A Nova Hermione. escrita por Manu Lovegood, Isabel Potter


Capítulo 22
Cafajeste!


Notas iniciais do capítulo

Quase deixei esse espaço em branco, mas vocês merecem alguma coisa.
Não, nós não abandonamos a fic! Mas, droga sempre estou cheia de desculpas, esse ano só podemos nos encontrar uma vez por semana, e olhe lá! Mas o capítulo tem 1.756 palavras...
Espero que gostem, e realmente vamos tentar postar logo.
Obrigado por continuarem a acompanhar!
#Manu



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POV. HERMIONE GRANGER

– Que Luna e Charlotte se cuidem!- Draco riu.

–O que? Por quê?- Perguntei esbaforida.

–Isso e uma ameaça Malfoy?- Harry estreitou os olhos.

– O que?- Draco parecia confuso. - Não! Só estou me referido ao fetiche do George por baixinhas!

Revirei os olhos, mesmo não contendo um sorriso.

–Okay, tanto faz. - George cruzou os braços. - Harry, é a sua vez.

Harry engoliu em seco e colocou sua lembrança.

Como esperado, pelo menos por mim, a sala precisa, como de costume, no canto da tela apareceram “Harry, 15 anos”. Eu e Ron aparecemos saindo da sala enquanto Cho dizia à Marieta para ir na frente. É claro que isso não apareceu, porque Harry não viu, mas nessa hora eu tinha olhado para Ron com um enorme sorriso mostrando que eu tinha uma ideia do porque dela ter mandado a amiga na frente, mas é claro que Ron só me olhou com cara de quem não tinha entendido antes de sairmos para deixá-los sozinhos.

Ele se virou e viu Cho parada no meio da sala, as lágrimas escorrendo pelo rosto.
— Qu...?

Harry parecia não saber o que fazer. Ela simplesmente estava parada ali, chorando em silêncio.
— Que foi? — perguntou com a voz fraca.
Cho balançou a cabeça e enxugou os olhos na manga.
— Desculpe... — disse com a voz pastosa. — Imagino que... é só que... aprendendo tudo isso... me deixa... pensando que se... se ele soubesse tudo isso... talvez ainda estivesse vivo.-Ela queria conversar sobre Cedrico.
— Ele sabia tudo isso — disse Harry pesaroso. — Era realmente bom, ou jamais teria chegado à metade daquele labirinto. Mas se Voldemort de fato quer matar uma pessoa, ela não tem a menor chance.
Cho soluçou ao ouvir o nome de Voldemort, mas encarou Harry sem piscar.
— Você sobreviveu quando era só um bebê — disse baixinho.
— Foi — disse Harry, encaminhando-se para a porta. — Eu não sei por que, nem ninguém sabe, então não é nada de que eu possa me orgulhar.
— Ah, não comece! — disse Cho, voltando a chorar. — Realmente me desculpe por me comover assim... eu não tive intenção...
E tornou a soluçar. Harry parecia ter se arrependido de ter ficado para trás.

— Sei que deve ser horrível para você — disse, enxugando os olhos na manga. — Mencionar o Cedrico, quando você o viu morrer... Suponho que queira esquecer tudo.
Harry não respondeu.
— Você é um professor realmente bom, sabe — disse Cho, com um sorriso lacrimoso. — Nunca consegui estuporar ninguém antes.
— Obrigado — disse Harry sem jeito.
Eles se olharam por um longo momento.
— Azevinho — disse Cho em voz baixa, apontando para o teto acima da cabeça dele.
— É — disse Harry. Sua boca parecia estar muito seca. — Mas provavelmente deve estar cheio de Narguilés.
— Que são Narguilés?
— Não faço a menor idéia — disse Harry. Ela foi chegando mais perto. — Você teria de perguntar a Di-lua. A Luna, quero dizer.
Cho fez um som engraçado entre um soluço e uma risada. Estava mais perto agora.

— Eu gosto de você de verdade, Harry.

Então ela ficou nas pontas dos pés e deu um beijo casto em Harry. Achei que era isso, na época Harry não tinha entrado em muitos detalhes do que tinha acontecido. Mas depois que Cho percebeu que Harry não tomaria nenhuma outra iniciativa tornou as coias um pouco mais huum... profundas.

A cena não se tardou muito e logo a sala ficou escura.

–Caaaara, você não tinha me contado dessa parte. - Ron arregalou os olhos.

–Ronald! –Ralhei. – Não seja tão obtuso. Acho que ficou meio óbvio quando ele humm... disse na época.

–Oh, bem, eu não tinha imaginado que tinha sido tudo isso. - Ron continuou, estupidamente.

– Ora Ron, nem foi tanto assim, mas eu entendo, para você... - Gina deu de ombros, mas pude perceber que seus olhos estavam tristes.

–Como assim para você?- Ron semisserrou os olhos.

–Não importa. - Eu interrompi.

–Pera... Quem é que foi beijado agora, Sr. Potter?- Fred levantou as sobrancelhas, risonho.

–Eu nunca disse que não tinha sido beijado... - Harry murmurou, afundando um pouco em sua poltrona e ruborizando.

–Então o Potter teve mais contato bucal com um pomo do que com uma garota?- Draco abriu um sorriso arrogante.

Harry ficou extremamente vermelho e afundou ainda mais na poltrona, murmurando algo como “cale a boca Malfoy”.

Draco o ignorou.

– Só digo uma coisa Weasley- Disse para Ginny- você vai ter MUITO trabalho com o Potter depois que se casarem.

–O QUE? –Os gêmeos Weasley exclamaram, enquanto Rony tinha uma cara vermelha e confusa. - POTTER! O QUE É QUE...

Gina ficou estática por um instante, mas logo rolou os olhos e interrompeu os irmãos.

–Merlin! Não acreditam que vocês dão trela para o que ele diz! É o Draco!

–Claro! Não devemos prestar atenção no que o Draco, quer dizer, no que o Malfoy diz. - Harry completa apressadamente.

Os irmão de Gina pareceram perceber que era uma coisa meio idiota acreditar num comentário como aquele e trataram de se acalmar.

–Claro! É só o Draco! Ele é um Malfoy, quer causar discórdia. Não confiem nele!- Draco disse melodramático. - Mas quando acontecer lembrem-se do dia de hoje e não digam que não avisei.

Obviamente todo mundo o ignorou.

–Okay. Tanto faz. É a sua vez. - Eu o empurrei levemente para que se adiantasse.

Ele fez todo aquele processo de colocar a memória e tal. A cena começou a se formar em nossa frente. A imagem de um enorme jardim apareceu. No centro havia uma enorme tenda de seda branca e belíssimos pavões albinos a circundavam. Lá se encontravam os mais variados tipos de plantas, algumas que eu nunca tinha visto na vida, mas extremamente belas. Como de costume apareceram as letras que formaram “Draco, 10/11 anos”. O Draco cheio de gel de cabelo que eu estava acostumada a ver no primeiro ano estava parado à entrada da tenda recepcionando pessoas.

–Estou encantado com sua presença em meu aniversário.

Uma família se aproximou. Era um homem, sua mulher e duas meninas, que vinham mais atrás. Draco os cumprimentou normalmente enquanto passavam. Quando a menina maior passou ele segurou seu braço.

–Olá Dafne. - Draco tinha um sorriso arrogante. - Acho que você me deve um presente de aniversario. - Essa ultima parte ele disse num quase sussurro.

Ela deu um sorriso de lado e continuou a andar.

A cena se dissolveu e outra formou-se rapidamente.Estava de noite agora. Draco andava pela tenda quando um sussurro de seu nome chamou-lhe a atenção. Vinha de fora da tenda, e foi para onde Draco se dirigiu. Dafne estava lá fora e Draco parou na frente dela. Ela se aproximou. Então deu um selinho nele.

–Acho que não te devo mais nada. - Ela sussurrou em seu ouvido antes de voltar para a tenda deixando um Draco atordoado para trás.

A cena mudou e um grande salão de festas formou-se. Desta vez formaram-se “Draco, 11/12 anos”. Um Draco ainda cheio de gel estava conversando com Blaise Zabini. Eles tinham copos de ponche nas mãos.

–Não é ótimo ver todas as pessoas se divertindo com uma pequena parte do meu dinheiro?- Draco disse com sua clássica cara de todo poderoso.

–Bem, nem todo mundo Draco. - Zabini apontou com a cabeça para uma porta de vidro que dava para o jardim. Sentada em um banco perto da fonte estava uma garota vestida com um vestido de festa, lendo um livro. - Por que você não vai lá anima-la?

–Como assim?- Draco perdeu um pouco do ar esnobe.

–Ora Malfoy, você sabe como. - Zabini sorriu malicioso.

–Blaise, você está tão desesperado a ponto de achar completamente normal ficar com meninas mais novas?- Draco perguntou sarcasticamente.

–Ora Draco, e desde quando você se importa. Ficou com a Dafne ano passado, qual o problema de ficar com a irmã agora?

–Tem razão. Eu não me importo. - Draco disse saindo e indo em direção a garota.

–Vai ficar sozinha aqui fora Astoria? Tem uma festa acontecendo lá dentro. - Ele colocou as mãos nos bolsos e inclinou o corpo para o lado, no que eu acho que era uma tentativa de parecer atraente ou algo assim. Okay. Quem eu estou querendo enganar? Para um garoto de 12 anos Draco era bem bonito. Bem, ele ainda é, mas... Ugh. Vocês entenderam.

Astoria levou um susto com a repentina aparição e derrubou seu livro na fonte.

–Ah Droga. - Ela murmurou.

–Opa. Não tem problema. Eu conserto. - Draco murmurou um feitiço, e com um aceno da varinha o livro apareceu seco em suas mãos. - Tome.

–Ann... ummm. Obrigado. - Ela pegou o livro que ele tinha estendido.

–Vamos entrar?- Ele disse estendendo uma mão para ela.

–Uhmm... Pode ser. - Ela segurou a mão de Draco e se levantou, mas Draco não se mexeu, fazendo com que ela ficasse parada a alguns centímetros dele.

–Uhhm... Draco?- Ela sussurou.

–Sabe... Eu ainda não recebi meu presente de aniversário. - Ele sussurrou e a respiração dela pesou.

Ele aproximou seu rosto lentamente do dela, até seus narizes se tocarem. Astoria não moveu um músculo. Então Draco finalmente beijou-a. No inicio era simplesmente um lábio encostado no outro, mas então Draco percebeu que a garota não protestaria e segurou sua cintura, puxando-a para mais perto. Astoria finalmente se mexeu e entrelaçou as mãos atrás de sua nuca. Eles começaram a se beijar um pouco mais avidamente, mas não o suficiente para se considerar que estavam se agarrando. Acho que Draco não estava muito a fim de nos mostrar sua sessão de amassos com Astoria porque a lembrança acabou.

–Eu ia te zoar pelo fato de ter sido beijado pela Dafne... Mas mudei de ideia quando vi o jeito que você lidou com a Astoria. - Gina Disse com uma cara de “Not bad”.

– O que posso fazer, eu sou... - Draco tinha uma cara de convencido, mas não pode terminar, pois eu o interrompi.

–Um grande cafajeste!- Eu quase berrei enquanto dava tapas em seu braço, que eu tinha certeza que não estavam doendo nada. - Você usou a mesma frase para as duas! E elas eram irmãs! Tudo bem que o jeito que você abordou a Astoria foi muito fofo e que você proporcionou um ótimo primeiro beijo para ela, e que para um primeiro beijo você mandou muito bem, mas ainda é muito cafajestismo!

–Olha Hermione, você fala MUITO rápido, mas pelo o que eu entendi você acha que eu beijo bem!- Draco disse com um sorriso, como eu disse ,cafajeste.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Podem nos xingar pela demora, eu não vou reclamar, juro solenemente!
Espero vê-los em breve!
Beijos com gloss furta-cor!
#Manu