Reunião Das Mulheres De Anelândia escrita por ZodiacAne


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Vou colocar aqui a lista de livros e as personagens que falam nesta oneshot, para vocês não confundirem nem as personagens e nem as relações.

Lista:

As Super Agentes: Anelise, Camilly, Joenize, Lorranah, Marlin, Silvia e Susi;

Mago Belo: Sabrí e Luna;

A filha do conselho: Caterine e Julie;

As aventuras de Jimmy Wayn: Samira;

Sayonara Days: Isa, Carol, Amora, Esquilo e Limão;

Mutsu Ike: Asami e Kohsaka Ane;

Super Gata: Guinevere e Gabriela;

Sasaki, a mulher samurai: Sasaki.



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Era mais um dia em Anelândia e as personagens (as mulheres mesmo) resolveram marcar uma reuniãozinha de mulheres em homenagem ao próprio dia delas. O encontro foi organizado pelas Super Agentes, afinal elas eram as mais velhas. Todas, mas todas mesmo foram convidadas, desde “As Super Agentes” até “Sasaki, a mulher samurai”, personagens principais e secundárias. No horário marcado, Anelise, a agente, começou:

–Bem, mulheres de Anelândia, sejam bem vindas a nossa reuniãozinha.

–E qual o motivo desta? - interrompe Silvia

–Pelo nosso dia. Afinal, hoje é 8 de Março.

–Mas somos personagens literárias.

–Sim! E somos mulheres também.

–Fala isso porque é a mocinha.

–No mundo real não existe essa de mocinho e vilão. Você sabe!

–Claro que sei, mas não acho pertinente esta reunião.

–Se não quiser ficar, pode ir embora. Não estou obrigando ninguém.

–Eu vou ficar, só porque estou sendo bem tratada e aqui tem comida.

Todas as outras riram. Realmente fora um comentário engraçado. Então, Camilly tomou a palavra:

–Bem, estamos aqui para contar nossas experiências como mulheres que somos.

E Silvia interrompeu novamente:

–Eu sou dominadora e vingativa. E... também mal resolvida amorosamente. Isso que dá ser vilã.

–Pense pelo lado bom, pelo menos você é independente. – falou Asami – Já eu sou aquela que se sacrificou por outros, sou “a generosa”, digamos assim.

–Eu sou uma órfã que que sempre lutou sozinha, mas um dia encontrou alguém para se apoiar. Alias, “alguéns”.

–Ótimo, Caterine! – falou Joenize – Também tenho minha força própria, mas sem perder apoio na família e na amizade.

–Acho que todas somos assim, né Jô? – falou Susi – Só que eu sou mais um pouco... submissa ao meu marido. Porém, consigo me virar sem ele.

–Quer dizer, que você o respeita, assim como meu pai respeita minha mãe. Eles são separados, mas se dão muito bem.

–E você, Guinevere, - perguntou Sabrí – qual sua experiência?

–Aprendi que sou capaz de fazer tudo o que quiser sozinha e para algumas coisas, eu realmente preciso de uma ajudinha.

–Eu a mesma coisa, Guinevere! – falou Gabriela – Defendendo a cidade aprendi a me defender melhor.

–Já eu aprendi a me defender deste pequena, usando meus poderes de maga elementar. Ainda conquistei um mago com isso.

Luna deu uma risada e disse:

–Fui para uma guerra e defendi um mundo a que não sinto pertencer. Ainda criei um filho praticamente sozinha.

–E eu sou uma agente veterana, bem sucedida e que treinou muitas outras como eu. – falou Marlin – E vocês, jovens meninas?

Marlin se dirigiu para cinco meninas que aparentavam estar no ensino médio. Eram Isa, Amora, Carol, Esquilo e Limão. Isa foi quem respondeu:

–Nós?! Somos apenas estudantes, ainda não tivemos alguma experiência grande com este assunto.

–Apenas alguns “namoradinhos” aqui e ali. – disse Esquilo

–Meninas, deixem de ser bobas, temos umas as outras. Temos com quem conversar e se divertir. – concluiu Limão

–E devemos manter a amizade, apesar de tudo. Mesmo que sua amiga seja “inimiga”. – discursou Julie – Ainda fica ao seu lado e te dá apoio.

–Ah, Julie. Nossa amizade sempre foi importante para mim. Mas, você não contou sua experiência.

–Eu sei, Caterine. Carregava um amor que nunca achei que ser correspondido. Tive que tomar coragem e revelar o que sentia. Hoje eu sou uma rainha.

–Nise é boa nessa coisa de carregar um amor. – comentou Camilly

Anelise (Nise) se pronunciou:

–É verdade! Sou uma mulher forte e independente, porém, era frágil por conta de uma amor. Fazia tudo o que fazia para tentar esquecer. Era difícil, mas hoje sou feliz com ele.

–“Ele” é meu pai! – disse Lorranah, filha de Anelise – Que tal a xará da minha mãe falar? Kohsaka Ane!

Ane deu um riso tímido e colocou o cabelo atrás da orelha.

–Ora... Eu... Sou a esperança de um mundo inteiro. Carrego uma cura para este mundo em meu sangue. Eu sou uma garota normal e sou defendida por um belo cavalheiro moderno.

–Eu também tenho um cavalheiro e eu sou como uma musa, uma deusa para ele.

Depois que Samira falou, ouviu-se o som da porta abrindo, era uma convidada atrasada. Era uma moça ofegante vestida com um quimono e carregava uma Katana.

–Sasaki, está atrasada.

–Eu sei! Mas, vocês sabem que eu moro nos confins daqui.

–Por que não se senta e nos conta sua experiência como mulher?

–Eu não me considero uma. Não como vocês.

–Conta vai! Conta! Conta! – gritaram as outras em coro.

–Eu fui criada para viver em um mundo de homens e honrei a minha família fazendo uma coisa que normalmente um homem faria. Olhavam-me torto, mas isso não me impediu de chegar onde cheguei e nem de encontrar o amor.

Então vieram os aplausos. Joenize pediu silêncio e perguntou a Sasaki:

–E sua mãe e irmã? E sua avó? Por que não vieram?

–As duas ficaram vendo tecido para quimonos. Minha vó, ocupada em casa.

Aquela reunião já estava durando bastante, pelo menos a parte da conversa. Todas já queriam ir comer. Anelise se pronunciou então:

–Acho que ninguém mais quer falar e estão todas com fome. O que percebemos ouvindo umas as outras hoje? Podemos ser muito diferentes, mas ainda somos mulheres e completamente diferentes do “padrão”, se é que existe isso. O que importa é que somos maravilhosas e apenas nós mesmas.

E aplausos mais uma vez.

–Agora podemos ir aos quitutes e as fofocas.

E assim elas fizeram. Ficaram até tarde da noite por ali, esquecendo-se dos detalhes de seus mundos e criando mais um, só delas.

Porém, uma pessoa, de verdade, observara toda a reunião. A pessoa em quem todas elas eram espelhadas e a quem idolatravam. Ora, sou eu! Posso falar por mim agora né?

Esse texto é uma representação para mostrar que não importa que tipo de mulher você seja, seja você mesma! Não duvide de sua capacidade para fazer algo, somos tão capazes quanto os homens. Acredite!

Também podemos ser a musa ou a inspiração de alguém. Até de si próprias.

Enfim, feliz dia da mulher a todas nós! Somos lindas e divas!


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