LEIAM AS NOTAS INICIAIS!!

POV. HERMIONE GRANGER

Assim que Gina fechou a porta novamente olhei para os gêmeos ao meu lado. O que ela tinha feito com a Pansy? Conhecendo a Gina como conheço, ela, no mínimo, jogou uma bela azaração na Parkinson. Eles tinham um brilho divertido nos olhos (Como sempre.) o que eu traduzi como estarem pensando o mesmo que eu e adorando a possibilidade de uma Pansy azarada.

Passaram-se alguns minutos de silencio constrangedor e Lilá parecia bem entediada, o que era frequente quando ela não estava, ou se esfregando no Ron ou conversando com uma de suas amigas.

–Uon-Uon! Vamos na cabine da Parvati? Por favooooor! -Lilá fez biquinho. O que foi que eu disse?

Isso! Vá para beem longe daqui, criatura!

Que é isso Hermione? Não fale desse jeito, nem parece você.

Ah! Legal! Agora estou falando sozinha. Acho que essa tinta de cabelo está afetando alguma coisa no meu cérebro...

Ron deu um longo suspiro e se levantou para acompanhar uma Lilá saltitante. Deu um último olhar para nossa cabine já pensando no quanto ouviria sobre roupas, maquiagens, produtos e etc. Quase dei um olhar de boa sorte à ele. Quase. Mas não dei. Ele merece isso, afinal, está com a nojenta da Lilá.

Credo. Preciso falar com a Gina sobre os produtos que ela usou em mim.

Acho que os gêmeo notaram algo em mim (Ainda preciso descobrir o que e treinar evitar.) porque ocuparam o banco à minha frente, agora vazio.

–Sei o que você sente pelo nosso irmão. -George tinha os cotovelos apoiados nas pernas e um olhar solidário. Atitude que era copiada pelo gêmeo.

–E ele e um completo idiota. Nem se toca. Sorte sua, não? Pelo que percebi você está na fase de “Preciso superar esse babaca.” -Fred me surpreendeu. Como que ele conseguiu entender tudo isso com um quase olhar?

–Se isso te conforta, nenhum de nós gosta da Lilá. -George falou. Acho que nem preciso dizer que não me sentia nem um pouco confortável conversando com eles sobre isso.

–Olha, eu...-Tentei dar uma desculpa qualquer mas fui interrompida com a porta se abrindo. Essa cabine anda muito movimentada pro meu gosto...

–Com licença, eu estou com as notas de Charlotte Valentine. Me disseram que ela estava nessa cabine. –Uma garota baixinha com cabelos escuros e ondulados e grandes olhos verdes (Lucy Hale), do sétimo ano eu acho, parou à porta e sorriu. Ela já usava suas vestes, não muito diferentes do original: Uma saia preta alguns dedos acima do joelho, meia-calça preta com caveiras, sapato de salto preto, camisa de manga curta branca e manga bufante, colete preto com o símbolo da Sonserina, gravata verde e prata e um reluzente broche de monitor chefe.

Ela, assim como todos os alunos (Penso eu), não usava a capa. A diretoria tinha decidido que “Os alunos tem direito de customizar o uniforme, exceto os alunos do primeiro ano aos quais serão exigidos o uso do uniforme completo, mas sem excluir a camisa branca, gravata e símbolo da casa, sapatos de cores neutras e saias ou calças e cores, também neutras e, no máximo, dois palmos acima do joelho. O uso da capa é opcional. “Nas exatas palavras da carta. Gina não mostrou o que fez com o meu uniforme mas já imagino que vou passar frio....

–Ela está numa reunião com o professor Slughorn. -Eu respondi.

–Bom, o certo seria eu passar a nota diretamente à ela mas não acho que ela vá se incomodar se vocês souberem que ela tirou um O em trato de criaturas mágicas. –Ela piscou para mim. - Se ela tiver qualquer dúvida eu estarei no carro dos monitores.

–Parece que consegui seu tão sonhado cargo de monitora chefe Sarah. - Sarah fechou a cara com a fala de George.

–É DiLaurentis para você, Weasley. -Ele fez que ia falar mas ela interrompeu. - E não ouse me irritar que eu posso te colocar de detenção.

Dito isso ela deixou a cabine.

–Se a detenção for com você, prometo não me comportar. –George gritou da porta da cabine e foi correndo atrás dela.

Eu e Fred rimos e, de repente, me toquei de uma coisa.

–Hey! Já que vocês repetiram o ano, todas as meninas com quem poderão sair são mais novas. - Eu ri da cara dele, que arregalou os olhos como se percebesse aquilo agora. Mas então abriu um sorriso vitorioso.

–Não é como se não fizéssemos isso antes. -Ele riu. - Mas se isso foi uma indireta, não se preocupe, eu e George te encaixamos na nossa agenda. Você e cliente preferencial coração partido.s

Eu acho que os cientistas deveriam fazer uma experiência comigo porque em poucos segundos atingi mais tons de vermelho do que achava ser possível.

–Eu, eu...-Não conseguia formular uma frase sequer mas idiota só riu e piscou para mim.

–Hermione, eu acho que você foi picada por um zonzobulo, está muito vermelha. -Luna levanta seus olhos do pasquim. Luna? Desde quando você está ai garota? (N/Bel: A não ser que ela tenha desenvolvido superpoderes, desde sempre.) (N/Manu: Mais precisamente, desde uns seis capítulos...) Maravilha! Pelo menos, pelo o que pude notar, Fred não tinha percebido a presença dela pois deu um pulo no assento quando ela se pronunciou. (N/Luna: É ótimo ser esquecida!)

Por sorte a porta da cabine abriu. Eita cabine movimentada! Eis que entra George com uma marca vermelha no rosto.

Eu o encarava e seu gêmeo ria loucamente dos cinco dedos marcados com força em sua face.

–O-O que aconteceu? - Tenta dizer Fred em meio as gargalhadas.

–Eu roubei um beijo dela. -O outro responde passando a mão no local do tapa.

Nesse momento nem eu me contive e acompanhei Fred nas gargalhadas.

–Mas e o tapa no rosto? - Pergunta Luna e nós paramos de rir para encara-la.

–Como assim, e o tapa no rosto? - Pergunta um confuso George.

–Algum sonador acertou você no rosto? -Perguntou Luna obviamente preocupada.

–O que viria a ser um sonador? -Eu pergunto.

–É uma criatura mutante em forma de mão recheado de pó de cera de ouvido de bufadores que saem voando por ai tentado achar pessoas para acertar. Extremamente perigosas. Papai escreveu uma matéria enorme sobre eles ano passado. Não sei o porquê de não o terem deixado publicar a matéria. -Então ela sorriu e, sem esperar resposta voltou a ler sua revista.

Não comentei nada em respeito a Luna mas não posso dizer o mesmo de Fred.

–Então gêmeo menos bonito, foi mesmo um sonador que o acertou? - Desta vez não me contive e gargalhei junto do “gêmeo mais bonito” enquanto o outro nos olhava de cara fechada.

Continua...