A Nova Hermione. escrita por Manu Lovegood, Isabel Potter


Capítulo 18
A Seleção


Notas iniciais do capítulo

OI!! Então meu povo, vocês devem ter notado que as postagens serão mais ou menos a cada 2 semanas, estou indo o mais rapido que posso e tentando fazer uns capitulos decentes (Com pelo menos 2.000 palavras). Mas quero que vocês me ajudem, tenho 63 leitores e 4 comentaram o capitulo anterior. Tinha mais comentarios quando postava capitulos de 800 palavras!!
Viram a nova sinopse? Bem melhor não acham??
Então vou exigir no minimo 5 comentarios pra postar o proximo u.U.
Boa leitura! Espero que gostem!
~Manu



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/341394/chapter/18

POV. HERMIONE GRANGER

Entramos no salão principal enquanto Charlotte ia falar com a Minerva. Nos dirigimos para a mesa da Grifinória e nos sentamos. Podia sentir os olhares sobre mim, não é como se eu não esperasse, tinha certeza de que isso iria acontecer, mas ainda assim me incomodava. Varri o salão com os olhos, nem sinal do Harry, mas vi Pansy usando uma capa de viagem até os pés pois Filch não a deixou entrar com aquela saia. Gina poderia ter explicado melhor o que significa “se meter em encrencas.” (N/Gina: Ah! Então agora é minha culpa?) Ia justamente perguntar pra ela sobre isso quando George falou.

–E então? Pra onde ela vai? -Ela quem minha gente? Do que diabos ele está falando?

–Eu não vou me meter nisso. - Ginny analisava suas unhas. - Vocês sempre arranjam um jeito de trapacear.

–Será que alguém pode, por favor, me explicar do que diabos vocês estão falando? –Perguntei meio histérica.

– Grifinória! - Exclamou Rony com uma Lilá pendurada em seu braço, ignorando completamente minha pergunta. - Já olharam pra ela? É uma perfeita grifa!

–Certo. Ronald, Grifinória. - George disse anotando num caderninho que apareceu do nada. - Cobraremos o favor mais tarde.

–Favor? Estão apostando favores? - Fiquei claramente confusa.

–Nos acostumamos a apostar favores. Mamãe nunca deixou a gente apostar dinheiro. - Fred explicou. - Porque? Vai querer participar?

–Mas de quem é que vocês estão falando? - Parece que eu desenvolvi a habilidade de boiar completamente nas conversas.

–Ora! Da Charlotte é claro! - Fred disse.

–Quem mais poderia ser? - Completou George. - E então? Pra qual casa você acha que ela vai?

–Uuummm...- Ignorei Gina que negava com a cabeça. Pensei na prova que ela, Charlotte, fez em 30 minutos. - Corvinal.

– Okay. Hermione, Corvinal. - George anotou novamente no caderninho. - Mais alguém?

– E vocês? Pra onde acham que ela vai? - Lilá questionou.

O gêmeos se olharam e concordaram com a cabeça.

–Lufa-Lufa. - Disseram em uníssono com seus enormes sorrisos no rosto.

–Lufa-Lufa? - Rony perguntou descrente.

–É. Lufa-Lufa. Você viu como ela se deu bem com todo mundo? - Fred ergueu uma sobrancelha.

–Ou então como ela simplesmente não opinou quando falamos sobre as casas? - George continuou. - E não Rony, você não pode trocar. - Ele completou quando o mais novo abriu a boca.

–Eu não ia…- Ronald tentou se defender mas Minerva chegou com os primeiranistas.

O chapéu seletor cantou uma música chata sobre nos unirmos contra o mal e blablabla. Nem vou me dar ao trabalho de transcrevê-la aqui.

Um pouco depois um patrono lupino parou na mesa dos professores e Snape saiu do salão.

A seleção estava quase no fim, faltavam apenas uns 5 alunos para serem selecionados quando a porta se abriu subitamente. Snape entrou com passos largos no salão e um pouco depois Harry quase voou até onde estávamos e se sentou entre mim e Rony. Seu rosto estava coberto de sangue.

– Caramba! O que foi que aconteceu com seu rosto? - Ron perguntou arregalando os olhos, como todos que estavam por perto.

–Porque? Tem alguma coisa errada? - Ele pegou uma colher e olhou seu reflexo distorcido.

–Você está coberto de sangue! Vem cá. –Ergui minha varinha e ordenei. - Tergeo! Assim está bem melhor.

–Obrigado. - Ele disse apalpando o rosto agora limpo. - Como esta meu nariz?

–Normal. - Respondi. - Porque? O que aconteceu Harry?

–Conto depois. - Respondeu. Notei que ele olhava de esguelha pra as pessoas por perto, ciente que prestavam atenção na conversa. Devia ser algo sério.

–Pelo menos você perdeu a maior parte da seleção. - Dito isso o ultimo aluno veio para a nossa mesa e Dumbledore se levantou.

–Transferida da Academia American Sagae, dos EUA. Charlotte Valentine! - Ele anunciou

POV. CHARLOTTE VALENTINE

Caminhei calmamente entre as mesas do salão, saltitando a cada três passos. Estava ciente que tinha todos os olhos do salão em cima de mim, mas quem liga? (N/Bel: Eu ligaria...) Parei em frente ao banquinho e me sentei, tudo isso com um enorme sorriso. Aquele lugar era realmente mais bonito do que minha antiga escola. McGonagall colocou em mim um chapéu velho e esfarrapado que caiu até quase tapar meus olhos.

“Interessante...” A voz do chapéu ecoou na minha cabeça.

“O que e interessante?”

“Vejo aqui muita coragem, muita bravura. Daria uma excelente Grifinória. Também e muito inteligente e preza isso. Poderia se dar bem na Corvinal. Vejo astucia mas não acho que caberia bem na Sonserina. Uma enorme lealdade e senso de justiça. Te acolheriam muito bem na Lufa-Lufa. Vejo que seu passado lhe atormenta, mas não se martirize criança, a culpa não foi sua. E uma escolha realmente difícil... Não costumo fazer isso, mas para onde prefere ir?”

“Sinceramente? Tanto faz.”

“Não se importa em que casa vai ficar?” O tom do chapéu parecia realmente surpreso. “Isso muda tudo! Então que seja.”

POV HERMIONE GRANGER

– LUFA-LUFA! - O chapéu exclamou e tanto eu quanto Rony engasgamos com nossa própria saliva. Os gêmeos exibiam um sorriso vitorioso.

Charlotte se levantou com um sorriso enorme no rosto e entregou o chapéu a McGonagall. Procurou-nos e acenou enquanto saltitava para a mesa ao lado, se sentando entre Hanna Abbot e Ernesto McMillan. Então Dumbledore se levantou, silenciando o salão.

–Quero dar as boas-vindas a todos os alunos e como sei que estão todos muito famintos, vou permitir que desfrutem do banquete. Zinzolhões a todos!

Então os pratos apareceram na mesa e o burburinho das conversas tomou o salão.

–Hermione, Rony. - Chamou George enquanto comíamos a sobremesa. Xii. Não quero nem ver....

– Como vocês são duas pessoas muito queridas por nós vamos aliviar um pouco. – Fred disse.

–Nós deveríamos cobrar 4 favores de cada pois além de vocês perderem pra nós, eu e Fred ainda acertamos a casa. Então vocês devem um favor pra cada um de nós por perderem e mais um pra cada por nós termos ganhado. - George explicou.

–Maas,- Fred continuou antes que protestássemos. - Como somos pessoas muito legais, vocês podem pagar só um pra cada um.

Eles abriram aquele falso sorriso inocente, como se tivessem acabado de nos tirar de um jantar romântico com o Filch. Eca. Depois dessa vou deixar meu pudim de lado um pouco. (N/Luna: Deixar de lado? Esse pudim de doce de leite estava divino!!) Okay, acho que consigo comer um pouco. Mas definitivamente preciso melhorar minhas comparações...

Os outros ainda riam quando Dumbledore se levantou e as conversas e risos que ecoavam pelo salão cessaram quase imediatamente.

—Uma grande noite para todos! — começou ele sorridente, abrindo os braços como se quisesse abraçar o salão.

—Que aconteceu à mão dele? — ofeguei.
Não fui a única a notar. A mão direita de Dumbledore estava escura e sem vida. Os sussurros percorreram a sala; Dumbledore, interpretando-os corretamente, apenas sorriu e ocultou a lesão, sacudindo a manga roxa e dourada.

—Não há motivo para preocupação — disse em tom suave. — Agora... as boas-vindas aos alunos novos; bom retorno aos alunos antigos! Mais um ano de muita educação mágica aguarda a todos...
— A mão dele já estava assim quando o vi no verão — cochichou Harry mim — Mas pensei que por esta altura ele já a tivesse curado... ele ou Madame Pomfrey.
—Parece morta — comentei, com uma expressão de repugnância no rosto. — Mas há lesões que não têm cura... feitiços antigos... e há venenos sem antídotos...
— ...e o Sr. Filch, nosso zelador, me pediu para avisar que estão banidos todos os artigos de logros e brincadeiras comprados na loja chamada Gemialidades Weasley. Os que quiserem jogar nas equipes de quadribol das Casas devem se inscrever com os diretores das Casas, como sempre. Estamos também procurando novos locutores de quadribol, que são convidados a fazer a mesma coisa. Este ano temos o prazer de dar as boas-vindas a um novo membro do corpo docente. O professor Slughorn, -o bruxo ficou em pé, a careca brilhando à luz das velas, a grande pança sob o colete sombreando a mesa, - é um antigo colega meu que aceitou retomar o cargo de mestre das Poções.
— Poções?
— Poções?
A palavra ressoou por todo o salão enquanto as pessoas se perguntavam se teriam ouvido direito.
— Por sua vez, o professor Snape — continuou Dumbledore, alteando a voz para abafar os murmúrios — assumirá o cargo de professor de Defesa contra as Artes das Trevas.
— Não! — exclamou Harry tão alto que muitas cabeças se viraram em sua direção. Ele não pareceu se importar; olhava fixamente para a mesa dos professores, indignado. Como é que Snape podia ser nomeado professor de Defesa contra as Artes das Trevas depois de tanto tempo? Será que todos não sabiam que Dumbledore não confiava nele para assumir essa função?

Snape, que estava sentado à direita de Dumbledore, não se ergueu ao ouvir seu nome, apenas elevou a mão displicentemente para agradecer os aplausos da mesa da Sonserina; eu, contudo, tive certeza de identificar uma expressão de triunfo nas feições que tanto detestava.
—Bem, tem uma coisa boa — disse Harry com selvageria. — Snape irá embora até o fim do ano.
—Como assim? — perguntou Rony.
—O cargo é azarado. Ninguém aguentou mais de um ano... Quirrell até morreu. Pessoalmente, vou torcer para que haja outra morte...
— Harry! — exclamei, demonstrando minha surpresa e desaprovação.
—Mas talvez ele simplesmente volte a ensinar Poções no fim do ano — argumentou Rony. — O tal Slughorn pode não querer ficar muito tempo. O Moody não quis.
Dumbledore pigarreou. Harry, Rony e eu não éramos os únicos que conversavam; o salão todo explodira em murmúrios à notícia de que Snape, enfim, realizara o seu mais acalentado desejo. Dumbledore, parecendo indiferente à natureza sensacional da notícia que acabara de dar, nada falou sobre outras designações e esperou alguns segundos até obter absoluto silêncio antes de prosseguir.
— Nem todos os presentes neste salão sabem que Lord Voldemort e seus seguidores estão mais uma vez em liberdade e cada vez mais fortes.
O silêncio pareceu se expandir e retrair enquanto Dumbledore discursava.
— Não posso enfatizar suficientemente o perigo da presente situação, e o cuidado que cada um de nós, em Hogwarts, precisa tomar para garantir que continuemos seguros. As fortificações mágicas do castelo foram reforçadas durante o verão, estamos protegidos de maneiras novas e mais poderosas, mas ainda assim precisamos nos defender escrupulosamente dos descuidos de estudantes e funcionários. Peço, portanto, que respeitem as restrições de segurança que os professores possam impor a vocês, por mais incômodas que lhes pareçam, particularmente a norma de não sair da cama depois do toque de recolher. Imploro que, ao notarem alguma coisa estranha ou suspeita dentro ou fora do castelo, comuniquem imediatamente a um funcionário. Confio que agirão sempre com o maior respeito pela segurança dos outros e pela sua própria.
Os olhos azuis de Dumbledore percorreram os rostos dos estudantes e, por fim, ele tornou a sorrir.
—Mas no momento suas camas estão à sua espera, quentes e confortáveis como poderiam desejar, e sei que a sua maior prioridade é descansar para as aulas de amanhã. Vamos, portanto, dizer boa-noite. Pip pip!
Com o atrito ensurdecedor habitual, os bancos foram afastados e centenas de estudantes começaram a sair do Salão Principal em direção aos dormitórios. Fui correndo ajudar os alunos do primeiro ano, junto com outros dois monitores, já que os outros não pareceram se importar. Já no salão comunal subi direto as escadas do dormitório feminino e entrei no meu quarto, que agora que sou monitora, tenho só pra mim.

O quarto é do tamanho do antigo, mas parece ser bem maior já que contém apenas uma cama e um malão. Acho que o que eu mais gosto nele é a ligação com o salão dos monitores. Por causa disso o quarto tem duas portas, uma de cada lado, uma delas dá pra torre da Grifinória, no sétimo andar, e a outra pro salão dos monitores, no quinto, o que facilita muito a chegada no salão principal.

Abro a porta do salão dos monitores e olho para os lados no comprido corredor, observando a nova disposição dos quartos, que tinham o nome escrito na porta:

Astoria Greengrass /Ginevra Weasley /Hanna Abbot/ Padma Patil/Sarah DiLaurentis/ Katie Bell Megan Jones/Luna Lovegood/Hermione Granger /Pansy Parkinson / Laura Madley / Cho Chang

E sim, Gina e Luna foram nomeadas monitoras, Dumbledore não parece pensar direito nos monitores (N/Gina e Luna: Ei!!) Desculpe, mas a prova que isso é verdade está dormindo no quarto ao lado: Pansy Parkinson.

Quando vou voltar para dentro a porta de Gina se abre e ela sai de lá, já de pijamas: uma camisola de seda verde clara, que realça seus cabelos.

–Falei com a Charlotte, Hermione. - Ela se encosta no batente da porta. - Nós vamos leva-la para um tour amanhã de manhã, então esteja pronta.

–Como se fosse eu que tenho mania de me atrasar. - Revirei os olhos e ela me deu a língua. - A propósito, fiquei curiosa sobre uma coisa. Do que é que você se lembra quando pensa no seu primeiro ano?

–Ãhnn.... Na bronca que minha mãe me deu. Fiquei com as orelhas vermelhas por um mês. -Ela respondeu rapidamente, o que foi estranho. - Bom, era só isso. Tchau.

Então ela volta pra dentro de se quarto e eu fico lá, parada no meio do corredor. Nada de “Meu Merlin Mione! Que quarto enorme” ou “Viu a roupa de Fulana, que coragem de vir para a escola daquele jeito”.

Me perguntava o porquê de eu só ter amigos estranhos enquanto me preparava para dormir. Cai no sono quase imediatamente.

POV GINA WEASLEY

Fechei a porta e olhei para meu novo, e imenso, quarto. Caminhei até a janela, que tinha a vista do quinto andar: O lago negro. Sentei no peitoril. Odiava ter que mentir par a Mione, mas minhas lembranças do primeiro eram perturbadoras de mais. Ainda mais depois do que ela se lembrou no trem. Minhas pálpebras pesavam mas eu não queria dormir, sabia que o sonho viria me perturbar novamente. Por fim, não resisti e acabei dormindo, ali mesmo, no peitoril da janela.

Meu nome é Gina Weasley.

Olá Gina, Meu nome é Tom, Tom Riddle. Acho que seremos bons amigos...

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Acharam que ela ia para a Lufa-Lufa?
5 comentarios para o proximo!
Beijos com gloss furta-cor!!
~Manu