Living Again escrita por Everllark


Capítulo 18
Campo Perigoso


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente.
Estou de volta com um capítulo fresquinho.
Espero que gostem.

Boa Leitura!!



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Juntos...
Como se já não bastasse ter que voltar para Louisville e olhar para ele quase todos os dias, ainda vou ter que fazer um trabalho junto com Peeta?!
Obrigada destino por deixar a minha vida ainda mais difícil de suportar!

Quando cheguei em casa, encontrei Effie e Annie decidindo os últimos detalhes da decoração do novo escritório de Effie.
Ela finalmente decidiu levar o seu bom gosto para o lado profissional e abrir um escritório de consultoria de design de interiores.
– E então, o que ele queria?
Mal passei pela porta e já começaram as perguntas.
– Apenas falar sobre um trabalho que irá substituir as provas que eu faltei.
– Ah... Soube que o Peeta também terá que repor as notas. Ele também vai fazer esse trabalho?
É sério que o Peeta vai entrar nesta conversa?
– Sim. Nós iremos fazer o trabalho juntos.
– Será bom fazer o trabalho com alguém que você já conhece, não é mesmo minha querida.
Disse Effie educadamente com sua voz estridente.
– Claro, Tia Effie - tentei parecer convincente - Estou cansada. Acho que vou dormir um pouco.
Comecei a subir as escadas e quando já alcançava o segundo andar pude ouvir a voz de Annie.
– Katniss, eu queria conversar com você mais tarde.
Me virei para ela.
– Sobre...
– Mais tarde - Ela disse convicta - Mais tarde a gente conversa.
Decidi ignorar sua súbita vontade de conversar comigo e voltei a caminhar até o meu quarto.
Tomei uma ducha demorada e escolhi um pijama de algodão. Que se dane que ainda era dia, eu precisava relaxar e fazer as imagens de hoje mais cedo fugirem de minha mente, ou ao menos tentar afastá-las.
Não sabia que o Peeta era tão rápido assim em superar as coisas, o que me faz pensar se tudo aquilo que ele me disse em Denver era verdade. Pelo visto não.

Não sei quando foi que peguei no sono, mas acordei com a luz de fim de tarde entrando por minha janela e iluminando todo o aposento.
Fechei meus olhos diversas vezes tentando pegar no sono novamente mas foi em vão.
Peguei meu celular e decidi mandar uma mensagem para Madge, não havia visto ela hoje.

De: Katniss
"Oi Madge, estou com saudades"

6 minutos depois...

De: Madge
"Niss, você voltou!! Como você está????
Foi à escola hoje? Tive que faltar, estou cheia de problemas aqui em casa :( "

De: Katniss
" O que houve? Tem algo que eu possa ajudar?"

De: Madge
" Acho difícil, mas agradeço a preocupação.
É minha irmã. Acho que já te contei que ela está na faculdade.
Ontem ela veio nos visitar, o que é estranho já que ela só vem nos feriados. Então ela soltou a bomba. Ela está grávida, acredita?!. Meus pais ficaram uma fera."

De: Katniss
" Nossa Madge, eu nem sei o que dizer"

De: Madge
" Ninguém sabe, foi realmente um choque quando ela contou"

De: Katniss
" O que acha de sair, dar uma volta."

De: Madge
" Seria ótimo"

De: Katniss
" A gente se encontra em frente ao Bluma's, okay?"

De: Madge
" Vou me arrumar. Te espero lá."

**

– Você mandou mensagem na hora certa. Eu iria explodir daqui a pouco, lá em casa o clima está mega tenso - Disse Madge me dando um abraço assim que eu cheguei ao Bluma's.
– Achei que você precisasse sair um pouco e como eu não estou lá grande coisa, uni o útil ao agradável - Tentei mostrar o meu melhor sorriso.
– Imagino como deve ter sido difícil - Disse ela, provavelmente se lembrando do episódio com minha mãe. Mal sabia ela que mais coisas me aflingiam.
– Está tudo bem. Pelo menos ela está em um lugar bem melhor.
Era o que eu dizia para todo mundo. Não que eu acreditasse no que dizia, mas era melhor do que ouvir as pessoas lamentarem o tempo todo a morte dela como se isto fosse mudar alguma coisa.
Nunca fui o tipo de pessoa que conta os seus problemas para quem quisesse ouvir. Sempre fui muito fechada e preferia sofrer e silêncio.
Agora mais do que nunca.
Entramos no Bluma's e eu optei apenas por um milkshake enquanto Madge pedia um lanche que alimentaria uma família de quatro.
– Senhor - disse me virando para o garçon - cancele o pedido dela, ela irá querer apenas um suco de morango e um a porção de pães de queijo - lembrava dela ter pedido isto da última vez que saimos juntas.
– Obrigada, Niss. Eu realmente estou com a cabeça em Marte.
– Tudo bem - disse a abraçando - mas eu te chamei aqui para relaxar, lembra? Então vamos esquecer esses problemas e vamos curtir.
Ela sorriu para mim e me deu outro abraço.
– Eu nem sei como agradecer, nós nos conhecemos a tão pouco tempo e eu já te considero minha melhor amiga.
– Eu também - disse sinceramente.
Não me lembro de algum dia ter considerado alguém minha melhor amiga, por isso o sentimento que assolou meu peito era tão diferente.
– Madge - eu chamei hesitante - já que somos melhores amigas, tenho algo para te contar.
– Diga Niss, o que foi?
Mas nesse momento o garçon chegou com nossos pedidos me dando mais um tempo para pensar se era realmente uma boa ideia contar sobre o Peeta para Madge.
– Pronto, pode falar - disse ela curiosa quando tivemos privacidade novamente.
Então eu decidi, contei tudo para ela desde minha viagem à Denver até o dia anterior quando encontrei Peeta se agarrando com aquela loira falsa da Glimmer.
– Então quer dizer que você e o peeta... - ela deixou o resto da frase no ar.
– Nós não temos nada se é o que está pensando. E nem vamos ter - e tomei um gole do meu milkshake de morango que parecia ficar mais amargo a medida que eu me lembrava das mãos da Glimmer passando pelo corpo de Peeta.
– Mas você goata dele, não gosta?
– É complicado...
– Como é complicado? É só responder sim ou não.
Desviei os olhos dos de Madge torcendo para que ela desistisse de tirar uma resposta de mim, mas pelo visto ela era uma pessoa muito insistente, pois continuou me encarando como quem diz "e aí, vai me responder por bem ou por mal?".
– Eu gosto - disse finalmente.
– E o que você está esperando? - disse ela subitamente.
– Como assim? - Perguntei sem entender.
– Vai lá e pega de volta o que é seu!
– Madge, eu não sei se você percebeu, mas o Peeta já virou a página. Ele está com a Glimmer agora.
– Katniss, e você acha que alguém leva a Glimmer a sério? Ele deve estar frustrado porque você- ela disse apontando o dedo na minha cara e frisando bem a palavra 'você' - disse para ele ir em bora.
– Você não entende - disse tão baixo que duvidei que ela tivesse ouvido.
– Tem razão, eu não entendo. Não entendo o que você ainda está fazendo aqui sentada reclamando da vida - ela olhou bem nos meus olhos antes de continuar - Katniss, eu sei que você já passou por muita coisa e não julgo suas ações, pois foram motivadas pela emoção. Mas agora eu estou aqui, como sua melhor amiga, dizendo que ficar remoendo a tristeza não vai ajudar em nada. Só vai te tornar uma pessoa amarga e frustrada por não ter aproveitado o que a vida te ofereceu de bom. E cá entre nós, o Peeta é um maior gato.
Não pude evitar um sorriso depois de sua constatação, mas fazer o que ela estava me propondo me parecia tão absurdo. Dizer para o Peeta que eu o quero depois de ter mandado ele ir e bora.
– Madge, é melhor não - falei mirando minhas mãos ou então iria vacilar - Além do mais, o Peeta participou de uma parte triste da minha vida que eu quero esquecer.
– Diga isso para o seu coração - ela disse apontando para o meu peito.
Ela percebeu meu desconforto e decidiu mudar de assunto, o que foi ótimo.
Ficamos mais um tempo conversando e Madge me deu uma carona até em casa.
Entrei em casa, e só havia Effie na sala mexendo entretida em seu notebook, provavelmente vendo algo sobre sua nova loja de consultoria de design de interiores.
Apenas dei um olá e subi para meu quarto. Tomei uma boa ducha e deitei na cama.
O cansaço começava a tomar conta de mim quando ouço batidas na porta.
– Entre - disse parte emburrada, parte sonolenta.
Pude ver a cabeça de Annie sendo proetada para dentro do quarto, seguida de sua voz:
– Oi, será que a gente pode conversar?
– Claro. Sente aqui - indiquei minha cama enquanto me sentava e me enrolava mais no cobertor.
– O que houve? - Comecei.
– Bem, acho que a pergunta não deve ser destinada a mim - Disse Annie levantando uma de suas sobrancelhas enquanto falava.
– Como assim? - eu realmente não estava entendendo nada.
– Peeta - foi só o que ela disse e o suficiente para surgir um turbilhão de emoções que eu tentei reprimir.
– O que tem ele - fingi que arrumava melhor o travesseiro.
– Fui eu quem deu o seu endereço de Denver para ele. Katniss, eu sei o que está rolando.
– Não está rolando nada. Não sei da onde você tirou isso.
Já bastava Madge, agora Annie...
– Ele voltou semanas antes de você e com uma cara péssima! Não tem falado comigo direito. E o pior de tudo, voltou a sair com aquela falsa da Glimmer - ela olhou bem nos meus olhos antes de terminar novamente e eu senti que se mentisse, Annie saberia - O que aconteceu em Denver?
– Eu mandei ele em bora.
– Porquê?
Sua voz era fria, e por um momento eu hesitei. Não queria que Annie me achasse fraca e covarde.
Mas a quem eu estou querendo enganar? Eu sou fraca, e incrivelmente covarde. E o pior de tudo, nunca consigo enfrentar meus problemas de cabeça erguida e por isso nunca vou conseguir realizar o que Finn me pediu.
Sem que eu conseguisse conter, uma lágrima escorreu pelo meus rosto sendo acompanhada de outras, e mais outras até que meu soluço foi alto o suficiente para fazer com que Annie me abraçasse maternalmente.
– Me desculpe - Annie falava ainda abraçada a mim - eu não queria te fazer sofrer. Sou uma idiota mesmo.
Eu queria falar, dizer para ela que a idiota aqui era eu. Mas nenhum som saia de minha boca, a não ser os soluços que eu tentava inutilmente abafar.
Comecei a sentir a inconsciência me levar, e não lutei para impedi-la.

**

– Eu chamei vocês dois aqui porque queria saber se já decidiram qual será o tema do trabalho.
Eu havia sido chamada até à sala do professor Blings, e não foi nem um pouco surpreendente quando encontrei Peeta na sala, afinal de contas, tínhamos um trabalho para ser feito. Trabalho esse que não tinha nem sido discutido ainda.
– Ainda não, professor - Peeta se apressou em dizer - Tivemos algumas ideias mas ainda não chegamos a um consenso.
Peeta é sem sombra de dúvidas um ótimo mentiroso. Mas isso não me surpreende.
– Preciso que vocês resolvam logo isto. Eu me responsabilizei por vocês dois, e preciso entregar pelo menos o tema do trabalho para a diretora Coin amanhã.
– Não se preocupe professor, ainda hoje iremos nos reunir para resolver isto. Eu lhe mando por email, se preferir - Eu me sentia desnecessária naquela sala. Peeta era convincente por nós dois juntos.
– Não será necessário. Podem me me dizer amanhã.
Após isso, nos despedimos e saímos da sala. Andamos até a metade do corredor em um silêncio desconfortável quando Peeta decidiu quebrá-lo:
– E então, na sua casa ou na minha? - Peeta disse subitamente.
– O que?
– O trabalho - ele falava como se fosse óbvio, e realmente era, mas minha cabeça estava na lua - Temos que decidir logo isso. O quanto antes melhor.
– Pode ser na sua - eu não queria que Annie estivesse por perto.
– Às oito, então? - Fiz sinal afirmativo com a cabeça sem olhá-lo diretamente - Quer que eu te busque?
– Não é necessário, Peeta - Olhei para o oceano que ele chamava de olhos - Não precisa fingir que somos melhores amigos, okay? Só faremos um trabalho juntos.
– Não estava querendo fingir que somos melhores amigos - sua voz estava alterada - Só queria ser educado, algo que pelo visto você não sabe o que é.
– Tem razão, talvez eu tenha esquecido no túmulo da minha mãe.
E dito isso, sai sem olhar para trás.

**

– Olá docinho, lembrou que tem casa? - Haymitch como sempre insuportável.
– Nem começa - disse subindo as escadas - não estou com cabeça para as suas idiotices.
Corri para o quarto e me joguei na cama. Havia passado a tarde inteira fora andando pela cidade.
Eu precisava esfriar a cabeça então liguei para Gale que prontamente concordou em me acompanhar sem rumo pela imensidão de Louisville. Agora eu estava mega cansada e tinha que ir à casa de Peeta em menos de uma hora. Maldito trabalho!
Tomei um banho rápido, coloquei uma roupa qualquer e liguei para o táxi.
Assim que apertei a campainha da casa de Peeta, um homem alto vestido todo de preto veio me atender.
– Seja bem vinda, senhorita - sua voz era grave - o senhor Mellark te espera.
Ele me guiou até um grande corredor no segundo andar e abriu uma das dezenas portas da mansão. O quarto de Peeta.
No fundo do quarto, olhando para as estrelas através de uma grande sacada estava Peeta. Ao perceber o movimento, ele se virou e eu evitei rapidamente o seu olhar.
– Obrigado, Joe - ele disse para o aparente mordomo que após um rápido aceno saiu fechando a porta atrás de si.
Ficamos nós dois ali.
Sozinhos.
– Bem, eu separei alguns possíveis temas - Peeta se pronunciou assim que o silêncio começou a ficar desconfortável.
Caminhei com ele até sua escrivaninha onde havia mais um notebook e uma cadeira extra para mim.
– Eu não pensei em nada. Sinto muito.
Eu estava desconfortável ali. Estar sozinha em um mesmo ambiente com Peeta era estranho, principalmente depois de Denver.
– Tudo bem. Venha, sente-se aqui - ele puxou a cadeira para que eu sentasse. Não entendi para que todo o cavalheirismo, mas decidi ignorar e focar no . O quanto antes eu saísse dali, melhor.
Ficamos por um bom tempo lendo matérias sobre diversos temas. Se alguém encostasse o ouvido na porta do quarto, pensaria que este estava vazio, pois nenhuma palavra foi proferida durante todo este tempo.
– Eu gostei muito deste aqui - disse virando o notebook para que Peeta pudesse ver.
– O papel da literatura no cotidiano? - ele fez uma careta e eu não pude reprimir um esboço de sorriso.
– É um dos temas que você havia separado. Eu pesquisei algumas coisa, e achei bem interessante.
– E sobre o que nós falaríamos? Shakespeare do século XXI? - zombou.
– Não é má ideia - prossegui, ignorando sua falta de visão - podemos citar diversas literaturas que nada se assemelham à vida real e contrabalançar com outras que até mesmo um cético acreditaria serem possíveis de se encontrar em relatos reais.
– Estaremos entrando em um campo perigoso - por um momento esqueci de com quem estava falando. Minha empolgação com o tema foi tão grande que inutilmente achei que aquilo fosse possível.
– É melhor escolhermos outro tema - disse simplesmente, e voltei minha atenção para o notebook.
Eu podia sentir as horas passando, mas nenhuma luz surgia. Nem eu nem Peeta encontrávamos nada que pudesse ser interessante o bastante para não só os alunos gostarem e os professores aprovassem.
– Eu não consigo mais pensar - Peeta disse por fim - eu tenho que ler cada frase no mínimo três vezes para entender alguma coisa.
– Eu também não.
– Acho que deveríamos falar sobre literatura - ele disse se levantando da cadeira e sentando-se na cama.
– Não Peeta...
– Foi a melhor ideia que tivemos até agora. Você sabe disso, Katniss.
– Foi, mas...
– É só nós não misturarmos as coisas - ele disse simplesmente.
– O que quer dizer com isso?
– Você sabe. Denver...
– Você fala como se tivesse significado alguma coisa para você.
– Porque acha que não significou? - ele se levantou e caminhou em minha direção.
– Quer mesmo que eu diga? - continuei sentada - o que me diz da Glimmer?
– Glimmer? - ele fez uma careta de desgosto - É com ela que está preocupada?
– Você é muito convencido mesmo - comecei a levantar do meu assento alterada - se acha que eu estou "preocupada" em perder a oportunidade de ficar com você, sinto lhe dizer que está muito enganado.
– Depois eu que sou o convencido - disse ele virando-se de costas para mim.
– Eu não sou convencida. Só quero deixar bem claro que não estou nem aí com quem você transa ou deixa de transar.
Eu podia ouvir minha voz ficar cada vez mais alterada a cada palavra que eu pronunciava.
– Não é o que parece...
Minha mão não deixou que ele terminasse de falar. O tapa foi tão forte que dexou minha mão formigando por alguns segundos.
– Eu vou provar que você está errada, Katniss Everdeen.
Seus braços me envolveram me impedindo de se mexer e sua boca veio de encontro à minha. Eu tentei lutar, não queria ceder de jeito nenhum, mas confesso foi mais forte do que eu. Depois do choque dos seus lábios com os meus, senti um calafrio percorrer todo o meu corpo e abri minha boca para receber sua língua.
Nossas línguas iniciaram uma dança sensual e nossas bocas só se desgrudavam relutantemente para respirar. Envolvi a cintura de Peeta com minhas pernas, sentindo seu membro que acabara de ganhar vida.
Peeta me carregou para sua cama, ficando por cima. Suas mãos passeavam pela lateral do meu corpo fazendo com que minha intimidade ficasse cada vez mais úmida.
Coloquei minhas mãos dentro de sua blusa e comecei a subi-la, enquanto arranhava fracamente suas costas. Joguei-a em um canto qualquer e passei a acariciar seu musculoso abdômen.
Senti Peeta abaixar minha calça o que me provocou um certo frio na barriga, mas eu não conseguia pensar, tamanho era o prazer que estava sentindo. Quando percebi, minha calça era jogada para um canto qualquer do quarto e Peeta apertava minha bunda com vontade.
Passei a beijar e chupar seu pescoço sem me importar com as marcas que apareceriam pela manhã. Nenhuma palavra era pronunciada, o único som era do movimento de nossos corpos e dos gemidos abafados pelos beijos.
Peeta rapidamente se livrou de minha blusa e passou a beijar meus seios por cima do fino sutiã de renda branca. Inverti nossas posições, ficando por cima. Fiz um caminho de beijos de sua boca até o cós de sua calça, e lentamente a abaixei com a boca. Quando terminei meu trabalho olhei para o mar mais lindo de todos e tudo o que eu via ali era desejo.
Peeta me puxou para cima novamente e começou a procurar o fecho do meu sutiã. O que fez com que um fio de lucidez passasse por minha mente.
– Peeta...
Ele continuou a beijar meus seios cobertos enquanto procurava pelo fecho.
– Peeta - eu disse novamente - é melho não.
Ele finalmente olhou para mim.
– O que foi? - ele se sentou e me colocou em seu colo - fiz alguma coisa errada?
– Não é isso, é que... Eu acho que ainda não estou pronta - disse rapidamente.
– Espere... - ele parecia hesitante - Katniss, você é... Virgem.
Meu rosto ficou quente em questão de segundos e eu com certeza parecia um tomate.
– Sim - disse sem encará-lo.
Sua reação foi completamente o oposto do que eu imaginava. Ele abriu um largo sorriso e me beijou.
– Porque não me disse - ele disse entre um beijo e outro - eu teria sido mais devagar.
– Não costumo sair falando para todo mundo que sou virgem - disse sarcasticamente.
Voltamos a nos beijar, mas desta vez sem a intenção de chegar aos finalmentes.
– Dorme aqui - Peeta disse após um tempo.
– Meu pai iria me encher o saco querendo saber onde eu dormi. Acho melhor não.
– Tudo bem. Mas da próxima vez você não escapa, garota quente.
Depois de ir ao banheiro tentar arrumar meu cabelo desgrenhado e acalmar minha respiração, Peeta me levou em casa.
Quando paramos em frente à casa de filme americano, o relógio marcava uma e quarenta da manhã.
– Todos já devem estar dormindo - eu disse ainda dentro do carro.
– Então ainda dá para voltarmos para a minha casa.
– Sem chances, loirinho - dei um selinho rápido em Peeta.
– Tchau, garota quente.
Olhei uma última vez para Peeta antes de entrar em casa.


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Notas finais do capítulo

Eu preciso saber o que estão achando da fic.
Por favor, me digam ;)



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