Hurricane escrita por Rocker


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Então, gnt, eu ia deixar pra postar esse cap só no fim de semana, mas acabei resolvendo postar hj msm, principalmente depois da linda recomendação da Srta Malfoy *----------* Mto, mto, mto obg, sua recomendação realmente me alegrou o dia XDD E esse cap eh dedicado a vc, fofa!!

Mas apesar dessa recomendação ter me alegrado, eu tenho uma notícia triste pra vcs. A fic já tem 20 caps contando com esse e eu fiz as contas e ela só irá até o cap 23 ç.ç Eu sei, uma tragédia, principalmente que eu vou encerrar praticamente duas ao mesmo tempo! MAAAASS, cm tudo sempre tem um porém, eu tenho uma notícia boa o// Comecei já a escrever uma fic com base no terceiro filme de Nárnia, já que as com base no primeiro e segundo estão quase finalizadas. E espero mto ver vc lá tbm, ia me fazer muitíssimo feliz ^-^

Essa é a com base no primeiro filme, deem uma passadinha >.

E a com base no terceiro:
http://fanfiction.com.br/historia/446436/Inesperado/

~~ Lembrem-se que a história n segue tão à risca o filme, e a partir desse cap as coisas vão mudar quase completamente



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/340057/chapter/20

Capítulo 20

Edmundo andava ao lado do irmão em direção ao campo de batalha. Estava nervoso, talvez até mais do que Pedro, que já estava vestido em sua armadura e com o escudo em seu braço esquerdo. Estava nervoso por ter que ver seu irmão lutando contra o tirano Miraz, em um combate que pode levá-lo à morte. Estava nervoso porque, por mais que Lena prometera voltar para ele, nada poderia garantir que eles se vissem novamente. Tudo bem que ele faria o seu melhor caso o combate entre Pedro e Miraz saísse do controle e que Susana estava com Lena, mas seu coração ainda se partia diante da probabilidade de que tudo pode dar errado.

– Ed? - chamou Pedro, pouco antes de passarem pela entrada da fortaleza direto para os campos narnianos. Edmundo virou-se, tentando ao máximo disfarçar seu nervosismo, mas foi em vão. - Está preocupado, não está?!

Edmundo pensou em uma boa resposta, mas com tudo o que lhe vinha à cabeça, não conseguiria arranjar nenhuma desculpa ou mentira.

– Adiantaria eu dizer que não? - tentou.

– Não deveria. - o loiro disse, repousando a mão sobre o ombro do irmão. - Lena pode não ter nunca participado de algo assim, mas é uma garota forte. E está com Susana e Lúcia. Fiz a Su prometer não deixar nada acontecer-lhe.

Edmundo abriu um sorriso discreto, aliviado pelo irmão estar tentando fazê-lo se sentir melhor.

– Valeu, Pedro. - ele estava prestes a sair, quando o loiro voltou a chamá-lo. - Hm?

– Cuida bem dela, senão você apanha.

Edmundo abriu um sorriso verdadeiro e acompanhou o loiro para fora da fortaleza da Mesa de Pedra.

Gritos podiam ser ouvidos cada vez mais à medida que Edmundo e Pedro seguiam em direção ao local do combate - uma espécie de rinque feito de mármore e pedras, um pouco mais adiante da fortaleza. Ao se aproximarem, o centauro chefe, que tinha a espada diante do corpo, acenou para os reis e se virou juntamente com eles para encararem Miraz - e três fiéis escudeiro - de frente. Edmundo, que carregava a espada de Pedro em mãos, mas tinha a sua na bainha de seu cinto, percebeu um leve movimento da cabeça do tirano. E seu coração afundou, sabendo que coisa boa não viria daquela mente perversa e cruel.

Ofereceu a espada a Pedro, que a desembainhou destemido, fazendo-se ouvir vários uivos e gritos de insentivo do lado narniano. Miraz colocou seu elmo especial e desembainhou a própria espada, mas ao contrário de Pedro, não recebeu nada do lado telmarino. Ele deu alguns passos à frente, encarando o loiro de maneira desafiadora. Pedro não se deixou vencer facilmente e também se aproximou.

– Ainda há tempo de se render. - Miraz fez sua voz propagar-se.

– É? - Pedro disse sarcasticamente. - Fique à vontade.

– Quantos mais têm que morrer pelo trono? - Miraz fez-se de superior.

– Somente um. - Pedro disse, abaixando sua proteção do elmo e correndo em direção a Miraz.

E quando suas espadas colidiram, Edmundo rezou para que não apenas Lena estivesse bem, mas para que ela e suas irmãs conseguissem chegar a Aslam à tempo.

~*~

Os cavalos corriam em sua máxima velocidade pela floresta, seguindo as instruções que Lúcia lutava para proferir, superando o barulho que o vento fazia ao bater os cabelos nos rostos das três garotas. Lena arrependera-se por não ter seguido o exempro se Susana e feito uma trança ou até mesmo um rabo. Agora ela lutava para conseguir enxergar o caminho onde Augustus passava por entre os fios que castigava-lhe a pele macia.

– Tem certeza que é por aqui, Lu?! - Lena lutou para conseguir dizer, esperando que a garota, há apenas poucos metros de distância, conseguisse ouvir-lhe.

– Absoluta! - a mais nova respondeu, mas Lena quase não conseguiu ouví-la. - Precisamos voltar para o último acampamento que fizemos! Foi ali perto que encontrei Aslam pelo sonho!

– Precisamos ir mais rápido! - insistiu Lena.

– E por que, hein?! - caçoou Susana. - Ansiosa para voltar pro Ed?

– Cale a boca, Susana!

Vamos! – elas ouviram gritos masculinos ao longe, um pouco mais acima na floresta.

– Eles nos viram! - gritou Lúcia para as meninas.

Lena... Lena... Lena...– uma voz grave fez-se ouvir extremamente próximo às garotas, mas elas não viram ninguém, a não ser os telmarinos que se aproximavam. Elas apressaram seus cavalos para um canto mais aberto da floresta. Lena pode ver Susana dizendo alguma coisa para Lúcia, que assentiu. O cavalo delas parou abrupamente e Lena pediu para que Augustus fizesse o mesmo.

– O que vocês estão fazendo?! - ela perguntou, se desesperando.

– Você continua. - disse Susana firmemente, pulando do cavalo enquanto manejava o arco.

– Lúcia, você vem, não é?!

– Não, Lena. Aslam somente apareceu em sonhos para você porque você que o encontrará.

– Mas... - Lena tentou discutir, mas Susana a apressou.

– Só viemos para garantir que você avançasse em segurança. Agora vá!

E assim ela foi, em direção que vagamente se recordava por onde passaram para chegar até a fortaleza. Lena estava nervosa, muito. Tinha medo de cair do cavalo, tinha medo de errar o caminho, tinha medo de morrer, tinha medo por Edmundo, tinha medo de falhar com ele e com os narnianos. Afinal, por que isso ficara no fim em suas mãos? Lúcia que sempre acreditou em Aslam, sempre afirmara tê-lo visto. Por que então fora ela que tinha de continuar o caminho até a floresta, sendo perseguida por alguns dos telmarinos que conseguiram passar por Lúcia e Susana, atrás de algo que ela não tinha certeza se era real ou não?

~*~

Após vários minutos de luta, Edmundo já estava ficando impaciente. Claro que não imaginava que as três garotas que partiram seriam rápidas o suficientes para garantir que Miraz mal tocasse em Pedro, mas seu coração pesava mais a cada badalada de um relógio invisível em sua mente. Estava ansioso, nervoso, impaciente, preocupado e inquieto desde que tivera que se despedir de Lena. Mas seu desespero chegou ao alge quando viu o cavalo de Susana e Lúcia retornando com elas montadas, mas nada de Lena. E lhe pareceu que Pedro percebeu a mesma coisa, pois desviou brevemente o olhar de Miraz.

– Vossa Alteza precisa de um repouso? - Miraz perguntou sarcasticamente.

– Cinco minutos. - pediu Pedro, ofegante.

– Três! - esbravejou Miraz.

Pedro retornou mancando para perto de Edmundo, ao mesmo tempo em que Susana e Lúcia desmontavam do cavalo.

– E Lena?! - perguntou Edmundo, tentando não demonstrar de toda a preocupação que realmente sentia.

Susana queria muito fazer uma piadinha, como fazia sempre com Lena, mas voltou atrás quando viu a real preocupação do irmão em seus olhos negros.

– Ela passou... Com nossa ajuda.

– Então ela está sozinha no meio da floresta, sem conhecer um centímetro de Nárnia e com possíveis telmarinos ainda atrás dela?! - Edmundo perguntou, apenas para ter certeza.

– Ed, ela sabe se cuidar. - disse Lúcia delicadamente.

Mas Edmundo não ouviu. Ele tinha outra coisa em mente.

Tentou correr até o cavalo mais próximo, mas foi impedido por Pedro, que segurou-lhe o braço.

– Ed, não! Lúcia tem razão, Lena sabe se virar.

Edmundo, que já estava desesperado ao seu extremo, aproximou-se do irmão e disse-lhe friamente.

– Não ouse me impedir.

E então correu até um cavalo descansado e montou-lhe.

Segundos depois, já estava pela floresta, correndo atrás de Lena e esperando não encontrá-la ferida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Lembrem-se, reviews e recomendações nunca é demais, principalmente na reta final da fic *--------*