Capitulo I – Chegando a Mystic Falls.

BPOV

Eu estava no caminho para a cidadezinha Mystic Falls, uma cidadezinha tão ou mais pequena que Forks, com a diferença de que nessa cidade, não chovia tanto, mas também, acho que lugar nenhum chove tanto quanto em Forks. Era nessa cidade onde eu iria me refugiar durante algum tempo, infelizmente o sol constante, que dominava o tempo nesse lugar não poderia sair durante o dia, não com a minha pele brilhando como diamantes ao ser exposta ao sol.

Brilhando?

Sim, eu Isabella Swan tinha me tornado uma vampira.

Você deve estar se perguntando “como?!”

Bem quando os Cullen's me abandonaram para “me proteger”, de nada adiantou, olha o que eu havia me tornado...

Bem, no dia em que eu realmente havia decidido esquece los, e seguir em frente, parando de vez com todo o sobrenatural, incluindo os perigos que eu me autoflagelava para velo, eu fui para a clareira, e como um sinal lá de cima eu consegui encontra la depois de tanto tempo em sua procura.

Infelizmente eu sou realmente um tipo de imã para coisas perigosas, pois vejam só eu não havia sido a única pessoa a encontra la. Pois bem eu nem tive tempo para aproveitar a clareira, (não que ela estivesse do jeito que eu me lembrava, pois agora o outono estava presente nas cores das arvores, tirando o verde e as flores que uma vez antes tinha sido o lugar onde eu me deitava junto a Edward), antes de Laurent, um antigo comparsa de James (vampiro psicopata, que queria meu sangue e que era obcecado com jogos, e fez de mim sua vitima num jogo doentio, que para o azar dele, os Culle's venceram, que era o motivo de eu estar viva agora.), eu quase não acreditei em meus olhos quando o vi. A ultima noticia que eu havia tido dele, era que ele estava no Alaska, junto aos Denali, que eram um outro clã de vampiros “vegetarianos, o que fez com que seus olhos vermelhos me surpreendessem, já que seus olhos já deveriam estar dourados, ou ao menos alaranjados, mas não, eles estavam vermelhos.

Emfim... No fim acabou que ele estava ali como à pedido de Victoria, a vampira ruiva companheira de James, ela queria minha morte, como um tipo de vingança contra os Cullen's, e Laurent, tinha vindo rondar a cidade para ter uma noção de como estava a minha segurança. Mas bem para simplificar ele acabou por me morder, e teria me matado se não fosse pelos lobos quileutes, que no fim acabaram matando o, infelizmente não tinha ninguém que pudesse chupar o veneno do meu organismo, como da outra vez em que eu havia sido mordida por um vampiro, então eu me transformei... Jake tinha ficado comigo durante todo o tempo em que passei sentindo todo o tipo de dor, foi a pior coisa que eu tinha sentido, aquela queimação, era como se eu estisse em chamas e ninguém apagasse. Eu lembraria por toda a minha vida da dor que tinha sentido. Minha primeira lembrança dessa nova vida.

E eu sempre seria grata a Jake por estar lá comigo, por ter proibido os lobos de me matar, na verdade ele teve de desobedecer Sam para conseguir isso, e acabou por irar um renegado da própria matilha., por minha causa, hoje Seth e Leah Cleawther estavam com ele, mas mesmo assim tudo o que ele tinha feito por mim, era mais do que eu poderia esperar. Eu mantinha certo contato com ele depois de sair de Forks. Esse tinha sido o preço pela minha vida, sair de Forks, ou Sam não ligaria a minima se Jacob era ou não um Alfa e iria acabar comigo.

Eu não esperava outra coisa dele.

Então eu deixei meu pai para sempre. Como da ultima vez eu disse que iria morar com minha mãe, dizer na verdade não, eu deixei escrito em uma carta que partiria. Isso quase me fez desistir, a cara de meu pai... Mas Jake me fez ver que era melhor assim. Então eu peguei minha caminhonete, e roubei uma garota em um necrotério de Port Angeles, que tinha uma aparência próxima da minha. Jake achou nojento, mas sabia que era o certo, então eu a queimei, deixei fios do meu cabelo, e as roupas que eu estava no dia em que fui atacada, pois tinham bastante sangue, e caso me pai quisesse uma prova de DNA de que era eu, ele teria.

E não deu outra, uma semana depois e meu funeral acontecia em Forks, meu pai insistiu e minha mãe acabou por concordar, eu não pude comparecer, até que eu queria, dar uma de Dean Winchester*, e assistir meu próprio funeral, mas Sam jamais iria deixar, então eu fui embora, sem olhar para trás, com uma muda de roupa, e um adeus de meu melhor amigo.

Dois anos já haviam se passado desde esse dia. E agora eu vagava de cidade em cidade, tentando me acostumar com a imortalidade, e eu também entendia agora o por que de Carlisle ter transformado sua família. Eu tinha uma existência solitária, nômades como eu, não eram muito amigavéis, e eu os evitava. Normalmente eu preferia ficar em cidades grandes e populosas, mas uma vez ou outra eu acaba em cidades pequenas, não que eu ficassem muito tempo, era perigoso, especialmente se você só saísse a noite, as pessoas falam, especulam, e era trabalhoso demais, tedioso demais tentar criar uma história. Por um tempo eu pensei em ir para o Alaska e tentar ter uma vida o mais humanamente possível, mas acabei por desistir da ideia, logo de cara, não queria ter a mínima chance de encontrar com os Cullen's.

Já estava anoitecendo quando eu cheguei a Mystic Falls, um táxi tinha me trazido de outra cidade até aqui, e como eu não nego, que de vez em quando eu pego um pouco de grana, para poder viajar em paz. Mas era tedioso e perigoso para o motorista, ou passageiros de aviam, por exemplo. Quer dizer eu tinha um ótimo auto controle, mas não queria abusar da sorte e matar INOCENTES, por isso penso que é bem mais fácil, ir andando ou correndo aos lugares. Mas quando você chega em uma cidadezinha é mais prudente ir de carro, para não levantar qualquer suspeita. Então eu desci em uma rua onde tinha uma pensão. Num primeiro momento a rua me pareceu bem vazia. Mas quando eu realmente olhei eu percebi meu engano...

E foi ali que eu o vi pela primeira de muitas vezes.

Ele era alto e loiro, tinha feições bem feitas, que por um momento me lembrou as pinturas dos vikings, esse cara daria um ótimo Eric Northiman**, me parecia estrangeiro, britânico talvez, mas ele era realmente belo, tinha de admitir. Mas naquele momento eu só reparei nele com pequeno pedaço de minha concentração, que estava mais ligada na menina que o acompanhava. Ela não parecia ser muito mais alta que eu, era morena, cabelos longos, castanhos escuros, quase pretos, lisos que iam até um pouco acima de sua cintura.

-Me solte- dizia ela, quase gritando, e mesmo que não tivesse eu poderia ouvir o medo em sua voz.

-Ah querida, Elena. Achei que tínhamos um acordo. - quando ele falou eu consegui ouvi a cadência em sua voz, realmente seu sotaque lembrava o britânico, mas eu tinha quase certeza que não era... Sua voz combinava e muito com ele.

-Você quase destruiu Stefan, sem falar de mim, Damon, Bonnie, Carol, e o que você fez com Tyler...

-Eu salvei Tyler- interrompeu ele.

-Você matou Jenna e Alaric...- gritou ela.

Hum... Matou? Esse cara parecia ser o meu tipo de presa. Vejam eu NÃO sou “vegetariana”mas jamais mataria pessoas inocentes. No começo eu me alimentava somente de animais, mas em um dia quando eu voltava para o hotel onde eu estava eu vi um cara quase estuprando uma garota que não parecia ter mais de quinze anos, e me lembrei do dia em que Edward havia me salvado desse mesmo destino, e acabei por matar o cara, não tinha sido a minha intenção, mas no final não consegui me segurar e bebi de seu sangue. A garota eu percebi que estava viva, então eu usei seu próprio telefone para ligar para emergência, disse onde ela estava e fui embora. Depois fui olhar nos jornais, e a garota tinha conseguido sobreviver, e estava bem, ela tinha catorze anos, e tinha do na farmácia para mãe quando foi atacada. A menina, Luize Sanford, disse a policia que tinha sido salva por um demônio, não tive como descordar dela. Foi nesse dia que eu decidi seguir o antigo estilo de vida de meu ex-namorado.

-Elena! - eu conseguia ouvir a ameaça velada na voz do loiro, e eu podia perceber a tensão, o medo nos olhos da garota, quando ele avançou, e bem... eu não me segurei, e diferente do bando de La Push, eu não esperei para ver o próximo passo do loiro, eu o ataquei, jogando o do outro lado, para poder acalmar a garota, ou fazer ela desmaiar se ela fosse uma dessas garotas histéricas... O cheiro de sangue me atingiu, mas diferente do que eu poderia imaginar o cheiro do loiro não me atraia, não do jeito que o sangue de humano faria.

Mas essa não foi a minha maior surpresa. E eu só registrei isso em segundo plano. A minha concentração estava ligada no loiro, que apesar de estar machucado (prova disso era seu sangue), o loiro simplesmente se levantou como se nada disso estivesse acontecido. Eu chequei seus olhos, azuis céu, e tive a certeza de que ele não era um vampiro, e seu cheiro me dizia que ele não era como Jake. Então me veio a pergunta...

-O que você é?- gritei para ele.

KPOV

Eu não conseguia acreditar que meus planos tivessem dado tão errado, mas era o que havia acontecido. Quase morri por culpa da bruxa original, minha querida mãezinha, e seu novo caçador de vampiros, Alaric, o professor já tinha me dado raiva outras vezes, mas dessa vez quando ele tentou me matar, por pouco ele não conseguiu. Tive que ficar no corpo de Tyler durante um tempo, não foi uma experiência de todo o mal, já que por um momento eu tive Caroline para mim, mesmo que ela acreditasse ser o garoto. Quando ela descobriu não ficou exatamente feliz, e tive de ameaçar mata lo para que Bonnie fizesse com que eu voltasse para meu corpo.

Mas quando eu soube que Elena estava quase se transformando em vampira, tive de esperar. No final Elena continuou humana, e eu voltei para o meu corpo. Mas minha querida irmãzinha, Rebekah acabou com meu estoque de sangue, por isso continuei nessa cidadezinha, pois agora continuaria precisando do sangue de Elena.

E era o que eu estava fazendo, pegando Elena para retirar seu sangue, antes que os irmão Salvatore's, entrassem e tentassem estragar tudo novamente. Mas quando eu realmente tive Elena, uma garota, rápida e forte me atacou. Ela era pálida, mas foram seus olhos que a entregaram, eles eram vermelhos-sangue, literalmente. A garota era uma vampira. Não uma descendente de minha especie, mas uma vampira de qualquer modo.

Ela não tinha sido a primeira vampira de sua especie, que eu havia conhecido. Quando você tem mais de mil anos de vida, você acaba por ver de tudo um pouco, então minha historia já tinha se encontrado com ele. Os Frios, como algumas lendas o chamavam, eles eram mais velhos que eu. E eram mais duradores, não neo, assim como eu não poderiam morrem com estacas, tinha mais velocidade, e mais força, era raro algo ter a força para destruir eles, mas se você arrancasse sua cabeça, e depois os queimassem, eles tinham como voltar.

Os volturis, eram a “realeza” dessa especie, eu não me metia nisso, eles eram estranhos não nego. E Aro, o líder maluco deles, eu tinha certeza de que faria de tudo para ter os poderes que minha especie tinha. Hipnotizar alguém realmente seria bom para eles. Então quando eles estavam para nos descobrir eu dava um jeito de acaba4r com a festa deles. Vários “Frios” sabiam de nossa existência, mas eu os hipnotizava para que nem mesmo Aro pudesse descobrir isso em suas mentes, ou então eu matava os que sabiam. Em uma luta corpo a corpo minha especie perdia para eles, mas nós tínhamos como nos dar bem quando queríamos.

-O que você é?- repetiu a garota. Ela ainda estava em ataque, a garota deveria ter 1,60 de altura, tinha cabelos castanhos avermelhados, que chegavam ao meio de suas costas, tinha o rosto em forma de coração, era bonita, mas ela me lembrava Tatiane, ou as Doppelganger, talvez por isso fiquei olhando ela durante um tempo, e antes de eu ter respondido ouvi Damon, chegar e me afastei. Eu sabia que se a “vampirinha” entrassem para a proteção de Elena, ficaria um pouco mais difícil para mim poder pegar a garota, mas eu iria mostrar para a “vampirinha”, que ela não deveria se meter com Niklaus...