Meu Priminho Preferido escrita por gabwritter


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Mais um pra vocês!



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– O QUE É QUE VOCÊ QUER COM O MEU NAMORADO? – atendi o telefonema completamente descontrolada. Que se foda minha mãe e Alice no banco da frente, que se foda Edward e seu olhar alarmado e assustado ao meu lado, eu iria descobrir o quê essa vadia queria. – EIN? – gritei mais uma vez e a vaca desligou.

Fiquei alguns segundos encarando o celular apenas para confirmar que ela realmente tinha desligado. E se ela desligou, é porque tem culpa no cartório. E se tem culpa no cartório, é porque Edward está fodido comigo.

Soltei um risinho meio maníaco e coloquei o celular no banco ao lado como se ele fosse uma pena. Renée e Alice estavam segurando a respiração, eu pude perceber, mas não ousaram abrir a boca, ao contrário do infeliz que sentava do meu lado.

– Bella. – Edward chamou. – Amor? – fiz questão de ignorar seus chamados. O sorriso no meu rosto me ajudava a construir um personagem. Por fora, eu estava calma, mas por dentro, rum, eu estava carregando uma arma. Ninguém se pronunciou mais até chegarmos à casa de minha mãe. Assim que ela parou, eu saí o mais rápido possível e fiz questão de bater com força a porta do carro.

O Porsche de Alice já estava estacionado na garagem do protótipo de mansão que meus pais moravam, nada comparado a propriedade de Beverly Hills, mas de tão bom gosto quanto. Entrei na casa e fui direto para meu quarto, me trancando ali. Tirei o vestido e os sapatos, ficando apenas com a roupa íntima, e me joguei na cama, sem vontade de viver mais. Ainda escutei as batidas na porta e os chamados de minha mãe, mas os ignorei completamente. O sono que me aguardava era melhor. E os sonhos também.

“Acordei com uma baita dor de cabeça, malditos sejam os drinks e o álcool! Meus olhos se apertaram devido a intensidade da luz que entrava através da cortina aberta. Virei para o lado querendo fugir da claridade e topei em algo. Abri os olhos novamente para me deparar com as costas de alguém. A parte tinha os músculos exaltados devido a posição que a pessoa dormia, era muito branca e tinha algumas pintinhas que davam um charme a mais naquela região. Mas quem seria este homem? Será que eu e ele... Nós...?

Levantei o cobertor sobre meu corpo e puta merda, eu estava completamente pelada. Arrisquei fazer o mesmo com o desconhecido ao meu lado e OMG, que bunda é essa? Meu primeiro instinto foi apertar aquele pedaço de carne dos deuses, mas me retesei.

Olhei ao redor apenas para me certificar que eu estava no quarto de hóspedes da casa de Edward. Céus, ele com certeza não ficaria feliz ao saber que eu trouxe um sujeito estranho para sua casa, logo em minha primeira noite aqui. O que Riley diria e... PUTA QUE PARIU! EU TRAÍ RILEY!

Pulei da cama querendo me afastar daquele que tinha providenciado meu maior pecado. O homem se virou de frente pra mim assustado pelo movimento na cama e... EDWARD?”

Abri os olhos assustada, meu coração a mil, do mesmo jeito que estava quando eu vi Edward naquela cama, nossa primeira vez juntos. Lembrei da confusão que se passou em seguida e depois de alguns gritos, nós nos enrolando nos lençóis novamente, mas bem sóbrios dessa vez. Dei um tapinha de leve na testa para afastar os pensamentos e, com muito custo, andei até o banheiro. Me joguei do jeito que estava debaixo do chuveiro, só assim eu despertaria de vez. Vesti um shortinho jeans e uma blusinha fininha de manga comprida, calcei meu chinelo e desci em busca de alimento.

Encontrei apenas Lana na cozinha preparando panquecas.

– Bom dia, filha. – Lana disse quando eu lhe regalei com um beijo na bochecha.

– Bom dia, Laninha. – me sentei à mesa que já estava arrumada para seis pessoas. Então Edward ainda estava aqui? Ele que não pense que eu esqueci a palhaçada de ontem.

– Fiz seu bolo. – ela anunciou e minha boca imediatamente salivou ao pensar no seu bolo de chocolate.

– Eu já te disse que te amo hoje?

– Ainda não. – ela terminou as panquecas e as trouxe para a mesa. – Bella, vai secar esse cabelo, - apontou meu cabelo ainda pingando de tão molhado. – o tempo mudou e você vai acabar pegando um resfriado. – encarei as janelas da cozinha e o tempo estava fechado, as nuvens pesadas indicavam a tempestade que não demoraria para cair. Por fim, ela trouxe a jarra de suco de maracujá e se sentou à mesa para me fazer companhia. – Ah, antes que eu me esqueça, a Dra. Tanner ligou esses dias perguntando o motivo de sua ausência na consulta.

– Não deu pra eu ir. – respondi simplesmente.

– Isso ela percebeu. – Lana me reprovou. – Filha, isso é pro seu bem. Você estava progredindo tanto, só de bater os olhos no seu corpo já percebemos a mudança.

– Ok, ok. Isso não vai mais se repetir. Agora vamos comer pra que os seus planos e os da doutora deem certo.

Eu estava contando a ela como tinham sido as gravações de One Last Love, minha mais recente comédia romântica com Corin Pilsen. Corin, se tivesse que ser comparado a alguém, eu poderia pensar em Josh Duhamel para o cargo. Ambos eram altos, loiros, olhos azuis, cheios de músculos, lindos, maravilhosos e extremamente simpáticos.

– Te juro, Lana. – dei um gole em meu suco. – Eu perdi a concentração inúmeras vezes com ele. É beleza demais pra um homem só.

– Eu imagino. – ela admitiu.

– Quem é bonito demais? – quase engasguei ao ouvir a voz de Edward.

– Ninguém. – falei fria. – Bem, Laninha, muito obrigada pelo café, estava maravilhoso como sempre, o bolo então...

– É o meu trabalho, filha.

Me levantei no instante que Edward sentou à mesa. Seus olhos seguiam em mim, eu podia sentir, mas fiz questão de agir como se ele não estivesse ali. Dei um beijo na bochecha da cozinheira que era como uma mãe pra mim e tornei ao aconchego do meu quarto.

Liguei a televisão procurando por algo decente, deixei na Nickelodeon. Algo melhor que Bob Esponja? Acho que não. Estava distraída rindo de alguma besteira que o Patrick tinha falado quando bateram em minha porta.

– Entra. – falei concentrada no desenho.

– A gente pode conversar? – Edward colocou apenas a cabeça pra dentro do quarto. Uma hora ou outra teríamos que discutir nossa situação, então assenti lhe dando a permissão para entrar ali. Ele sentou ao meu lado na cama mas manteve uma certa distancia. – Amor, você entendeu tudo errado. – coloquei o desenho no mudo e virei pra ele. – Tanya não é nada pra mim, apenas uma funcionária da construtora.

– Funcionária? – indaguei. – Desde quando funcionárias tem a intimidade de ligar para os patrões fora do horário de trabalho?

– Mas era trabalho, Bella. – revirei os olhos e encarei o outro lado do quarto. – Hey, - ele chamou. – hey, olha pra mim. – continuei minha birra e ele muito gentilmente segurou meu queixo e fez com que eu o olhasse. – Eu te amo, para de bobeira. Eu jamais seria capaz de te trair. Isso nunca sequer passou pela minha cabeça. – seus olhos confirmavam suas palavras. Como eu pude me deixar levar tão fácil?

– Desculpa. – sussurrei com vergonha do meu comportamento. Ele soltou um risinho abafado e se jogou ao meu lado, me puxando pra debaixo do cobertor.

– Você é uma boba. – ele roçou seu nariz no meu para logo em seguida deslizar seus lábios por minha bochecha. – Eu te amo, Bella. Não duvide disso nunca. – assenti e o puxei mais pra perto. Nossos lábios se entreabriram instintivamente, já acostumados com o calor do outro. Me virei por cima dele na cama e encaixei minhas pernas na sua cintura. As mãos dele desceram pra minha cintura me apertando com força. O beijo que iniciara calmo já não tinha rastros de paz. Era guerra! As línguas batalhando por mais espaço, por mais movimentos. Sem conseguir me conter, rebolei sobre seu membro e Edward quebrou o beijo com um gemido. – Porra, Bella. – sorri com o feito e desci meus beijos para seu pescoço. Comecei uma passagem suave com a língua, soprei de leve e seus pelos se eriçaram com a sensação. Ousei morder um pouco, mas não o suficiente para marcá-lo. Deslizei minha mão para baixo adentrando em sua camiseta. Apertei aquela região com vontade, ouvindo mais um gemido dele. – Amor, eu não vou conseguir me controlar.

– Não se controle. – o desafiei. O sorriso que surgiu em seu rosto me dava alguma ideia das coisas que ele pensava. Edward levantou o tronco e eu tirei sua camisa. Voltei meus lábios para os dele, o beijando com volúpia. Senti um aperto na bunda e soltei um gemido. Me separei dele pra tirar minha camisa quando...

TOC. TOC. TOC.

Pulei de cima de Edward e gritei um já vai. Rapidamente ele colocou sua camisa e se sentou comportadamente na cama.

– Quem é? – gritei.

– É a mamãe, filha. – ufa! Renée entrou em seguida e franziu a testa ao ver Edward ali dentro. – Já fizeram as pazes?

– Faríamos se você não tivesse atrapalhado. – falei um pouco bruta. Mas porra, eu estava cansada dessas interrupções. Sempre tinha alguém pra acabar com nosso barato.

– Bella! – Edward chamou minha atenção. – Imagina, tia. Nós já nos acertamos. – mamãe deu de ombros como se não ligasse pra minha mal criação e se sentou no divã que havia perto da porta.

– Relaxa, Ed. Isso é falta de sexo. – ela falou na maior naturalidade.

– MÃE! – fiquei pasma com ela.

– Fala sério, vai me dizer agora que você não transa com ele? – ela perguntou olhando pra mim e apontando para Edward. Ele estava tão vermelho e constrangido quanto eu.

– O que lhe traz ao meu quarto, Renée? – tentei mudar de assunto.

– Só lhe avisar que vai começar o Gossip TV e vão falar de você. – ela se acomodou mais no sofá dando a entender que não sairia dali. Rolei os olhos e voltei para a cama. Edward passou seu braço ao redor do meu ombro e eu me aconcheguei a ele.

– Onde está o papai? – troquei o canal da televisão para onde passava o maldito programa.

– Já foi pra Söt. – trabalho no domingo?

A Söt era mais uma vertente da Higginbotham Enterprises. Quando tinha quinze anos, Esme era completamente louca por doces. E sendo a filha mais amada e mimada pela mãe, ela ganhou a própria fábrica de doces. Na época, a produção era caseira, feita por uma família rural. Com o investimento e o sobrenome Higginbotham, a Söt logo se tornou uma das maiores empresas de doces do país. Atualmente, Esme era dona de 50% da fábrica, e Renée era dona da outra metade, mas ambas não trabalhavam, apenas recebiam o pró-labore no fim do mês.  Charlie era quem tomava conta da Söt. Atuando como presidente e administrador, ele fora um dos grandes responsáveis por colocar a empresa na posição que ela se encontrava hoje. A Söt era seu orgulho e o maior motivo de sua ausência, já que ele era viciado em trabalho.

– E onde está Alice? – Ed deu falta da irmã.

– Ainda dormindo. – mamãe respondeu e então nos calamos para prestar atenção ao programa que começava.

“– Estamos de volta. – John iniciou. – Vamos direto para a redação com a repórter Renata Goslin e seu último furo.

 – Bom dia, América. – a anta platinada saudou. – Hoje eu trago pra vocês algumas fotos um pouco intrigantes. Mais uma vez, tratamos de Isabella Swan. Ontem a noite, toda a família Higginbotham pode ser vista no Familjen, restaurante da renomada chefe Sarah Black, que é tia de Isabella e uma das herdeiras Higginbotham. – pelo menos a vadia não falou nada demais daquela que um dia fora sua sogra. – Não se sabe o motivo da reunião, mas alguns clientes que estavam presentes disseram que foi uma verdadeira algazarra quando algum comunicado foi feito por um dos netos. Fontes afirmaram que garrafas de champanhe não foram poupadas e gargalhadas puderam ser ouvidas por toda a noite no restaurante. – atrás dela apareceram  algumas fotos da família dentro do restaurante, mas estavam em péssima qualidade. – Terminado o jantar, os jovens se dirigiram à área externa do local onde brincaram e brindaram. – e então as fotos de mim e meus primos virando varias doses e com a felicidade estampada na cara surgiram. – A atriz se mostra bem feliz nas fotos, o que não condiz. Supostamente, Bella deveria estar triste e isolada após o anúncio do fim do namoro com Riley Biers na semana passada.

 – Mas não está mesmo. – Carla debochou. Renata deu um sorrisinho irônico.

 – Não, não está. Logo depois de abrir para o mundo o término com Riley, a musa se desculpou com os fans pela bebedeira, e ainda disse que iria pensar cinco vezes antes de beber novamente. Se ela pensou cinco vezes ou não, eu não sei dizer, o que posso afirmar é que Isabella Swan está muito bem. Bebeu e gargalhou muito na companhia dos primos, que não se importaram com a presença dos paparazzi. Me parece que Riley é um passado remoto no coração da diva, que deve ter tido motivos excelentes para comemorar na noite de ontem.”

Agradeci mentalmente por eles pararem de especular a minha vida e falar de alguma outra celebridade. Até quando, senhor? Até quando?

– Bom, eu já vou indo. E tranquem a porta. – mamãe se retirou do quarto.

– Amor, nem liga pra isso. – Ed me abraçou.

– Eu não vou ligar. – dei um selinho nele e me levantei pra trancar a porta.

– Aproveitando que ela me lembrou de ontem... Bella, quem foi o colega de elenco que você já ficou? 


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Notas finais do capítulo

Oi, genteee! Tudo bem com vocês? Me desculpem pelo sumiço, demorou mais do que eu planejava, mas vamos aos fatos. Alguns amigos meus vieram me visitar então eu não tive como escrever nada. Sabádo eu fui num festival e passei a noite toda pegando o vento frio de SP, resultado: eu doente. Fiquei bem mal e só melhorei hoje, então corri pra escrever e me redimir com vocês, espero que me perdoem.

Eu estava dando uma olhada no roteiro da fic (sim, eu tenho um roteiro pra não me perder com as ideias haha) e percebi que lá estava escrito Taylor no lugar de Jacob. Então fui reler o cap 16 e escrevi vaaaaaarias vezes Taylor. E ninguém me avisou nada, né? kkk mas já consertei.

Queria agradecer pelos comentários de vocês, sem eles isso aqui não vai pra frente e agradecer também IMENSAMENTE a Isa Andry pela recomendação, EU AMEI!

Acho que por hoje é só hehe

I hope you enjoy!