Apesar De Tudo, Será Que Estarei Ao Seu Lado? escrita por LayneAS


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Aqui mais um capítulo, espero que gostem desse também.Quero agradecer as recomendações e tbm por terem colocados essa Fic como favorita.Um cheiro especial para a Grillows e SMacked e I Loved You First, que entraram de uma vez para a calçadas da fama das minhas escritoras favoritas.rs



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XXXXXX

Stella acabou dormindo nos meus braços, a respiração dela era bem leve e eu fiquei admirando a beleza da minha mulher. Coloquei uma das minhas mãos na sua barriga e pra mim foi a maior emoção do mundo saber que ali dentro, um pedaço ainda pequeno do meu amor por ela, ia crescer.Não sei exatamente em qual momento adormeci, mas acordei das melhor forma possível.

– Bom dia senhor Taylor, pronto para mais um dia de trabalho? - ela me beijou com carinho e eu a puxei para a cama, ficando por cima dela, com todo cuidado.

– Sabe que você está ainda mais sexy? A gravidez está de fazendo muito bem, sabia?

– Estou com quase dois meses, não posso ter mudado tanto em tão pouco tempo.

– Só de olhar pra você dá pra saber que sim - eu beijei carinhosamente o pescoço dela e ela se arrepiou toda.

– Por favor Mac, preciso me arrumar, esqueceu que temos responsabilidades naquele laboratório?

– A minha responsabilidade agora e você e nosso filho.

O sorriso que ela me deu encheu meu coração de alegria.

– Você vai ter um surpresa - ela me empurrou e se levantou - Não sei se vai acontecer hoje...

– Que tipo de surpresa? -

– Digamos que não sou a única feliz por ter um bebê a caminho .

– Como assim, Stella? - ela não me ouviu ou fingiu que não ouviu, entrou no banheiro e pouco depois ouvi o chuveiro sendo ligado. - Você ainda me deixa maluco.

XXXXXX

Quando chegamos no laboratório, um pouco relutante Mac deixou que eu fosse para a minha sala.

– Se precisar de alguma coisa...

– Mac, eu vou ficar bem, não precisa se preocupar.

– Eu sempre vou me preocupar com você, sabe disso.

Eu apenas sorri para ele.


– Vamos para o trabalho, senhor Taylor.

Durante todo dia eu me empenhei ao máximo em investigar novas pistas sobre o nosso assassino.Era frustrante não conseguir mais nada sobre ele.Ouvi uma batida na porta e me deparei com Lindsay parada na minha frente.

– Como está a futura mamãe Bonasera?

– Frustrada - sorri para ela. - E enjoada também.

– Isso melhora com o tempo, é somente nos primeiros meses.

– Quando comecei a sentir tontura, enjoo, não passava pela minha cabeça que... que eu estava grávida.E com a Jess também foi assim.

– Acho que vocês não imaginavam que isso poderia acontecer, não é?

– Exatamente, é como se ser mãe fosse algo inimaginável pra mim naquele momento.

– Stella - Lindsay que agora estava sentada na cadeira em frente a minha mesa, pegou na minha mão e a segurou. - Estou sentindo você tão insegura.

– E eu estou Lindsay, muito. - Aquele medo que não sabia de onde vinha me tomou novamente - Cuidar de uma criança é uma responsabilidade muito grande.Mas... apesar de toda essa minha insegurança, acho que nunca senti uma felicidade tão grande em toda a minha vida.

– E como o Mac reagiu?

– Ele ficou muito feliz - sorri para ela - Enfim consegui alcançar a minha felicidade.

– Você merece Stella, sempre torci muito para vocês dois.

– Cadê o Danny? Não o vi ainda hoje.

– Onde ele está? Nesse exato momento, contando que vai ser pai para todo o laboratório.

– E você com medo de que não quisesse esse filho.

– Ainda bem que estava errada, não é? - Lindsay me deu um sorriso e pouco depois saiu da minha sala.Fiquei olhando para o nada, pensando no meu bebê.Era engraçado como desde a descoberta dele algumas coisas já tinham mudado.Eu estava me alimentando melhor, agora tinha que ter ainda mais cuidado por causa dessa criança.Pela segunda vez naquele dia ouvi uma batida na porta.

– O que a minha amada esposa está pensando? - bastava a presença dele para tudo ficar melhor, até do enjoo eu me esquecia.

– Sua esposa? - cruzei os braços, Mac sentou na mesma cadeira onde Lindsay estava a poucos minutos atrás- Não somos casados detetive.

– Podemos resolver isso agora mesmo - o sorriso que eu tinha ainda nos lábios desapareceu rapidamente.

– Não brinque com essas coisas Mac.

– Não estou brincando Bonasera, sabe disso.Então, teria um tempo livre? Queria tomar um café, mas não aqui.

– E onde vamos?

– Isso é surpresa - ele levantou-se e estendeu a mão para mim. - Vamos?

Aquele olhar apaixonado com que ele me olhava me fazia sentir uma felicidade enorme.Eu não sabia como ele fazia isso, me deixar louca de amor por ele com um simples gesto de carinho.Um pouco depois saímos do laboratório, Mac me levou até um café a uns dois quarteirões do nosso trabalho.Foi muito bom fica ali com ele.

– O que você vai querer?

– Um cappuccino já está bom pra mim.

– Vou fazer nosso pedido e já volto. - Vi Mac sair da nossa mesa e ir até o balcão.Alguns instantes depois ouvi alguém me chamar.

– Stella? É você mesmo?

Olhei em direção aquela voz e fiquei surpresa por vê-lo ali.

– Ben? - ele sorriu para mim e sem esperar ser convidado sentou na cadeira onde Mac estava.

– Nossa quanto tempo, quem diria que eu ia te encontrar aqui.

– O que você está fazendo em Nova York?

– Estou a trabalho, sabe como é. - Quando Ben e eu saímos, nunca quis saber muito sobre a vida pessoal dele, o que fazia, no que trabalha e não era agora que ia querer saber isso.- Foi muito sorte encontrar você aqui hoje, está mais linda do que nunca Stella, uma deusa.

Ele levantou uma das mãos com intenção de tocar o meu rosto, mas eu o impedi.

– Por favor Ben, eu estou acompanhada...

– Sabia que não me recuperei do fora que você me deu? Não foi justo me trocar por outra pessoa.O homem que está aqui com você foi o motivo de ter me deixado plantado naquela noite?

Não queria falar do Mac com ele, não devia satisfações de nada sobre mim ao Ben, mas resolvi não fugir da pergunta.

– Sim, ele é a razão.

– Eu ainda gosto de você Stella, esquece esse cara e me de outra chance. - pela segunda vez ele tentou me fazer um carinho, mas antes que eu pudesse impedir ouvi a voz de Mac.

– Algum problema por aqui? - olhei para ele, Mac tinha os olhos bem sérios.Sabia que ele não tinha gostado nada do que tinha visto.

– Mac, esse é o Ben... - virei para o "meu amigo" - Esse é o Mac.

– Prazer - Mac demorou alguns segundos para aceitar a mão estendida do outro, mas um pouco relutante ele aceitou.

– Detetive Mac Taylor.

– Então foi por você que a Stella me largou? - eu não estava gostando nada do rumo daquele conversa e conhecendo Mac como eu conhecia, sabia que se não cortasse Ben, sabia que o final daquilo não seria nada bom.

– Por favor, agora não é o momento.

– Claro que é o momento, quero ouvir o que ele tem para dizer - Mac puxou uma outra cadeira e sentou. O clima ali não era nada bom e eu estava me sentindo muito desconfortável.

– Precisamos voltar para o laboratório, estamos a muito tempo fora.

Por mais que não tivesse nada grave a esconder não queria que aquele assunto agora.

– Pode voltar detetive, eu vou ficar mais um pouco. - Não tinha nada que me irritasse mais do que algumas atitudes do Mac.Com raiva levantei da minha cadeira e sai apressada , estava um pouco cansada e peguei um taxi, pouco depois já estava no laboratório.Encontrei Sheldon no elevador.

– Está tudo bem Stella? - ele me olhava preocupado.

– Está sim Sheldon, só preciso lavar um pouco o rosto.

– Se precisar de alguma coisa...

– Obrigada, eu vou ficar bem.

Sai do elevador rapidamente e fui passar uma água gelada no rosto.No fundo eu sabia que não devia ter saído do café, deixando Mac e Ben sozinhos. Conhecia meu ex muito bem para saber que ele podia aumentar as coisas.Droga!! Resolvi ficar na minha sala, terminando algumas papeladas.

Cerca de trinta minutos depois ele apareceu e sua cara não parecia nada boa.Não estava com vontade de discutir com ele.Mac sequer bateu na porta na hora de entrar.

– Esqueceu como se bate na porta Taylor? - olhei para ele e Mac não se intimidou com o meu olhar.

– Porque nunca me falou dele? Porque me escondeu?

– Pelo amor de Deus, Mac, você realmente quer que eu conte de todos os meus ex-namorados? Além do mais, Ben e eu só saímos umas duas vezes.No terceiro encontro eu o deixei esperando por sua causa, por acaso ele te falou isso?

Mac ficou olhando para mim como se finalmente tivesse acordado daquele momento de ciúmes.

– Você lembra do nosso primeiro beijo? Lembra daquele telefonema?

– Era ele? Essa parte ele não me contou...

Me levantei e acariciei o rosto dele.

– Me desculpa Stella, é que quando se trata de você mudo completamente. Tive que me segurar para não dar na cara daquele sujeito.

– Você precisa controlar mais esse ciúmes detetive, não quero que nosso filho cresça com você se comportando dessa forma.

Mac sorriu e acariciou com uma das mãos a minha barriga.

– Como está nosso filho?

– Amanhã é minha primeira consulta, quer ir comigo?

– Claro que sim. - ele sorriu para mim e deu um selinho rápido - Eu preciso ir para uma cena agora, qualquer coisa me liga, ok?

– Pode deixar detetive.

Quando ele saiu da minha sala, respirei aliviada.Não queria brigar com ele.Por isso respirei fundo e tentei falar com o mais calma possível, não foi fácil, mas com grande dificuldade consegui.

XXXXXX

Eu já tinha me esquecido como era se sentir cansada tão rápido, estava no meio do expediente e sentia como se tivesse trabalhado uns dois dias sem parar.Depois de analisar mais algumas evidências, me sentei em uma cadeira pra descansar por alguns minutos.Ouvi meu celular tocar e atendi.

– Grace, como está?

– Estou bem, queria saber se posso visitar meu neto hoje, estou com muitas saudades dele.

– Claro que sim, irei preparar aquela macarronada que você adora.

– Não quero que se esforce tanto por minha causa, querida.Principalmente no seu estado.

– Não será esforço algum, e tenho certeza que o Danny ficara feliz em me ajudar, isso se ele não quiser fazer tudo sozinho. - dei uma risada - Ultimamente ele está sendo bem egoísta.

– E o Noah, como está na nova escola?

– Acredito que bem, ele ainda é muito pequeno para saber com certeza. Danny ficou bem feliz quando concordei em colocar a Lucy na mesma escola.Você deve imaginar porque.

– Lá tem poucos meninos - ouvi Grace rir do outro lado da linha. - Preciso desligar minha querida, no vemos mais tarde.

– Até mais Grace. - coloquei meu celular no bolso do meu jaleco, voltei ao trabalho.Ainda estava sentindo um pouco de dor nas costas, se falasse isso para o meu marido era capaz de pedir ao Mac que já me dispensasse.

As horas foram passando, vi Stella ir embora com o chefe.Só mesmo uma criança para mudar o hábito daquele dois. Não tinha visto Jess nem Don naquele dia, queria tanto conversar com ela, saber se estava tudo bem.No dia seguinte teríamos nossa primeira consulta, em horários separados, mas era bem provável que nos encontraríamos no consultório.Não vi quando Danny se aproximou, só senti quando ele beijou meu pescoço.

– Vamos embora? Precisamos pegar as crianças na escola, mas se você quiser ir pra casa, eu faço isso sozinho.

– Acho que vou aceitar sua sugestão - ele me olhou preocupado, talvez não esperasse que eu aceitasse essa possibilidade. - Calma amor, eu estou bem, Grace vai jantar com a gente hoje e preciso adiantar umas coisas.

– Tudo bem, pego a crianças e vou correndo te ajudar. - ele me deu mais um beijo no pescoço - Preciso me afastar logo de você, esse seu perfume me deixa maluco, sabia?

– Sabia, porque acha que uso ele? Preciso deixar você aos meus pés sempre.

– Você não precisa de muita coisa pra conseguir isso, Lindsay.Sou seu escravo.

– É melhor nos apressar- depois de deixar meu jaleco no armário, dei a mão ao meu marido e pegamos e elevador até o estacionamento.Como só estávamos com o carro dele, peguei um táxi na avenida em frente ao laboratório e fui direto pra casa.Amava receber visitas na minha casa e com esse pensamento pensei em fazer um jantar para o time, fazia muito tempo que não nos reuníamos.

Poucos mais de meia hora depois de ter tomado um banho e começado os preparativos, vi Danny entrar no nosso apartamento com Lucy adormecida nos braços e atrás dele, Grace com Noah.

– Encontrei ela na porta do nosso prédio - ele me deu um beijo.

– Quis vir mais cedo para te ajudar.Onde posso deixar esse rapazinho?

Eu mostrei a ela onde era o quartinho das crianças, depois de Danny também colocar nossa filha pra dormir, vi os dois voltarem para a cozinha para me ajudar e devo confessar que foi um momento bem divertido. Grace era como uma mãe para nós e eu ficava feliz que ela tivesse uma boa convivência com o meu marido, não seria bom se eles vivessem em pé de guerra ou coisa parecida.

– Consegui alugar a casa aqui em frente, daqui uma semana serei a nova vizinha.

– Isso é maravilhoso Grace - falei maravilhada com a notícia.

– Agora que temos um novo Messer a caminho, ficarei feliz em poder te ajudar com as crianças.

– Não quero que você mude sua vida por nossa causa, Grace, não seria justo.

– Vai ser um grande prazer, querida - estamos todos sentados na cadeiras da cozinha, cada uma fazendo alguma coisa, Danny lutava em preparar um prato que não queria me dizer o que era e sinceramente estava começando a ficar com medo dos ingredientes que ele estava usando, Grace preparava a minha salada favorita, e eu picava os tomates para a macarronada.

Era muito bom ter aquele clima familiar, eu tinha medo de perder isso algum dia.

XXXXXX

Eu não falava com a Quinn tinha alguns dias, dois na verdade.Ela disse que ia ter que procurar alguma coisa em outra cidade sobre a nossa investigação, não quis entrar em detalhes e eu também não perguntei.Sabia que Stella não estava gostando nada daquela aproximação dela comigo, talvez na cabeça dela achasse que Quinn estava me procurando porque tinha algum interesse pessoal.Me doía esconder a verdade dela, mas era algo muito sério para levar para ela ou qualquer pessoa do time, e eu tinha prometido para a Quinn que não ia fazer isso e sabia das consequência se descomprimisse meu prometido.Naquela noite levei Stella para dormir no meu apartamento, depois do banho ela adormeceu logo, eu fiquei velando o sono dela.Meu Deus, como ela era linda. Me encantei por ela assim que a vi pela primeira vez, mas somente depois de tanto tempo fui entender de verdade porque ela mexia tanto comigo, era porque eu a amava mais do que a minha própria vida.Quando vi aquele tal de Ben tentando fazer um carinho nela, senti meu sangue ferver.Acho que nunca tive tanto autocontrole como naquela hora.Confesso que tinha deixado meu ciúme falar mais alto e sabia que Stella tinha odiado quando disse que ficaria para ouvir o que ele tinha pra dizer.Ben pareceu surpreso quando fiquei e sem graça também.

– Então o que você tem tanto pra me dizer sobre você é a minha futura esposa?

– Que você tem muita sorte por ter ela do seu lado - ele tentou desconversar - Sabe cara...

– Detetive Taylor.

– Detetive Taylor, Stella nunca me deu muitas esperanças, mas quando finalmente achei que íamos ter alguma chance... você apareceu.

– Na verdade Ben, eu e a Stella sempre gostamos um do outro.Eu sempre a amei e no fundo você não ia ter futuro com ela, porque ela também sempre me amou. Se eu não tivesse me aproximado de verdade dela, sua chances iam continuar pequenas, entende? - me levantei da cadeira e com certa ironia ou por me sentir obrigado estendi minha mão. - Prazer em conhecê-lo, Ben.

Agora olhando para ela, entendi que daqui para frente nossas vidas estariam ligadas para sempre.Só de imaginar meu filho crescendo dentro dela, senti meu coração acelerar dentro do peito.A partir de agora viveria para dar segurança para eles, para ama-los.

XXXXXX

Depois que sai da delegacia, acabei não me despedindo do Don.Fui pra casa com muita vontade de cair na cama e dormir, mas assim que liguei o carro ainda no estacionamento, ele apareceu ao meu lado.

– Onde você está indo Jess?

– Pra casa, preciso descansar. Desculpe, mas não vou poder ir no nosso encontro hoje.

– Eu sabia que não.Eu vou dirigindo pra você.

– Eu posso dirigir Don. - eu tentei fazer uma cara de brava e indignada, mas ele pareceu não se chatear.

– Vai Jess, o que custa me deixar levar você?

– Tudo bem - fui para o banco do passageiro e Don entrou no meu carro.

– Tenho uma surpresa pra você. - logo saímos do estacionamento, pegando as ruas de Nova York.

– Surpresa? - não fazia idéia do que podia ser. - Do que você está falando?

– Se eu dizer vai deixar de ser surpresa, Jess.

Quando chegamos no meu apartamento Don ainda fazia aquele suspense até que achei que ele estava brincando comigo, querendo me deixar curiosa. Mas assim que abri a porta de casa, me deparei com um grande pacote no meio da sala.

– O que é isso? - perguntei olhando para ele, Don pareceu ficar sem jeito.

– Porque você não abre? - fechei a porta, ele colocou as mãos dentro do bolso da calça e parecia ansioso.Fui rasgando o embrulho, aos poucos fui descobrindo o que era.

– Don... - meus olhos se encheram de lagrimas - um berço.

– Escolhi um branco porque como ainda não sabemos o sexo do bebê... - olhei para ele com vontade de chorar. - Você gostou? - ele parecia ansioso em saber a minha resposta.

– Eu amei - fui até ele e o abracei, depois me afastei e o beijei com carinho - Obrigada meu amor, por se esforçar tanto em fazer parte da vida do nosso filho.

– Eu te amo Jess,e amo nosso filho também.Só tenha paciência, ok? - ele sorriu tímido pra mim - É uma nova vida pra mim também e estou tentando me adaptar, fazer as...

E o beijei de novo e de novo.

– Tenho certeza que você vai se sair muito bem, detetive Flack.

Eu sabia que Don estava fazendo o melhor que podia, que estava se empenhando em me agradar.O susto da notícia de ser pai, assim tão derrepente, tinha sumido.Não tinha coisa melhor do que ter o homem que eu amava do meu lado, me apoiando.

XXXXXX

Assim que chegamos ao laboratório no dia seguinte, Mac reuniu todo o time na sala de reuniões, pelo pouco que eu sabia, eram novas pistas do assasino.Quando eu e a Lindsay entramos, já estava Adam e Sheldon, além dele e da Stella, por último apareceu Don e Jess.Ultimamente Mac estava sorrindo muito nas últimas horas e eu sabia porque, mas não deixava de ser estranho.Nosso chefe sempre foi tão conservado e sério.

Lindsay estava um pouco melhor naquela manhã, os enjoos pareciam ter dado uma folga, talvez tenha sido por isso que Jess se atrasou para a reunião, ela não parecia com uma cara muito boa e disfarçadamente Don apoiava seu braço no ombro dela, depois dela ter se sentado.Eu via a maneira como ele a olhava e sabia que sentia a mesma coisa que sentia pela minha esposa.

– Marquei essa reunião porque todo nós sabemos que esses crimes podiam ter uma ligação, mas nada comprovava isso.Hoje pela manhã recebi a informação que realmente foi apenas uma pessoa que cometeu todos esses assassinatos, inclusive o da Nikki – nesse momento ele olhou para mim- Ainda não sabemos a identidade do sujeito, mas como já disse, ninguém é tão perfeito que não cometa uma falha.

– Só espero que ele não cometa mais nenhum crime até descobrirmos quem é. – falou Lindsay. – Odiaria ver aquelas cenas de novo.

– Você, Stella e Jess estão afastadas de qualquer caso desse tipo.

– Isso é uma ordem ou uma sugestão? – ouvi Stella perguntar, ela parecia que não tinha ficado muito satisfeita com isso.

– É uma ordem detetive e isso está fora de ser discutido.Não sou médico, mas sei como é arriscado os primeiros meses de uma gestação, nada de cenas perigosas ou que ofereçam qualquer risco, entendido? – ele olhou para as três mulheres, a contra gosto vi elas mexer com a cabeça afirmadamente.Imaginava como estava sendo duro, principalmente para a Stella, concordar com o Mac, mas eu sabia que o instinto materno dela tinha falado mais alto naquele momento e ela não ia fazer nada que pudesse colocar em risco a vida do seu bebê.

Pouco depois a reunião foi encerrada e aos poucos todos voltamos ao trabalho, antes de sair Lindsay foi até Jess, ela parecia preocupada com a amiga.Deixei as duas conversando e fui começar a minha rotina do dia.Ainda no corredor Don me alcançou.

– Podemos conversar um pouco? Você teria alguns minutos?

– Claro que sim.

Fui até a minha mesa e Don sentou na minha frente, ele parecia um pouco perdido, o silêncio reinava entre nós.

– E então Don, o que você queria perguntar?

– Danny, você já é pai da Lucy e do Noah, já sabe como é isso, mas... tenho medo de não ser bom para o meu filho.O que eu faço, cara?

– Flack, eu entendo perfeitamente essa insegurança que você está passando porque senti a mesma coisa quando descobri que a Lindsay estava grávida da Lucy, minha vida mudou da água para o vinho de uma hora pra outra.Mas, te garanto que você vai conseguir dar conta do recado, se eu consegui porque você não? – sorri para ele e bati de leve no seu ombro. – Ter um filho é a melhor coisa do mundo, você vai ser sair bem, eu tenho certeza.

Vi meu amigo sorrir aliviado.

– Obrigada Danny, precisava ouvir alguma coisa desse tipo. Hoje vou levar a Jess na consulta dela, nos encontramos lá?

– Com certeza, detetive.

Voltei para meus afazeres, pouco depois Lindsay passou em frente a minha sala, mas sem olhar para mim.Parei o que estava fazendo para olhar para ela, a maternidade fazia muito bem a ela.Como eu amava aquela mulher.

Quando era meio dia eu e a minha esposa pegamos nosso carro para ir até o consultório.Meu pensamento estava longe, é claro que isso não passou em branco pela Lindsay.

– Algum problema?

– Não, está tudo bem, mas estava aqui pensando.Se for outra menina, não sei se vou suportar ver duas filhas minhas sair pela porta da nossa casa, indo morar com algum homem.Imagina? As minhas princesinhas?

Ela riu das minhas palavras

– Ainda não tem como saber, é muito cedo pra isso.Provavelmente só no terceiro mês de gestação.

– É eu sei – era frustrante aquela espera.Não que mudasse alguma coisa do meu amor em relação ao sexo do bebê, mas era uma curiosidade que me sufocava.

Assim que chegamos ao consultório, encontramos Jess e Don de saída, o sorriso bobo dele já entregava o que tinha acontecido.

– Deu pra ouvir o coração do meu filho, batia tão forte. – falou emocionado.

– Estou de quase dois meses – falou uma sorridente Jess. – No próximo mês pode ser que dê pra ver o sexo, mas não podemos ter certeza.

Dei os parabéns para os dois, vi eles irem embora com aquele sorriso.

– O que um filho não faz com um homem. – ouvi Lindsay dizer.

– Eu que o diga, meu amor.

Felizmente estava tudo bem, nosso bebê ainda era uma sementinha, mas muito amado.Tive que me segurar para não chorar quando ouvimos o coraçãozinho dele pela primeira vez.Eu poderia ter mais uns dois filhos, mas teria sempre esse sentimento de felicidades dentro do peito.Depois da consulta acabamos indo para casa esperar o horário de buscar as crianças na escola, Lindsay acabou adormecendo no sofá, e para não acorda-la, peguei um cobertor para ela e a cobri.Não ia ser nada fácil para ela daqui pra frente, trabalhar, cuidar da nossa casa e de mais três crianças? Sabia que Grace não ia se importar em ajuda-la, mas não seria justo exigir muita daquela senhora tão simpática.Com esse pensamento comecei a pensar na possibilidade de arrumar alguém pra ajuda-la.

XXXXXX

Estávamos na sala de espera do consultório, chegamos um pouco em cima da hora por causa do trânsito, mas ainda tivemos uns cinco minutos de espera.Eu e Stella estávamos de mãos dadas, sentados no sofá da recepção.Vimos quando uma senhora de aproximadamente uns cinquenta anos, chegou de braços dados com uma moça de uns vinte anos.As duas sentaram na nossa frente, ao nos ver ali a senhora falou.

– Vocês formam um belo casal.

– Obrigada – ouvi Stella responder.

– Imagino que esteja aqui porque está grávida.

– Sim, de quase dois meses.

– Imagino como o pai deve estar feliz, não é? – ela olhou para mim, ainda com aquele sorriso simpático no rosto.

– A senhora não imagina o quanto.

– Queria que minha filha tivesse a mesma sorte de ter o marido dela do lado.

– O que aconteceu?Oh me desculpe, isso não me diz respeito- Stella falou um pouco constrangida.

– Tudo bem – a moça finalmente falou – Meu marido morreu em uma acidente de carro no mesmo dia que descobrimos a minha gravidez.Ele ficou tão feliz que quis ir até Miami contar pessoalmente aos país. Isso tem sete meses.

– Eu sinto muito, imagino como deve ter sido difícil pra você superar isso.

– Na verdade ainda é... – a moça enxugou uma lagrimas que teimava em cair – Perder o amor da minha vida é uma dor quase insuportável de aguentar, ainda bem que tenho a minha mãe pra ficar do meu lado.

Ficamos por ali por mais algum tempo até que nos chamaram, nos despedimos das duas e entramos.Ouvir o coração do meu filho foi acima de qualquer coisa boa que tinha vivido na minha vida, segurei a mão da Stella, ela também estava emocionada e ficamos em silêncio, ouvido aquele barulhinho.

Quando chegamos no meu apartamento notei que ela estava um pouco calada, foi até a cozinha tomar um copo d’água e a segui.

– Porque você está assim? Achei que ia ficar sorrindo o resto do dia. – cruzei os braços e me apoiei na porta da cozinha.

– Eu estou feliz, mas... não consigo deixar de pensar na moça que vimos mais cedo.Mac, ela é tão nova e já perdeu alguém tão importante na vida.

Me aproximei dela e a abracei com carinho, não gostava de ver Stella sofrer daquele jeito.

– Existem coisas na vida que não podemos explicar ou impedir que aconteçam, Stella.

– Eu não ia suportar se fosse comigo, não ia aguentar te perder. – olhei para ela e sequei uma das sua lagrimas com a mão.

– Fica tranquila, detetive. Sabe como sou teimoso, não vou sair de perto de você tão facilmente.

Fiquei surpreso quando ela me abraçou, chorando.Sabia que tudo tinha haver com os hormônios, mas me doía ver ela assim.Com certo cuidado a peguei no colo e a levei pra cama.

– Fica aqui comigo? – Ela pediu e claro que aceitei.A detetive mais forte e teimosa que conhecia,agora parecia uma criança frágil e prometi pra mim mesmo ficar sempre do lado dela.

No dia seguinte quando era quase quatro horas da tarde, recebi uma visita.

– Mac? Sentiu minha falta? – Quinn estava bem vestida e muito bonita.

– Quinn, alguma novidade?

– Temos grandes suspeitas que o assassino seja um ex-fuzileiro que foi expulso da corporação.

– Isso diminuiu o time de suspeitos então.

– Sim, Mac. Mas isso não significa que estava mais fácil. – ela parecia bem frustrada. – Daqui a alguns dias vou precisar voltar para New Jersey, meus superiores já estão querendo saber da minha demora, não tenho tanto tempo.Preciso muito falar com você, hoje depois do expediente.

– Não posso Quinn, tenho um jantar na casa da Lindsay hoje.

– Olha, prometo ser o mais breve possível, ok? Para que você não se atrase tanto, por favor, eu não te pediria se não fosse tão importante, sabe disso.

Não queria correr o risco de arrumar qualquer briga com a Stella, ela não ia me perdoar se mais uma vez cancelasse um jantar, agora com nossa equipe.

– Só posso ficar meia hora depois disso, Quinn, nada além desse tempo, ok?

– Pra mim está ótimo. – Essa meia hora era o tempo que a Stella levaria até ir pra casa, tomar um banho rápido e eu passar para pega-la.Tudo ia dar certo, e eu não ia decepciona-la dessa vez.Conversei com ela um pouco depois que a Quinn saiu, claro que ela quis saber porque eu ia ficar mais esse tempo no laboratório.

– Preciso terminar alguns papéis que não podem esperar.Não vou demorar, tomo um banho bem rápido aqui mesmo e depois passo no seu apartamento pra te pegar.

– Porque sinto que está me escondendo alguma coisa, Mac? Tem algo a ver com a Quinn? Vi ela ainda a pouco no estacionamento, ele veio falar com você, não veio?

– Porque você quer envolver a Quinn em tudo?

– Você não respondeu minha pergunta, Mac. Mas quer saber,já sei a resposta.Só quero deixar claro que você tenha a consciência do que está fazendo. Se atrasar um segundo sequer para nosso jantar...

– Eu não vou me atrasar –

– Eu confio em você - ela veio até mim e me beijou.Senti meu coração se apertar, eu não estava traindo Stella, mas sabia que esconder aquilo dela era como se fosse, mentir era também um modo de traição.Porque fui me meter nisso? Precisava definir as prioridades na minha vida, e nesse momento nada era mais importante para mim do que ela e nosso filho.

Um pouco depois da Stella ter saído, Quinn entrou na minha sala.

– Nosso tempo diminuiu Quinn, tenho que sair daqui em quinze minutos.

– Quinze minutos, mas Mac...

–Sinto muito, ou é isso ou é nada. - olhei o relógio- Já se passou um minuto.

Eu não queria parecer grosseiro ou algo desse tipo, mas estava cansado daquilo tudo.A contra gosto Quinn começou a falar rapidamente.A todo momento eu olhava para o relógio.

– Eu sei que você está com pressa Mac, mas precisa mostrar que está tão impaciente?

– Desculpe Quinn, mas eu realmente preciso ir - peguei meu casaco e o coloquei. - Esse jantar é muito importante pra mim.

– Pra você ou pra Stella? Pelo amor de Deus, Mac, ela está controlando a sua vida,será que não percebe isso?

– Na verdade ela está dando sentido a minha vida.Conversamos depois Quinn, até logo. Cheguei no apartamento da Stella, ela apareceu surpresa em me ver.

– Algum problema?

– Achei que ia ter que ir sozinha.

– Uma mulher como você não deve sair desacompanhada, Stella.Além disso - eu a puxei pra mim - Você está ainda mais linda.

– Obrigada, detetive.Vamos?

XXXXXX

Receber todos na minha cara foi uma ideia maravilhosa.Pra minha surpresa Stella e Mac chegaram primeiro que Adam,Sheldon e Sid.Claro que isso não passou despercebido aos olhos do meu marido.

– Nem dá pra acreditar, nem terminamos de preparar a sobremesa e...

– Danny, dá pra você calar essa boca? - sorri para Mac e Stella.

– Posso ajudar em alguma coisa? - me perguntou Stella, sem se soltar dos braços protetores do nosso chefe.

– Fica tranquila que está quase tudo pronto.Se quiser a Lucy e o Noah estão lá quarto. - Não precisei falar duas vezes, Stella saiu rapidamente até o quarto dos bebês, Mac foi atrás dela.Minutos depois Don com uma Jess sonolenta apareceram.

– Eu preciso de um sofá, posso tirar um cochilo antes? - ela me perguntou assim que entrou.

– Eu disse que poderíamos ficar em casa, mas você não quis me escutar - reclamou Don.

– Eu não perderia esse jantar por nada.

– Fique a vontade Jess, se precisar pode ir dormir na minha cama, não me importo.

– Não precisa Linds, tenho os braços do Don para me confortar.

Quando toda equipe estava completa, falamos de tudo, esquecemos por completo do nosso trabalho.Falamos dos nossos bebês, das nossas expectativas.Eu não cabia em mim de tanta felicidade.

– Imagina uma mini Stella por ai? Pobre Mac, vão ter vários garotos atrás da sua filha.

– Isso não vai mesmo, Danny, pode apostar.

– Eu já estou me preparando quando a Lucy crescer, já garanti uma vaga no melhor colégio interno do mundo. Ela não vai sair antes dos quarenta anos, pelo menos.

– Que horror Danny, nossa filha vai se casar e ser muito feliz, construir uma família tão bonita quanto a nossa.

– Se eu fosse você tomaria cuidado, o Danny pode muito bem levar essa história a sério. - falou Sheldon rindo das próprias palavras.

– Você diz isso porque ainda não tem uma filha, não sabe o que é batalhar pra tirar tudo e qualquer marmanjo de perto dela.

– Menos né Danny, a Lucy tem só dois anos.

Depois que jantamos ainda conversamos bom um bom tempo.Aos poucos eles começaram a ir embora, quando Don e Jess saíram eu sorri aliviada para meu marido.

– Acho que deu tudo certo, não é? Pelo menos não vi ninguém colocando a comida pra fora.

– Você é uma cozinheira de mão cheia, Lindsay, está se preocupando a toa.Alias, preciso conversar com você. - ele me puxou e sentamos no sofá.- Quero colocar alguém pra te ajudar com a casa, as crianças.

– Que história é essa? Não quero ninguém estranho cuidando dos meus filho e da minha casa. - fiquei furiosa com essa possibilidade.

– Amor... daqui a alguns meses serão três crianças, veja pelo lado...

– Você acha que não vou dar conta de cuidar deles, é isso?

– Não foi isso que eu quis dizer...

– Mas foi isso que eu entendi, Danny - me afastei rapidamente e fiquei em pé de frente para ele. - Eu posso dar conta disso sozinha.

Sabia que foi uma atitude infantil, mas sai rapidamente dali e fui para o quarto.Várias coisas começaram a surgir na minha cabeça. Que ele não acreditava mais em mim como mãe, que tinha se arrependido de ter filhos comigo... Quando notei já estava chorando.Danny abriu a porta devagar, como se tivesse com medo de se aproximar.Abracei com mais força o meu travesseiro.

– Lindsay... Eu só queria ajudar, só quero que as coisas fiquem melhor pra você, que tenha uma gestação tranquila. - Olha pra mim.

Me virei pra ele e vi como Danny estava preocupado comigo.

– Não queria que se ofendesse - não estava com a menor vontade de conversar agora, estava me sentindo tão incopentente. - Você não vai falar comigo? - a voz dele saiu um pouco baixa, quase um sussurro.Fiquei sentada de frente para ele.

– Eu achei que você não achava que eu fosse mais capaz de cuidar das crianças.

– Não pensei nisso em momento algum,Lindsay - ele me abraçou - Não existe melhor mãe do mundo que você,acredite em mim.Lucy e nosso bebê - falou acariciando minha barriga - Não poderia ter melhor mãe.

– E para o Noah? Também sou...

– Claro, pra ele também.

XXXXXX

Claro que me senti satisfeita quando Mac apareceu no horário combinado.Não queria que ele se sentisse mandado por mim, não era isso, mas queria que ele começasse a participar mais de encontros desse tipo.Acabei indo dormir no apartamento dele nessa noite, ele insistiu para que eu tomasse banho junto com ele.

– A proposta é irresistível, mas agora estou um pouco enjoada e não sei se será uma boa ideia, você entende?

– Não tenho outra opção, não é? Mas se mudar de ideia. - ele me beijou demoradamente e depois se afastou. - Sabe onde eu estou.

Enquanto Mac tomava um banho, fui até a cozinha preparar um chá para ver se melhorava.Foi quando ouvi um celular tocando.Pelo toque reconheci que era o meu, era um número desconhecido, pensei em não atender, mas ele ligou mais uma vez e no terceiro toque, atendi.

– Alô, Stella?

– Quem está falando? - não conhecia aquela voz, mas era um mulher, pelo menos isso eu tinha certeza.

– Sou eu, a Quinn.Poderia falar com o Mac? O celular dele está na caixa postal.

O que aquela mulher irritante queria?

– Como conseguiu meu número? Não me lembro de ter passado ele pra você.

– Peguei no celular do detetive Taylor.Precisamos muito falar com ele, é bem importante, ele estava tão apressado quando saiu hoje...

– Ele tinha muito trabalho, Quinn.Você sabe que um cargo como o dele exige total atenção.

– Não Stella, nós nos encontramos depois do expediente, no escritório dele.Achei que Mac tinha comentado com você.

– Ele não me disse nada - senti meu sangue esquentar.O que aqueles dois faziam sozinhos no laboratório?

– Desculpe eu achei que o Mac contava tudo pra você.Quando nos encontramos a aproximadamente uma semana atrás, ele parecia preocupado em deixar você a par de tudo que acontecia.

– Aproximadamente uma semana atrás? - senti meu mundo inteiro rodar e tive que me sentar na cadeira mais próxima. - Que dia exatamente? - Odiava parecer aquelas mulheres ciumentas e malucas, mas precisa tirar aquele dúvida.

– Senão me engano na terça-feira passada.Algum problema?

Terça-feira passada? O dia do meu aniversário...


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Notas finais do capítulo

Espero que verdade que vocês não tenham achado esse capítulo " um saco". Talvez demore um pouco mais pra postar o próximo. Até a próximaaa!!!



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