Roxas & Naminé: The Love Story escrita por RennanSwift


Capítulo 31
Claridade


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Bem, hoje eu tenho uma noticia que talvez seja boa para alguns e ruim para outros: Este é o antepenúltimo de The Love Story!
É isso ai pessoal, depois de quase um ano juntos, vamos nos separar no final do ano letivo dessa galera. Como eu já havia dito, não quero fazer uma segunda temporada e essa ideia não esta passando pela minha cabeça, mas podem esperar um Epilogo logo após o ultimo capitulo.
Como eu sou uma pessoal terrivel quando se trata de datas, não vou alimentar esperanças para vocês! Mas não se preocupem, até o final de maio a fanfic provavelmente já vai estar encerrada!
Gostaria muito também de agradecer a todos que comentaram no ultimo capitulo:
Luna: Muito obrigado por ligar o PC por The Love Story, Luna kkkk
LoucaCloe: Gostei e amei o seu review.
NamiChan: O Riku ta conosco hoje!
Cecília to neko: Próximo capitulo tudo vai ser explicado Cece, enquanto isso esse capitulo ta muito bom para os fãs do Riku kkk

Boa leitura!



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Cada pessoal tem uma aparência e personalidade únicas, todas bonitas do seu próprio jeito, e é por isso que quando tudo na vida da vida de seu melhor amigo parece desmoronar você pode estar vivendo um dos melhores momentos da sua vida, ou pelo menos fazendo com que esse momento aconteça, ou somente sonhando acordado com esse momento enquanto ele não chega. Mas o que muitos se esquecem é que as pessoas fazem o momento e o tudo ou nada pode ser decidido a partir de uma única letra que você diz, ou da primeira coisa que você fizer ao acordar.

Mas será que vale a pena arriscar tudo e tentar a sorte por uma coisa que você nem sabe se vai dar certo?

Pensamentos calmos como esses passavam pela cabeça de Riku enquanto ele observava as ondas do mar de longe, sentado em um quiosque típico de praia. Naquele dia um pouco frio para alguém entrar na água, ele só havia ido ali para sentir a brisa do mar, e teve aqueles pensamentos, que seriam comuns para ele se nenhuma imagem lhe viesse à cabeça ao pensar naquilo. Mas não, não era o caso, havia imagens em sua cabeça, todas da misteriosa garota da escola.

— Você aqui?

Aquela voz já conhecido lhe assustou, tirando-o de seus pensamentos e olhando diretamente para ela. A garota sem nome com a qual havia esbarrado outro dia estava ali, de pé olhando para ele, vestindo uma calça jeans, uma regata branca e uma blusa preta, e ao mesmo tempo segurava um copo de refrigerante entre as duas mãos.

Deu um leve sorriso ao vê-la, não esperava que ela aparecesse ali justo agora.

— Eu que to surpreso de te ver aqui! — A garota ergueu a sobrancelha. Ela o olhou de cima a baixo e, após aparentemente hesitar fazer o que tinha vontade, caminhou até Riku e sentou ao seu lado, de frente para ele.

— Sério o que esta fazendo aqui?

— Eu moro nessa cidade, não posso mais vir à praia?

— Em um tempinho desse você resolveu vim aqui?

— E qual a sua desculpa? — Riku ignorou a pergunta da garota e a garota olhou para os lados, como se estivesse pensando em sua resposta ou estivesse sem direção.

— Eu venho aqui todos os dias, é o meu passatempo.

— E os seus pais não se...

— Eu moro sozinha, meus pais morreram faz dois anos e como eu não queria ir para um orfanato e sabia que meus pais também não iriam querer, eu peguei o trailer do meu pai, procurei “um lugar calmo para se viver” no Google e esse lugar apareceu!

Riku se surpreendeu com a normalidade com a qual a garota falava tudo aquilo.

— Porque esta falando isso pra um estranho? Você não me disse nem seu primeiro nome.

— Você não parece ser o tipo de cara que vai me entregar, as aparências enganam, mas a minha intuição não.

— E como pode ter tanta certeza?

— Porque se não tivesse seguido minha intuição eu estaria no orfanato agora. — Ela continuou a falar coisas bizarras de forma normal — E porque insiste tanto em querer saber meu nome? Qual é a diferença que isso faz pra você?

— Bom quando você esbarra em uma pessoa você geralmente pede desculpas pra ela. Seria mais fácil pedir desculpas se eu soubesse seu nome. — A garota riu da tentativa falha de Riku ao tentar descobrir o seu nome.

— Sério que você achou que isso ia colar? — ela continuou a rir e ele deu uma risada de leve.

— Você tem um sorriso bonito. — Riku falou e isso a deixou séria. Ela o olhou de novo com aquela cara de quem tentava decifrar o que ele queria.

— Valeu à tentativa, mas vai precisar de mais que elogios pra ter alguma coisa comigo!

Ela disse e Riku riu de seu pensamento. Porque algumas garotas tinham que ser tão difíceis, mas ao mesmo tempo tão impressionantes? Talvez fosse só uma proteção para não se decepcionarem facilmente, ele pensou, ou talvez elas só quisessem testar os garotos antes de mostrar qualquer fraqueza.

— Eu tenho tempo! — Ele empurrou um prato com fritas em direção a ela, como se estivesse oferecendo-as — Tudo bem, me conta sobre você.

— Eu já falei sobre...

— Não, sobre o seu verdadeiro eu — Riku disse e ela entortou a cara — Uma garota que deixou a casa não é só isso que você é, tenho certeza.

Ela sorriu, pegou algumas batatas no prato e olhou para cima como se pensasse no que dizer, e Riku achou graça de quando ela fazia isso.

— Eu sou uma garota anti-social, não gosto de patricinhas que pensam somente em namorar ou quando chega o baile, eu gosto de pessoas fortes e inspiradoras que realmente fazem a diferença nesse mundo! Eu amo R&B do estilo Mariah Carey, apesar de gostar de alguns rocks do tipo Bon Jovi e AC/DC, além de amar jogar videogames do tipo Final Fantasy, o meu favorito é o três.

Ela realmente havia dito sobre ela daquela vez, e Riku estava realmente feliz porque, se não sabia seu nome, agora ele sabia tudo o que importava: A pessoa que morava dentro daquele lindo corpo e a sabia mente de uma garota com um ótimo gosto para jogos...

— Sua vez!

— Eu gosto de Final Fantasy e odeio mauricinhos tanto quanto você, senhorita anti-social.

— Duvido, mas continue! — Ela pareceu brincar pela primeira vez naquela conversa.

— Adoro rock! Minha banda favorita são os Beatles, mas o Queen e Bom Jovi também mandam bem.

— Não se esqueça do AC/DC!

— São fracos! — contrariou.

— Não são, o Queen é fraco, eles são uma das melhores bandas de rock de todos os tempos!

— Não mesmo! O Queen é melhor que eles, pensa um pouco!

— Ah... — Ela começou a falar, mas logo foi interrompida pelo toque de seu celular. Ela o tirou do bolso, olhou para a tela como se estivesse lendo uma mensagem, e soltou um suspiro — Eu preciso ir, meu chefe idiota quer que eu trabalhe hoje!

— No dia de finados?

— Pois é quem vai morrer sou eu! — Ela brincou, colocando o capuz de sua camiseta — Até amanhã na escola!

— Até! — Riku se despediu e ficou a vendo ir embora a pé. Em certo momento, ele se perguntou o que havia sido tudo aquilo, mas havia ficado feliz por ter falado com ela. Por isso, foi correndo até ela — Hey garota! — gritou, fazendo-a parar e se virar para ele — Vai vir aqui amanhã?! — ele gritou, qualquer um que passasse ali, iria ver a cena.

De longe, ele pode ver ela abrir um leve sorriso no rosto.

— Eu vou pensar! — Gritou e logo seguiu seu caminho embora dali, mas não sem antes dar uma ultima olhada para Riku...

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Depois de uma tarde inteira passada na sala de espera de um hospital, Roxas já começava a dormir sentado naquela dura cadeira. Porém, somente a ansiedade por receber alguma noticia do estado de Naminé mantinha-o acordado. Roxas estava feliz por saber que todos naquela sala de cirurgia eram conhecidos, pelo menos assim podia respirar mais tranquilo. Contudo, ainda achava que oito horas em uma cirurgia não era nada confortante.

Os pais de Naminé estavam ao seu lado, e enquanto ela já havia caído no choro diversas vezes, o pai de Naminé estava rezando silenciosamente pela vida de sua filha. Roxas sabia que era difícil... Para todos! A dor que eles sentiram era praticamente a mesma que Roxas sentia.

XX

Dentro da sala de cirurgia todos os médicos lutavam contra o tempo para salvar a vida de Naminé. A garota já havia tido três paradas cardíacas desde que entrou na sala de cirurgia, e por algum motivo o vírus não desaparecia por mais que tentassem tirar. Contudo, após a ultima anestesia, parecia que ele havia dado uma brecha e os médicos conseguiam tirá-lo com mais facilidade.

Zack, Cloud, Aerith e Tifa já podiam respirar tranquilos.

— Salvamos a garota! — Tifa falou, enquanto fechava o corpo da mesma — Mas como? Eu ainda não entendi, a anestesia acabou com o vírus?

— A anestesia só paralisou o vírus de alguma forma para que a gente pudesse tirá-lo — Cloud disse.

— Isso quer dizer que...

— Sim, a anestesia é a fraqueza de um vírus tão perigoso! — Zack disse, dando uma leve risada junto a todos ali.

— Sempre achei que ela somente impedia a dor do paciente, e não que acabasse com qualquer vírus — Tifa se pronunciou em tom comedido.

— Bom esse mundo da medicina é uma caixinha de surpresas não? — Zack falou, olhando para todos em volta da mesa. Contudo, ao passar seu olhar por Aerith, a viu segurando a cabeça de Naminé e sussurrando algo no seu pé do ouvido — Aerith?

Ele a assustou, fazendo com que ela voltasse à posição inicial.

— Quando ela vai acordar? — Aerith pareceu tentar desviar a atenção do que acabará de fazer.

— Pode levar algumas horas ou alguns dias — Zack disse ainda a olhando como se tentasse adivinhar o que ela havia dito — Bom trabalho pessoal! — ele disse, andando até a saída da sala de cirurgia...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Amaram? Adoraram? Eu amei todos os reviews de vocês e amaria receber ainda mais pessoal! Então comentem, rabisquem na minha parede, eu vou responder sempre nas notas iniciais, podem contar com isso pessoal!
Enfim, até o próximo capitulo!

PS: O fim esta próximo