer preta - É nossa filha.

– Como foi a conversa com a Claire? Tudo bem? - ele me olhou e eu não gostei do que vi em seus olhos.

– Stella... a Claire me beijou e... não aceita de forma alguma me dar o divórcio.

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Tinha passado um dia bem divertido com o Danny, ele tinha aceitado me acompanhar ao laboratório e na verdade tinha ficado tão entusiasmado em ir para lá que parecia um menino.Eu fiquei feliz de leva-lo de volta ao nosso universo, o lugar onde tínhamos nos conhecido, onde começamos nosso relacionamento, onde me apaixonei por ele...

Danny olhava tudo curioso e eu fiquei feliz de explicar o que fazia para ele e o mais fantástico de tudo é que ele conseguiu entender praticamente tudo o que eu falava e eu quase chorei de emoção.

– O que foi? - ele me perguntou assustado, quando viu meus olhos cheios de lágrimas. - Falei alguma bobagem?

– Não, pelo contrário, você entendeu tudo perfeitamente.É por isso que estou tão feliz.

– Isso só pode ser um bom sinal, não é? - ele sorriu.

– Espero que sim. - me levantei da cadeira onde estava e tirei meu jaleco, o deixando em cima da mesa onde trabalhava com algumas evidências. - Vou até o carro pegar um livro que gostaria que você desse uma olhada, acho que vai gostar.Não demoro.

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Eu fiquei hipnotizado, olhando sem piscar para ela, enquanto Lindsay explicava alguma coisa.De primeiro eu não prestei muita atenção, porque ficar olhando para ela tão entusiasmada daquele jeito, me fazia sentir um ser especial demais por ter ela ali, do meu lado.Eu fui pegando o jeito da coisa com calma e depois de algum tempo era como se eu soubesse quase tudo e fiquei feliz de ver o entusiasmo da Lindsay com isso.O tempo foi passando e eu comecei a achar que ela estava demorando e já estava preocupado na verdade.

– Que isso Danny, ela está no trabalho dela.Que mal poderia acontecer? - falei pra mim mesmo.

Não quis esperar mais tempo e resolvi ir atrás dela, peguei o elevador e fui até o estacionamento.Olhei para todos os lados e não a vi, fui até onde um pouco mais tarde ela tinha deixado seu carro, foi quando vi algo que chegou a me deixar sem ar: Lindsay beijava outro homem.

Eu dei meia volta e saí do prédio. Não era possível que eu tivesse me enganado tanto assim com ela, Lindsay parecia tão sincera.Mas o que era aquilo então? Por Deus, porque ela mentiu assim pra mim? Peguei um táxi e fui pra casa, não estava afim de falar com ninguém, mas para meu azar minha mãe estava em casa naquela hora.

– Onde aquela mulher te levou? Não é possível que você ainda tenha coragem de ficar com ela, essa é...

– Cala a boca! - eu gritei e ela me olhou assustada. - Será que você pode me deixar em paz? - fui para o meu quarto e me joguei na cama.Não demorou muito e meu celular começou a tocar, eu o peguei em joguei na parede com raiva.

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Eu estava me afastando do carro com o livro na mão quando ouvi uma voz conhecida me chamar.

– Lindsay, quanto tempo. - olhei na direção da voz e fiquei surpresa quando Jackson estava ali, olhando para mim.

– Jackson - ele sorriu e veio até mim. - O que está fazendo aqui?

– Ainda trabalho aqui, estava fazendo hora extra.Muito bom te ver.

– Pena que não posso dizer o mesmo - comecei a andar em direção ao elevador mas ele segurou meu braço. - O que pensa que está fazendo? Me solta. - não queria ficar nervosa ou demonstrar qualquer tipo de medo.

– Só queria conversar, não custa nada ficar e me ouvir.

– Custa sim, a minha paciência. - me soltei com pressa, ma ele me puxou novamente e me beijou com força.Isso durou questão de segundos e eu comecei a debater, juntei toda a força que tinha e o empurrei, o tapa que dei em seu rosto provavelmente iria ficar por muito tempo.

– Nunca mais, mas nunca mais se aproxime de mim, Jackson ou eu acabo com você.

Entrei no elevador e logo cheguei no meu andar, tentei me recompor para que Danny não desconfiasse de nada, mas para minha surpresa não o encontrei em lugar algum.Resolvi procura-lo na casa da Cath.Respirei fundo e bati na porta, para meu desgosto ela apareceu.

– O que você quer, Lindsay?

– O Danny está?

– Esqueça meu filho e volta para sua família.

– Por favor Cath, chame ele, está bem? - queria ficar calma, mas o simples fato de ver aquela mulher me fazia sentir raiva.

– Pode deixar mãe, eu falo com ela. - Danny apareceu e ele me olhava de uma forma estranha.Cath saiu, eu continuava do lado de fora e ele fechou a porta.

– Está tudo bem? Porque foi embora daquela forma? Fiquei procurando por você.

Ele permanecia em silêncio, olhava para a movimentação na rua.

– Danny... - sussurrei seu nome e toquei seu braço.Ele me olhou e vi magoa nele.- Fala comigo, me diga o que está acontecendo, mas não me ignore, por favor...

– Lindsay, eu não sei qual foi a finalidade de tudo isso e porque queria me manter do seu lado.Eu nem sou rico.Porque Lindsay?

– Eu não estou entendendo.

– Quer saber? A pior burrada da minha vida foi acreditar em você e.. Meu Deus, eu terminei com a Lira por sua causa, uma mulher falsa e mentirosa.

– Eu não admito que você fale comigo desse jeito.

– E queria que eu falasse como? Você me enganou e me fez de idiota e eu... eu estava me apaixonando por você e isso é um droga porque hoje eu descobri que nada do que você me dizia era verdade.E aquelas fotos na sua casa? Como conseguiu aquela montagem? Ainda estou tentando entender como conseguiu colocar as outras na minha carteira. - ele sorriu sarcástico e eu me senti como se estivesse no inferno ou algo assim.

– Eu não sei por qual razão você está me dizendo essas coisas horríveis, mas nada disso é verdade e eu nunca menti pra você.

– Me faça um grande favor, Lindsay? Volte para sua casa, cuide dos seus filhos, eu realmente não quero continuar essa conversa e já estou farto de a todo momento alguém dizer o que eu fazia ou deixava de fazer da minha vida.

– Espera Danny, por favor, não faça isso.

– Eu já estou fazendo e gostaria que aceitasse isso de uma vez por todas.

Vi ele fechar a porta, em minha volta tudo parecia ter desaparecido.Caminhei lentamente até o meu carro sem saber o que fazer.Quando finalmente achei que as coisas estavam indo bem, alguma coisa que eu não fazia ideia do que era aprece e estraga tudo.Mas o que ele tinha me falado era tão estranho, porque teria mudado de opinião sobre mim de uma hora? Agora eu não sabia como agir e me sentia como no começo de todo aquela angústia.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?

Clima estranho novamente entre eles, mas no próximo capitulo vai ter um momento de tensão envolvendo nossos queridos.

Espero que tenham gostado.



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