A Vampira Bella escrita por Manu Matos


Capítulo 16
Elena


Notas iniciais do capítulo

Eu sei... eu demorei muito, mas estou tentando ser mais rápida...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/340013/chapter/16

Damon Pov

– O que quer dizer com isso?! – Ela não podia falar serio. Elena não...

– Foi sensato do Klaus fazer isso. – ouvi Rebekah murmurar.

– Sensato? – eu não evitei a raiva me inundar. – Ele apagou as memórias dela. – eu quase gritei.

– E assim ela vai ter uma vida humana, tranquila e salva de qualquer ser sobrenatural. Klaus garantira isso. – Bella pegou um copo de conhaque, o encheu e bebeu em um só gole.

– E vai garantir que em alguns seculos uma nova doppelganger nasça e ele poderá usar o sangue para fazer outros híbridos, não é? – por que Bella estava concordando com isso?

– Se isso for o necessário. – ela deu de ombros.

– Você sabe que está errado! – tomei seu copo e o joguei contra a lareira. – Você não conseguiu viver como humana depois de ser abandonada. – falei irritado. No próximo segundo eu estava contra a parede, Bella erguia-me com uma mão.

– Não se atreva a falar sobre mim. – ela tinha o olhar brilhando negro de raiva. – Eu arrisquei a minha imortalidade pela vidinha de sua humana, a mesma humana que prefere Stefan sobre você. – ela quase me mordeu. – Eu posso tanto acabar com a sua vida, quanto com a dela, não se esqueça. – ela me soltou, e eu cai, mau conseguindo respirar. Bella me deu um sorriso no estilo angelical, antes de voltar a falar. – Talvez deva agradecer, todas as merdas que você fez, foi tudo zerado. – Ela se virou para Bekah. – Vou dar uma volta, não esperem pela mamãe. – Nem um segundo depois ela sumiu.

– Bem feito para você. – falou a loira.

– O que quer dizer com isso? – lhe lancei um olhar irritado.

– A guria quase morreu para você ter a merda da cópia viva, depois você a acusa de ter feito mau para ela? – Ela me olhou irritada.

– Não foi desse jeito! – gritei para ela. – Não é justo!

– Não é justo o que? – Rebekah me olhou irritada. – A garota nunca mais vai ter de se preocupar em estar viva amanhã. Mas você só se importa de ter ela para você. – Eu não tinha uma resposta para isso, eu sabia que me irritava saber que ela nem sabia quem eu era.

– Eu só não sei o que fazer. – suspirei derrotado.

– Acho que vai ser pior para Stefan. – Rebekah tinha a voz levemente animada.

– O que quer dizer? – levantei o olhar e vi o mesmo sorriso maligno de Bella em seu rosto.

– Bella ainda não contou nada a ele.

Stefan Pov

Eu estava louco de preocupação por Elena, o plano para salvá-la tinha sido um grande fiasco, com Bella ficando para trás com Klaus. Eu podia mão confiar nela e nem mesmo gostar dela, mas Klaus é um psicopata, e ela só havia ido parar nas mãos dele por tentar ajudar Elena, mesmo tendo declarado que não gostava e minha namorada. Eu estava na casa de Caroline, contando sobre o que tinha acontecido para a xerife, quando eu recebi a mensagem.

Elena está bem,

acabei de deixar ela em casa.

B.

Eu não reconheci o numero, mas só poderia ser de Isabella.

– Elena está em casa. – disse para Caroline antes de sair correndo para a casa dela, esperando não ter sido um trote. Não tinha como Bella ter descoberto sozinha onde Elena estava, e mais ainda... ter tirado ela de Klaus.

Não demorou para que eu estivesse batendo na porta de Elena, e para minha maior surpresa ela mesma atendeu a porta.

– Ah, oi? – Elena me olhava curiosa.

– Elena. – suspirei com um sorriso, mau podia acreditar que ela estava ali, bem e salva, eu estaria devendo pelo resto da eternidade a Bella.

– Stefan, não é? – eu estava quase entrando quando me toquei de suas palavras e de seu rosto surpreso. Elena parecia não me conhecer, era como se nunca tivéssemos nos vistos. – O que faz aqui? – meu coração perdeu uma batida.

– Eu queria falar com seu irmão. – improvisei.

– Eu vou o chamar. Entre. – ela se afastou da porta, e eu entrei, sem tirar os olhos dela. – Jeremy. – ela gritou e nem dois segundos depois eu vi ele descer as escadas.

– Stefan! – ele quase gritou ao me ver, seu rosto aliviado.

– O que está acontecendo? – perguntei num tom baixo, observando Elena subir as escadas lentamente, provavelmente tentada a ouvir o que dizíamos, sua sempre presente curiosidade.

– Vamos lá fora e eu te conto. – ele saiu, e eu o segui depois de enviar um olhar para Elena, que dessa vez foi de verdade para o seu quarto.

– O que está acontecendo Jeremy? – perguntei rapidamente.

– Eu não tenho certeza. – ele ficava olhando para cima em direção a janela de Elena. – Ela apareceu aqui faz algum tempo... – eu assenti desesperado para saber resto. – chegou como se nada tivesse acontecido, e quando eu perguntei sobre Klaus e a não sabia de quem eu estava falando.

– Ele a hipnotizou. – eu suspirei.

– Por que ele faria isso? – Jeremy parecia cada vez mais assustado.

– Para ter certeza de que ela não vá se transformar em um vampiro. – Eu não tinha dúvidas disso.

– Então ele simplesmente apagou sobre os vampiros da mente dela? – ele pareceu ficar com raiva agora.

– Acredito que ele tenha apagado sobre tudo o que tenha haver com os sobrenaturais. – disse uma voz doce.

– Isabella! – eu rosnei. Deveria saber que ela tinha algo com isso.

– Sou eu! – ela disse alegremente.

– O que quis dizer com aquilo? – perguntei raivoso.

– De acordo com o que Klaus me contou, ele fez um favor para Elena.

No mesmo segundo eu estava a estava jogando contra a parede.

– Favor? – rosnei. – Klaus não fez favor algum a ela. Ele quer ter a certeza de que aja outra doppelganger daqui a alguns anos.

– É verdade. – ela estava absolutamente indiferente. – Mas ele não vai machucá-la. Pelo contrário. Ela vai ter uma longa e saudável vida normal. Você não deveria querer isso? – ela pareceu verdadeiramente curiosa, me deixando furioso!

– Você nem se importa. – gritei olhando com raiva, eu estava pronto para arrancar sua cabeça, quando ela me jogou do outro lado, e no mesmo segundo ela estava com o pé sobre a minha garganta me impedindo de levantar.

– Tem razão, eu não me importo. – ela pareceu dar de ombros. – Mas a garota já perdeu o suficiente, você deveria saber disso. Você estava lá, não é? Quando seus pais morreram. – eu parei de respirar. Como ela sabe disso? – Ah, eu sei. Mas você teve a chance de salvar o pai dela. – ela olhou para o lado. Onde Jeremy estava. Tinha me esquecido dele ainda estar ali. – O pai deles! Não que você se importe. Para você sempre foi Elena, e que saísse machucado por esse namoro não importa.

– Isso é mentira. – falei tentando olhar para Jeremy. – Seu pai me pediu para salvar Elena!

– Você teve tempo o suficiente para levar o pai, voltar e salvar Elena, mas você exitou, tempo o suficiente para deixar dois deles mortos.

Eu não queria ouvir o que ela falava. Eu tinha me perguntado mais de uma vez sobre o que teria acontecido se tivesse salvado o pai de Elena, se teria ainda tido tempo de salvar os dois.

– Do que vocês estão falando? – perguntou Jeremy.

– Nada. – eu disse ao mesmo tempo que ela falava.

– O acidente de seus pais. – disse como se fosse nada.

– Eles não estavam em Mistic Falls... – começou a falar, e eu não tive coragem de olhar na cara dele. Dizer que estava observando a sua família antes de entrar em suas vidas.

– Elena gosta de te deixar por fora, não é mesmo? – o sorriso de Isabella, era irônico e com pena para Jeremy.

– Ela não vai se lembrar de nada sobrenatural? – eu quase pude ver a aceitação nele.

– Jer... – comecei a protestar.

– Sim, vai ter uma longa e feliz vida. – me interrompeu, e para a minha surpresa sua voz não continha um pingo de ironia, ela parecia verdadeiramente acreditar em suas palavras.

– Você não pode ter certeza! – protestei.

– Eu posso não saber se ela será feliz, mas estará segura, o que namorando você ou seu querido irmão, jamais aconteceria.

– Klaus sempre estará atrás dela! – eu não ia deixar que esses monstros acabacem com a vida de Elena, transformando-a numa bolsa de sangue.

– Na verdade, Elena a partir de agora vai se sentir compelida a fazer doações de sangue... sabe como é, tentar ajudar o próximo e tudo isso.

– Eu não vou...

– Você não tem o direito de escolher nada por Elena. – disse Jeremy, me cortando. – Vocês a puseram em perigo desde o momento que entraram para a vida dela. Talvez isso seja para o melhor no fim, ela vai ter uma vida normal. Sem vampiros e bruxas tentando acabar com sua vida.

Eu nunca tinha visto Jeremy tão decidido, e não podia ter certeza se conseguiria aceitar sua escolha, mas não era meu direito contestar a sua escolha.

– Tudo bem? – depois de alguns minutos escutei Elena na porta de sua casa, n mesmo segundo Isabella e eu estávamos de pé, como se nada tivesse acontecido.

– Tudo está ótimo. – disse Isabella com um sorriso angelical.

– Acho que não te conheço. – falou Elena curiosa.

– Sou uma velha amiga dos Salvatores. – respondeu me lançando um sorriso. – Vim buscá-lo. Temos que colocar o papo em dia, não é mesmo?

– é claro. – entrei em seu jogo. – Nos vemos outra hora Jeremy. Elena. – Assim que disse isso puxei Isabella para meu carro, mas pude ouvir Elena comentar.

– Ele parece tão estranho...

Eu tinha perdido o amor de minha existência, e sabia que o certo seria não lutar por ela.

Deixá-la na ignorância.

Deixá-la humana.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

o quee acharam? logo eu posto o próximo...