Roxas & Naminé: The Love Story escrita por RennanSwift


Capítulo 28
Luzes do Entardecer


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Uma semana depois estou aqui, vivo e trazendo um capitulo inédito para vocês!
Obrigado a todos que comentaram... Mas senti falta de muitos aqui, ok?
m
LoucaCloe: Ta ai seu capitulo, Cloe! Agora para de querer me bater! (Fúria ON) kk
Luna: Charming Prince? Tô com toda essa condição é? kkk Quem sabe algum dia acho minha Princess kk Vê se não atualiza a pagina dessa vez, Luna
Enfim, Boa Leitura :)



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Yuna havia ido correndo para casa tirar satisfações com Tidus. Tinha ido tão rápido que nem notou quanto já estava passando silenciosamente pela porta de casa para que ele não desconfiasse de nada. Porém, ao sentir um delicioso cheiro de pipoca, ela resolveu quebrar a banca.

— Então essa é a sua definição de doente, Sr. Vagabundo? — Yuna gritou em pulo para dentro da sala, vendo Tidus jogado no sofá e comendo pipoca. Com o susto, ele deixou a bacia cair e se levantou em um pulo.

— Y-Yuna?! O que você ta fazendo aqui? — Tidus gaguejou, realmente não esperava uma atitude dessas por mais perturbada que a meia-irmã fosse. Ela cruzou os braços e disse em alto e bom tom.

— O que eu to fazendo aqui? O que VOCÊ AINDA ta fazendo aqui! — ela deu ênfase ao “Você ainda” e deixou Tidus confuso — Já que ta tão bom para ficar cozinhando aqui então ta ótimo pra cozinhar lá na lanchonete, Tidus! Vai se arrumar! — ela disse, pegando-o pela orelha e levando-o até seu quarto para se vestir para o serviço.

— Opa, opa, opa! Yuna existe uma grande diferença entre cozinhar pra mim e servir um monte de gente! — Tidus tentou se livrar, mas não teve jeito.

— Você não vive dizendo que vale por dez? Então! — Yuna falou e logo após empurrou-o para dentro do quarto do mesmo — Agora se apressa, tem 10 minutos!

— Tudo bem, Sargento Yuna — Tidus, irritado, fez continência tentando irritar Yuna também.

— “Doido!” — Yuna pensou, esperando-o para voltar para a lanchonete.

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Sora, Kairi e Riku seguiam caminho para a casa dos rapazes. Era claro que Riku não havia contado nada do que havia acontecido com a tal garota para seus amigos. E porque contaria? Para que eles ficassem insistindo dele a procurar e levar mais patadas da garota? Não, Riku realmente não fazia o tipo de cara que levava foras e nem o tipo que falava muito de seus relacionamentos.

Mas ao mesmo tempo, ele tinha vontade de encontrar a felicidade. A mesma felicidade que seus amigos Sora e Kairi viviam no momento. Ele sempre soube que algum dia acabaria assim, mas nunca pensou que sentiria de certa forma, inveja dos sentimentos de ambos.

Bem que aquele encontro inesperado com a garota misteriosa poderia ter sido mais pacifico ou pelo menos acabado bem...

— Riku você ta bem? — Sora perguntou, notando a cara pensativa do amigo. Claro que ele sempre estava pensativo, mas aquela face era... Diferente.

— Estou. Por quê? — Riku perguntou, mentindo e agindo como se não tivesse havido nada.

— Bem, você está mais pensativo que o normal. O que foi aquela professora carrasca ficou pegando no seu pé de novo? — Kairi perguntou, cerrando os punhos só de pensar que aquela professora poderia ter dito algo ou ter magoado Riku.

— Não eu estou bem Kairi. Valeu por se preocupar! — Riku respondeu, educado como sempre e Kairi fez uma cara de “não é nada” para ele, sorridente.

— Acho que deve ser aquela garota que ele fica de olho sempre que pôde... — Sora falou e Riku engoliu em seco. Kairi sabia de toda a história e suspirou de ouvi-la de novo...

— Riku amanhã mesmo você vai falar com ela! Isso já faz quatro meses e você merece ser tão feliz quanto qualquer um! — Kairi disse revoltada com o quanto molenga Riku poderia ser às vezes. Riku riu com o dito.

— Tipo você e o Sora? — ele perguntou e a garota ficou meio-corada.

— É, tipo assim... — Kairi falou, dando de ombros e dando um sorriso simpático. Ao verem que chegaram à casa de Sora e Riku, Kairi tratou de se despedir. Tinha que chegar cedo em casa para ajudar sua mãe a fazer as tarefas e não poderia ficar para falar com Cecília por mais que quisesse. — Bom a gente se vê pessoal! Até mais Sora! — ela falou o dando um selinho de despedida — Até Riku — no amigo ela deu um toquinho e logo foi correndo para casa.

Ao entrarem em casa, Sora gritou para sua mãe que eles haviam chegado e eles foram para o quarto de ambos. Lá, ficaram conversando enquanto trocavam a clássica camiseta branca por algo mais confortável e logo foram jogar videogame. Mortal Kombat. Clássico entre eles!

— E ai, Sora? — Riku começou uma frase sem tirar seus olhos da tela — Já convidou a Kairi pra esse tal “Baile” — ele perguntou. Tocou em uma ferida do amigo. Sora já havia pensado em fazer isso, claro. Mas por mais que pensasse ele nunca conseguia achar as palavras e o momento certos para convidá-la. Ele sabia que o baile da 8ª série acontecia somente uma fez vida de uma garota, e não queria fazer feio com Kairi.

— Ainda não — ele falou. Como Sora era um grande molenga, Riku não teve surpresa alguma — Cara é difícil. E se ela disser não ou não gostar do pedido por algum motivo? — Sora perguntou.

— Bom pelo menos você tentou. E a Kairi é legal, além de ser sua namorada! Porque ela diria não? — Riku perguntou e não obteve resposta — É melhor chamar ela antes que qualquer um chame. Aquele cara que senta atrás dela e vive pedindo o corretivo emprestado não me engana! — Riku brincou e obteve algumas risadas de Sora.

— Vou pensar em um jeito de falar disso com ela até amanhã! — Sora falou, e depois disso não houve, mas muita conversa entre eles.

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Logo que Tidus e Yuna chegaram para a lanchonete, Selphie decidiu ir para a sua casa. Uma grande novidade sobre a garota, a mãe de Selphie e Serah haviam ajudado o pai dela a sair daquele lugar a mais ou menos um mês. Era bom que tudo havia voltado a ser como era na infância de Selphie. Contudo, ainda tinha que passar pela casa de Ventus toda vez que ia visitar sua irmã. Isso estava começando a ficar chato para todos.

— Oi filha, não foi à casa de Ventus? — A mãe de Selphie perguntou sentada num sofá da sala e lendo um livro. Estava curiosa sobre nunca mais ter visto o garoto que entrava quase sempre com ela a alguns meses, tão afastado. Selphie suspirou e sentou-se no sofá que estava na parede oposta a qual sua mãe estava.

— Mãe sabe dar conselhos? — Selphie perguntou e, logo a mãe dela percebeu que a filha estava precisando desabafar. Fechou o livro e retirou os óculos para leitura que usava naquele momento.

— Posso tentar! — ela disse, com a mão sobre o queixo e pronta para ouvir o que a filha iria falar. Selphie suspirou novamente, estava ganhando experiência nisso.

— O que... O que você fazia se você não agüentasse mais ficar perto de uma pessoa que, ao mesmo tempo, você ama de todo o coração? — ela perguntou, tentando deixar o mais simples possível de entender para sua mãe. Após uma pensada rápida, ela respondeu.

— Bom, eu pediria um tempo! — sua mãe falou, como se as palavras se tratassem de uma ação simples e sem muito esforço. Um tempo? Selphie nunca havia pensado em chegar a algo assim. Por mais que soubesse que o grande tempo que passava com Ventus era o culpado de tudo isso, ela nunca pensou em pedir um tempo.

Será que sua mãe estava... Certa?

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Roxas também havia decidido ir para casa, mas estava indo na companhia de Naminé já que seu tio Cloud e Zack ainda examinavam a garota. Ela ia à casa de Roxas quase todos os dias e comparecia ao hospital três vezes por semana durante os últimos quatro meses para garantir que o vírus não tinha piorado com o tempo. Apesar disso, os dois pensavam em não se preocupar muito mais com isso, a doença estava sob controle durante todos esses anos. Porque só agora iria fazer alguma coisa?

— Roxas, lembra aquilo tudo que a professora falou? — Naminé perguntou, enquanto eles andavam pela rua. Com um dos braços de Roxas apoiado em seu ombro e acariciando seu rosto, ela não tinha como não sorrir.

— Lembro do show de talentos e do...

— Baile! — Naminé completou a fala de Roxas e esse entortou as sobrancelhas, confuso sobre o fato daquele clima de “história vem ai” no ar.

— Exato! — Roxas falou — Algum problema, Naminé?

— Não é bem um problema é só que eu não quero um baile! — Naminé declarou. De todas as coisas que esperava ouvir naquele momento, a frase de Naminé foi à única que não passou pela sua cabeça.

— Você... Não quer um baile? — Roxas queria confirmar se não havia ouvido errado — Porque esta com medo de qualquer coisa? — ele a parou no meio da calçada e estavam frente a frente.

— Eu só não vejo razão. Eu não to me formando e também é uma festa como qualquer outra. Não gosto de festas... — ela disse. Ás vezes aquela garota fofa e colorida podia parecer anti-social. Não gostava de festas, não se sentia bem perto de desconhecidos e só era mais social perto de sua família e amigos próximos como Kairi, Selphie, Sora, Ventus e... Roxas! — E não sei dançar! — Naminé disse, apesar de tudo sorridente. Pra ela não era nada triste não ter um baile. E na verdade para Roxas também não, mas não queria que ela perdesse um momento desses.

— Eu te ensino! — Roxas falou, sorridente e passando o polegar por sua lisa pele.

— Você sabe dançar? — Naminé perguntou prestes a rir. O que liberou a risada foi ver Roxas imitando um sapateado de Charlie Chaplin bem a sua frente — Lindo, mas pelo que sei em bailes dançamos a valsa!

— Lembra do nosso primeiro beijo? — Roxas perguntou enquanto colocava a primeira valsa que achava no celular e colocou para tocar. The Last Time começou a tocar naquela rua deserta. Ele colocou o celular no chão e chamou-a para uma valsa — Lembra da nossa musica?

— Eu nem lembro bem dos passos! — ela disse

— Não tem problema! — ele deu de ombro e ela revirou os olhos, sorridente. Mordeu os lábios se mantendo na mesma posição que estava há algum tempo — Vamos? — ele perguntou, e logo pode se ouvir uma trovoada.

— Eu aceito! — ela disse, pegando a mão dele e, em seguida, sendo guiada com toda a delicadeza possível por Roxas. Nada tão elaborado quanto a ultima vez que dançaram juntos, porém os dois não tinham como esquecer aquela linda canção, que praticamente guiava o corpo dos dois por aquela pequena estrada que mostrava as luzes do entardecer amareladas, alaranjadas e avermelhadas, tão belas quanto sempre.

O cenário daquela dança só a fazia especial as uma ou duas pessoas que viam das janelas de suas casas, pois para Roxas e Naminé, eles não se concentravam em acertar todos os passos ou nada do tipo, somente nos olhos um do outro...

No final do segundo refrão da musica, mas uma trovoada e, inesperadamente, começou a chover. Os dois olharam para o céu que havia se convertido em um pouco de sol com a chuva caindo.

Naminé logo riu enquanto Roxas apreciou aquele som, voltando a chamá-la para continuar a dançar e assim aconteceu. Mesmo com as gotas d’agua caindo rapidamente sobre a cabeça de ambos, isso não era motivo para interromper um momento daqueles. Era agua. Somente agua!

Ao final da dança, Roxas pegou o celular do chão e, ambos foram correndo para a casa dele. A chuva era boa, mas uma pneumonia não...

Na casa da mãe Joana, quer dizer, na casa de Roxas, o clima estava que dava para todos subirem pelas paredes e ficarem por lá. É a gravidez de Serah estava realmente deixando todos com os nervos a flor da pele, e como Cloud, Zack e Yuffie quiseram permanecer um tempinho mais na casa de Axel, tudo realmente estava de pernas pro ar...

— Elas chegaram?! — Serah, que estava no andar de cima, gritou. A garota estava com cinco para seis meses de gestão e não podia fazer muito esforço. Cá entre nós, os últimos meses não haviam sido fáceis para a garota...

Com o grito, Yuffie apareceu correndo as escadas e logo gritou.

— Alarme falso! É só o casal RokuNami! — Yuffie gritou para todos, que estavam lá em cima — Oi Naminé, tudo bem? — ela cumprimentou a garota.

— Oi Yuffie! Nem mudou de escola ainda né? — Naminé brincou com a garota, cruzando os braços e a mesma coçou a nuca enquanto ajeitava a munhequeira que estava sob seu bíceps.

— Ah você sabe que eu não sou muito fã de escola... — ela disse, sem jeito e Roxas e Naminé riram da cara de Yuffie naquele momento. Desde que Naminé passou a fazer tratamento com Zack e Cloud, Yuffie e Naminé haviam ficado bem amigas e chegadas — Os tios saíram um pouco, mas a Serah ta lá em cima com o Axel, se quiser subir e ver ela...

— Não precisa! — gritou Serah, que descia as escadas com a ajuda de Axel. Ela descia com dificuldade, estava com certas dificuldades com a gravidez, ontem mesmo havia vomitado algumas vezes e sentia dores na coluna de vez em quando — Faço questão de descer as escadas para ver a Naminé! — Serah falou brincalhona e com aquele seu jeito de sempre.

Ao chegar ao ultimo degrau, Naminé foi até Serah e deu risada, contente por todo o esforço que a Serah estava tendo com aquela gravidez.

— Obrigado, Serah, mas... Devia ficar na sua cama!

— Ah qual é, a época de ficar na cama vem no sétimo ou oitavo mês! — Serah disse. A garota realmente não gostava de enxergar os problemas de sua situação — Além do mais que quero estar bem pra receber as supostas madrinhas do nosso filho, não é Axel? — ela disse, colocando as mãos em sua barriga como se tivesse “protegendo-a”.

— É... — Axel somente disse, enquanto abraçou-a de um canto e deu um beijo na bochecha da rosada. O cansaço de Axel era visível através de suas olheiras e pele nem tão viva. Contudo, o sorriso em seu rosto era o que sempre dava a prova de que ele estava feliz.

— Que fofo! — Yuffie disse um tanto irônica em sua frase — Axel, eu posso fala com você? — a garota chamou e Serah logo o olhou como se perguntasse o motivo.

— A Yuffie só fala besteira! — Axel respondeu ao seu olhar e todos ali riram, menos a própria Yuffie, que o puxou pela orelha escada acima — Roxas você também! — ela chamou e, rapidamente, Roxas atendeu ao chamado, dando somente um olhar simpático de despedida para Naminé.

Com isso, Naminé e Serah ficaram sozinhas ali.

— Vamos, quero que você me conte tudo! — Naminé disse, segurando-a pelo braço e levando-a para a sala — E ai? Como ta a vida de grávida? — a loira perguntou, enquanto Serah ficou pensativa em sua resposta.

— Bem, tem mais partes boas do que eu imaginava! — Serah falou — Em primeiro lugar, sem TPM ou menstruação. Em segundo, é só esperar mais alguns meses e eu vou ter uma criança correndo pela casa... Mas só torço pra que, se for menino, não nasça de cabelos rosa! — ela falou, dando umas boas risadas com Naminé — E por ultimo, eu tenho o Axel! — Serah disse com um tom romântico e baixando a cabeça ao falar o nome dele

— Você gosta mesmo dele né? — Naminé perguntou, já sabendo a resposta, mas querendo ouviu dos lábios da garota...

— Não!


Continua...


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Notas finais do capítulo

Ok, me desculpem todos pelo suspense chato no final... Mas eu tenho que fazer assim pra vocês comentarem nem que seja me xingando de tudo quanto é nome kk
Enfim, comentem, favoritem, rabisquem em minha parede, qualquer coisa!
Até o próximo capitulo. Talvez na próxima semana eu já poste!