Living Again escrita por Everllark


Capítulo 26
Bom dia, Bela Adormecida


Notas iniciais do capítulo

Voltei!!!! E tem mais um capítulo frasquinho pra vocês!
Tem umas coisinhas especiais.
Espero que gostem.
Boa leitura!!



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— Você quer… beber alguma coisa? - tentei quebrar o silêncio desconfortável que se instalou entre nós desde a saída de Gale - Ou comer, sei lá.

—Não, obrigado - Peeta disse simplesmente - E se bem que você não é uma das melhores na cozinha.

— Ei! Eu consigo me virar - Não cutuque o meu ego!

—Com certeza consegue - Peeta parecia mais relaxado, pois sentou displicentemente no sofá - Esqueceu que eu “morei” com você por um tempo em Denver?

Sim, ele fez aspas quando falou a palavra “morei”. Tudo bem que Peeta só passou alguns dias na casa da minha mãe, e isso estava mais para uma hospedagem. Mas de qualquer forma, faz parecer que o que passamos lá não foi tão importante assim.

Ou talvez seja só coisa da minha cabeça e ele só queria chamar atenção para essa palavra...

—Ah, que se dane!

—Me desculpe - Peeta parecia assustado - Não achei que isso fosse te chatear tanto.

Foi então que me dei conta de que havia falado e não pensado. Tudo não, graças à Deus. Acho que só a última frase de efeito mesmo. Deve ser culpa daquela geléia maravilhosa do Gale, só pode.

—Não, Peeta, eu…

Sentei do seu lado.

—Está tudo bem. - ele deu um meio sorriso tímido antes de prosseguir - Eu não planejava dormir aqui, então não trouxe nenhuma roupa comigo.

—Não se preocupe, deve ter alguma coisa do Cato por aqui. E na pior das hipóteses eu pego um pijama de velho do Haymitch.

Na parte do pijama Peeta fez uma careta tão horrível que me fez cair na gargalhada carregando Peeta junto. Por um momento, parecia que o mundo tinha parado e todos os nossos problemas não importavam mais. Éramos só eu e Ele.

Olhos azuis e cinzentos. Partilhando um momento de descontração.

Mas foi bem breve.

—Sobre o que a gente tinha pra conversar… - Peeta começou dizendo assim que recordamos nosso fôlego.

— Pode ser mais tarde? - Covarde - Acho melhor pegar suas roupas primeiro.

E então eu corri em busca de algo para Peeta vestir. Ele veio atrás, é claro. Provavelmente com medo de que eu o vestisse com um pijama quadriculado de velho.

Rodamos a casa inteira e nada, nem uma única blusa velha esquecida por aí. Quem diria que  Cato levaria tudo para o apê da faculdade.

—Parece que só restou o Haymitch - disse um Peeta desanimado.

A melhor, ou menos pior, roupa que encontramos foi um conjunto de calça e blusão, ambos rajados em tons de cinza.

—Se o pessoal da escola te visse com este look, você perderia rapidinho o posto de sexy do pedaço - Eu disse isso assim que Peeta apareceu vestido com o conjunto brega.

— Eu, posso ficar sexy com qualquer coisa! - disse um Peeta ofendido, falsamente é claro.

— Não está nada sexy agora - Sim, eu levantei levemente a sobrancelha para dar ênfase.

Peeta não disse nada. Veio em minha direção lentamente enquanto desabotoava o blusão com uma cara sedutora. Quando chegou até mim, já não restavam mais botões para abrir. Então ele puxou levemente a calça para baixo exibindo a borda de sua cueca box.

Durante todo esse processo acredito que meus olhos não piscaram uma única vez sequer. E Peeta como não é bobo percebeu seu efeito sobre mim com um sorrisinho.

—Ainda acha que não estou sexy?

Sua boca era tão carnuda. E era impressão minha ou estava mais rosada que o normal?

—Quem foi que disse isso?

—Alguém não muito são - Peeta conseguiu chegar ainda mais perto de mim, mas sem me tocar.

—É cada louco que me aparece.

Então ignorando toda a razão, enlacei os meus braços em seu pescoço.

O que foi um erro.

—Katniss, não devíamos fazer isso.

Eu murchei na hora. Acho que meu rosto devia estar mais vermelho que um tomate.

Ah, se eu tivesse um buraco. Não, uma cratera para jogar não só meu rosto, mas me tacar direto no precipício.

—Eu… me desculpe.

—Não, é que. Eu…

—Eu entendo, Peeta. Eu que interpretei tudo errado - Droga, droga, droga - Ai, que vergonha.

—Não é isso. É que eu queria conversar sobre…

—Sobre hoje de manhã, é claro.

Estávamos em um dos quartos de hóspedes. Eu me sentei na cama e tentei ao máximo ignorar seus olhos.

—Está se sentindo melhor sobre…? E sua mão ? - Pare de tagarelar - acho que deveria cobrir com uma atadura. Acho que na dispensa tem, eu vou lá peg…

—Espere…

Peeta me segurou enquanto eu ia para a porta do quarto.

—Não fuja de mim.

— Eu não estou fugindo - o vaso em cima da escrivaninha era bem mais interessante que seus olhos.

— É claro que não - ele me sentou de volta na cama - Eu disse que não deveríamos, e não que não queria - Peeta deu um meio sorriso travesso - Precisamos conversar. Não sobre o meu ataque de fúria. Sobre nós dois.

A covarde aqui teve coragem, finalmente, de olhar nos olhos do Peeta. E eles eram tão sinceros…

—Fiz as pazes com a minha madrasta.

—Isso não era uma condição…

—Eu sei, mas você me fez ver que eu estava sendo um idiota - Peeta respirou fundo e olhos bem nos meus olhos - Não aguento mais ficar longe de você, Katniss - ele parecia tão abatido. Passou a mão no rosto e olhou para mim de novo. Dessa vez, ainda mais intensamente do que antes - Eu só penso em você. Por onde eu passo sempre acho algo que me lembra do seu sorriso, dos seus olhos - Não pude reprimir um sorriso nessa hora - Nunca pensei que pudesse sentir algo assim por alguém até te conhecer. Parece que quando você não está por perto, a vida não tem sentido. Eu sei que isso parece muito clichê, e pra falar a verdade, eu nunca me imaginei dizendo essas coisas para alguém… Mas você, Katniss - Ele pegou uma mecha dos meus cabelos - Você chegou para quebrar todas as barreiras que existiam em mim - Peeta pegou as minhas mãos e beijou uma de cada vez - Eu sou louco por você, Katniss - O som da sua voz pronunciando o meu nome era o som mais maravilhoso que eu já havia escutado -Perdidamente louco por cada detalhe seu. Eu te amo, sua cabeça dura.

—Tem certeza que sou eu a cabeça dura aqui?

—Depois de tudo o que eu te disse, essa foi a única parte de você assimilou? - como ele era lindo fingindo chateação.

—Está há quanto tempo montando este discurso? - entrei no clima.

—Há umas três semanas - Peeta sorriu.

—Tanto tempo, poderia ter feito algo melhor - me levantei fingindo que iria embora mas fui impedida por braços fortes que me puxaram para seu colo.

—Na verdade - disse ele olhando nos meus olhos - Isso acabou de sair daqui agora - E colocou minha mão em seu coração.

E me beijou.

O beijo foi suave, doce. Tinha gosto de saudade e algo mais. Era tão bom que prolongamos ao máximo. Até o ar se fazer necessário.

—Eu também sou louca por você - Eu não queria parar de beijá-lo, mas precisava que ele soubesse disso - Não sabe como foi difícil me afastar de você. Nossa, Peeta! Como você consegue mexer tanto comigo?

—Eu que te pergunto, Kat.

E então voltamos a nos beijar.

Acho que teríamos ficado nessa a noite inteira se sua blusa não estivesse aberta dando aos meus dedos a liberdade de se enroscarem nos pelos do seu peito. Isso meio que ativou algo em nós. Algo mais forte, carnal até.

Peeta me deitou na cama e deitou-se por cima. Sempre me beijando, graças à Deus. Eu não suportaria se ele tirasse a sua boca da minha agora.

Suas mãos alcançaram a barra da minha blusa e ele não hesitou em retirá-la. Como em um jogo, eu exigi a minha vez e me livrei do blusão ridículo do Haymitch.

Meu corpo estava fervendo, e eu sentia que iria entrar em ebulição a qualquer momento.

Eu era como um vulcão que estava prestes a explodir e espalhar larva para todo lado, mas eu não me importava. E Peeta também não, pois a minha calça também foi deixada de lado. Peeta se aproveitou possessivamente das minhas pernas apertando, acariciando, beijando, e subindo cada vez mais até que chegou à minha calcinha e depositou um beijo na minha vagina coberta pelo fino tecido. Não consegui evitar um gemido nessa hora. Isso era insano!

—Isso. Geme pra mim, Kat - A voz do Peeta estava tão rouca...

—Pare de falar - eu disse buscando sua boca para a minha e procurando a barra de sua calça.

Peeta obedeceu e voltou a me beijar desesperadamente enquanto me ajudava a tirar sua calça.

Quando conseguimos nos livrar de mais este obstáculo ele começou a acariciar as minhas costas enviando choques elétricos por onde elas passavam. Eu não sabia muito o que fazer, então me contentei em puxar seus cabelos para mim.

Quando Peeta alcançou o fecho do meu sutiã, senti ele hesitar pela primeira vez.

Na primeira vez que quase transamos, não conseguimos passar do obstáculo sutiã. Naquela época eu ainda não estava pronta. Mas desse vez eu estava.

Como que para confirmar que ele podia continuar, puxei Peeta para um beijo intenso. Tentei passar tudo o que eu estava sentindo através do beijo.

Ele entendeu o recado, e havia menos um obstáculo entre nossos corpos desesperados.

Peeta abocanhou meu seio direito e começou a chupar e beijá-lo, enquanto que com a não massageava o seio esquerdo.

—Linda, linda - ele ficava repetindo enquanto me tocava e provava.

E eu? Bem...eu só conseguia sentir. E como eu sentia.

Parecia que meu corpo iria explodir de tanto prazer. Nunca ninguém havia me tocado desse jeito e a sensação era tão nova e deliciosa.

Essa era uma parte desconhecida para mim, e Peeta estava sendo meu guia. E que guia. Eu sabia que sexo era bom, mas saber na teoria era beeeeeeem diferente de se experimentar na prática.

Peeta se livrou de nossas últimas peças de roupa num piscar de olhos.

Já não existia mais nada entre nós.

Eu estava nua. Céus, eu estava completamente nua na frente de um homem pela primeira vez na minha vida.

Peeta olhava para mim com uma adoração sobre humana no olhar. Como se eu fosse a coisa mais maravilhosa do universo. Confesso que fiquei com um pouco de vergonha nesse momento, mas joguei todo o pudor de lado e deixei que ele me apreciasse.

Peeta foi até sua calça jeans e pegou um pacotinho de preservativo.

—Tem certeza que quer fazer isso? -Peeta perguntou ao voltar para a cama - Depois que fizer, não tem volta.

—Eu tenho certeza.

Ele olhou nos meus olhos, para procurar algum sinal de hesitação. Mas não havia, eu queria fazer isso. Eu queria ter Peeta dentro de mim.

Nossa, como eu queria ter Peeta dentro de mim.

Então ele vestiu a camisinha e se posicionou acima de mim.

—Vai doer um pouco no início.

—Eu aguento - disse decidida.

— Eu sei disso, meu amor - E tirou uma mecha de cabelo dos meus olhos.

Peeta me penetrou lentamente e era como se estivesse me rasgando por dentro. Fechei os olhos para conter um gemido de dor. Nossa, isso doía mesmo.

—Eu sinto muito - Sua voz era de agonia.

Fiquei com medo que Peeta quisesse desistir, então busquei sua boca e beijei-o. Isso ajudou um pouco a me distrair da dor.

Quando Peeta entrou por completo ficou parado esperando que eu me acostumasse com o tamanho. E como ele era grande!

No calor das preliminares não tive tempo para olhar o tamanho do seu membro.

—Tudo bem? - sua voz estava preocupada.

—Sim - eu disse num fio de voz.

Então ele começou a se mover lentamente. No início isso fazia arder mais, mas com o tempo o atrito da leve fricção entre nossos corpos começou a me dar uns espasmos que me fizeram querer acelerar o ritmo junto com ele.

Peeta percebendo minha iniciativa começou a acelerar as estocadas, primeiro devagar depois mais forte. Até que nossos corpos passaram a se mover tanto que eu podia ouvir levemente a cama arranhado o chão.

Ainda bem que estávamos sozinhos em casa.

—Minha, só minha - Peeta dizia.

Eu só conseguia gemer e arranhar suas costas em busca de mais proximidade.

No início eram sons fracos e involuntários que se transformaram em gritos desconexos.

—Diz o nome de quem está te dando prazer, Katniss.

—Peeta! É você, Peeta.

Peeta estocava com força me fazendo delirar de tanto prazer. Eu arranhava suas costas e buscava seus cabelos sem me importar com nada. Tudo o que eu queria era mais. Mais proximidade, mais força, mais prazer.

Até que tudo isso veio.

—Peeta… eu vou.

—Eu também, meu amor. Eu também!

E fomos. Chegamos juntos ao ápice do nosso prazer gritando um o nome do outro em uma melodia só.



****

 

—Bom dia, Bela Adormecida.

Acordar com a voz de Peeta ao meu ouvido era a melhor coisa do mundo.

—Bom dia - Um sorriso vivo se formou nos meus lábios. O que eu posso dizer? Estou apaixonada!

— Quer comer alguma coisa? - Perguntou Peeta antes de depositar um selinho em meus lábios.

— Acho que sim. Toda essa atividade me deixou com fome - Porque eu tinha que falar e depois pensar? Eu devia ter ficado vermelha igual a um pimentão.

Peeta sorriu radiante mas não fez nenhum comentário engraçadinho. Se contentou em vestir sua cueca que estava perdida pelo quarto.

—Quer vir comigo?

Bem, eu estava nua. Só com um lençol cobrindo o meu corpo. Eu queria ir para a cozinha com Peeta mas, por incrnível que pareça, estava com vergonha.

—Sim - decidi - Mas pode… se virar? Para eu poder vestir alguma coisa?

—Está falando sério? - Para Peeta isso podia ser uma coisa normal, afinal de contas a gente tinha transado na noite passada e dormido juntos. E em momento algum a falta de roupas foi um problema, mas sei lá… Isso era tudo muito novo para mim.

—SIM.

—Tudo bem - disse Peeta virando de costas para mim.

Peguei a minha calcinha jogada em cima do criado mudo e a blusa que Peeta usava na noite passada. Não a do Haymitch, a que ele veio, claro.

—Prontinho, vamos.

Peeta deu uma super olhada no meu novo look matinal e me puxou pela mão para fora do quarto.

Eu já sabia que Peeta cozinhava bem, mas aqueles ovos com bacon estavam de outro mundo.

—Você estava falando sério quando disse que estava com fome - disse Peeta parando de comer para me observar. Ele tinha um brilho diferente nos olhos.

— Você me deixou com fome, Peeta - olhei para ele - A noite de ontem foi bem… intensa.

Ele abriu um largo sorriso, mas pareceu se lembrar de algo é o sorriso se desfez.

—Você está bem? Está doendo em algum lugar? - ele ficava tão bonito com esta cara de preocupação.

— Eu estou bem. E não, não está doendo.

— Era a sua primeira vez, então… eu tentei ser o mais gentil possível.

— Você foi - beijei levemente os seus lábios - Não poderia escolher ninguém melhor para ser o meu primeiro.

—Assim você infla o meu ego - aquele sorrisinho irônico de novo.

— Por um momento esqueci que estava falando com você.

Peeta me beijou suavemente. Era tão bom tê-lo assim. Parecia que eu estava em uma bolha de felicidade flutuando com Peeta.

Voltamos para o nosso café. A conversa fluía como se fizéssemos isso há séculos. Não conversar, é claro. Dormir juntos.

—Eu gostei - eu disse de repente.

—Eu também gostei - Peeta sorriu para mim

Eu tinha que para de me derreter toda com o seu sorriso. Mas eu tinha uma leve impressão de que isso nunca iria acontecer.- Você foi ótima.

—Ah, tá bom! Eu não sabia nem onde colocar as minhas mãos.

—Katniss, você não tem nem ideia do quanto é… - ele parou, acho que procurava uma palavra que se encaixasse - ...gostosa. E maravilhosamente sexy. Nossa, você é gostosa pra caralho! - corri - Ainda mais quando fica corada desse jeito.

—Odeio ficar corada - minha voz conseguiu sair - todos percebe que estou envergonhada.

—Eu amo isso em você - ele me puxou para o seu colo - Amo vê-la envergonhada. Você consegue ficar ainda mais linda.

Depois disso, eu tive que beijá-lo. Não sou tão boa com as palavras como Peeta, por isso o melhor que pude fazer foi beijá-lo. O beijo foi calmo, para tentar mostrar através dele tudo o que eu sentia.

Eu também achava Peeta perdidamente gostoso e sexy, mas as palavras simplesmente não conseguiam sair pela minha boca. Peeta definitivamente era muito melhor nisso do que eu.

O telefone tocou atrapalhando o nosso momento. Eu queria continuar beijando Peeta, mas ele nos afastou gentilmente.

—Acho melhor você atender - ele também queria continuar, dava para ver sua resistência em dizer tais palavras - Pode ser importante.

— Tem razão.

Pulei do seu colo e fui atrás do telefone. Ele costumava ficar na parede da cozinha, mas o som vinha da sala. Quando finalmente encontrei o aparelho, já devia estar no vigésimo toque.

—Alo?

Katniss! Finalmente! Eu estava preocupada. — É claro que era a Annie - Liguei para o seu celular um milhão de vezes. Deixei mensagem e nada!  

— Calma Annie. Eu estou bem - Tentei tranquilizá-la - E estou casa.

Você tem ideia de que horas são?

—Ãn… sim - Não - É de manhã.

De manhã? São quase cinco horas da tarde, mocinha. - ela estava quase aos bberros Ah, não era para tanto. Tudo bem que estais tarde do que eu imaginava, mas eu estava em casa. Segura. Mais do que segura na verdade.

— Kat, vou tirar a mesa - Peeta gritou da cozinha - Ainda vai comer?

— Não, pode tirar.

Quem está aí? - Annie sempre ligada.

— Ningué… - droga, ela iria me encher o saco se eu não falasse. E ela vai descobrir de qualquer jeito mesmo - É o… Peeta. Ele dormiu aqui.

Silêncio.

Dormiu?

Sim, dormiu.

E só dormiu ou fez algo mais?

O que eu deveria dizer? Ou melhor, como eu deveria dizer.

—Nesse caso, deixo você usar a sua imaginação - eu não deveria ter dito isso.

Minha imaginação é bem fértil, maninha.

É, eu sei disso, acabo de me arrepender do que disse.

Fala logo, vocês transaram ou não?

—Transamos

— Finalmente!

—Annie! -repreendi.

Foi mal, Katniss. Eu precisava extravasar - ela disse - Vou desligar. Só queria saber se você ainda estava viva. AH, e vamos voltar só na segunda mesmo. Fui convencida a ficar.

—Parece que a Effie conseguiu te convencer.

Na verdade não. Mas depois a gente conversa sobre isso. Aproveite o resto do final de semana com seu boy. Mas lembrem de sair do quarto um pouquinho, tá?

Annie!

Tchauzinho, maninha. Manda um beijo pro Peeta pra mim.

E desligou, sem nem m e dar a chance de dizer tchau.

—Quem era? - Peeta na abraçou por trás.

—Annie -E virei para ele e abracei seu pescoço - Ela mandou um beijo.

—Ela disse se está aproveitando?

—Na verdade, ela não me disse nada. Só que só voltam na segunda.

— Então temos bastante tempo para aproveitar - disse Peeta me levando no colo pelas escadas.

Por um milésimo de segundo me lembrei de uma certa orientação de Annie. Mas foi bem rápido, minha mente esta bem mais interessada em outras coisas.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Digam para mim, please. :*



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