Meu Príncipe Às Avessas escrita por Puella


Capítulo 8
Capítulo 8 - Um dia atípico (parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Oi galera...
Eu sei que eu demorei, mas foi por causa do meu pen drive que havia estragado e também porque a facul tá reta final de semestre, mas aqui vai mais um capítulo, espero que gostem. Sinceramente eu achei ele meio simples mas o próximo eu garanto que vocês vão curti bastante.

Bjs! E não esqueçam de comentar!

Boa leitura.



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Dois dias depois.

As coisas pareciam ter voltado ao normal, eu me encontrava em minha mesa, esperando dar a hora do almoço. Loki havia passado a manhã inteira com os outros diretores da empresa numa reunião com o senhor Odin e os outros diretores de departamento. Eu já havia mencionado que ele era muito eficiente, mas de difícil convívio. E com os diretores então, nem se fala. Eu não havia dito, mas, Loki é diretor financeiro da empresa e Balder dirige o setor de marketing e vendas, é devido a isso também que os dois quase sempre se atritam.

O horário de intervalo estava pontando no relógio, e eu estava faminta, imaginado o que eu poderia almoçar hoje...

Os outros funcionários estavam ali despreocupadamente trabalhando, é realmente sem a áurea de Loki por ali, nós realmente conseguimos trabalhar tranquilamente. Resolvi dar uma conferida na minha agenda para checar o que mais eu teria que fazer durante um dia.

Quando uma caixa de mensagem instantânea apareceu no meu computador.

Bilbobolseiro78:Chefe mal humorado a caminho!

Em questão de minutos todo mundo se endireitou em suas cadeiras e as conversas cessaram. Eu apenas me endireitei e coloquei meus sapatos de salto agulha de volta nos meus pés, e fiquei com os olhos presos no computador, Loki passou por minha mesa sem sequer olhar para os lados e entrou em sua sala. Graças a minha visão periférica pode notar que ele tinha um semblante bem irritado. Pelo visto não foi nada agradável, e de alguma forma aquilo sobraria para mim.

Depois de alguns minutos eu fui até a sua sala lhe avisar que estava saindo para almoçar.

– Com licença, Loki – disse com a voz mais macia e suave possível.

Ele estava olhando alguns papeis, ele tirou os óculos de leitura e me fitou. Não disse nada, então aquilo me dizia que eu poderia prosseguir com a fala.

– Estou saindo para almoçar agora – eu falei – ainda vai precisar de alguma coisa por hora?

– Não, pode ir – ele falou.

Quando estava me virando para sair ele me chamou novamente.

– Srta. Narvik?

– Sim? – eu respondi imaginando que ele me pediria alguma coisa de tinha se lembrando.

– Por acaso vai almoçar com alguém? – ele perguntou.

– Não – eu respondi.

– Espere, eu vou sair também.

Ele pegou a pilha de papeis que segurava e largou na mesa, junto com os óculos de leitura. E caminhou junto comigo para fora da sala.

Descemos juntos pelo elevador, ele não dizia nada, nem eu. O elevador se abriu e eu continuei a andar, e Loki estava ao meu lado andando comigo, até então não falei nada, mas achei estranho, porém continuei meu percurso. Saímos os dois juntos pelas portas da Yggdrasill, que estranho, Loki ainda andava comigo sem dizer nada. Até que escutei a sua voz.

– Onde você costuma almoçar?

Foi então que eu parei, e, ele também. Virei-me para ele.

– Como? – eu perguntei pensando ter ouvido mal.

Ele olhou para o lado e eu sorri marota.

– Não precisava fazer tudo isso para dizer que queria almoçar comigo – respondi.

– Eu não disse isso – ele falou visivelmente embaraçado.

– Vamos logo – eu falei puxando Loki pela mão acho que ele não notou, mas logo depois disso eu corei.

Eu gostava de comer um restaurante a quilo perto dali, era uma comida mais caseira, parecida com a da minha mãe. Loki de certo frequentava lugares mais refinados.

Quando entramos no restaurante notei que olhava o local como se estivesse analisando.

– Anda Loki temos ir pra fila ali – eu falei “cortando” seu momento de analise.

– Fila? Que fila? – ele me perguntou.

– Fila para pegar a comida. Aqui é o cliente que faz o prato?

Ele me olhou confuso.

– O quê, você nunca esteve em um self-service? – eu perguntei.

– Claro que não! – ele disse – As pessoas sempre me servem a comida nos restaurantes.

– Ricos – sibilei.

– O que disse? – ele questionou enquanto pegava um prato junto comigo – afinal como funciona isso?

– Você pega o que quiser na quantidade que quiser e paga por quilo – eu respondi a ele como se estivesse explicando dois mais dois – além do mais a comida é ótima e caseira.

Depois que pegamos a comida nós dois sentamo-nos à mesa eu finalmente havia notado o prato de Loki. Ele havia pegado bem pouco. Ao contrario do prato dele, o meu estava bem cheio.

– Só isso? – eu questionei.

Ele me olhou com uma das sobrancelhas arqueadas.

– Não estou com tanta fome – ele falou pegando um pouco da comida e colocando na boca.

Seus olhos brilharam ao degustar a macarronada, ele pareceu ter gostado e ao mesmo tempo arrependido de ter pegado tão pouco.

– O que achou? – perguntei curiosa.

– É comível – ele disse voltando a sua expressão fria – nada mal para um restaurante comum.

– Restaurante comum... – falei imitando a voz dele – porque não admite logo que gostou da comida.

– Você realmente adora se passar, hein Srta. Narvik .

– E você se esconde por trás de palavras, Loki.

– Onde aprendeu a ser tão descarada?

– Tenho um ótimo professor – olhei para ele estreitando os olhos.

Ele deu um meio sorriso.

– É incrível - ele falou – há meia hora eu queria matar o meu pai e o idiota do meu irmão, e agora me vejo esquecendo completamente sobre o que havia sido aquela reunião estupida.

Então era isso, Loki queria alguma coisa para se distrair, por isso ele quis almoçar comigo. Ele apoiou seu rosto pálido sobre uma das mãos.

– A verdade é a senhorita me diverte muito – ele deu um meio sorriso.

Eu corei. Droga! Será que toda vez eu iria me sentir daquele jeito? Ainda mais agora que as coisas pareciam mais claras para mim.

– Há algo errado srta. Narvik? – ele perguntou com uma feição curiosa.

– Não, nada – eu respondi.

Não falamos nada e continuamos a comer. Depois disso saímos do restaurante. Ainda tinha bastante tempo de intervalo.

– Ainda temos bastante tempo – ele falou, chamando a minha atenção.

Uma brisa suave de outono bateu em nós dois e brincou levemente com os cabelos negros dele, ali eu o havia achado bem atraente.

– O que você faz no intervalo? – ele perguntou.

– Descanso – foi a minha resposta automática – quer dizer, adianto algumas coisas do trabalho.

– Como está minha agenda hoje? – ele perguntou.

– Fora a reunião de manhã, está vazia agora pela tarde – eu falei checando meu tlabet que estava dentro da bolsa.

– Ótimo – ele disse – vamos dar uma volta pela cidade – e então segurou minha mão e caminhou me levando com ele em meio a outras tantas pessoas que andavam pela calçada.

– O quê? – foi a única coisa que tive tempo de falar.






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Notas finais do capítulo

Tenho novidades para os próxímos capítulos, em breve teremos um narrador onisciente afinal a Sigyn não pode ver tudo a sua volta neh?