As Detetives Dimensionais escrita por MisuhoTita


Capítulo 34
O Sequestro




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Alguns dias depois...

O sol começa a se pôr quando Rey finalmente deixa o colégio, após um treino de tênis com suas colegas de classe. Após as aulas, dissera a prima e ao irmão que iria ficar um pouco mais na escola, a fim de treinar, e, dissera ao motorista que iria caminhando para casa, pois após o treino um pouco de caminhada sempre faz bem.

Despede-se de suas colegas na porta da escola, e, segue seu caminho, pensando em como as coisas estão calmas nos últimos dias, e, principalmente, em sonhos estranhos que vem tendo.

Em seus sonhos, vê uma espécie de aura gigantesca, cercada por grandes chamas, e, no centro destas chamas, um cetro. E, de alguma forma, sente como se este cetro devesse lhe pertencer.

Este sonho vem sido recorrente e, desde que sua irmã e suas primas se uniram a ela e suas amigas, não há uma única noite em que não seja invadida por estes sonhos, que ela simplesmente não sabe o que significam.

Está passando pelo parque, e, só percebe que está ficando tarde pois vê o mesmo praticamente vazio, a não ser por três homens, de aparência bastante musculosa, que parecem conversar, mas que estão atentos a pequena movimentação do lugar.

Rey mal presta atenção nos homens, continuando o seu caminho e quando passa por ele, dois deles se colocam a sua frente, fazendo com que a jovem se assuste e instintivamente se coloca em uma posição defensiva.

― Quem são vocês?! – questiona a jovem, sem mostrar o medo que sente em sua voz.

― Calma. – um dos homens diz, sorrindo de forma irônica – Nós somos da paz. É só você se comportar direitinho que nada de mal vai lhe acontecer.

Assustada com tais palavras, Rey dá uns passos para trás e, acaba esbarrando no terceiro homem, tapando a sua boca e, dominando-a facilmente.

Rey derruba a sua pasta no chão, enquanto tenta se debater inutilmente. Totalmente dominada, a jovem é levada para um carro, onde, um dos homens umedece um pano branco com o líquido de um frasco, colocando o pano em contato com o nariz da jovem, fazendo com que ela perca a consciência no mesmo instante.

 

 

*****

 

 

Ao cair da noite, Kaoru e Kurama chegam em casa juntos, completamente exaustos após um complicado dia de trabalho. Eiko, uma das empregadas, abre a porta do hall de entrada e, os dois vão até a sala, onde Yusuke, Mimi, Aeka e Sasami estão sentados em um sofá.

― Boa noite, meus filhos, minhas sobrinhas. – a voz de Kurama se faz ouvir.

― Boa noite, papai. – responde Mimi.

― Por que a Rey não está aqui com vocês? – questiona Kaoru, notando a falta de sua filha.

― Ela ainda não chegou da escola, tia. – responde Aeka – Disse que ia ficar um pouco mais para treinar, porém, até agora, ela não voltou.

― Isso é muito estranho. – Kaoru murmura para si mesma – Pois, mesmo quando ela fica um pouco mais na escola para treinar, não costuma chegar com o anoitecer.

― Talvez ela possa estar na casa de uma amiga, tia. – Aeka volta a falar.

― Pouco provável. – comenta Kaoru – Minha filha costuma avisar quando ela vai chegar tarde em casa.

Embora Kurama não demonstre, ele também está preocupado com sua filha, pois  conhece a filha e sabe que ela sempre avisa quando vai chegar mais tarde em casa. E, além do mais, ele também conhece a esposa e sabe que ela também conhece a filha, e sabe que está preocupada. E ele, como pai de família, tem a obrigação de tentar acalmar sua esposa, para que possam começar a agir e procurar a filha, quem sabe em hospitais e delegacias, pois pode ter acontecido alguma coisa com ela.

Yusuke consegue ver claramente a angustia de seus pais e, se levanta, deixando o interior da mansão e indo até os jardins. Vê que a lua já brilha alto no céu, e, entende a preocupação dos pais, porque esta atitude de sua irmã realmente é bem incomum.

É certo que, nos últimos meses, ela tem andando muito com um grupo de amigas, o qual a prima recentemente se juntou, mas, mesmo assim, ela sempre avisa quando vai chegar mais tarde em casa.

Caminha pelos jardins da mansão com pressa, até chegar aos grandes e imponentes portões da mansão. E, ali, na caixa dos correios, encontra um envelope. Sem perder tempo, pega o envelope, e, repara que não tem remetente, o que faz com que ele estranhe. Mas, não abre o envelope, antes resolve leva-los até seus pais.

Caminha de volta para o interior da mansão e, na sala, encontra Kaoru sentada em uma poltrona, com o rosto completamente aflito e, tentando acalmar a esposa.

Yusuke assobia, a fim de chamar a atenção do pai e assim que consegue isso, faz sinal para que ele se afaste da mãe. Kurama se aproxima de seu filho primogênito e, Yusuke entrega para ele disfarçadamente a carta. E, assim como seu filho, Kurama também estranha a falta de remetente.

Sem perder tempo, Kurama abre o envelope, para ler a carta, que fora escrita em computador:

“Senhor e Senhora Tachikawa:

 

Gostaríamos de informar que estamos com sua filha em nosso poder. Exigimos 100 000 000 dólares como resgate, e, se não colaborarem, não poderemos fazer nada quanto a integridade física da jovem. E, se não atenderem nossa solicitação, não hesitaremos em matá-la.

Manteremos contanto.”

Antes que possa terminar de ler a carta, Kaoru a tira de suas mãos e, começa a ler. E, a cada palavra que a mulher vai lendo, lágrimas começam a descer por seu rosto, pois ela não consegue acreditar no que está lendo.

― Minha filha...! – Kaoru começa a balbuciar, suas mãos tremendo enquanto segura a infame carta – Minha filha...! Isso...! Não pode ser verdade...! Não pode...! Não pode ser verdade...!

Completamente transtornada, Kaoru perde os sentidos e, só não caí no chão porque Kurama a segura, completamente transtornado, pois ainda não engoliu o que acabou de ler.

― Pai, o que estava escrito naquela carta?


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...