Meu Priminho Preferido escrita por gabwritter


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Mais um, gente!



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– Você sabe que é meu priminho preferido, não sabe, Edward? – imediatamente ele se afastou de mim, como o diabo foge da cruz.

– Bella, por favor. – ele se sentou no sofá e eu fui ao seu encontro, dessa vez sentando ao lado dele.

– Por favor  peço eu. Não vamos desperdiçar mais um dia. Manter essa situação só vai machucar mais a nós dois. E não adianta fugir, Edward, porque tudo sempre vai nos levar um ao outro. Nos amamos e pronto, não há mais o que fazer pra remediar isso. – tomei suas mãos entre as minhas num ato desesperado, já achando que ele continuaria frio e não se abriria como eu o estava fazendo. – Uma vez você me disse que não desistiria de mim, pois bem, essa sou eu não desistindo de você. – falei isso o olhando nos olhos, querendo passar todo o sentimento que eu sentia por ele. – Me perdoa. - Levei uma das minhas mãos até sua bochecha e iniciei um carinho ali enquanto a outra mão seguia firme entrelaçada a dele.  – Deixa eu te amar, Ed. Deixa eu te amar, meu amor.

Não tive tempo nem de piscar, quando vi nossas bocas já estavam coladas num beijo cheio de saudade. A afobação era tanta por queremos nos beijar mais e mais que acabamos nos separando, um rindo do outro. Palavras não eram necessárias, nossos olhares diziam tudo. Edward me puxou para seu colo e eu me agarrei a ele como se fosse a última coisa que eu pudesse fazer na vida. Enterrei meu rosto em seu pescoço e o regalei com inúmeros beijinhos no local. Sorri ao ver seus pelos arrepiarem. Ele parecia mais saudoso do que eu, me apertava tanto na cintura que chegava a incomodar, mas nem liguei, tudo o que eu queria era estar assim com ele pra sempre. Num movimento impensado ao tentar passar meu braço machucado por seu pescoço, acabei batendo-o no corpo de Edward, e um grito foi inevitável.

– Que foi? – ele perguntou preocupado.

– Nada, eu só bati meu braço. – falei me afastando um pouco dele e fazendo pouco caso da minha dor, que não era nada pequena.

– Como nada? Você gritou. E aliás, por que está com a mão enfaixada? – ele tomou a mão coberta por ataduras e a examinou.

– Eu não sei bem o porquê. – respondi meio incerta.

– Como assim, Bella? Quer me contar o que aconteceu?

– Eu não sei! Hoje de manhã acordei num hospital e...

– Você o que? – Edward se afastou completamente de mim me olhando embasbacado. – O que você fez ontem? – sorri sem graça e quando eu ia respondê-lo, seu celular começou a tocar. Ele se levantou em busca do objeto e após encontra-lo voltou para perto de mim. Encostei-me nele, apoiando-me em seu ombro.

– Alô? – ele atendeu depois que colocar no viva-voz.

– Edward. – Alice falou com a voz chorosa. – Acharam o carro da Bella abandonado no meio da avenida. – Edward me olhou com um olhar mortal.

– Alice... – tentei falar.

– BELLA? AAAH, BELLA. GENTE, É A BELLA. – ela gritou para sei lá quem. Ouvi alguns gritos e depois a voz da minha mãe tomou conta do celular.

– Minha filha, - eu podia ouvir que ela estava chorando. – meu bebê, diz pra mamãe que você está bem. – foi involuntário sorrir diante o jeito meigo que ela me tratava.

– Mãe, calma, ‘tá tudo bem.

– Onde você ‘tá? Diz pra mim que eu vou aí te buscar.

– Mãe, deixa eu falar com a Alice, por favor? – pedi ouvindo a baixinha gritando atrás dela.

– Não, filha, fala comigo! Eu tava tão preocupada contigo. A polícia achou seu carro, disseram que estava no meio de uma avenida ontem a noite, mas que só agora tinham identificado o dono.  – seu choro pareceu se intensificar e eu me xinguei de todos os nomes possíveis por fazê-la sofrer. – Eu pensei que tinham te sequestrado, Bella. Você nunca some assim sem falar nada. Seu pai estava quase enfartando.

– Não precisa exagerar, mamãe. O carro simplesmente quebrou, não houve nada mais grave.

– E o portão da Alice? Não podia pedir pra que alguém o abrisse? Não precisava quebrá-lo, Bella.

– Mãe, vou pedir pra Alice te explicar tudo. Só fique ciente de que eu estou bem. Agora passa pra Allie.

– Ta bem, bebê. Mamãe te ama, ok? – sua voz suavizou e eu me senti mais tranquila.

– Também te amo, mãe.

Pude ouvir quando ela passou o telefone pra Alice no mesmo momento que o meu celular começou a tocar. Edward levantou para busca-lo.

– Eu. – ela atendeu.

– Lice, espera um pouquinho. – Ed me mostrou o visor e era Jane. – Atende e diz pra ela que eu ligo em cinco minutos, por favor? – ele fez que sim e atendeu. Voltei minha atenção para Alice. – Oi, prima.

– O que você está fazendo com o Edward? – seu sussurro era de pura curiosidade. Imaginei que ela estava falando baixo por causa dos presentes onde ela estava.

– Eu vim atrás dele. – pude ouvir um “OH” de surpresa. – Mas, por favor, não diga a ninguém.

– Ok, você teve sorte que a tia Renée não viu que eu tava ligando pra ele. Bella, você está perdendo a noção as coisas. Nesse momento, Charlie está fazendo ligações e dispensando a tropa que ele colocou atrás de você. – ela falava um pouco mais alto agora. – Há uns dez minutos, a polícia entrou em contato dizendo que achou seu carro no meio da avenida. Todos pensaram o pior.

– Meu deus, Allie, acalme a todos, por favor. Eu vim hoje, cheguei há alguns minutos em New York, na verdade. – Edward terminou a ligação e voltou para o sofá. – Estou fazendo as pazes com o seu irmão. – ela soltou um gritinho de alegria.

– Fiz muito feliz por isso, Bellita.

– O quão preocupados eles ficaram? – perguntei já temendo a resposta.

– Preocupados a ponto de contratar detetives particulares, subornar a polícia para lhe procurar antes que completassem 24 horas e procurarem seu nome em todos os hospitais da cidade. Até Rachel, Rebecca e Jacob saíram pelas ruas procurando você. Mamãe e tia Sarah ficaram com sua mãe, ela não parava de chorar. Tio Charlie, tio Billy e o papai foram te procurar nos lugares que você costuma ir. Todos se mobilizaram, prima.

– Desculpa por isso, Allie, mas eu precisava vir pra cá sem que ninguém soubesse. Depois você conversa com a dona Renée, puxa ela pra um canto e diz que eu vim pra NYC atrás dele, mas pede pra ela não contar pra ninguém.

– Ela sabe?

– Sim, ela sabe. Faz isso pra mim, amiga?

– Pode deixar que eu faço. Vou aproveitar e ligar pra Jane pra gente inventar uma história que te cubra. Manda um beijo pra esse cabeçudo e se cuidem.

Mandei um beijo e desligamos. Larguei o celular, voltei para o colo dele e o abracei, mas dessa vez tomando cuidado para não me machucar mais ainda.

– Alice te mandou um beijo. – dei um selinho nele.

– Por que você acordou num hospital, bebê? – sua voz estava tranquila, já sem o susto de antes.

– Eu não sei o que houve. Só me lembro de estar num bar conversando com o garçom. Me levaram para o Health Care e o médico de plantão me acobertou. Ele disse que eu tava muito alcoolizada e com alguns cortes no braço e na mão. Levei cinco pontos, dois na mão e três no braço e tomei glicose.

– Virou amiguinha do garçom, foi?

– Não, amor. – gargalhei ao ver a carinha ciumenta que ele fazia. – O Juan só fingia conversar com a bêbada aqui.

– Eu... Eu nem tenho palavras pra você.

– A culpa foi sua! – falei rindo. – Você que me deixou transtornada.

– Agora a culpa é minha. – ela falou também rindo e me puxou para um beijo.

Dessa vez o beijo foi lento. Saboreávamos o gosto um do outro depois de tanto tempo sem provar aquele gosto. Explorei todos os cantos da boca dele, não querendo nunca mais ficar longe daquilo que era a minha perdição. Edward encerrou o beijo sugando meu lábio inferior quando não tínhamos mais fôlego. Dei um selinho nele e encarei suas orbes verdes.

– Eu te amo, Edward. E chegou a um ponto em que não vale mais a pena viver sem você. Me perdoa por todo o sofrimento que eu te causei, mas hoje eu vejo que foi necessário pra eu abrir os olhos e me entregar de vez à você. Me aceita de volta, hum? – puxei seus cabelos o trazendo para mim, deixando-o próximo o suficiente para encostar meus lábios nos dele, mas não o fazendo. Ele impulsionou o corpo para frente no intuito de acabar com aquele charminho que eu estava fazendo, mas eu segui firme no jogo buscando enlouquecê-lo. – Hum? – beijei o cantinho de sua boca e me ajeitei em seu colo sentando bem em cima de seu membro com uma perna de cada lado de seu corpo. – Ein, Edward? – puxei seu cabelo mais forte e dei uma leve mordidinha em sua boca. – Diz pra mim que você me aceita, diz? – mexi minha cintura num movimento de vai e vem pressionando-o lá embaixo. – Hum?


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Notas finais do capítulo

Eu não deveria estar postando assim tão rápido, mas estou me empolgando com os comentários de vocês e escrevendo muito mais. Já falei uma vez e volto a repetir: os comentários, no nosso caso, funcionam como combustível, então nunca parem de dar a opinião de vocês kkkkkk

A partir de agora que beward já existe, outros obstáculos mais dramáticos irâo surgir.

Alguém aí se prontifica a fazer uma capa pra mim? haha

I hope you enjoy!