Em uma cozinha bem organizada e decorada, havia uma garota de cabelos rosados, um pouco abaixo do ombro preso em uma pequena presilha de lado, trajava apenas uma camiseta azul escura que ia mais ou menos até a metade das suas coxas, com um telefone entre o ombro e o pescoço com a cabeça inclinada para o lado. Amu falava enquanto cozinhava naquela noite.

- Dá pra acreditar? - Falou ela animadamente com a sua amiga na outra linha.

- Puxa, você teve muita sorte! - diz Utau - É muito difícil conseguir isso. E ele? O Ikuto já sabe da novidade?

- Ainda não. - respondeu amu colocando um pouco do caldo em sua mão e o experimentando - Hum... Ele ainda não chegou. Ultimamente ele está chegando tarde. Enquanto isso eu estou com a camisa favorita dele e fazendo o jantar para ele. - Amu sorri.

- Jantar, sei... Aí depois vem a sobremesa, não é? - perguntou irônicamente Utau abafando o riso - Depois que casou com ele, parece que você ficou mais pervertida que ele!

Amu sai de perto do fogão, vai até a geladeira, abre a mesma e pega alguns ingredientes, fecha e volta para perto do fogão, colocou as coisas em um balcão que ficava do lado, pegou uma faca e foi picando uns legumes.

- Não diga besteiras, Utau! - diz ela.

- Do que vocês estão falando? - perguntou um rapaz atrás de Amu, o mesmo abraça a garota e apoia o seu queixo no ombro direito que estava livre. Quando ele falou e fez essa ação, Amu se assustou e fez um corte no seu dedo indicador da mão esquerda.

- Que susto, Ikuto! - Amu bate o pé, leva o seu dedo machucado até a sua boca. Pega o telefone com a mão direita e coloca no outro ouvido. Ikuto se afasta e se encosta na mesa.

- Ele já chegou? - Perguntou Utau.

- Já. - respondeu a rosada encarando Ikuto que estava olhando-a maliciosamente, Amu ri. Utau fala uma coisa e a garota agradece.

Amu coloca o telefone em cima do balcão e se aproxima de Ikuto e lhe dá um selinho.

- Se machucou? - perguntou preocupado pegando a mão esquerda e olha o dedo da garota, onde um pouco de sangue saia do pequeno corte.

- Só é fazer um curativo. - Diz Amu observando o que ele fazia.

- Sabia que você é muito desastrada? - Falou dando uma risadinha.

-Atah! - Amu puxa a mão que Ikuto segurava. - Vai dizer agora que a culpa é minha?

- Não me lembro de ter dito isso, agora se você quer interpretar desse jeito... - Falou Ikuto arqueando uma sobrancelha.

- Também não precisa falar assim, né?  - Amu vai até o fogão e desliga o fogo. A mesma fica de costas, colocando a comida em um recipiente e levando-as para a mesa.

Ikuto suspira ao ver que falou demais, desencosta da mesa e pega no pulso da mão direita sem machucá-la e assim acompanha ela até o quarto. Fez com que Amu se sentasse na confórtavel cama de casal, Ikuto vai até o banheiro que ficava no quarto e procura algo no balcão, abrindo as portas e acha uma pequena maletinha branca. O rapaz a pega e volta onde estava a sua esposa, ele fica de joelhos na frente dela, abre a maleta e pega um band-aid e pegou a mão com o dedo cortado. Ikuto enrola o curativo no dedo, fecha a malete e fica um pouco na mesma posição.

- Err... Etto... Como foi no cursinho? - perguntou Amu querendo quebrar o silêncio.

- Foi bem. - respondeu se levantando e sentando ao lado da garota - E na sua entrevista?

- Você não vai acreditar! - começou a falar ela animada se levantando e ficando na frente dele - Eu consegui! Aí, semana que vem vou terminar de preencher a minha fixa, aí, quem sabe, serei uma editora!

Amu pula em Ikuto o abraçando. Ambos os dois caem deitados na cama. Ikuto afasta um pouco a garota, ela sentou-se em cima dele e o mesmo ficou entre suas lisas e delicadas pernas. Amu ficou sem entender o porque daquela reação de Ikuto, afinal ela começara a trabalhar na maior revista de moda de Tokio!

- Amu, mas a apresentação é semana que vem! - falou Ikuto a encarando.

- Mas quem sabe a entrevista não caía no mesmo dia...? - Amu começa a soar frio.

- Mas a apresentação é na quarta-feira... - diz ele arqueando uma sobrancelha.

- Err... Etto... A-a entrevista é numa quarta. - ela dá um meio sorriso - Bom, mas concerteza não será no mesmo horário!

- A apresentação é na quarta ás 20:00 hs (8:00) da noite.

- Err... Ahn... Bom... Tipo... A entrevista... Como eu disse é na quarta... - Amu engole em seco - Tipo umas sete... - Ikuto a encara, Amu desvia o olhar - E meia?!

Ikuto suspira, empurra de leve a garota e a mesma fica do lado dele. Ele a encara.

- Poxa, Amu! Não acredito que você esqueceu! Você prometeu que iria comigo, até convidou os nossos amigos. - Ikuto sai da cama e fica em pé de costas para ela.

Amu também se levanta, arruma a longa camisa azulada que vestia. Ela se aproxima um pouco dele ficando atrás do mesmo.

- Ei, Ikuto... - chamou ela, mas o seu marido nada fez - Me desculpa!  - falou Amu no tom de voz chorosa o abraçando por trás.

Ikuto coloca suas mãos em cima das dela que ainda estavam o abraçando por trás com os braços em volta da cintura do mesmo, ele retira as mãos dela.

- tá. Eu te desculpo, mas não pise na bola novamente. - ele a puxa e a prende na parede. Com a mão direita, Ikuto pega o queixo dela e levanta um pouco - Pelo menos, tente chegar a ver a apresentação, tudo bem?

- Farei o possível!

Ikuto sorri e a beija suave, e com o tempo passa a ser mais feroz com ele ainda a predendo contra a parede. Ele sem soltar os lábios da garota, a levanta e assim Amu enlaça suas pernas em volta de sua cintura. Ele começa a beijar o pescoço de sua amada enquanto caminhava até a cama. Amu inclina a cabeça para trás soltando gemidos abafados. Ele a deita na cama, Ikuto fica sobre ela de quatro, ele sorri maliciosamente e com a voz rouca e sensual:

- Sabia que ficou louco quando você usa essa camisa? - sussurrou no ouvido dela dando um beijo-mordida na orelha de Amu.

- Ai, seu hentai! Você não muda mesmo, não é? - falou ela apertando os cabelos azulados do amado.

E a noite continuou...