Living Again escrita por Everllark


Capítulo 21
Eu te amo


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou muito feliz em poder estar postando com mais frequência. E esta história tem me deixado cada vez mais inspirada. *--*
Acabei de terminar este capítulo, e por favor, não me matem!!
Sem mais delongas...


Boa Leitura!!



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Não precisa, Tia Effie. Depois eu pego um taxi.

Eu havia contado à Effie que ficaria no colégio até mais trade para terminar um trabalho, e estava tentando convencê-la a não vir me buscar. Já estava a mais de quinze minutos no telefone tentando assegurar-lhe de que eu estava suficientemente bem para andar sozinha.

Ah, esses adolescentes de hoje em dia – ela disse após um audível suspiro – Está tudo bem, mas qualquer coisa me ligue.

– Não se preocupe- e dito isto, pude finalmente desligar o telefone e sair do banheiro.

Peeta estava à minha espera na porta do colégio. Olhei para os dois lados em busca de um conhecido, e como não encontrei ninguém, pude acompanhar Peeta até seu carro tranquilamente. Ele abriu a porta do carona para mim e eu não pude evitar um comentário:

– Nossa! Mas que cavalheiro – disse enquanto entrava no carro.

– Eu sou um cavalheiro – Peeta brincalhão, me deu um rápido selinho e fechou a porta para mim. Como fui pega desprevenida, fiquei temporariamente sem reação.

– Não deveria ter feito isto – eu disse assim que ele sentou no carro – pelo menos não aqui.

– Estou cansado de ter que me esconder – ele disse sério – Só fui uma vez te visitar no hospital, sendo que o que eu queria era ficar lá, segurando a sua mão – ele passou a mão pelos cabelos, em um típico sinal de nervosismo, o que foi estranho, pois sempre achei que Peeta e nervosismo nunca seriam colocados em uma mesma frase – Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas eu não me sinto o mesmo Peeta de antes.

– O que quer dizer com isto? – eu não estava entendendo aquela súbita insatisfação.

– Quero dizer que por mais que eu seja conhecido como um galinha na escola, sinto que não quero continuar com esta fama – até agora ainda estávamos parados dentro do carro no estacionamento do colégio – Eu não sei quando isto começou a mudar, mas sei que quando estou com você sinto vergonha desta fama.

– Eu entrei nisso sabendo como você era, Peeta – eu olhei para ele, mais especificamente, para os seus belos olhos azuis – Nunca pedi para que você mudasse o seu eu.

– Eu sei disso, mas isso não quer dizer que eu queira mudar para te impressionar. Na verdade, eu quero mudar para te merecer – ele pegou minhas mãos com as suas e beijou cada uma delas, delicadamente – Porque eu não quero sem simplesmente seu ficante. Eu não consigo me contentar com isso, eu quero mais. E por mais que eu pensava que isto nunca sairia da minha boca, digo sem medo. Eu quero ser seu namorado.

Demorou um pouco até que eu digerisse a informação. Peeta foi paciente, e acompanhou cada expressão minha. Nunca imaginei que ele seria tão direto, e muito menos que ele falaria uma coisa assim para mim. Me senti o pior ser humano do mundo por ouvir tudo aquilo e ficar quieta.

– Peeta, eu...

– Está tudo bem, não precisa me dizer nada agora – disse ele ligando o carro – Ainda temos muito tempo para pensar, eu não quero te pressionar a nada.

Concordei com a cabeça e permanecemos em silêncio por todo o trajeto até o restaurante que Peeta pretendia me levar.

O restaurante ficava no centro da cidade, e levamos cerca de vinte e cinco minutos para chegar. Eu já estava faminta a esta altura.

Peeta deu seu nome para a recepcionista, e ela prontamente indicou uma das mesas para que nos sentássemos.

– Gosto muito deste restaurante. Costumava vir aqui com minha mãe – ele dizia com um ar nostálgico.

– Parece ser realmente muito aconchegante – foi a única coisa que saiu de minha boca.

Idiota, idiota, idiota...

Eu gritava mentalmente para mim mesma.

Porque eu estava fazendo isso? Qual era a dificuldade de dizer para ele tudo o que se passava na minha cabeça? Porque eu tinha tanto medo de confessar tudo o que eu sentia e mostrar para Peeta que o que ele sentia era recíproco?

Sem que eu percebesse, uma lágrima escorreu por um de meus olhos.

– Katniss, o que houve? – perguntou – foi algo do que eu disse hoje mais cedo? Me desculpe, eu...

– O problema não é você, sou eu, Peeta – eu falei pegando um guardanapo para secar meus olhos que ficavam cada vez mais marejados à medida que eu falava – Eu que sou fraca demais.

– Fraca? Está louca? – ele estava perplexo – Você é a garota mais corajosa que já conheci! Como ousa dizer que é fraca? – ele pegou minhas mãos por cima da mesa – Garanto que se eu tivesse passado por metade das coisas que você passou eu não aguentaria.

– Tenho medo de te perder – Confessei.

– Você não vai me perder - ele prometeu.

E eu me senti preenchida. Nunca havia me sentido assim antes, era como se neste momento Peeta houvesse sarado as feridas que eu mantinha abertas. E eu sentia que se estivesse com ele, elas se cicatrizariam completamente.

**

– Nossa, mas você demorou tanto. Eu fiquei tentada a ligar para o colégio – Effie se manifestou assim que passei pela porta da sala.

– Eu não estava no colégio, Tia Effie – eu disse. Eu havia tomado uma decisão e seria agora ou nunca – Eu menti. Fui sair com Peeta Mellark, nós estamos namorando.

– Namorando?! Mas porque você não disse nada? – ela parecia magoada.

– E era necessário? Estava na cara que esses dois tinham alguma coisa – Annie entrou na sala comendo uma maçã e me olhando com cara de quem diz “eu já tinha sacado tudo”.

– Mas não precisava ter escondido isto da gente, Katniss – Effie disse correndo para me abraçar – Nós vamos te apoiar, seja qual for a sua escolha.

– Não são vocês que me preocupam e sim Haymitch – eu temia o momento que teria que contar para ele.

– Não se preocupe minha querida, se quiser, eu mesma posso contar para ele – Effie parecia radiante.

– Boa sorte então, Tia Effie – eu disse ao mesmo tempo receosa e aliviada.

Fui para o meu quarto com Annie em meus calcanhares.

– Fico feliz que tenham finalmente se resolvido – Annie havia entrado no quarto comigo e sentado na minha cama – Eu sabia que isso ia acontecer uma hora ou outra.

– Porque tinha tanta certeza? – levantei uma de minhas sobrancelhas em sinal de desafio.

– Eu e Peeta já somos amigos a um bom tempo – ela disse simplesmente – acho que já é o suficiente para conhece-lo. Ele parecia muito feliz ultimamente, principalmente depois do trabalho que vocês fizeram na casa dele – ela olhou para mim curiosa antes de finalmente perguntar – Rolou alguma coisa entre vocês naquele dia?

– Você quer dizer... – deixei a frase no ar.

– Exatamente – ela disse sorrindo para si mesma, feliz por ter sido entendida.

– Não. Nós ainda não... – eu com certeza havia corado – Ainda não me sinto preparada. Por mais que já tenhamos assumido um compromisso oficial, este é um passo bem grande no nosso relacionamento.

– Mas você já, você sabe... transou com alguém antes? – ela parecia curiosa, mas não no sentido de querer saber da minha vida e sim com a intenção de me ajudar.

– Nunca encontrei alguém que valesse tanto à pena – Eu estava morrendo de vergonha de ter aquela conversa com Annie, afinal, era da minha vida sexual que estávamos falando!

– O Peeta é um garoto legal – ela olhava para o nada, como que se lembrando de algo ou alguém – E ele tem estado bem diferente de uns tempos pra cá. E eu tenho certeza de que você é o motivo.

Não pude evitar que um ligeiro sorriso brotasse em meus lábios.

Após aquela conversa constrangedora e de certa forma reveladora, Annie se retirou para o seu quarto, afinal amanhã tinha aula.

E estávamos falando de Annie...

Peguei meu celular, e nela haviam duas mensagens. Uma de Gale e outra de Peeta.

Abri primeiro a de Peeta.

De: Peeta

Para: Katniss

Só quero te desejar bons sonos. Garanto que eles serão melhores se forem comigo

Como você conseguia fazer isso comigo, Peeta Mellark? Quebrar todas as barreiras que eu havia construído em volta de mim mesma e ainda curar minhas feridas?

De: Katniss

Para: Peeta

Vou fazer o possível para que você participe deles. Se bem que não será uma coisa muito difícil, uma vez que penso em você a todo instante...”

Depois de mandar a mensagem, abri a de Gale.

De: Gale

Para: Katniss

Preciso falar com você, Catnip. Você não atende o telefone e a Dona Effie disse que você ainda estava no colégio. Está acontecendo alguma coisa? Nós dois sabemos que você não tinha nenhum trabalho para terminar”

Droga, droga, droga!!

Eu precisava conversar com Gale. Precisava contar o que estava rolando entre eu e Peeta antes que ele soubesse por outras pessoas. Afinal, que tipo de amiga eu seria se não confidenciasse meus segredos a ele?

Mas fui interrompida por outra mensagem de Peeta.

De: Peeta

Para: Katniss

Também penso em você o tempo todo. Nossa tarde passou tão rápido! Quero passar o máximo de tempo possível ao seu lado, posso te buscar amanhã?”

De: Katniss

Para: Peeta

Claro, namorado!”

De: Peeta

Para: Katniss

Até amanhã então, namorada”

Esta foi a última mensagem de Peeta.

Decidi voltar minha atenção à Gale, afinal eu tinha que contar para ele ainda hoje.

De: Katniss

Para: Gale

Sim, está acontecendo. Por favor, não fique chateado por eu não contar, mas queria esperar até ter certeza de que era algo sério. Eu e Peeta estamos juntos”

Adormeci esperando pela sua mensagem.

Gale não mandou uma mensagem de volta.

**

Acordei no dia seguinte com um pouco de dor no pescoço pela forma como havia dormido. Fiquei imaginando milhões de teorias para Gale não me responder, mas a única que realmente fazia sentido era que ele estava com muita raiva de mim.

Eu entendo que ele e Peeta tenham suas divergências, mas eu não tenho nada a ver com isso. Peeta é meu namorado e Gale meu melhor amigo. Eles terão que aceitar isso, é da minha vida que estamos tratando.

Demorei mais tempo do que o normal me arrumando. Por mais eu tenha sido involuntário de minha parte, meu corpo tinha consciência de que queria ficar mais bonito para Peeta.

– Peeta virá me buscar, quer uma carona? – perguntei para Annie na mesa de jantar. Ela estava sem carro, mas nós não precisávamos ficar fazendo com que Effie se deslocasse todos os dias para nos levar à escola.

– Não precisa, Katniss. Vou com o carro da minha mãe, ela não irá usar hoje. E além do mais, não quero atrapalhar vocês dois – e deu uma piscadela.

Não pude reprimir um sorriso.

Peeta me ligou avisando que já estava na porta da minha casa me esperando e eu corri para o quarto em busca da minha bolsa. Me despedi de Effie e adentrei a porta do carro.

– Está preparada para ser a nova fofoca da escola? – Ele perguntou brincalhão.

– Estou pensando seriamente em terminar com você. Não gosto de ser o centro das atenções – eu disse tentando soar séria.

– Tem certeza que prefere abandonar tudo isso? – ele perguntou indicando a si mesmo.

– Posso saber o que isso aí tem de tudo? – eu disse debochada – Você está muito magrinho para os meus padrões de beleza.

De repente sinto meu corpo sendo puxado para a frente devido à freada brusca dada por Peeta. Olhei para ele assustada.

– Estou muito magrinho, é?! – disse ele tirando a própria blusa, o que me pegou desprevenida. Senti um certo calor em minhas bochechas com a visão à minha frente, e tive certeza que estava corada. Peeta retirou meu cinto de segurança e me puxou para o seu colo.

Ficamos um de frente para o outro, e olhar para aquele peitoral malhado fez com que minha consciência me deixasse e eu migrasse minhas mãos para seu corpo. Peeta percebendo que havia conseguido o efeito que queria, começou a traçar um caminho ardente de beijos de meu pescoço à meus lábios.

– Ainda está pensando em terminar comigo? – perguntou ele com uma voz sedutoramente rouca.

– Terminar com você? Quem em sã consciência diria uma coisa dessas? – eu disse apreciando as sensações que ela causava em mim.

Peeta abriu os botões de minha blusa deixando meus seios cobertos apenas pelo fino sutiã azul. Passou a cariciar meus seios o que me deixou em êxtase, a sensação deste contato íntimo era maravilhosa.

Eu terminei de passar minha blusa pelos meus braços, me livrando do excesso de pano que nos separava. E Peeta abriu um sorriso, percebendo onde eu pretendia chegar.

Comecei a sentir o membro de Peeta dar sinais de vida embaixo de mim, e isto me fez abrir um sorriso.

– Viu o que você causa em mim? – como aquela voz me deixava inebriada...

Peeta chupava e lambia meu pescoço sem pudor, enquanto seus braços passeavam entre meu tronco e seios. Eu segurava em seus cabelos incentivando-o, enquanto arfava em busca de ar.

Eu me sentia quente, era como se meu corpo a qualquer momento pudesse entrar em combustão. Mas isso não importava. Se fosse com Peeta eu iria do céu ao inferno sem temer. Eu nunca havia sentido o que sentia com ele e isso me impulsionava a continuar com aquilo, independentemente de onde me levasse. Se Peeta estivesse ao meu lado, então estava tudo certo.

Mas infelizmente, ainda tínhamos uma temporada de aulas para assistir, e tivemos que nos desvencilhar mais cedo do que desejávamos.

Chegamos no colégio com o sinal batendo, o que foi bom já que grande parte dos alunos estava indo para as salas de aula. Como meu primeiro tempo era com Peeta, fomos juntos, de mãos dadas para a sala que ainda estava sem professor.

Percebi o olhar de diversas pessoas em nós, e o fato de nossas mãos estarem unidas não ajudava em nada. Fomos juntos para a última fileira de carteiras e sentamos juntos.

– Vocês saem antes de mim e ainda conseguem chegar atrasados – Annie disse subitamente, não havia percebido a sua presença na sala até agora – Entende o que eu não quis atrapalhar?

Não sei o que me irritou mais, seu comentário, seu sorriso de vencedora ou o fato de eu saber que ela tinha razão. Acho que tudo isso fez um conjunto perfeito.

Porque Annie sempre tinha razão?

**

– Gale – Chamei assim que o avistei na aula de Sociologia, mas ele simplesmente fingiu que não me ouvia. Como eu teria outra aula agora, tive que deixar para depois. Ele estava me evitando o dia inteiro e isto já estava me irritando.

– Está tudo bem? – Perguntou Madge que me acompanhava para a próxima aula – Você parece chateada.

– Gale está me evitando – eu disse.

– Por causa de você e o Peeta? – Não era bem uma pergunta – ele é seu amigo. Relaxa, Gale vai perceber que está errado em te ignorar por uma coisa boba destas.

– Eu espero – disse mais para mim mesma.

O resto das aulas transcorreram tranquilamente. Tive uma ou outra com Peeta, Annie e Madge e na única que teria com Gale aquele dia, ele não apareceu.

– Eu só vou no banheiro rapidinho – Peeta disse – Você me espera aqui?

– Eu te espero no estacionamento. É mais vazio.

Ele acenou com a cabeça e me deu um rápido selinho antes de seguir seu caminho.

Caminhei lentamente até o carro de Peeta, e no meio do trajeto avistei Gale ao longe. Perto de seu carro.

– Gale – Chamei o mais alto que consegui – Gale!

Ele não respondeu e entrou no carro.

Corri apressadamente entre os carros, recebendo diversos xingamentos pelo caminho por não olhar por onde andava.

Gale já estava ligando o carro e eu ainda estava longe.

Continuei correndo, até que consegui alcança-lo.

Parei na frente do carro, impedindo que ele seguisse seu caminho e obrigando-o a dar uma freada brusca.

– Você é maluca, Katniss? – ele gritou de dentro do carro.

– Sou – eu gritei de volta, sem sair de onde estava – Pelo menos quando é necessário.

Ele abriu a porta do carro e saiu, vindo para o meu lado.

– Qual é o problema, estava a fim de testar os meus freios? – Em outra ocasião talvez eu tivesse rido de seu comentário, mas sua cara mostrava que ele falava sério.

– Não, estou a fim de saber o porquê de você ter me evitado o dia inteiro – e olhei em seus olhos esperando por uma resposta.

– Quer mesmo que eu diga? – ele disse debochado.

– Eu quero que você diga sim – eu já estava perdendo a paciência – Porque eu quero que você perceba a idiotice que vai sair de sua boca.

– É idiotice querer o melhor para você? – agora iria posar de bom moço? – Quantas vezes eu te adverti em relação ao Mellark e você não me deu atenção. Eu cansei – Ele não me olhava nos olhos – Só não venha depois com o coração quebrado me pedir consolo. Porque eu não vou estar aqui.

– Então é assim? – Eu podia sentir meus olhos marejarem, mas eu não iria permitir que nenhuma lágrima saísse deles. Eu não seria fraca – Prefere jogar uma amizade fora à aceitar que eu te vejo como um irmão e não como você queria que eu te visse?

– Eu não...

– Vamos jogar a pratos limpos, Gale! – minha voz estava alterada – Eu não sou idiota. Sei o que você queria me dizer no dia que descobri sobre minha mãe. Mas eu fiz de tudo para não destruir nossa amizade. Sabe porquê? – Sim, eu era fraca. Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, mas eu não me importei. Queria mostrar para ele que quem estava quebrando alguém aqui era ele – Porque eu te amo. E me desculpe se não é da forma que você queria que fosse, mas eu não tenho escolha. Esse tipo de coisa a gente não escolhe, simplesmente acontece – Levantei meu olhar, de forma que pudesse olhar no fundo de seus olhos – E aconteceu. Eu passei a te amar como um irmão. E diversas vezes eu enxerguei o Finnick em você e isto fez com que a vida fosse mais suportável. Mas você estragou tudo.

– Katniss... – ele veio me abraçar.

– Vai em bora! – gritei, empurrando-o.

– Por favor, deixe que eu...

– Eu não quero ouvir nada. Nada que venha de você!

E ele acatou meu pedido, deixando-me ali.

Sozinha.

Quebrada.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, esse final foi de cortar o coração. :'(