Roxas & Naminé: The Love Story escrita por RennanSwift


Capítulo 22
Especial JoJo: Not That Kinda Girl - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Eu acho que não demorei muito dessa vez, não é mesmo? kk Queria muito agradecer aos comentários e, por mais que vocês me peçam pessoal, o rumo da história esta feito! E o drama vai continuar por alguns capitulos kk
Bom, o capitulo de hoje ficou ENORME, acho que o maior que eu já escrevi pra essa ou qualquer outra fanfic...
Queria agradecer a todos aqueles que comentaram:
Miya: Yuffie pediu pra te fala, Miya:
"Sem segredos por enquanto, eu to de férias da fanfic pow"
É, essa menina é realmente fogo :/ kkkkk
Cecilia to Neko: Só quero ver se vai comentar neste aqui, Cece!

Boa leitura!



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Depois de passar a tarde inteira com Naminé, consolando a amiga por causa de seu problema e, as vezes, jogando um pouco de conversa fora com a mesma, Kairi voltava para sua casa, exausta e com a cabeça doendo só de pensar no que teria de enfrentar em breve...
Ela ouvia Too Little Too Late nos fones e, ao chegar em casa, fechou a porta atrás de si e gritou:
— Mãe! Cheguei! To subindo! — Kairi gritou e, ao não obter resposta, ela viu a hora no relógio de parede da entrada, logo vendo o quão tarde havia chegado — 10 horas?! — ela se assustou, havia perdido completamente a noção do tempo.
Kairi resmungou um pouco mais sobre as horas, mas decidiu ir simplesmente tomar um banho. Entrou no seu quarto para pegar duas toalhas e tirar seus sapatos, e logo se dirigiu ao banheiro, e logo, ao chuveiro. Após a ducha fria para esfriar a cabeça, Kairi se enrolou em uma toalha e secava o cabelo com a outra. Ela dirigiu ao seu quarto, onde trancou a porta e suspirou.
— Bom... Nada com um banho para... AH! — a fala solo de Kairi foi cortada por seu grito, ao ver Sora a sua frente, surpreso e logo tratando de se virar — Sora?! Que que você ta fazendo aqui as 10 horas da noite?! — Kairi falou, o jogando um travesseiro no mesmo.
— Eu posso explicar, é que...
— Não, depois você explica! Agora me deixa me trocar! — Kairi ordenou, estava provavelmente corada no momento.
— T-Tudo bem — Sora gaguejou e não pensou duas vezes em destrancar a porta e sair do quarto, só para Kairi a trancar de novo.
— “O que ele veio fazer aqui... Espero que não seja por causa da mensagem” — Kairi pensou com si mesma e também pensava em que vestir... Ela normalmente não pensava tanto em roupas, mas se Sora quisesse mesmo falar com ela por causa disso... — “Bom... Ah, uma roupa bonita não vai matar!” — Kairi disse, logo abrindo a gaveta de roupas novas e escolhendo uma camisa confortável e roxa, simples e bonita. Também pegou um short de pijama azul que ia até o joelho. Se penteou um pouco a frente do espelho, deixando todas as pontas de cabelo jogadas pelo ombro direito.
Deu uma ultima olhada em sua aparência e, hesitante e suspirar mais uma vez, ela abriu a porta, para ver aquele rapaz de cabelos castanhos e apaixonantes olhos azuis sentado no chão a frente da porta, esperando-a — Pode entrar! — Kairi falou, ainda um pouco séria.
Só agora ela notou o quão bonito Sora estava: Camisa branca por baixo de uma jaqueta preta, calça jeans azul e sapatos pretos, além de um perfume leve exalando de seu corpo. Kairi pode sentir o cheiro doce, que a deixou um pouco abalada, mas procurou se controlar.
— Então? — Kairi perguntou, fechando a porta e tentando não olhar para Sora.
— Então o que? — Sora falou, olhando a garota de cima a baixo antes que ela se virasse. — “Linda” — ele pensou.
— Quero um motivo! — Kairi disse.
— Para...
— Pra você ter invadido meu quarto as 10 horas da noite! — dessa vez, a garota quase gritou. Ela olhou Sora tirando o celular do bolso e jogando para ela, revelando a mensagem que a mesma havia enviado.
— Ta ai o seu motivo! — Sora falou. Kairi sorriu ao lembrar do que sentiu ao escrever a mensagem para Sora: Sentiu como se um peso tivesse saído de seus ombros, como se um pedaço antigo do amor que havia em seu coração finalmente pudesse ter sido dado a quem merecia. — Só quero saber se tudo que ta ai é verdade — Sora disse e Kairi olhou para ele.
— Só isso? E para que quer saber? — Kairi perguntou, mantendo o sorriso e olhando atentamente para Sora.
— Curiosidade — Sora falou, mantendo sua face intactamente seria e pacifica. Kairi colocou o celular de Sora em cima de sua cômoda e disse.
— Sim! Qual é o problema? Não é segredo para ninguém! — ela falou, normalmente e deixando Sora um tanto confuso — Eu já havia contado que te amava varias vezes... Mas para os outros. Para a Naminé, a Selphie, e até para o Roxas e pro Ventus, eu pedi que todos guardassem segredo até que eu conseguisse me declarar ou que você o fizesse — Kairi falou e Sora se sentia um pouco pra baixo.
Ele também amava Kairi, mas talvez tivesse ainda mais dificuldade que ela para declarar seus sentimentos.
Antes que pudesse perceber, Sora já havia tomado conta de seus lábios... Ele a puxou para beijos extremamente quente e que eram tão víciantes como açúcar e tão especiais como o amor que sentiam um pelo outro. Sora a puxava pela cintura e pela cabeça, tentando aprofundar o beijo, enquanto Kairi estava imóvel e somente aproveitando o prazer que Sora poderia lhe oferecer.
Rapidamente, Kairi o jogou sobre a cama e se deitou por cima dele, o beijando ainda mais e dessa vez, era ela quem tentava aprofundar o beijo, deixando a cabeça de Sora imóvel com suas duas mãos, enquanto ele mantinha as mãos nos mesmos lugares. Os beijos eram infinitos, e era isso mesmo que eles desejavam...
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Tidus e Yuna voltavam para casa após mais um dia de trabalho, e dessa vez, estavam felizes e rindo pelo dia engraçado que tiveram no trabalho; Era algo um tanto raro eles se divertirem muito juntos, contudo, a companhia um do outro era ótima para ambos.
Ao chegarem em casa, Tidus e Yuna estavam carregados de sacolas por terem passado no mercado a pedido dos pais.
— Eu só tenho uma coisa a dizer! — Yuna disse, em um tom bravo e fazendo Tidus plantar um sorriso sarcástico na face — Nada melhor que um brigadeiro! — ela disse, tirando uma lata de leite condensado e de chocolate de uma das sacolas e logo Tidus caiu na risada — O que foi?
— Você é engraçada, Yuna? Jura? — ele perguntou com sarcasmo. — Não! Eu sou garçonete, agora se você acha isso engraçado... — Yuna falou e o meio-irmão só riu mais ainda, influenciando-a a rir também — Porque não para de rir que nem maluco e me ajuda a fazer o brigadeiro? — Yuna falou, pegando uma panela dentro de um dos armários.
— Porque eu devia te ajudar? — Tidus brincou com ela e esta entrou no jogo.
— Porque? Porque talvez eu possa comer todo esse brigadeiro sozinha! — Yuna o respondeu e este, em um piscar de olhos, já pecava o chocolate para jogar na panela...

Depois de algum tempo preparando o brigadeiro, ele logo ficou pronto; Yuna e Tidus os colocaram em copos e foram assistir TV enquanto comiam e conversavam.
— Tem mesmo que assistir novela, Yuna? Sério? — Tidus falou, revirando os olhos enquanto a jovem tomava posse do controle.
— Hoje sim! A Alice e a Paola vão brigar pra cuidar do Sergio! Coitado, ele fico cego sabia? — a garota pegou uma colher de brigadeiro e começou a lambê-la.
— Claro, você não falo outra coisa o dia todo! — ele disse, mas Yuna mau prestou a atenção e ficou olhando para a TV, esperando o jornal acabar; Em um movimento rápido, Tidus pegou o controle de Yuna.
— Hey!
— Desculpa, mas eu não to pra ver a Paola hoje não!
— Então vai pro seu quarto folgado! — Yuna disse, e dessa vez, Tidus foi quem não prestou atenção. Com sede de vingança, ela lambeu a colher de brigadeiro e passou-a na cara de Tidus — Pronto, agora estamos kits! — Yuna falou, levantando dali e se dirigindo para seu quarto, só se virando para mostrar a língua para Tidus.
Este, resmungava no sofá por estar todo sujo de chocolate, e logo foi para o banheiro se lavar. Eu já ouvi dizer que a vingança é um prato que se come frio... Mas não sabia que também era uma sobremesa e era doce!

Depois da breve “briga” com Tidus, Yuna se trancou no quarto e foi para o notebook, escutar Baby It’s You e ver se tinha alguém on-line no seu Facebook.

— Justamente quem eu precisava! — ela declarou e começou a falar com Serah; As duas faziam faculdade juntas pela manhã e tinham ficado bem amigos nos últimos tempos
Oi Serah — ela digitou.
Oi Yuna, td bem? — Serah perguntou.
+ ou —...
— Pq?
— Acabei de lambusa o Tidus de chocolate kkkk
— kkkkkk Ah... “Aquele” Tidus?
— É, “aquele” Tidus kkk
— Kkk Pq?
— Pq ele é loko d+, tiro da minha novela!
— Ah, o Axel tbm faz isso as vezes... Imperdoável!
— Concordo. E... “Aquele” Axel? kk
— É, “Aquele Axel” kkkkkk
— Como vai o baby?
— Acho que sim...
— Já da pra saber o sexo?
— Só daqui a 4 meses... No mínimo
Ah ta — foi nessa hora, que Yuna foi interrompida pelas batidas fortes em sua porta — Perai Serah, eu vou matar um ser humano ali, ok? Já volto
— kkkkkkk a vontade!

Yuna fechou a tela do notebook e logo ficou fazendo charminho para Tidus ao lado da porta... Quer dizer, se é que aquilo poderia ser chamado de charminho.
— O que você quer, Tidus? Eu to ocupada!
— Eu só quero conversar! — o seu grito saia convincente.
— Porque você não vai ver seu jogo eim? — Yuna perguntou.
— Yuna, vamos lá... Abre a porta... — ele falou, com uma voz meiga, falada de um jeito que derretia o coração de qualquer garota — Por favor... — ele disse, e dessa vez, não haveria como dizer não.
— OK, seu manhoso! — ela disse, destrancando a porta — Mas eu só quero ver o que... — sua fala foi interrompida, quando viu Tidus com um saco cheio de açúcar nas mãos, que logo foi jogado em cima dela...
Tidus estava com um sorriso de vitória em seu rosto, mas Yuna tentava se manter controlada fisicamente, enquanto fazia algumas caretas, tentando de controlar o máximo possível.
— Tidus, você sabe que eu posso pegar a minha mão e enfiar ela na sua cara...
— Eu tinha que me vingar Yuna, um brigadeiro cuspido na cara é uma coisa...
— Eu vou repetir: Tidus, você sabe que eu posso pegar a minha mão e enfiar ela na sua cara! Você sabe o peso da minha mão! — Yuna falou
— Eu sei! Mas como eu também sei que você é uma pessoa muito pensativa...
— Eu vou pensar em uma vingança pra todo esse açúcar! — Yuna disse, de uma forma intimidadora que conseguiu tirar o sorriso de Tidus da cara — Sabe esse novo filme que vai estreiar no cinema? Carrie: A Estranha?
— Sei...
— Amanhã, sábado! Você vai me levar pra ver ele, depois a gente vai num restaurante onde você vai pagar a conta toda! E de quebra você vai limpar toda essa sujeira do meu quarto! — Yuna falou, em tom ameaçador.
— E se eu não quiser?
— Você vai querer um balde de sangue na sua cabeça quando você estiver dormindo? — Yuna perguntou e este balançou a cabeça em negação — Ótimo, agora se você me da licença... Preciso de um banho bem frio! — Yuna falou, pegando uma toalha em cima da cama e indo para o banheiro; Yuna bateu a porta tão forte que esta pode ser ouvida por Tidus...

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Pela manhã do outro dia, Roxas, que havia tido uma noite mal-durmida, não fazia outra coisa além de olhar para o teto, e pensar... pensar em Naminé! Sua atenção no sumiço da prima havia sumido quando pensou que, se talvez soubesse o que elas duas haviam falado na noite passada. Roxas viu a hora no celular, sete e meia, e viu que nenhuma de suas ligações havia sido retornada.
Cansado de esperar algo acontecer, ele levantou-se de sua cama e foi se vestir: Uma regata preta, blusa de frio branca, calça de moletom e tênis azuis escuros e já estava pronto. Em cima da cama, deixou um bilhete, e desceu as escadas de fininho, saindo pela porta e correndo em direção a casa de Naminé, enquanto escutava The Way You Do Me.
Ao chegar lá, deu uma olhada para a casa, que lhe remetia algumas lembranças das vezes que esteve lá, e em na maioria, a entrada era no mínimo inconvencional... Roxas subiu a parede até a janela de Naminé com a ajuda de algumas luvas. Ao chegar no topo da janela, ele a encontrou aberta, e, para uma surpresa maior ainda, encontrou Naminé! Imóvel! De pé e encarando algo fixamente em suas mãos.
— “Naminé?” — ele se perguntou em pensamento, logo entrando pela janela tentando não fazer barulho — Esta me evitando? — Roxas perguntou e viu a garota levar um susto ao ouvir sua voz; Naminé realmente estava em outro mundo quando o ouviu chamá-la — Porque esta me evitando, Naminé? — ele perguntou, dando um passo para frente e vendo-a dar outro para trás — Esta com medo?
— Não! E... Eu não... Eu não estou te evitando! — Naminé gaguejou; A garota estava um tanto fora de seu normal: Sua pele estava bem pálida, seus lindos olhos azuis estavam enfraquecidos pela falta de sono e seu lindo sorriso não podia mais ser visto ali — Eu só... Estou tirando um tempo pra mim — ela respondeu, olhando para o lado e tentando evitar contato visual com Roxas.
— Tempo pra que? O que você disse pra Yuffie? Ela saiu de casa e ninguém sabe onde ela se meteu — Roxas procurava respostas para aquele quebra-cabeça. Não obtendo respostas de Naminé, ele chegou perto dela e pegou em seus braços, virando sua cabeça para si e olhando profundamente em seus olhos — Naminé?!
— Eu não disse nada de importante! — ela virou a cabeça — Então o que você disse?! — Eu não vou contar! — ela falou e Roxas largou, virando para trás
— Não vou contar porque você não pode ajudar em nada!
— É algo com a Yuffie? Ela é uma ameaça pra você, é isso?
— Não tem nada a ver com a Yuffie, Roxas! Sou eu! Eu! — ela dizia, apontando para si e, ao sentir uma forte fraqueza repentina em suas pernas, Naminé caiu no chão e botou as mãos em cara, pondo-se a chorar.
— Naminé? — ele disse, de forma pacifica ao ver que Naminé estava chorando ajoelhada a sua frente; Roxas ajoelhou-se para abraçá-la e tentar conter o choro de Naminé de alguma forma, contudo, ela não conseguia.
— Roxas, se você continuar aqui... Vai ser pior pra nós dois, você tem que ir embora! — ela disse, ainda tentando controlar o choro.
— Eu não vou deixar você aqui desse jeito!
— Você tem!
— Não eu não tenho e não vou!
— Roxas, faça isso por mim! — Naminé gritou, em um olhar de fogo para Roxas. Este havia sentido as palavras a fundo.
— Você me quer longe? É isso não é mesmo? — Roxas perguntou, levantando-se do chão.
— Não é o que eu quero! E sim o que tem que ser feito!
— Então me diz o que você quer!
— Eu quero o que eu não posso ter Roxas! Eu quero você, mas eu não... — ela procurava as palavras certas — Eu... Não consigo me ver, com você, daqui a 10 anos com os nossos filhos, Roxas.
— Naminé, você já me tem! — ele disse e Naminé se levantou
— Roxas, põe uma coisa na sua cabeça! Eu não tenho futuro, ok? — ela disse, indo até a porta de seu quarto e abrindo-a — E não é bom você me procurar novamente — ela falou, com as palavras machucando seus coração ao sair e machucando Roxas ao ouvi-las.
Roxas processava tudo aquilo e, ao pensar em tudo aquilo que Naminé o dizia naquele momento, ele precisava somente de uma prova! Uma prova de que tudo aquilo que Naminé falava era verdade.
Rapidamente, Roxas foi até Naminé e puxou para um beijo: doce, amoroso, verdadeiro e com um desejo incondicional incluso. Por mais que tentasse negar, Naminé sabia que o beijo valia de muito para sí, tanto quanto o dono dos lábios, e Roxas apenas esperava que aquele não fosse o ultimo de todos.
Depois do separar de lábios, Naminé manteve-se de olhos fechados, enquanto Roxas apenas a olhava esperando falar alguma coisa. E quando sua boca finalmente sua abriu...
— Eu te amo... Roxas! — ela falou e Roxas sorriu inconscientemente — Mas não posso pedir que fique comigo — ela falou e, apesar da frase ter tirado o sorriso de seu rosto, Roxas a abraçou sem dizer uma palavra sequer pois, sua maneira de pensar era uma só: Se ficasse conseguisse ficar com Naminé sabendo que esta o amava, ganharia todos os dias de sua vida...
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— Sério mesmo que eles não atendem o celular? Sério?! — Kairi jogou o celular em cima da mesa, fazendo todos ali rirem.
Ela, Sora, Selphie e Ventus estavam na lanchonete, conversando e tomando sorvetes; Eles teriam chamado Roxas e Naminé, isso se conseguissem entrar em contato com os mesmos
— Ah, eles devem estar juntos... Se é que me entendem! — Ventus disse, e todos ali riram da frase.
— “Não conte muito com isso Ventus...” — Kairi pensou — Ô Yuna! Faz favor! — ela gritou para a prima, que veio rapidamente — Vocês tem água bem gelada ai? — Kairi perguntou, e a morena estranhou a pergunta...
— Eu... Acho que sim. Porque? — Yuna perguntou
— Me traz um litro? Porque o Ventus ta com fogo na roupa aqui! — ela falou e a prima virou-se, tentando segurar a risada enquanto todos riam
— Para com isso, Kairi! Ele vai ficar vermelho — Selphie falou
— Ficar vermelho? Ele fica vermelho toda vez que você abraça ele, Selphie, nunca percebeu? — Kairi perguntou
— Eu percebi! — falou Sora.
— Ah é? E vocês, Sr. e Sra. Sorairi? — ele perguntou e os dois mencionados abriram uma carranca, enquanto Selphie ria como sempre.
— Ah não! Sorairi já é demais, vai rolar briga de... — Kairi terminaria a frase, senão tivesse notado que se entregaria.
— Briga de... — Selphie esperava a finalização, deixando Kairi ainda sem mais jogo de cintura.
— Briga de... Briga de... — ela procurava uma desculpa — Ora, briga de fandoms, não é mesmo, Sr. e Sra. Seltus? — ela escapou por pouco, fazendo com que a raiva vencesse a humilhação: A raiva de Selphie, contra a humilhação de Kairi.
— Ah não! Seltus já é demais... — Selphie disse, se levantando do banco...

XXXXX
Enquanto isso, Yuna e Tidus haviam deixado a faca que a garota meteria nele mais tarde e conversavam pacificamente.
— Aposto 50 que eles vão ficar juntos até o fim da próxima semana! — Yuna disse
— Tentando me arrancar mais dinheiro, Yuna? — Tidus disse, em tom sarcástico e fazendo Yuna revirar os olhos.
— Vai me dizer que também não quer saber no que esse dois vão dar? — Yuna perguntou e Tidus pensou consigo, olhando um pouco pra cima e entrando no jogo de Yuna.
— Aposto 100 que eu consigo fazer eles se beijarem aqui e agora! — Tidus falou. Uma aposta um tanto ousada e que nem mesmo Yuna, que era louca por apostas, tinha coragem de fazer.
— Como você vai fazer isso? — ela perguntou. Tidus olhou para os lados e viu que, somente os 4 estavam no restaurante no momento — Ah não, eu conheço essa cara...
— Calma, eu só vou utilizar um pouco da tática Yuna com um pouco mais de “romance” — ele fez aspas com os dedos e foi até o interruptor.
— Tidus, se os nossos pais souberem...
— Já formamos um casal dessa turminha, sério que você não quer formar outro? — Tidus perguntou, sorrindo para Yuna. Só de olhar para aqueles 4 naquela mesa, ela já sabia a resposta...
— Vale super a pena! — Yuna falou, botando Tidus de lado e abaixando as luzes do local, logo se abaixando...
XXXXX
— Ué... Yuna! Tidus! Não pagaram a conta de luz não?! — Kairi gritou no escuro, junto a todos os outros.
XXXXX
— É agora! — Tidus disse, colocando uma musica bem excepcional para a ocasião — How to Touch a Girl ou This Time?
How to Touch a Girl é claro né! Você quer colocar um Rap aqui? — Yuna sussurrou e Tidus riu de sua fala, colocando a faixa para tocar pelo lanchonete. Os dois ficaram mais alguns minutos abaixados, esperando o momento certo para olhar. — Será que a gente já pode olhar? — ela perguntou e Tidus pensou um pouco.
— Ah... Faz assim, da uma espiadinha de leve, qualquer coisa me avisa ok? — Tidus disse e ela só concordou com a cabeça; Yuna levantou um pouco a cabeça por cima do balcão e viu a cena...
— Tidus, olha aqui, olha aqui! — Yuna o chamou sussurrando, e ele logo olhou
— Nossa... — Tidus falou ao ver aquela cena, um romance para quem atuava, e uma comédia romântica para quem assistia: Selphie e Tidus se beijando de um lado da mesa, e Kairi e Sora se beijando do outro lado da mesa. É, realmente...
— O plano deu certo! — Yuna falou, sorridente e vendo Tidus a encarar com aqueles olhos... Olhos verdes que a deixavam balançada... Mas Yuna tinha bastante orgulho própria — Eta Tidus, que cara é essa? Eu sou daquelas que se conquista ô! — Yuna falou, fazendo Tidus arquear a sobrancelha e foi para a cozinha.
Fechou a porta atrás de si e falou, sorridente para si.
— Que a sorte esteja sempre ao meu favor...


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Notas finais do capítulo

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