Living Again escrita por Everllark


Capítulo 4
Uma casa de filme americano


Notas iniciais do capítulo

Gente, aqui está mais um capítulo fresquinho para vocês. Espero que gostem. Me empolguei um pouquinho mais neste, mas gostei muito do resultado. Espero que também apreciem.
Então, sem mais delongas,aqui vai.
Boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/341090/chapter/4

Avistei Haymitch assim que sai pela porta de desembarque. Ele não havia mudado muito, ainda usava o mesmo estilo de roupas, um esporte-social. Os cabelos caíam pelos ombros, nunca pensei que ele curtisse este estilo.

Sua aparência era um pouco cansada, mas isso não contribuiu em nada para que eu sentisse qualquer tipo de “pena” dele.

Não dei um passo sequer, esperei que ele viesse até mim. Seus passos eram largos, e eu observava seus pés, até que ele parou, nós estávamos a uma distância de um metro. Ele olhou para mim como que dissesse vai ficar aí parada? E pegou a bolsa que estava em minha mão.

– Vá procurar um carrinho – Ouvir sua voz trouxe muitas lembranças desagradáveis. Eu queria impedir que elas invadissem minha mente, mas não consegui. Era doloroso demais lembrar, eu sofri muito, e sofro até hoje.

Vaguei pelo aeroporto em busca de um carrinho. Peguei o primeiro que avistei e fui em busca de Haymitch.Ele não estava mais em sua antiga localização. Passei os olhos ao redor e percebi que ele tentava localizar minhas malas, ele já possuía duas ao seu redor.

– Docinho, que exagero, pra que tantas malas? – Ignorei sua pergunta. Eu odiava quando ele me chamava de Docinho. No início era só para me irritar e espantar meus namorados, fazendo-os achar que eu tinha um pai meloso, mas, infelizmente, com o tempo, isso virou hábito – Katniss, estou falando contigo – É, definitivamente ele nunca iria perder esta característica, de ser arrogante quando estressado. Se bem que eu preferia que me chamasse de Katniss à Docinho.

– Eu sou uma mulher, possuo muitas roupas – Tentei ser o mais arrogante possível. Percebi seu descontentamento com minha resposta. Fiquei feliz por conseguir expressar o que eu sentia.

– Vamos Katniss, me ajude a localizar as suas malas. Faltam apenas duas – Assim que ele acabou de falar, avistei duas malas de tamanho médio azuis caneta vindo em nossa direção. Apontei para Haymitch, e ele percebeu a que eu me referia. Ele correu para pegar as malas, antes que elas tomassem o caminho para dar outra longa e demorada volta.

Olhei para as minhas malas, e em seguida para o meu carrinho. Haymitch pareceu entender meu pensamento, pois sumiu de vista e voltou três minutos depois empurrando mais dois carrinhos em minha direção.

– Pronto problema resolvido – Disse satisfeito após colocar todas as malas distribuídas igualmente nos carrinhos. Me perguntei como nós dois faríamos para carregar os três carrinhos.

Abri a boca para perguntar, mas fui impedida por um deus grego vindo em minha direção. Eu estava imaginando coisas ou ele olhava fixamente para mim? Ignorei completamente Haymitch ao meu lado, por mais que eu devesse sentir vergonha por flertar com um estranho na sua frente. Ele era alto, e possuía os cabelos castanho claros um pouco bagunçados; possuía um físico definido,mas não muito exagerado. Fiquei vislumbrando a visão tão alheia à realidade que só fui acordar quando o belo garoto mudou seu rumo, seguindo em direção à Haymitch e apertando sua mão. Eles conversavam algo que eu não conseguia ouvir.

– Hum.. Hum – Pigarreei alto o suficiente para que os dois reparassem em mim.

– Oh.. Sim, Katniss, este é Cato, filho mais velho de Effie, minha esposa – Haymitch disse como se fosse a coisa mais normal do mundo.

– Esposa? – Disse franzindo atesta – Porque não me disse que havia se casado? – Era só o que me faltava. Para completar a minha péssima semana, além da notícia de que vou ter que morar um ano com Haymitch, descubro que ele é casado e tem até enteado (lindo,por sinal).

– Não tive tempo, minha filha. Você nunca queria falar comigo – Disse como se isso justificasse alguma coisa.

– Por uma boa justificativa, eu garanto – Eu não acredito que estava tendo uma discussão no meio de um aeroporto e na frente do meu mais novo e lindo enteado.

Peguei um dos carrinhos com as minhas malas, o mais leve, por sinal, e rumei em direção à saída do aeroporto, encerrando assim nossa discussão. Não precisei olhar para trás para saber que Haymitch e Cato, vinham atrás de mim carregando os outros dois carrinhos restantes.

Fiz sinal para um táxi que passava em frente à porta do aeroporto.

– Não é preciso, Docinho – Ouvi Haymitch dizer – Eu vim de carro. Olhei para ele como quem dissesse Por que não me avisou antes? E fiz sinal para que o táxi prosseguisse.

Fomos em direção ao estacionamento do aeroporto. Como eu não sabia que carro procurar, decidi não tomar a dianteira, deixando Haymitch nos guiar. Cato deve ter percebido que eu estava com uma certa dificuldade para carregar o carrinho, pois pegou uma das malas do meu carrinho e a posicionou no carrinho que carregava. O peso do meu carrinho melhorou muito, me permitindo assim, ter um maior controle sobre ele, mas em compensação, o carrinho de Cato parecia bem mais pesado; mas por incrível que pareça, ele não demonstrava nenhuma dificuldade em carregá-lo.

Vi Haymitch parar em frente a uma Mercedes preta. A julgar pelo design, ela deveria ser um dos últimos lançamentos.

– Se eu soubesse que tinha tanto dinheiro assim, pediria uma pensão melhor, assim eu poderia continuar em Denver pelo menos – Disse enquanto observava Haymitch e Cato colocarem minhas malas no porta malas.

– Acho que não vai caber tudo no porta malas – Ouvi Haymitch dizer a Cato, completamente alheio ao que eu fazia. Eu jurava que havia falado alto o bastante, talvez ele estivesse simplesmente me ignorando. Minha mãe deve tê-lo alertado da minha atual personalidade, grandemente irônica e sarcástica ou, com certeza ele iria se estressar comigo.

No fim, as malas ficaram no porta malas e no banco do carona, sobrando os bancos de trás para mim e Cato dividirmos. Eu entrei no carro e me posicionei apoiada na janela, a viagem tinha sido longa, eu estava louca para dormir. De preferência no meu quarto, mas como não estávamos em Denver, neste momento, qualquer cama servia.

O trajeto até a casa de Haymitch era longo, então fiquei observando o caminho que eu deveria seguir de volta para o aeroporto. Eu esperava que isso não demorasse muito. O quanto antes eu saísse de Louisville, melhor.

– Katniss, não é? – Virei-me para Cato, era a primeira vez que ele se dirigia a mim.

– Sim – Disse brevemente.

– Prazer, sou Cato – Disse me estendendo a mão.

– É eu sei – Ignorei sua mão estendida, ainda esperando um aperto – Haymitch já nos apresentou no aeroporto. Não lembra?

– Haymitch? – Ele disse meio confuso.

– Sim, Haymitch. O motorista – Disse indicando o banco da frente.

– Ué? Haymitch – Disse ele chamando a atenção de meu pai – Pensei que Katniss fosse sua filha.

– E ela é – Respondeu ele – Só tem uma certa dificuldade em me chamar de pai.

– Acho que para se ter uma posição dessas, a pessoa deve merecer – Retruquei.

– E você acha que eu não mereço? – Perguntou, fingindo-se de ofendido.

– Tem certeza que eu preciso responder? – Se ele iria ser irônico, ótimo, eu também iria seguir pelo mesmo caminho.

– Claro que não – Disse ele – É só olhar seus olhos que não se tem dúvidas de que você é minha filha, Docinho – Eu juro, que se ele me chamasse de Docinho mais uma vez, eu iria voar, literalmente, no pescoço dele, não me importando que estivesse na direção do carro – Posso te garantir que eu sou responsável por cinquenta por cento disso tudo aí – Disse fazendo movimentos circulares, indicando meu corpo.

Cerrei meus punhos, fazendo um esforço descomunal para não fazer besteira. Era impressionante como em menos de uma hora, Haymitch conseguia me tirar do sério. Cato, pelo visto, preferiu ficar calado. Eu concordava com ele, a melhor coisa a se fazer quando está perto de Haymitch, é ficar calado para não perder a cabeça.

O resto da viagem se seguiu em silêncio.

Não sei quando, mas eu devo ter pegado no sono durante a viagem, pois fui acordada, sem a menor delicadeza, por Haymitch. Abri lentamente os olhos, me deparando com o pôr do sol. A viagem deve ter sido longa, pois quando saímos do aeroporto, ainda eram duas da tarde.

Sai cambaleando do carro devido à sonolência, mas pude ver Haymitch levando minhas malas para dentro de uma das casas da rua. Com certeza, a visão da casa não era nada do que eu imaginava. Eu esperava um apartamento, era mais a cara de Haymitch. Mas o que encontrei foi uma verdadeira casa de filme americano: Um extenso gramado verdinho na frente da casa que terminava numa escadaria de mármore; a varanda era suspensa por duas colunas gregas impecavelmente brancas; a casa aparentava ter cerca de dois andares, mas mesmo que tivesse somente um, ainda assim, seria igualmente grande.

Avistei uma mulher de meia idade, mas ainda assim bonita, vindo em minha direção. Ela parecia um pouco eufórica.

– Olá Katniss – Disse ela se aproximando mais – Eu Effie, a noiva de seu pai. Estava muito ansiosa para te conhecer – Ah.. Então era ela a tal Effie de quem Haymitch falou no telefone. Era a noiva dele.

– Oi – Tentei ser simpática porque querendo ou não, Effie não tinha culpa da antipatia entre mim e Haymitch.

– Venha – Disse ela percebendo meu desconforto com a ocasião – Deixe eu te mostrar seu novo quarto – Disse ela me carregando para dentro da casa.

Toda a beleza da fachada da casa não se comparava em nada ao seu interior. A decoração era de extremo bom gosto que com certeza não provinha de Haymitch. A sala possuía diferentes tons de bege e branco formando uma combinação perfeita. Effie me puxou para a escada e me conduziu por um longo corredor repleto deportas brancas análogas. Eu já havia perdido as contas de quantas portas havia no corredor quando Effie abriu uma delas revelando um quarto dos sonhos de qualquer garota. É claro que não era um quarto comum, uma casa daquelas possuía suítes ao invés de quartos.

– Eu não sabia de quais cores você gostava, então decidi esperar que você chagasse para terminarmos a decoração – Disse Effie me tirando de meu devaneio.

– É. Haymitch não se liga muito nos detalhes da minha vida – Disse indiferente.

– Não diga isto – Me repreendeu – Seu pai se preocupa muito com você. Só porque ele não sabe detalhes como sua cor predileta, não significa que ele não se importa com você – Disse ela seriamente para mim – Agora venha, guarde suas roupas no closet, tome um banho e desça para o jantar – Disse ela, mudando de assunto numa velocidade recorde.

– Tudo bem – Disse me dirigindo às malas que já estavam no quarto – Ah.. E obrigada – Disse antes que ela saísse do quarto. Effie me deu um largo sorriso e fechou a porta atrás de si.

Peguei minhas roupas e lentamente fui colocando-as no enorme closet. Pensei que eu tivesse muitas roupas, mas ao guardá-las organizadamente, percebi que ainda caberiam muitas ali. Esta poderia ser uma forma interessante de encher a paciência de Haymitch, torrar o dinheiro dele comprando compulsivamente.

Peguei um par de roupas e verifiquei se a combinação daria certo. Achei que a calça jeans e a camiseta verde não ficariam tão ruins para uma primeira impressão. Parti em direção ao banheiro. Eu deveria parar de me surpreender com os cômodos desta casa, eu nunca havia reparado na decoração de um banheiro, mas esta me fez parar por longos segundos para admirá-la. Deveriam caber três banheiros da minha casa dentro deste, com folga ainda por cima.

Fui até a banheira e selecionei a temperatura da água. Eu precisava relaxar meus músculos depois de ficar horas sentada, sem folga alguma. Me despi e entrei lentamente na banheira deixando meu corpo se acostumar com a temperatura da água. O choque foi rápido e relaxante e meus músculos foram, aos poucos, ficando menos rígidos. Submergi por alguns segundos tentando relaxar ao máximo. Não sei quanto tempo fiquei ali, mas ouvi alguém batendo na porta do banheiro.

– Quem é? – Perguntei um pouco irritada.

– É a Annie – Respondeu ela, cordialmente - Effie me pediu para te chamar, o jantar já vai ser servido.

– Tudo bem, avise-a que não vou demorar. Já estou descendo, só vou colocar minhas roupas - Disse saindo da banheira e me enrolando na toalha.

Vesti rapidamente minhas roupas e penteei meu cabelo, optei por chinelos mesmo já que estávamos em casa. Dei uma última olhada em minha aparência antes de deixar o quarto. Caminhei calmamente pelo longo corredor vazio e desci as escadas. Do alto eu podia ver Haymitch, Cato, Effie, um garoto que eu ainda não conhecia e outras duas garotas, provavelmente uma delas deveria ser Annie, a menina que atrapalhou meu relaxante banho de banheira.

Desci as escadas sem ser notada, isso era ótimo, pena que felicidade de azarado dura pouco. Tropecei em meus próprios pés fazendo um barulho ensurdecedor ao rolar escada abaixo. Eu estava meio desorientada, mas percebi a multidão, antes sentada conversando calmamente no sofá, vindo em minha direção.

– Annie, Clove. Tragam gelo! – Ouvi uma voz esganiçada gritar, acho que era Effie.

– Cato – Disse Haymitch levantando minha cabeça - venha aqui me ajudar a levar Katniss para o sofá...

– Não, nós não podemos movê-la. Não sabemos se ela quebrou alguma coisa – Interrompeu Effie.

– E vamos fazer o que? Deixar ela esparramada aqui no chão? – Retrucou Haymitch.

– Tudo bem, tudo bem – Disse Effie, rendida – Mas temos que ter bastante cuidado – Disse Effie, tomando aposição de Haymitch em minha cabeça – Gale, venha aqui me ajudar. Segure os ombros dela. Haymitch e Cato, segurem as pernas e as costas.

Fui carregada cuidadosamente para o sofá. Assim que me posicionaram no mesmo, Annie e Clove surgiram da cozinha carregando vários cubos de gelo.

– Aqui mãe - Disse uma delas, entregando o gelo à Effie.

– Obrigada, Annie – Disse Effie pegando-o e posicionando em minha cabeça dolorida – Aonde dói? – Disse ela direcionando-se a mim.

– Minha cabeça está doendo um pouco eminha perna esquerda também – Consegui dizer.

– Mas está doendo muito, ou é uma dor suportável? – Quis saber ela.

– Depende do que você considerar suportável – Respondi – Está doendo um pouco, mas não chega a ser insuportável.

– Acha que devemos levá-la ao médico? – Perguntou Haymitch. Por incrível que pareça, ele parecia preocupado, provavelmente é porque ele deverá dar uma explicação sobre isso para minha mãe. Meu primeiro dia com ele e eu já a pareço quebrada?

– Não será necessário – Respondeu ela calmamente – Ela deve ter apenas torcido. Katniss – Ela se virou para mim – Eu vou imobilizar sua perna. Ok? Me diga onde dói.

– No tornozelo – Respondi fazendo cara de dor.

– Parece que está ficando inchado – Disse Annie, o que me fez lembrar das outras pessoas que também estavam na sala. Effie também pareceu ter esquecido, pois fez sinal com a mão pedindo para que se afastassem. Effie imobilizou minha perna e me deu remédios para dor.

– Gente, a Katniss está bem – Disse ela convicta – Se quiserem ajudar, por favor, não fiquem em cima dela.

– Quer um pouco de água? – Perguntou Annie.

– Não, obrigada. Eu estou bem - Disse tentando me levantar.

– Quer tomar um ar fresco então? Os meninos podem te levar lá para fora. Assim a gente pode se apresentar melhor – Disse ela animada.

– A Katniss vai adorar – Disse Effie, não esperando pela minha resposta que com certeza seria negativa.

– Vamos então, maninha – Disse Cato, me levantando do sofá junto com Gale.

– Acho que consigo andar – Disse virando-me para Cato – Meu tornozelo está doendo um pouco, mas eu ainda tenho a perna direita.

– Tudo bem, só apóie em mim, então – Disse ele me estendendo o braço.

Me apoiei em Cato e fui lentamente carregada para o quintal da casa. O jardim era lindo, e nomeio dele, havia uma mesa com seis cadeiras abaixo de uma linda macieira. Suspirei com a visão. Quem decorou e projetou esta casa com certeza tinha um ótimo bom gosto.

– Um bombom pelos seus pensamentos – Disse Cato me tirando de meus devaneios.

– Não é nada – disse olhando-o nos olhos castanhos – É que esta casa é linda.

– É eu sei. Minha mãe tem um bom gosto impressionante – Disse ele ajudando-me ame sentar.

– Jura?! – Disse surpresa – Foi sua mãe quem decorou esta casa? Ela é linda! Parece casa de filmes americanos – Disse rindo da besteira que eu acabara de falar.

– Eu concordo – Disse Gale se pronunciando pela primeira vez. Eu não havia reparado no quanto ele era bonito. Alto, cabelos escuros, olhos cinzentos – Digo isso para Cato toda vez que venho aqui – Disse ele se sentando – Ahh.. Que mal educado eu sou, nem me apresentei. Prazer, eu sou Gale – Disse me estendendo a mão.

– Katniss, está no terceiro ano, não? – Assenti em resposta à pergunta de Annie,o que me impediu de responder a Gale – Ótimo, vai ficar na nossa sala. Digo menos com o Cato, pois ele já está na faculdade.

– Faz faculdade de que? Onde? – Perguntei interessada virando-me para Cato.

– Direito, estou no terceiro período – Respondeu ele – Faço na Universidade Saint Louis.

– Puxa, é longe – Disse.

– Por isso que eu quero aproveitar ao máximo meu irmãozinho aqui – Disse Annie, agarrando-o.

– Menos melação, por favor, Annie - Disse Cato tentando se desvencilhar dos abraços e beijos de Annie enquanto todos gargalhavam.

– A Annie adora provocá-lo, ela sabe que ele odeia – Disse Clove, se manifestando pela primeira vez na noite.

– Ela já me fez pagar muitos micos com esse falso excesso de amor por mim – Disse Cato vermelho de vergonha – Todos rimos com sua inesperada confissão.

– Ah, deixa disso, Cato. Isso é coisa de irmã, fazer o maninho pagar micos – Disse Annie, segurando o riso.

– É cara, faz parte – Disse Gale – Se minha irmã morasse comigo, garanto que ela seria da mesma forma.

– Viu Catinho? – Disse Annie, provocando-o.

– Ah, fala sério – Disse Cato revirando os olhos, perceptivamente irritado – Catinho já é o cúmulo, né Annie? Ainda bem que eu estou morando bem longe de você.

– Mas às vezes os irmão são realmente insuportáveis – Disse Clove – As vezes dá vontade de ser filha única, porque...

Não pude ouvir mais nada do que Clove falava. Der repente tudo foi ficando escuro e embaçado, senti que meu corpo pendia para o lado, mas eu não conseguia fazer nada para contê-lo. Senti mãos fortes me segurando. Alguém falava algo, mas eu não conseguia saber quem era e nem sobre o que falava. De repente tudo escureceu de vez, e eu fui levada para um sono profundo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, gostaram do capítulo?
Me digam, por favor, eu preciso saber!!
Ainda não recebi nenhuma recomendação,eestou muito triste com isso :(
—--------------------------------
Gente, uma coisa importante, eu preciso muito da ajuda de vocês, pois a fic ainda não tem uma capa. Se vocês sabem fazer ou conhecem alguém que saiba, por favor me digam, pois em questão de edição de imagens eu sou PÉSSIMA.
—---------------------------------
Não sei seo próximo capítulo vai demorar,isso vai depender de inspiração e tempo.
Até o proximo.
Beijos.