Hurricane escrita por Rocker


Capítulo 58
Bônus


Notas iniciais do capítulo

Eu nem tenho tanta coisa pra falar, as palavras sumiram todas! haha' Finalmente o fim, e eu não imaginava que seria tão doloroso. Vocês não têm do que é batalhar dois anos em alguma fanfic. Diversas vezes eu quis desistir, e eu agradeço a vocês por não terem deixado! Não há muito o que dizer, apenas sintam comigo a emoção que é acabar Hurricane 💔



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Hurricane II

Capítulo 35 - Bônus

– O que está fazendo?

Lena estava tão concentrada em não fazer nada que nem ao menos percebera que Edmundo se aproximava novamente. Agora, com seus quase completos dezoito anos, eles saíram juntos para comemorar. E nada melhor do que dar uma passeada perto do rio Tâmisa. Edmundo havia se afastado para comprar alguma coisa para comerem, mas como o lugar estava muito cheio, demorara mais do que o esperado.

– Ah, nada, Eddie. - Lena abriu um sorriso amarelo, pulando da balaustrada que separava o Tâmisa da rua pavimentada.

– Isso - o moreno disse, apontando para a balaustrada de cimento. - não parece nada.

Lena riu, pegando das mãos do namorado o lanche que ele comprara. Os anos que passaram favoreceram-lhe, e muito. O corpo ganhara ainda mais curvas e os cabelos, antes longos e castanhos claros, agora se encontravam mais curtos e com a coloração quase alaranjada. Principalmente ao sol. Edmundo também teve seu físico mudado, ganhando mais músculos, mesmo sem qualquer prática de exercícios, e os fios negros desgrenhados caíam-lhe levemente sobre os olhos escuros.

– É que faz um ano e meio, e a sensação de nostalgia ainda é a mesma. - comentou Lena sonhadoramente, observando a água do rio correndo ali. Recostou-se sobre a balaustrada, mastigando o lanche.

Para qualquer um, seria como uma frase solta no meio do nada. Mas Edmundo não era qualquer um. Era namorado dela, e partilhara das mesmas experiências às quais ela se referia.

– Eu sei. - o moreno suspirou, apoiando-se na beirada, ao lado dela. - E esse rio me trás tantas lembranças de Nárnia que é impossível esquecer.

Lena abriu um sorriso singelo, mas que logo se apagou. - E pensar que Susana agora pensa que Nárnia era apenas uma brincadeira de criança. Como ela pôde?!

Lena era a mais revoltada com esse fato. Ela, que fora a última a conhecer esse mundo fantástico. Ela, que havia ficado insegura desde o início, pensando sempre que havia algo errado para ela estar ali. Ela, que no fim foi a peça principal para que Caspian recuperasse o trono que era seu por direito. O mesmo Caspian por quem Susana havia se apaixonado.

– Hey, hey, calma, Ellie. - disse Edmundo, procurando acalmar a namorada, abraçando-a pelos ombros e a puxando para mais perto.

– Sinto falta de lá. - confidenciou Lena, em tom derrotado.

– Eu também sinto. - suspirou o moreno.

– Fico me perguntando como Colin e Caspian passaram a vida... Uma pena que mesmo se voltássemos não mais os encontraríamos.

E era verdade. Pois meses antes eles receberam uma carta de Eustáquio, dizendo que ele havia voltado de uma aventura em Nárnia com uma amiga, Jill, e os avisavam da morte de ambos os amigos.

– Colin de novo? - perguntou Edmundo. Ele já havia comprimido todo o seu ciúmes apenas nos homens ingleses que olhavam para a garota como se ela fosse um pedaço de carne, mas nada o impedia de vê-la se irritando. Era-lhe divertido.

– Vai ter ciúmes de um defunto, Eddie?! - irritou-se Lena, e bufou quando ele riu, estragando sua farsa.

Edmundo tirou uma caixinha de joia de veludo do bolso, própria para um colar, e Lena arregalou os olhos. Edmundo sorriu, tirando de lá um lindo cordão de ouro com a forma de um leão. Depois que ele colocou o cordão no pescoço alvo da garota, ela sorriu, emocionada.

– Eu adorei, Eddie.

– Feliz aniversário, Lena. - ele disse, sorrindo, e deu-lhe um selinho. - Canta pra mim?

– Qual música? - Lena perguntou, mesmo sabendo que isso já era uma situação previsível.

– Você sabe qual. - Edmundo sorriu.

– "A princesinha alada

Cantarolando ao luar

A menininha amada

Navegando pelo mar

Traga um anjo

E a beleza do universo

Seguindo a correnteza

Deixando ser levada

Para um mundo infinito."

– Isso me lembrou tanto um dos dias que passamos no Peregrino. - comentou o moreno, sorrindo maliciosamente.

– Não me diga que é o que eu penso... - pediu Lena, sentindo as bochechas queimando em níveis extremos.

– Na verdade, esse dia também foi incrível. - disse Edmundo, com um sorriso maroto nos lábios, mas logo disse. - Mas eu me referia ao dia em que você assumiu que eu sou irresistível e difícil de esquecer.

"– É, talvez tinha sido seu Charme Real. - brincou Lena, superando a vermelhidão nas bochechas e bagunçando levemente os cabelos dele.

– O cabelo não! - reclamou Edmundo marotamente, antes de bagunçar ainda mais os fios.

– Bobo. - murmurou Lena, antes de afastar as mãos de Edmundo de seu cabelo.

Ela logo colocou sua mão na nuca do menino, e o puxou para perto, tomando-lhe os lábios nos seus.

E ela pensou a mesma coisa que pensara em seu primeiro beijo de verdade com ele.

Ela poderia fazer isso para sempre."(Capítulo 9)


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