Meu Príncipe Às Avessas escrita por Puella


Capítulo 39
Capítulo 39 - O estranho despertar maternal - parte 2, Thor e a vizinha


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas fofuras... aqui estou eu pegando o pique de novo! Meu relatório de estágio está 70% concluído, só me faltam mais algumas folhas para escrever, e graças a isso sobrou-me um tempinho livre, estou feliz porque já tenho uma orientadora e TCC já encaminhados e tema está dentro de algo que eu realmente amo (ilustrações) isso por que a minha professora ama artes.... enfim voltando a fic, hoje teremos uma personagem nova, e o que posso dizer é que em outras fics inclusive uma minha em particular fiz muitas pessoas a odiarem, mas nessa fic aqui.... acho que pode acontecer o contrário.... enfim será que você já advinharam, bem só lendo neh? Sem delongas, boa leitura! E desculpem qualquer errinho....



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O amor é cheio de surpresas. Isso todo mundo sabe e já devem estar de saco cheio de tanto ouvir...

Uma semana antes de Nanna parir... hum, isso soou tão animalesco, agora deixa.

Thor.

O primogênito dos Odinson entrou na portaria do prédio onde residia, trazia consigo uma sacola com cerveja e pacotinhos de amendoim, tinha um semblante animado. Acabava de voltar da casa dos pais e tinha conversado com Balder e Nanna, Thor deu a ela algumas meias especiais para ela usar na perna para aliviar a falta de circulação, os aprendizados da faculdade de medicina largada ainda estavam bem presentes e então ele sempre observava se a cunhada estava bem.

– Droga! – uma voz praguejou em sueco.

Teve seus pensamentos interrompidos por uma voz feminina, e então encontrou a figura de uma jovem de cabelos loiros e ondulados presos por um coque mal feito, ela usava um cardigã verde e por baixo deste, um vestido branco, meia calças brancas e um par de sapatos brancos, ao que parecia, um uniforme de enfermeira. Ela parecia muito atrapalhada com tantas sacolas de supermercado. O prédio onde moravam não tinha elevador.

– Precisa de ajuda? – o loiro perguntou com sua voz potente e grave.

A jovem ficou ereta ao ouvir a voz e mesmo atrapalhada com as sacolas virou o rosto para fitar o rapaz atrás si. Ela era bem bonita, pensou Thor à primeira vista, tinha os olhos verdes, nariz delicado e lábios carnudos, mesmo com o cabelo meio bagunçado e os óculos de moldura preta que adornavam seu rosto.

– Eu estou bem - ela falou com um sotaque sueco bem carregado.

Thor riu.

– Posso ajuda-la se quiser.

A jovem ainda o fitava, mordeu levemente o lábio, envergonhada.

– Eu moro no último andar...

– Hum que coincidência, eu também! – Thor disse animado - e então o que acha?

A jovem deu um sorriso tímido, muito contrastante para porte de mulher que ela tinha.

– Eu aceito, obrigada.

Thor já foi logo pegando uma parte das sacolas da garota que agradeceu mentalmente pois seus braços doíam bastante.

– A propósito – disse o Thor – eu me chamo Thor Odinson.

– Amora, Amora Incantare – ela ajeitava o óculos havia arriado um pouco na ponte do nariz – prazer em conhece-lo.

– O prazer é todo meu, Amora. Você não é daqui, não? – nisso os dois jovens já subiam as escadas.

– Não, eu sou de Estocolmo – ela disse tímida – estou aqui há alguns meses....

– Algo me dizia que você era sueca.

Ele era bem espontâneo ela pensou, e bonito também. Finalmente os dois chegaram ao último andar.

– Cá estamos – disse Thor – eu moro no 502 – que a propósito é este aqui – ele apontou para porta que ficava de frente para a dela – como nunca ti vi antes? – ele indagou curioso.

– Sou enfermeira de plantão no hospital central.

– Nossa, de qual setor?

– Oncologia infantil – ela respondeu – hoje estou meio que de folga.

– Ah, isso é muito interessante.

Nesse meio tempo os dois estavam na cozinha dela arrumando as compras, Amora era tímida mas mesmo assim se empolgava para conversar, Thor lhe contou que havia feito alguns semestres de medicina, mas que desistiu e agora trabalha como produtor musical da banda The Tunder Runer, de alguns amigos seus.

– Eu conheço essa banda – a jovem agora fazia uma janta para os dois.

– Ora que interessante – Thor respondeu enquanto mirava a jovem de costas que mexia na panela de molho. Apesar do uniforme discreto e comportado ainda era possível enxergar as formas perfeitas que corpo de Amora possuía. A cintura estreita, os quadris largos, a batata da perna que era roliça.

Em agradecimento ela fez o jantar e os dois comeram o macarrão com molho e ervas. Depois conversaram mais um pouco, e então Thor se despediu da jovem.

– Fazia tempo que não comia com alguém assim – ela respondeu.

– Podíamos fazer isso mais vezes - Thor respondeu.

A jovem sorriu encabulada.

– Sério mesmo, você é muito divertida.

– Obrigada. Você também sr. Odinson.

– Quê isso? Pode me chamar de Thor.

– Desculpe – ela riu – Thor.

– Amora, boa noite.

– Boa noite, Thor – ela respondeu e depois fechou a porta.

Residência do Loki e da Sigyn

Estava em meu escritório terminando de revisar o balancete do mês, Sigyn estava na sala lendo alguns relatórios do setor dela – que era meu antes – e Fenris estava com a cabeça deitada nos pés dela.

Estava quase terminando quando recebo uma mensagem no notebook. Era Thor.

Thor: Irmão tenho novidades!

Fitei a tela com pouco interesse.

Loki:O que é dessa vez, não me diga que tem a ver com uma mulher...

Thor: (um meme com uma expressão de surpresa) Como você sabia?

Dei um meio sorriso.

Loki: O que eu não sei sobre você irmão? Mas já que quer me contar me conte.

Thor: É a minha vizinha. Bem não sabia que ela era minha vizinha até hoje... ela é enfermeira de plantão no hospital central.

Loki: Ela deve ter a vida social escassa então...como conheceu ela?

Thor: Me ofereci para ajudar com as sacolas de compras, coitada, mal se mantia em pé com tantas sacolas de supermercado. Depois acabei ficando para jantar, ela fez um belo macarrão. Ah e ela é sueca!

Loki: Sueca é? Um, então deve ser bonita.

Thor: ela é linda, faz o tipo loira fatal, mas que é engraçado é que ela age de forma contrária. Não entendo.

Loki: Ela é do tipo garota bonita e insegura Thor, ela deve achar que os homens se aproximam dela porque é gostosa e não pelo que ela é como pessoa.

Thor: De onde tirou isso?

Loki: Tony me explicou muita coisa sobre mulheres na faculdade...

Thor: Hum...

Loki: Thor, seja lá o que estiver pensando faça com calma, não esqueça do furação Foster

Thor: Eu sei ( um meme sério) não cometerei o mesmo erro de novo, só acho que ela me pareceu muito sozinha e precisava de um amigo.

Loki: Wow que gentil de sua parte, irmão.

Thor: O que está insinuando?

Dei um sorriso para a tela do computador.

Loki: Somos homens Thor.

– Loki!

A voz de Sigyn me fez fita-la na porta do escritório, ela parecia aflita.

– O que houve?

– A bolsa da Nanna estourou! Frigga acabou de me ligar!

– Bolsa? Que bolsa?

– A bolsa! – ela exclamou – temos que ir rápido.

Suspirei e escrevi uma última mensagem.

Loki: Tenho que ir, parece que a bolsa da Nanna estourou, não entendi direito aqui.

Nem demorou muito e Thor respondeu:

Thor: Então o bebê vai nascer!!! Vou indo também!

Então as coisas fizeram sentido para mim. Agora, que raios uma bolsa tem a ver com um bebê? Por acaso ela tem uma bolsa dentro da barriga? Aquele pensamento da agulha perpassou por minha cabeça inevitavelmente.

Em poucos minutos rumamos para a mansão Odinson.


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Notas finais do capítulo

O que acharam da Amora a primeira vista? O próximo capítulo vai ser bem tenso e engraçado!