Live While We're Young escrita por Mi Cullen


Capítulo 13
A Verdade II


Notas iniciais do capítulo

Capítulo fresquinho para meus leitores. Desculpem pela demora.



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POV BELLA

Joguei-o em minhas costas antes que ele pudesse protestar e corri o mais rápido que pude entre as árvores, talvez ele ficasse enjoado e vomitasse, mas eu tinha pressa de contar tudo. Chegamos a uma clareira linda no meio do floresta ao norte da cidade de Forks e o coloquei no chão.

Ele sentou e respirou fundo alguns minutos antes de erguer o olhar em minha direção, achei que fosse ver ódio e repulsa, mas tudo que eu vi foram dúvidas.

POV EDWARD

Em todo o caminho eu não pude manter os olhos abertos, respirava com dificuldade e torcia internamente para que ela não fosse um sonho e que eu estivesse acordando.

Depois de chegarmos a algum lugar na mata, ela me colocou no chão e eu levei um tempo para me recuperar do que ela fez, mesmo que eu não soubesse exatamente o que ela fez.

– O que foi isso? – questionei quando recuperei o fôlego.

– Uma corrida acida dos 200km/h – respondeu fria e de costas para mim, me senti mal com sua distância emocional.

Respirei fundo antes de iniciar uma conversa racional. Ela não era normal, mas eu não conseguia acreditar na possibilidade da existência de vampiros.

– Vou tentar seguir o mesmo padrão que você utilizou para se apresentar. Meu nome humano era Isabella Marie Masen. Eu nasci no dia 13 de setembro de 1901, em Chicago, estudei em dois colégios até ter idade para me casar com algum homem que meu pai escolhesse. Naquela época, os Estados Unidos foi assolado por uma doença que anos mais tarde ficou conhecida como gripe espanhola. – ela deu uma pausa e seus ombros tremeram ligeiramente.

– Primeiro foi a morte de meu noivo que foi seguido por seus familiares, meu pai e por último minha mãe. Eu contraí a doença também, mas quando estava chegando aos meus últimos suspiros de vida Carlisle me salvou, me transformou em vampira e me adotou como filha. Eu aprendi a controlar a sede de sangue, o meu dom de ler mentes e a raiva, que todo recém criado tem. Alguns anos depois eu me deixei dominar pela rebeldia adolescente e fui embora de casa, matei homens de vários lugares até que o vazio me dominou, eu sentia falta de casa e pedi perdão ao meu pai para retornar ao seu lar. Depois eu adotei definitivamente o sobrenome Cullen e me esforcei para não decepcionar Carlisle. – ela deu mais uma pausa e se virou para mim pela primeira vez. Seu olhar era duro e distante, ela parecia não me ver realmente.

Soltou um suspiro e começou a descrever como cada membro de sua família se tornou um Cullen. Primeiro Esme, depois Rosalie, Emmett, Alice e Jasper. Ela explicou também os dons de cada um e o que representam um para o outro. Ela falava com devoção da família e eu nunca tinha percebido seu amor pelos Cullens até agora.

– Eu tive muitos namorados vampiros, mas nenhum deles tocou meu coração ou meu corpo. Nunca acreditei no amor e nenhum deles fazia esforço para me amar de verdade. Todos só queriam o poder e influência que a minha família tem. Então, eu percebi que a alma gêmea vampira não é para todos os vampiros. – agora ela andava de um lado para o outro e passava as mãos nervosamente nos cabelos. Eu observava tudo sentado, enquanto tentava absorver suas informações.

– Até que alguns dias atrás Alice veio até mim e me contou uma visão. Nesta visão eu encontrava minha alma gêmea. – meu coração perdeu uma batida para começar a martelar em meu peito em seguida.

“Como assim ela ia encontrar sua alma gêmea? E eu?” franzi o cenho abaixando o olhar. “Então era agora que eu levava um fora?” senti as lágrimas queimarem em meus olhos e respirei fundo para não derramá-las.

– Eu não acreditei no inicio, achei que o amor nunca chegaria para mim. Que este seria o meu castigo por abraçar a imortalidade. Eu nunca estive mais engada. Quando eu te vi pela primeira vez, eu me apaixonei perdidamente e por sorte do destino você me correspondeu naquele momento. – suas palavras fizeram o ar faltar aos meus pulmões, então era eu a sua alma gêmea?

[...]

– Edward? Você está bem? – abri os olhos lentamente para me acostumar com a claridade e encontrei com o rosto preocupado da minha Bella.

Eu estava deitado no chão e ela apoiava minha cabeça nas pernas, sorri bobamente e alisei seu rosto perfeito. – Melhor que bem. O que aconteceu? – respondi me sentando novamente.

– Estávamos conversando e você desmaiou. – ela desviou os olhos dos meus.

– Sim, e faltava eu dizer que te amo mais que tudo, que você é a mulher da minha vida e que eu preciso de você como um viciado. – respondi sorrindo, ela me olhou em duvida e se afastou. Suspirei cansado. – O que foi amor? Eu disse algo de errado? – levantei e caminhei até abraça-la por trás, achei que ela fosse fugir, mas ela se acomodou contra mim.

– Você ouviu algo do que eu disse Edward? Você devia estar correndo para longe de mim e não me abraçando. – sua voz era baixa e suave, toda a tensão anterior se dissipou.

– Sim, eu ouvi. Bella querida, nada do que você disse pode mudar o que eu sinto por você. Eu sei que deveria ter medo, mas não tenho. Se você quisesse me machucar eu já estaria morto e você disse que se apaixonou por mim também. E eu nunca vou correr para longe de você, bobinha. – apertei meus braços ao seu redor, ela parecia tão frágil assim.

– Ah! Edward, eu também te amo. – ela disse e seu corpo tremeu levemente, como se estivesse chorando.

– Eu te amo mais, amor. –


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