Verdadeiros Lobos... escrita por Manu Matos


Capítulo 14
Capítulo 13 - Os Cullens


Notas iniciais do capítulo

Feliz ano novo...
Bem depois de muito tempo eu estou de volta, e pretendo ser mais rápida nas postagens, eu sei que já falei isso, mas dessa vez é verdade...
Espero que não tenham me abandonado...



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Liz POV

Assim que mudei de volta, pude sentir o constrangimento de Jake, pelos seus pensamentos ele nunca tinha visto uma mulher nua, somente Leah, o que ele tentava seriamente não pensar.

– Já deveria ter se acostumado. – comentei quando ele se transformou, e não, eu não o olhei. Sabia que ele ficaria ainda pior.

– Eu sou apenas um adolescente afinal. – eu vi quando, após estar vestido ele fez sinal para que eu ficasse parada, e antes de eu perguntar ele correu até estar fora da floresta, e logo eu senti o cheiro de vampiro, adocicado e enjoativo. E eu o conhecia.

Jake voltou logo segurando um vestido de verão, que pelo cheiro tinha sido tocado por um vampiro.

– Ele... Eles, não precisam te ver sem roupas. – “isso foi ciúmes?” Me perguntei.

– Obrigada. – sorri para ele, apesar de tudo, eu não queria que uma família de vampiros me checassem. Eu comecei a andar em direção a casa dos Cullens.

– Oi Edward. – disse com um sorriso.

– Oi Lisa. – eu vi Edward Cullen, e assim como eu, ele não tinha mudado. Não de verdade. Suas roupas eram modernas, seu cabelo estava despenteado. Mas a única diferença física nele, eram seus olhos.

Seus belos e dourados olhos.

– Faz muito tempo. – ele falou.

– Tempo o suficiente para você se meter em encrencas. – falei, e deixe que escapasse um pouco de irritação pela minha voz.

Não que ele precisasse disso, não com seu pequeno dom.

– Não é errado se apaixonar, mesmo ela sendo humana. – ele deu de ombros.

“Você acha que é por isso?” Eu sabia que ele era tolo, e que não tivera intenção, por isso eu joguei as imagens de como ficaram as “mães” de híbridos.

Me arrependi no mesmo segundo, Edward ficou aterrorizado, era possível ver isso em seus olhos.

– Edward o que houve? – uma vampira, baixinha com cabelos escuros e rosto de fada correu ate ele e tentou desviar sua atenção. – Me diga o que está acontecendo. – Mandou ela. – O que você fez para ele? – ela olhou com ódio.

– Mostrei a verdade a ele. – disse comum dar de ombros. Não tinha a menor intenção de ficar puxando o saco de vampiras anãs.

– Ela... tem alguma chance? – Edward nos interrompeu.

– Depende. – dei de ombros, de um modo ou de outro, essa coisa não sobreviveria.

– Do que estão falando? – continuou falando a pequena vampira.

– De quão longe vocês iram para salvá-la. – dei de ombros.

– Estão falando do bebê? – perguntou uma arrogante voz do alto da escada.

Aquilo não é um bebê. – murmurei. E sim, eu sabia que eles poderiam ouvir.

– Você não tem como saber...

– O que você acha que os Volturis iram pensar sobre isso? – eu não queria começar uma guerra contra os Cullens, e faria possível para evitar que isso acontecesse.

– Eles não...

– Não vão saber? – perguntei irônica. – Você é tão tola assim?

– Como se atrev...

– Facilmente. Você acha que ninguém nunca vai descobrir sobre o bebê – usei todo o nojo que pude ao falar. – que bebe sangue e quase não envelhece.

– Ele está crescendo, e rápido. – disse com superioridade.

– É o corpo dela, o sangue, os hormônios. O corpo dela está dando um jeito de sobreviver, assim como aquilo.

– Tem de ter um jeito do bebê sobreviver! – foi quando eu entendi.

Ela queria o bebê!

– Você não liga para a garota, não é? – olhei descrente. Eu sempre acreditei que os Cullens eram quase humanos. Que sentiam empatia e até mesmo acreditavam em quão importante era uma vida humana. Mas a loira não. Ela se parecia com todos os vampiros que eu tinha matado antes. – Você não se importa se ela vai morrer. Você só quer o monstro para si mesma.

– Isso não é verdade. – ela disse com uma cara de miss universo.

– Isso não importa agora. – falou Edward nos interrompendo.

– Se você diz... – dei de ombros.

– O que eu tenho que fazer para Bella sobreviver? – falou em um tom sério.

– Tire aquilo de dentro dela.

– Não!

– Edward, o que está acontecendo? – ouvi uma voz baixa dentro da casa.

Era meio obvio que era Isabella quem estava falando. A voz era bem fraca e quase sem vida. Aquilo já estava drenando-a.

– Ela está morrendo, não é? – eu perguntei um pouco mais preocupada.

– Ela esteve pior. – falou a loira novamente.

– Rosalie! – brigou Edward.

– É a verdade. – ela olhou, novamente, como uma superior. – Se a cachorra aí pode ajudar, ela tem de saber, certo? – antes que eu pudesse responder, Jacob, que surpreendentemente tivera se mantendo quieto, veio a minha defesa.

– Olha como fala, Loura oxigenada. – rosnou.

– Não Jacob. – falei pondo a mão em seu peito para o acalmar. Eu pude sentir sua pulsação acelerar. – Ela está certa. – falei sem olhar para ele. – Se eu pretendo ajudar de algum modo, tenho que saber de tudo.

– A oxigenada não tem o direito de falar desse modo com você. – falou mais calmo.

– Desde quando Louras plastificadas fazem só aquilo que deveriam? – Perguntei com um sorriso irônico. Eu mesma era uma loura que jamais envelheceria. – Eu gostaria de poder olhar Isabella se não se importam.. – Falei olhando para Edward, eu não ligava muito para a opinião dos outros.

– Pode entrar. – respondeu.

A casa dos Cullens era aberta, clara e arejada, o oposto do que se esperaria da “cova” de um bando de vampiros, mas eu sabia melhor. Eles jamais perderiam a humanidade, bem, talvez a Loura.

Assim que passei pelos três Cullens na porta seus cheiros queimaram o meu nariz. Era extremamente enjoativo...

– Eu vou com você. – disse Jacob me seguindo.

Eu sabia melhor que discutir com Jacob.

Os vampiros que eu acreditava serem o sr. e a sra. Cullen estavam logo após a entrada, assim com mais dois vampiros. Eu não fazia ideia de que o Clã dos Cullens havia crescido, o que era uma grande surpresa para mim, que os Volturis tenham permitido, especialmente Aro sabendo sobre Alice.

– Você deve ser Elizabeth. – disse a vampira com rosto em forma de coração. – Eu sou Esme. Edward falou muito bem de você. – Ela tinha um sorriso que me lembrou de minha própria mãe, não que as duas tivessem algo de parecido, muito pelo contrário. Minhas mãe tinha sido uma guerreira, alta, loira. A imagem de uma Viking, mesmo que tenha sido muito antes.

Deveria ser algo da própria senhora Cullen.

– Posso dizer o mesmo da sra. – fui criada para ser educada, e a vampira em minha frente passava confiança.

– Este é meu marido, Carlisle, e meus filhos – não pude deixar de erguer uma sobrancelha pelo termo. – Emmet, e Jasper. – primeiro ela apontou para o vampiro grandalhão e depois para o vampiro loiro.

– É um prazer conhecer. – falei um pouco irônica, mas somente um pouco.

– E essa é Isabella... – ela se moveu e eu enfim pude por meus olhos em Isabella Swan, a humana casada com um vampiro, que estava condenada a morte. Eu só tinha que saber se ela teria a chance de aproveitar uma vida mesmo morta, ou se seu destino seria mais doloroso.

Isabella estava meio sentada, meio deitada, sua pele estava fina, podia ver as veias sob elas. Enquanto eu a avaliava podia sentir seus olhos fazendo o mesmo comigo. Seu cabelo castanho estava sem brilho e quebradiço. Talvez a menina em minha frente tivesse sido uma vez bela, cheia de vida, mas nesse momento, ela já parecia estar morta. E não de um modo bom.


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Notas finais do capítulo

Sei que foi curtinho, mas depois desse capítulo é que as coisas vão se encaminhar mesmo,
Pequeno spoiler: o encontro de Liz e Bella, e Klaus dando um passeio por Forks...
Não esqueçam de comentar...