Meu Príncipe Às Avessas escrita por Puella


Capítulo 24
Capítulo 24 - New York?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Da pra acreditar numa coisa dessas? Eu Sigyn Narvik estou prestes a ir para Nova York conhecer as Indústrias Stark, conhecer a América? Eu, Loki e Tony tínhamos acabado de fazer o check-in. Fiquei mais surpresa ainda quando soube que iriamos no avião particular de Tony Stark, tenho que admitir, ele é realmente muito rico. Bem vocês devem estar confusos, então vou explicar a situação toda.

Tudo começou a três dias atrás numa segunda, quando o Tony foi fazer uma visita no trabalho do Loki. “Discreto” como sempre, ele chegou com sua pampa chamando a atenção de todos onde passava: com seus óculos escuros e andar descontraído e ainda por cima distribuindo olhares para as funcionárias, como Loki diria: Tony sendo Tony.

A cena foi engraçada. Tony todo sorridente e Loki extremamente sério – bem, ele também tens os seus momentos de sorriso sem vergonha, mas no trabalho, a faceta era outra – e então os dois ficaram trancados na sala. Depois de uns dez minutos Loki saiu da sala a caminhou até a minha mesa, tinha um olhar compenetrado.

– Sigyn – sua voz era baixa – se alguém ligar ou me procurar por aqui diga que eu estou muito, mas muito ocupado mesmo, não poderei atender a ninguém, entendeu?

– Sim, pode deixar Loki.

Ele deu um meio sorriso para mim e depois voltou para a sala. Pelo jeito parecia ser algo bem importante, e então após tudo isso, Loki me falou que nós dois iriamos para Nova York, ele não teve muito trabalho para pedir uma folga, já que ele nunca havia tirado férias ali, e eu acabei por descobrir que nem eu havia tirado férias também. Ao que ficou claro era uma viagem de negócios, mas meu sexto sentido – se é que tenho um – acha que na verdade existe outra coisa por baixo disso.

Depois do check-in nós fomos para o avião particular do Tony, assim que chegamos próximo a aeronave alguns seguranças uma ruiva e um piloto nos aguardavam, Tony comprimento os dois nos apresentou a eles. A ruiva se chamava Virginia "Pepper" Potts, era a assistente pessoal de Tony – estranhamente ela me lembrou muito o jeitinho de Sigyn – e o piloto que pelo que entendi era amigo dele, membro da aeronáutica americana, James Rhodes. Então após todas as formalidades finalmente entramos no avião. Tinha sofá, comida e frigobar, tudo a um nível de um cara excêntrico como Tony. Embora os Odinson tivessem muita grana, a família Stark era digamos, o dobro ou triplo em questão de riqueza. O avião já estava em pleno ar, e Tony já abria a sua Scott, e contava suas piadas costumeiras que arrancavam risadas, já eu apenas me confortei melhor com o rosto mirando a janela pensando na história que ele havia me contado a três dias atrás.

– Bom – eu disse – e então me esclareça o motivo desta conversa secreta?

Tony que até instantes estava risonho fechou rosto.

– Olha Lokinho – sim até quando ele está sério ele faz isso – a parada é séria, e... eu acho que só você pode me ajudar. É uma longa história....

Depois que ele me disse isso eu me lembro de ido até lá fora pedir para Sigyn que ninguém viesse me interromper, o que Tony também me agradeceu.

– Bom – Tony deu início a sua história..... – vou direto ao ponto. Eu acho que estou sendo roubado.

“Há algum tempo que eu venho desconfiando dos resultados apresentados nos balancetes da empresa, a impressão que eu tenho é que o real faturamento não está sendo mostrado. Parte do real faturamento está sendo fatiada para outra coisa.”

– Como um caixa dois? – eu perguntei.

– Exatamente.

– Mas como você chegou a isso?

– A Pepper desconfiou e me disse – Tony deu meio sorriso – ela é como se fosse um gênio igual a você.

– Pepper?

– A minha assistente.

– Entendi. Algum suspeito?

– Tenho, mas sem provas ainda. Você se lembra do braço direito do meu pai, Obadia Stane?

– Aquele careca?

– É. Parece estranho, mas de um tempo para cá ele tem agido de um jeito estranho, depois que Pepper me falou, eu comecei a desconfia dele.

– E aonde eu entro nisso tudo?

– Quero que me ajude descobrir se ele está roubando as indústrias Stark ou não. E então vai me ajudar?

Resumindo, foi assim, e dar para ver qual foi a minha resposta. O, já na empresa pedi para Heimdall, que era o contador da Yggdrasill que ficasse no meu lugar enquanto eu estivesse fora, apesar de não nos darmos muito bem, ele era a pessoa mais indicada, o mais difícil foi achar alguém de confiança para cuidar de Fenris, Narfi e Vali, mas sorte a minha ter uma sogra com Freya Narvik, ela se ofereceu para ficar com eles e me pediu para cuidar bem de Sigyn, já o senhor Narvik apenas disse aquele seu costumeiro “discurso” de sempre.

Voltei a realidade quando senti um peso com cheiro adocicado em meu ombro, era Sigyn que havia adormecido, sorri levemente e a ajeitei para que ela ficasse mais confortável. Ela emitiu um som dengoso aninhando-se mais a mim.

– Minha nossa, acho que vou vomitar arco-íris – disse Tony chamando a minha atenção.

– Vomitar talvez, mas não vai ser arco-íris – eu retruquei – devia cuidar mais do seu fígado.

Nisso ele riu.

– Você sempre se fez de indiferente,mas a verdade é que você é bom no fundo, Lokinho.

Depois de uma longa viagem, eu fui acordada por Loki, nós saímos do avião. Fomos levados até a limusine do Tony, lá conhecemos Happy, o motorista particular dele. Olhava pela janela do carro feito uma criança, Nova York era linda. Vi a estátua da Liberdade de longe, depois passamos pela Quinta Avenida, pelo Central Park, e depois a Time Square até que finalmente o carro parou diante um enorme arranha-céu com as letras garrafais “Stark”.

– Isso é o que eu chamo de amor próprio – disse Loki olhando para o auto da torre.

– Éste é o meu bebê - disse Tony orgulhoso.

O prédio tinha mais de 20 andares, não contei ao certo, entramos nele e fomos recepcionados por J.A.R.V.I.S. uma unidade de inteligência artificial criada pelo próprio Tony. Ela que detinha todo o controle de segurança. O elevador nos levou ao último andar, que era bem espaçoso e luxuoso. A Pepper tratou de acomodar a mim e Loki em um dos quartos de hospedes, assim que ela saiu eu finalmente relaxei me joguei na cama.

– Oh céus isso sim é que é um colchão de verdade! – eu rolei de um lado para o outro.

Loki riu debochado.

– Classe média.

Eu o encarei franzido o cenho.

– Hum, o seu colchão não é igual a esse aqui – eu retruquei.

– Claro que não é! Esse é o colchão do Stark.

– Não se faça de desentendido – eu sorri marota.

– Ora, você está insultando o meu colchão.

– Pobre colchão do Loki – eu ri e ele também.

Ele sentou do meu lado e começou a fazer um carinho em meus cabelos, eu apenas fechei os olhos, e então aproximamos nossos lábios para um beijo lento.

– Hum.... o amor é lindo...

Eu dei um grito quando vi Tony bem perto da gente.

– Tony.... – Loki rosnou, enquanto eu me transformava em um pimentão humano.

Tony tinha um sorrido sem vergonha no rosto.

– E aí topam ir comigo comer shawarma?

Loki ainda encara Tony com raiva.

– O que é shawarma? – eu perguntei por fim.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam disso? No próximo capítulo teremos personagens novos....
Bjs!